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    ANÁLISE DE PARÂMETROS DE POTABILIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO OBTIDA DE BEBEDOUROS

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    A água é um recurso essencial à vida e tem papel fundamental no funcionamento do organismo humano. Porém, pode conter microrganismos patogênicos e se tornar um veículo para transmissão de doenças. Por isso, a água destinada ao consumo humano deve seguir um padrão de potabilidade, que é atualmente estabelecido pela Portaria Nº 888, de 4 de maio de 2021. Para atender ao padrão exigido, a água passa por processos de tratamento e sua qualidade é avaliada através de parâmetros físico-químicos, organolépticos e microbiológicos, que devem ser monitorados periodicamente ao longo da rede de distribuição e nos pontos de consumo. O objetivo deste trabalho é analisar os parâmetros físico-químicos de potabilidade da água de bebedouros de uma instituição de ensino localizada na cidade de Curitiba, Paraná. Os parâmetros analisados foram cloro residual livre, pH, cloretos e dureza total, de acordo com os métodos descritos no Manual Prático de Análise de Água, da Fundação Nacional de Saúde. Os resultados obtidos demonstraram que três amostras não atenderam ao valor mínimo exigido de cloro residual livre ( 300 mg/L CaCO3), enquanto os demais resultados estavam de acordo com o estabelecido pela Portaria e com dados encontrados na literatura. É necessária a manutenção e higienização periódica dos bebedouros, que podem influenciar a qualidade da água disponível para consumo por serem potenciais fontes de contaminação

    PARÂMETROS BACTERIOLÓGICOS DA ÁGUA DE CONSUMO HUMANO: DADOS DO SISAGUA

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    A água é elemento essencial para a manutenção da vida, mas que pode carrear organismos patogênicos e substâncias químicas que representam risco à saúde humana. Desta forma é fundamental que a população tenha acesso a água com qualidade para suas necessidades diárias. No Brasil, o padrão de potabilidade da água para consumo humano é regulado pela Portaria GM/MS Nº 888/2021. Dados da vigilância da qualidade da água para consumo humano estão disponíveis para a população através do Sisagua, que é um instrumento importante no gerenciamento de riscos. O objetivo deste trabalho foi levantar dados a partir do portal de dados abertos do SIsagua sobre a qualidade da água que foi disponibilizada à população no Estado do Paraná e no município de Curitiba relacionados aos aspectos bacteriológicos. Registradas entre os anos de 2014 à 2022. A pesquisa mostrou que nem todos os municípios paranaenses registraram dados das análises dos parâmetros durante o período de estudo. Foi observado um aumento na detecção de coliformes totais e Escherichia coli em todo o Estado do Paraná e o maior percentual de coliformes totais foi detectado em soluções alternativas individuais de abastecimento e a maior parte das amostras positivas para Escherichia coli eram provenientes da zona rural. Destaca-se a necessidade de orientações quanto à adequação das condições estruturais das soluções alternativas além da manutenção e métodos corretos de desinfecção

    Câncer de pele: Uma questão de saúde pública

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    Atualmente o câncer é uma doença com prevalência representativa no Brasil. Dos tipos de neoplasias, pode-se citar o câncer de pele que atinge em torno de 25% da população segundo dados do Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (INCA). Devido à importância e abrangência dessa patologia são cada vez mais necessárias políticas públicas que assegurem o direito a saúde conquistado pela população com a criação do SUS que pode ser descrito como um sistema de saúde que articula município, estado e a federação para promoção e recuperação de saúde da população. O objetivo deste artigo foi realizar um levantamento bibliográfico sobre as políticas públicas de prevenção ao câncer de pele no SUS e legislações pertinentes. Foram pesquisados artigos que relatassem alguma intervenção que auxiliasse a população na prevenção desta patologia. Observou-se que ainda há uma grande escassez em políticas públicas voltadas especificamente para o câncer de pele, havendo um projeto de Lei que é amplamente citado porém que infelizmente não assegura a prevenção primária a esta patologia. Reforçando desta maneira a necessidade de mais pesquisas nessa área, para demonstrar a sua importância na atenção primária a saúde. 

    INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA EM CRIANÇAS NO ESTADO DE GOIÁS: UMA ANÁLISE RETROSPECTIVA

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    As intoxicações infantis por medicamentos são muito comuns no Brasil e representam um problema de saúde pública. Estudar as causas destas intoxicações pode ajudar a identificar informações relevantes para o estabelecimento de medidas preventivas que possam contribuir na redução destes eventos toxicológicos. Desta forma, o objetivo deste estudo foi descrever o perfil das intoxicações infantis registradas no Centro de Informação Toxicológica de Goiás (CIT-GO), Brasil, no período de 2009 a 2011. Dos 1.286 registros de intoxicações por medicamentos no CIT-GO, mais da metade ocorreu em crianças do sexo feminino (52,6%) e com idade de 1 a 4 anos (67,41%). As intoxicações por via oral foram as mais comuns (77,44%), predominando a causa acidental (65,4%) e ocorreram principalmente nas residências (74,88%). Entre os medicamentos, os psicotrópicos foram os principais responsáveis pelas intoxicações (23,20%), sendo os benzodiazepínicos os mais utilizados (12,5%), seguidos dos analgésicos (7,2%) e dos antibióticos (6,6%). Os dados indicam que a falta de orientação, de armazenamento em local seguro e o uso voluntário indevido de medicamentos pela população são importantes fatores que contribuem para a ocorrência das intoxicações infantis no estado de Goiás
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