7 research outputs found

    Mover-se na cidade: produção da identidade de lugar em ciclistas

    Get PDF
    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2016.Em um mundo cada vez mais urbanizado, a circulação de bens e o ir e vir de pessoas dão o tom à vida nas cidades. Subsidiária da vida simbólica de seus moradores, elas se organizam como rede de lugares, admitindo-se a produção da identidade atrelada a esse espaço físico mesmo em tempos em que estar em movimento é uma condição. Aliada ao contexto de mobilidade, as dinâmicas urbanas se dão em movimento, demandando outras maneiras de compreender a relação das pessoas com seu entorno. No que tange ao deslocamento de pessoas, entende-se o uso da bicicleta como meio de transporte como um modo de produzir afecções e vínculos entre pessoa e cidade. Sob o enfoque da psicologia ambiental, analisaram-se as características da identidade de lugar em ciclistas, buscando explorar as características ambientais à sua disposição, descrever as barreiras e facilitadores para o uso da bicicleta, caracterizar a afetividade na relação do ciclista com a cidade e identificar os modos como essas pessoas se apropriam do espaço. Tratou-se de um estudo de natureza qualitativa, de caráter descritivo e exploratório e contou com a participação de dezoito pessoas. Os dados foram produzidos a partir de duas etapas de pesquisa. A primeira centrou-se na exploração do ambiente e dos aparelhos à disposição dos ciclistas no entorno da universidade, e a segunda no discurso dos ciclistas sobre sua relação com a cidade de Florianópolis, orientada por roteiro de entrevista semiestruturada e questionário desenvolvidos para os fins desta pesquisa. A organização dos dados pautou-se na análise de conteúdo, que possibilitou sintetizá-los em três categorias, compostas por subcategorias e elementos de análise. A primeira categoria tratou dos aspectos afetivos da relação entre ciclista-cidade e reuniu conteúdos sobre os sentimentos provocados, a imagem da cidade, a posição do ciclista no espaço, elementos da história pessoal, os encontros promovidos pela bicicleta e o que é ser ciclista. A segunda categoria tratou das características cognitivas dessa relação, incluindo os motivos, benefícios e barreiras do uso da bicicleta, as finalidades da pedalada, as avaliações sobre as estruturas ciclísticas à disposição, características do ciclismo ideal e as cognições sobre o ambiente. A terceira categoria reuniu os atributos comportamentais na relação do ciclista com a cidade, os modos de pedalar, os hábitos de saúde atrelados ao ciclismo e as práticas de segurança que os ciclistas adotam nas ruas. Os resultados apontaram para a possibilidade de tomar a afetividade como categoria analítica na compreensão da relação do ciclista com a cidade e na construção da identidade de lugar. Nos contextos urbanos, a ela indica a possibilidade de as pessoas se apropriarem dos espaços e se identificarem com eles, o que implica na criação de modos mais solidários de uso do espaço e de condutas que visem à conservação do ambiente. Sob a ótica do ciclista, trata-se da possibilidade de produzir lugares que resistam àquilo que é somente concreto na cidade. Desse modo, o transporte "lento" é uma maneira de estar em contato, de se permitir afetar pelo entorno, de vivenciar o lugar e estar aberto à relação com os outros e com o ambiente, com toda a ambivalência que isso possa sugerir.Résumé : Dans un monde chaque fois plus urbanisé, la circulation de biens et de personnes donnent le ton à la vie dans les villes. Subsidiaire de la vie symbolique de ses habitants, elles s'organisent comme un réseau de lieux, admise la production de l'identité attachée à cet espace physique même en temps où être en mouvement est une condition. Liées au contexte de mobilité, les dynamiques urbaines se font en mouvement et demandent d'autres manières de comprendre le rapport des personnes à leur entourage. À propos du déplacement de personnes, l'usage du vélo comme un moyen de transport est compris comme un mode de production d'affections et de liens entre personne et ville. Dans la perspective de la psychologie environnementale, les caractéristiques de l'identité de lieu en cyclistes ont été analysées, à fin d'explorer les caractéristiques environnementales à leur disposition, de décrire les barrières et les éléments facilitateurs à l'usage du vélo, de caractériser l'affectivité du rapport du cycliste à la ville et d'identifier les manières dont ces personnes s'approprient l'espace. L'étude a été de nature qualitative, descriptive et exploratoire avec la participation de dix-huit personnes. Les données ont été produites à partir de deux étapes de recherche. La première a été centrée sur l'exploration de l'environnement et des appareils à disposition des cyclites dans les entourages de l'université, et la deuxième sur le discours des cyclistes à propos de leur rapport avec la ville de Florianópolis, orientée par guide d'entretien semi-directif et questionnaire developpés pour les finalités de cette recherche. L'organisation des données s'est appuyée sur l'analyse de contenu, ce qui a rendu possible leur synthèse en trois catégories, composées par des sous-catégories et des éléments d'analyse. La première catégorie a abordé des aspects affectifs du rapport entre cycliste-ville et a rassemblé des conténus à propos des sentiments évoqués, l'image de la ville, la position du cycliste dans l'espace, des éléments de l'histoire personnelle, les rencontres permis par le vélo et ce qu'est être cycliste. La deuxième catégorie a abordé les caractéristiques cognitives de ce rapport, y compris les motifs, bénéfices et barrières à l'usage du vélo, les finalités du pédalage, les évaluations des structures disponibles pour le cyclisme, les caractéristiques du cyclisme idéal et les cognitions de l'environnement. La troisième catégorie a rassemblé les attributs comportamentaux du rapport du cycliste à la ville, les manières de pédaler, les habitudes de santé liées au cyclisme et les pratiques de sécurité adotées par les cyclistes dans les rues. Les résultats ont indiqué la possibilité de considérer l'affectivité comme catégorie analytique dans la compréhension du rapport du cycliste à la ville et dans la construction de l'identité de lieu. Dans les contextes urbains, l'affectivité indique la possibilité pour les personnes de s'approprier les espaces et s'identifier à eux, ce qu'implique la création de formes plus solidaires de l'usage de l'espace et de conduites qui visent la conservation de l'environnement. Sous l'optique du cycliste, c'est la possibilité de produire des lieux qui resistent à ce que n'est que du béton dans la ville. Ainsi, le transport "lent" est une manière d'être en contact, de se permettre affecter par l'entourage, de vivre le lieu et être ouvert au rapport avec les autres et avec l'environnement, avec toute l?ambivalence que cela peut suggérer

    Narrativas de un desplazamiento (o “una cartografía del intangible”)

    Full text link
    Starting from a travel narrative, we draw a parallel between traveling and research in order to define wandering as a method. It is a theoretical work guided by the framework of the new mobilities paradigm. We analyze the meaning of traveling from the perspective of the one who moves. We start from the gaze of someone who launches into the unknown, anticipating what is going to befound at the end of the journey to the perspective of the cartographer, the one who guides his actions as he explores the environment. The tourist metaphor emphasizes that researches on mobilities produces important theoretical-epistemological tensions for social psychology, questioning the nature of the object of study and considers the researcher as an active force in the field. Finally, we state that research requires displacement, and an important contribution of this framework to social psychology and people-environment studies is that the condition for knowledge production on mobilities is the variation of the field and of the researcher’s gaze.Desde de una narrativa de viaje, hacemos un paralelo entre viajar e investigar para definir la deambulación como un metodo. Es un trabajo teórico guiado por el marco del paradigma de las nuevas movilidades. Analizamos el significado de viajar desde la perspectiva de quienes se mueven. Partimos de la mirada de alguien que se lanza a lo desconocido anticipando lo que encontrará al final del viaje hacia la perspectiva del cartógrafo, el que guía sus acciones mientras explora el entorno. Con la metáfora turística, enfatizamos que la investigación sobre movilidad produce importantes tensiones teórico-epistemológicas para la psicología social, cuestionando la naturaleza del objeto de estudio y considerando al investigador como una fuerza en el campo. Finalmente, afirmamos que la investigación requiere desplazamiento, y una contribución importante de este marco a los estudios de psicología social y persona-ambiente es que la condición para la producción de conocimiento en movilidad es la transformación del campo y la perspectiva del investigador

    Bicycle as a Mean of Transportation on Person-Environment Studies

    Get PDF
    Diante do desafio da mobilidade urbana nas grandes cidades, formuladores de políticas públicas e pesquisadores têm sugerido a bicicleta como alternativa à questão. Assim, este artigo busca verificar como os estudos pessoa-ambiente enfocam a temática do uso de bicicletas como meio de transporte. Realizou-se revisão sistemática da literatura com estudos nacionais e internacionais publicados entre 2009 e 2014, buscando identificar o enfoque dado ao uso de bicicleta, a natureza dos estudos e os instrumentos utilizados. 33 artigos corresponderam às buscas e foram subdivididos em três categorias: hábitos e atitudes, ambiente e comportamento, e percepção. Aponta-se para a primazia de estudos internacionais de natureza quantitativa, com uso de questionários e escalas. Os resultados se aproximam ao atrelarem o uso da bicicleta ao bem-estar e divergem ao relacionarem o nível socioeducacional à escolha por esse modal. Aponta-se para a necessidade de compreender o fenômeno de maneira multideterminada, levando em consideração aspectos individuais, perceptivos, socioculturais e ambientais referentes ao tema.In face of the urban mobility challenge in big cities, public policy makers and researchers suggest the bicycle commuting as an alternative to deal with this issue. This article aims to verify how the person-environment studies treat the use of bicycles as a means of transportation topic. A systematic review of literature was done with national and international studies published between 2009 and 2014, aiming to identify the methodological approach for bicycle commuting in person-environment studies, the nature of the researches and the instruments utilized. Thirty three articles satisfied the research and were subdivided into three categories: habits and attitudes, environment and behavior, and perception. The primacy of international studies with quantitative approach, using questionnaires and scales is noticeable. The results approximate when articulate bicycle commuting to well-being and diverge when relate socio-educational level to modal choice. These results indicate the necessity to comprehend the phenomenon in a multidetermined way, taking into consideration individual, perceptive, sociocultural, and environmental aspects concerning the topic

    Narratives on the move: processes of subjectivation, production of space and cyclomobility

    No full text
    O urbano aponta como o horizonte da vida cotidiana. A cidade se torna o centro da tomada de decisões, agrega a produção de riquezas e catalisa o cotidiano. Aliado a isso, os processos de produção do espaço no mundo contemporâneo ganham corpo nas práticas de mobilidade. As relações nas cidades se tecem a partir de elementos que fazem corpos, ideias, veículos, produtos e riquezas se moverem e pararem, inserindo-os no campo das relações de poder. Sob esse panorama teórico e empírico, o objetivo deste trabalho é compreender o enlace entre a produção do espaço, os processos de subjetivação e a mobilidade por bicicletas. Tomamos como terreno de análise a expressão singular da mobilidade na cidade de Maringá, Paraná, propagandeada no cenário nacional a partir do discurso da sustentabilidade e da qualidade de vida, atraindo investimentos e despontando como uma das melhores cidades para se viver no Brasil. Argumentamos a favor da tese de que a configuração socioespacial da cidade, assim como os discursos que orientam a vida de seus cidadãos, configuram uma prática ciclística orientada pelo valor da individualidade. Foram conduzidos dois estudos que tratam de práticas ciclísticas distintas. Inspirados por procedimentos etnográficos, o primeiro estudo mapeou a multiplicidade das práticas ciclísticas na cidade a partir do ponto de vista de alguns atores/as do campo. O segundo se referiu ao cotidiano de trabalho de ciclistas entregadores de aplicativos. Orientados pela leitura das mobilidades e das relações de poder, apontamos para alguns paradoxos da mobilidade com bicicletas em Maringá. A sobreposição de políticas e propagandas a favor da ciclomobilidade conflitam com as diversas mobilidades performadas por ciclistas. Ao mesmo tempo em que ciclistas constroem uma imagem frágil como agentes do trânsito, sua invisibilidade e seus movimentos desviantes permitem a invenção de heterotopias, abrindo espaço para um ciclismo possível na cidadeThe urban points as the horizon of everyday life. The city becomes the center of decision making, aggregates the production of wealth, and catalyzes daily life. Furthermore, the social production of space in the contemporary world are embodied in the mobility practices. The relations in the cities are oriented by elements that make bodies, ideas, vehicles, products, and wealth move and stop, inserting them in the field of power relations. Under this theoretical and empirical panorama, the aim of this thesis is to understand the link between production of space, processes of subjectivation and cyclomobility. This field research took place in Maringá, Paraná, Brazil, a city constructed by the discourse of sustainability and quality of life, attracting investments and emerging as one of the best city to live in Brazil. We sustain the thesis that the socio-spatial configuration of the city, as well as the discourses that guide everyday lives configure cycling practices guided by the values of individuality. Two studies were conducted to understand the multiplicity of cycling practices. Inspired by ethnographic procedures, the first study mapped the diversity of cycling practices in the city from the point of view of some actors in the field. The second one referred to the daily work of delivery platform riders. Based on mobilities and power relations framework, we point to some paradoxes of cyclomobility in Maringá. The overlapping discourses and advertisements in favor of cyclomobility conflict with the variety mobilities performed by cyclists. At the same time that cyclists build a fragile image as traffic actors, their invisibility and deviant movements allow the invention of heterotopic spaces, opening field for diferente possibilities of cycling practices in the cit

    Barreiras e facilitadores no uso da bicicleta como meio de transporte entre universitários

    No full text
    Confronted with the current challenge of urban mobility, the bicycle has been presented as an alternative to individual transportation. Studies on this topic have mainly identified the individual factors involved in the choosing of this mean of transportation, sometimes putting the environmental factors in second plan, and neglecting the person-environment implications of the bicycle use a mean of transportation. This article aimed to identify, through environmental psychology, the barrier and facilitators in the use of the bicycle among college students in the city of Florianópolis-SC. Eighteen college students (twelve men and eight woman) answered a semistructured interview. The data was organized into two categories of four subcategories each, based on the categorical-content analysis. The results indicated as barriers the Environment factors, social conjuncture, and political and personal factors. Among the facilitators, the time, practicality, motorized system, and personal factors were indicated as main characteristics. The results show a need to comprehend the use of bicycles as a mean of transportation in a contextualized way and as part of a public policy in effect. Furthermore, this study emphasizes the existence of an interpersonal dimension of traffic, which requires from its participants a sharing posture, rather than a competitive one. Diante dos desafios atuais relacionados ao deslocamento de pessoas nos contextos urbanos, a bicicleta tem sido apresentada como uma alternativa para o transporte individual. Estudos atentos ao tema identificam principalmente os fatores individuais envolvidos na escolha modal, por vezes colocando em segundo plano os fatores do ambiente construído e negligenciando as implicações humano-ambientais do uso da bicicleta como meio de transporte.  Nesse sentido, buscou-se identificar, sob o enfoque da psicologia ambiental, as barreiras e facilitadores no uso da bicicleta entre universitários da cidade de Florianópolis – SC. Participaram 18 estudantes universitários (doze do sexo masculino e seis do feminino), que responderam a uma entrevista semiestruturada. Com base na análise de conteúdo, os dados foram organizados em duas categorias com quatro subcategorias cada. Os resultados indicaram como barreiras os fatores ambientais, a conjuntura social, os aspectos políticos e os fatores pessoais. Quanto aos facilitadores, identificou-se o tempo, a praticidade, o sistema motorizado e os fatores pessoais como características principais. Os resultados apontam para a necessidade de compreender o uso da bicicleta como meio de transporte de maneira contextualizada e como parte de uma política pública em vigência. Além disso, atenta-se para a dimensão interpessoal do trânsito, que exige de seus participantes antes uma postura de compartilhamento do que de disputa.Ante los desafíos actuales relacionados con el desplazamiento de personas en las zonas urbanas, la bicicleta se ha presentado como una alternativa al transporte individual. Estudios atentos a la temática identifican principalmente los factores individuales que influyen en la elección modal, y a veces dejando en segundo plano los factores del ambiente construido, considerando con negligencia las implicaciones humano-ambientales del uso de la bicicleta como medio de transporte. Así, este artículo trata de identificar, desde el enfoque de la psicología ambiental, las barreras y facilitadores en el uso de la bicicleta entre los estudiantes universitarios en la ciudad de Florianópolis - SC. Participaron del estudio 18 estudiantes universitarios (doce hombres y seis mujeres), los cuales respondieron a una entrevista semi-estructurada. Con base en el análisis de contenido categorial, se organizaron los datos en dos categorías con cuatro subcategorías cada una. Los resultados indicaron como barreras los factores ambientales, la coyuntura social, los aspectos políticos y los factores personales. En cuanto a los facilitadores, fue identificado el tiempo, la practicidad, el sistema motorizado y los factores personales como características principales. Los resultados apuntan a la necesidad de entender el uso de la bicicleta como medio de transporte de manera contextualizada y como parte de una política pública vigente. Además, se apunta a la dimensión interpersonal del tráfico, lo que requiere de sus participantes más una actitud de compartir que de disputa.Ante los desafíos actuales relacionados con el desplazamiento de personas en las zonas urbanas, la bicicleta se ha presentado como una alternativa al transporte individual. Estudios atentos a la temática identifican principalmente los factores individuales que influyen en la elección modal, y a veces dejando en segundo plano los factores del ambiente construido, considerando con negligencia las implicaciones humano-ambientales del uso de la bicicleta como medio de transporte. Así, este artículo trata de identificar, desde el enfoque de la psicología ambiental, las barreras y facilitadores en el uso de la bicicleta entre los estudiantes universitarios en la ciudad de Florianópolis - SC. Participaron del estudio 18 estudiantes universitarios (doce hombres y seis mujeres), los cuales respondieron a una entrevista semi-estructurada. Con base en el análisis de contenido categorial, se organizaron los datos en dos categorías con cuatro subcategorías cada una. Los resultados indicaron como barreras los factores ambientales, la coyuntura social, los aspectos políticos y los factores personales. En cuanto a los facilitadores, fue identificado el tiempo, la practicidad, el sistema motorizado y los factores personales como características principales. Los resultados apuntan a la necesidad de entender el uso de la bicicleta como medio de transporte de manera contextualizada y como parte de una política pública vigente. Además, se apunta a la dimensión interpersonal del tráfico, lo que requiere de sus participantes más una actitud de compartir que de disputa.

    Uso da bicicleta como meio de transporte nos estudos pessoa-ambiente

    No full text
    In face of the urban mobility challenge in big cities, public policy makers and researchers suggest the bicycle commuting as an alternative to deal with this issue. This article aims to verify how the person-environment studies treat the use of bicycles as a means of transportation topic. A systematic review of literature was done with national and international studies published between 2009 and 2014, aiming to identify the methodological approach for bicycle commuting in person-environment studies, the nature of the researches and the instruments utilized. Thirty three articles satisfied the research and were subdivided into three categories: habits and attitudes, environment and behavior, and perception. The primacy of international studies with quantitative approach, using questionnaires and scales is noticeable. The results approximate when articulate bicycle commuting to well-being and diverge when relate socio-educational level to modal choice. These results indicate the necessity to comprehend the phenomenon in a multidetermined way, taking into consideration individual, perceptive, sociocultural, and environmental aspects concerning the topic

    Barreiras e facilitadores no uso da bicicleta em deslocamentos diários: alternativas para a mobilidade urbana

    No full text
    Diante do desafio da mobilidade urbana, pesquisas acadêmicas atentas à temática têm buscado elementos explicativos para a compreensão desse fenômeno. Sob o enfoque dos estudos pessoa-ambiente, este artigo busca identificar, por meio da revisão de teses e dissertações produzidas no Brasil, quais as principais barreiras e facilitadores no uso da bicicleta nas cidades. Recorreu-se ao Banco Nacional de Teses e Dissertações e ao Banco da CAPES com o descritor “bicicleta”, sendo rastreados 33 resultados. Destes, dez tratavam das barreiras e facilitadores, sendo analisados em função da natureza da pesquisa, descrição dos participantes e características ambientais relacionadas. Os resultados apontam a falta de infraestrutura viária, políticas que beneficiem os ciclistas e a vulnerabilidade destes no trânsito como principais barreiras, e o bem-estar, saúde e contato com o ambiente como facilitadores. Nesse sentido, faz-se necessário compreender esse fenômeno humano-ambiental, contextualizando aspectos pessoais, ambientais, sociais e políticos no uso da bicicleta
    corecore