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    Geoeconomic variations in epidemiology, ventilation management, and outcomes in invasively ventilated intensive care unit patients without acute respiratory distress syndrome: a pooled analysis of four observational studies

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    Background: Geoeconomic variations in epidemiology, the practice of ventilation, and outcome in invasively ventilated intensive care unit (ICU) patients without acute respiratory distress syndrome (ARDS) remain unexplored. In this analysis we aim to address these gaps using individual patient data of four large observational studies. Methods: In this pooled analysis we harmonised individual patient data from the ERICC, LUNG SAFE, PRoVENT, and PRoVENT-iMiC prospective observational studies, which were conducted from June, 2011, to December, 2018, in 534 ICUs in 54 countries. We used the 2016 World Bank classification to define two geoeconomic regions: middle-income countries (MICs) and high-income countries (HICs). ARDS was defined according to the Berlin criteria. Descriptive statistics were used to compare patients in MICs versus HICs. The primary outcome was the use of low tidal volume ventilation (LTVV) for the first 3 days of mechanical ventilation. Secondary outcomes were key ventilation parameters (tidal volume size, positive end-expiratory pressure, fraction of inspired oxygen, peak pressure, plateau pressure, driving pressure, and respiratory rate), patient characteristics, the risk for and actual development of acute respiratory distress syndrome after the first day of ventilation, duration of ventilation, ICU length of stay, and ICU mortality. Findings: Of the 7608 patients included in the original studies, this analysis included 3852 patients without ARDS, of whom 2345 were from MICs and 1507 were from HICs. Patients in MICs were younger, shorter and with a slightly lower body-mass index, more often had diabetes and active cancer, but less often chronic obstructive pulmonary disease and heart failure than patients from HICs. Sequential organ failure assessment scores were similar in MICs and HICs. Use of LTVV in MICs and HICs was comparable (42\ub74% vs 44\ub72%; absolute difference \u20131\ub769 [\u20139\ub758 to 6\ub711] p=0\ub767; data available in 3174 [82%] of 3852 patients). The median applied positive end expiratory pressure was lower in MICs than in HICs (5 [IQR 5\u20138] vs 6 [5\u20138] cm H2O; p=0\ub70011). ICU mortality was higher in MICs than in HICs (30\ub75% vs 19\ub79%; p=0\ub70004; adjusted effect 16\ub741% [95% CI 9\ub752\u201323\ub752]; p<0\ub70001) and was inversely associated with gross domestic product (adjusted odds ratio for a US$10 000 increase per capita 0\ub780 [95% CI 0\ub775\u20130\ub786]; p<0\ub70001). Interpretation: Despite similar disease severity and ventilation management, ICU mortality in patients without ARDS is higher in MICs than in HICs, with a strong association with country-level economic status. Funding: No funding

    AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS, TRANSPORTE E ABATIMENTO DE ANIMAIS BOVINOS EM UM MATADOURO NA CIDADE DE QUIXERAMOBIM – CE.

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    Os helmintos, também conhecidos como vermes são organismos pluricelulares de vida livre que infectam tanto o homem quanto os animais. O humano é o hospedeiro definitivo na maioria dos casos de teníase, pois permitem que os parasitas causadores se desenvolvam e completem seu ciclo biológico. A frequência na qual um indivíduo é infectado pode variar segundo a área endêmica e as comunidades onde estes habitam. Taenia sp. é um parasita do grupo dos Platelmintos da classe Cestóide que ao aderir-se no intestino delgado do hospedeiro podem sobreviver por até trinta anos. A teníase pode ser causada por dois parasitas: Taenia solium que mede de um a quatro metros e Taenia saginata que mede de quatro a dez metros. A cisticercose bovina inicia-se pela contaminação dos ovos de Taenia saginata nos tecidos dos bois, enquanto a cisticercose suína é causada por Taenia solium infectando o tecido dos porcos. Desde a antiguidade, a carne está enquadrada dentro dos principais pratos que fazem parte da alimentação diária dos indivíduos, portanto, o modo como os animais são preparados para o abate, bem como sua alimentação e a preservação das carnes são de fundamental importância para evitar a contaminação das mesmas antes da comercialização. Este trabalho objetiva avaliar as condições higiênico-sanitárias, de transporte e abatimento de animais bovinos em um matadouro na cidade de Quixeramobim, Ceará. Trata-se de uma pesquisa exploratória de caráter quantitativo descritivo que foi realizada em campo, onde as informações foram coletadas através de um questionário semiestruturado realizado com o médico veterinário responsável pelo matadouro. Ao receber o animal é realizado um teste de termometria, medindo a temperatura do mesmo, a alimentação é feita através de capim e forragem e com relação ao ambiente, a limpeza do local consiste na mistura de cloro, amônia e água, sendo o transporte da carne bovina realizado num carro refrigerado que permite a conservação da mesma. O matadouro possui 20 funcionários e 100% deles utilizam gorro, botas e roupas próprias, porém os equipamentos de proteção individual como máscaras e luvas não são utilizados. Com relação à quantidade de carnes impróprias para consumo, no ano de 2017, foram abatidos 5.106 bovinos no total, destes 5.099 (99,8%) eram próprias e 07 (0,2%) impróprias para consumo, o motivo pelo qual as carnes foram consideradas inadequadas consiste no diagnóstico de tuberculose em 100% dos bois. A negligência de matadouros, frigoríficos e abatedouros em relação aos cuidados com os animais que serão abatidos aumentam as taxas de mortalidade de animais e de infecção de indivíduos parasitados por zoonoses. Assim, torna-se de fundamental importância que os responsáveis pelo tratamento desses animais tenham total compromisso e atenção com os mesmos, cuidando da higiene do local, da alimentação desses animais e do transporte dos mesmos

    PRINCIPAIS ASPECTOS CLÍNICOS APRESENTADOS NA SÍNDROME DE HUGHES

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    A Síndrome de Hughes, também conhecida como Síndrome Antifosfolípido (SAF), faz parte de um vasto grupo de doenças auto-imunes, em que os mecanismos de defesa que habitualmente protegem o indivíduo, estão desregulados, e passam a produzir substâncias que afetam diretamente várias estruturas do próprio organismo – auto-anticorpos. A SAF foi descrita pela primeira vez nos anos 80, no contexto de pacientes acometidos por lúpus. Estatisticamente diz-se que cerca de 20% à 40% da população de pacientes com lúpus pode ter um dos anticorpos relacionados a SAF, que são: Lúpus anticoagulante, Anticardiolipina IGG ou IGM ou Anti-beta2 Glicoproteína 1 IGG ou IGM. A presença do anticorpo não caracteriza a doença, mas tem o valor preditivo de risco para um evento trombótico, desta forma o diagnóstico de SAF é realizado a partir da presença do anticorpo e trombose. Quando o diagnóstico para SAF é positivo, os indivíduos acometidos apresentam em torno de 4% e 5% de chances de desenvolver um evento ao ano, sendo os principais grupos de risco aqueles que apresentam predisposição para trombose, ocasionada por fatores secundários como: indivíduos que apresentam triglicerídeos aumentados, obesidade, fumantes, sedentarismo, entre outros. Este trabalho trata-se de uma revisão de literatura realizada com base em 5 trabalhos científicos que abordaram o tema em questão, dentre estes 2 na língua inglesa e tem como objetivo aprofundar os conhecimentos sobre a síndrome e atentar a importância do seu estudo. A pesquisa foi feita utilizando as bases de dados eletrônicas: Google Acadêmico, Biblioteca eletrônica Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) Os descritores utilizados foram: “Síndrome de Hughes”, “Aspectos Clínicos” e “Hughes”. Várias complicações clínicas estão associadas à síndrome de Hughes, porém a real incidência destas complicações é difícil de estimar, uma vez que na literatura encontramos, em sua grande maioria, relatos de casos. Muitos dos casos com desfechos mais graves ou mais leves não são sequer diagnosticados, o que faz com que haja grande variação das estatísticas de prevalência e manifestações clinicas. Deste modo, conclui-se que há a grande necessidade da elaboração de mais pesquisas e trabalhos científicos que abordem e esclareçam os aspectos clínicos pertinentes as manifestações sintomatológicas da síndrome de Hughes, ressaltando também a importância da realização do diagnóstico prévio para que assim, se possa realizar a efetivação de medidas de tratamento eficazes, que irão ajudar a reduzir os sintomas e controlar as complicações desta síndrome
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