8 research outputs found

    Formação continuada de professores de química : interações de um grupo colaborativo no enfrentamento de dificuldades conceituais

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    O ambiente escolar, muitas vezes, é desfavorável ao desenvolvimento profissional, uma vez que impossibilita trocas de experiências e reflexões que levem a mudanças de práticas e ações. Pensando nisso, doze professores de química da rede pública de São Paulo passaram a participar de um grupo colaborativo com o intuito de promover um aprofundamento conceitual de conteúdos que apresentavam dificuldades. Os encontros do grupo colaborativo aconteceram durante o ano de 2015 e a coleta das informações foi realizada por meio atividades escritas e gravação em áudio e vídeo. Fazendo uso da técnica de análise de conteúdo de Bardin (2010) e das categorias de interação de Santos Jr. (2014) foi possível identificar diversas concepções alternativas, mas também foi possível perceber que o ambiente de colaboração favoreceu o reconhecimento e a superação dessas dificuldades

    O papel da experimentação para professores de ciências

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    A importância da experimentação, para despertar o interesse do aluno ou ajudá-lo a desenvolver suas ideias, deve ser de conhecimento do professor. Mas será que estes sabem o real papel desta atividade? Qual a concepção apresentada pelos professores sobre este tema? Este trabalho expõe um estudo sobre a concepção de experimentação dos professores participantes de um Programa de Formação Continuada, buscando uma relação entre as concepções e sua formação. Por meio de questionários e registros, observou-se que as concepções dos professores em relação à experimentação baseiam-se em: comprovação, demonstração e prática da teoria. Nota-se ainda que muitos professores atuam fora de sua área de formação, sendo necessários cursos de formação para que professores possam garantir aos alunos atividades experimentais que possam envolvê-los em problematizações e discussões

    O papel da experimentação para professores de ciências

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    A importância da experimentação, para despertar o interesse do aluno ou ajudá-lo a desenvolver suas ideias, deve ser de conhecimento do professor. Mas será que estes sabem o real papel desta atividade? Qual a concepção apresentada pelos professores sobre este tema? Este trabalho expõe um estudo sobre a concepção de experimentação dos professores participantes de um Programa de Formação Continuada, buscando uma relação entre as concepções e sua formação. Por meio de questionários e registros, observou-se que as concepções dos professores em relação à experimentação baseiam-se em: comprovação, demonstração e prática da teoria. Nota-se ainda que muitos professores atuam fora de sua área de formação, sendo necessários cursos de formação para que professores possam garantir aos alunos atividades experimentais que possam envolvê-los em problematizações e discussões

    Teacher education in a collaborative group: knowledge and practice about electrochemistry, chemical equilibrium and kinetic chemistry

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    Existe um conjunto de necessidades formativas que, quando superadas, garantem ao professor subsídios para desempenhar a atividade docente com qualidade. Conhecer a matéria a ser ensinada é uma delas, pois o domínio dos conteúdos científicos pode estar relacionado ao envolvimento dos professores em atividades inovadoras, evitando a transmissão mecânica dos conteúdos. Mas, será que os professores apresentam uma compreensão dos conteúdos prescritos no currículo de Química do Estado de São Paulo que lhes dê segurança para ensinar? Tais conhecimentos e concepções influenciam suas decisões sobre estratégias de ensino e prática docente? A ampliação e o aprofundamento conceitual podem auxiliar os professores na compreensão do currículo e em suas práticas de sala de aula? Tais questões nortearam esta pesquisa, que contou com a participação de doze professores de Química da região metropolitana de São Paulo. Os professores se reuniram quinzenalmente, no Instituto de Química da Universidade de São Paulo durante o ano de 2014, em atividades de formação continuada em grupo colaborativo. A vertente da colaboração foi escolhida por permitir reflexões sobre a prática, troca de experiências e atividades voltadas às reais necessidades dos professores participantes. Foram 16 encontros, dos quais 6 foram selecionados para a análise. A coleta de dados ocorreu por meio de gravações em áudio e vídeo dos encontros, questionários e entrevistas semiestruturadas. A partir de um levantamento prévio para identificar possíveis dificuldade conceituais dos professores e, considerando o interesse destes, as discussões do grupo voltaram-se aos conteúdos de eletroquímica, equilíbrio químico e cinética química, apontados como sendo de maior dificuldade. Assim, fazendo uso da técnica da análise de conteúdo, foram elaboradas categorias de nível de compreensão conceitual e estas foram relacionadas às práticas de ensino desenvolvidas pelos professores. Foram analisadas, ainda, as interações manifestadas pelos professores, com o intuito de identificar possível superação das necessidades formativas. Por fim, foram identificadas as percepções dos professores sobre seu desenvolvimento ao participar dos encontros do grupo. Os resultados indicaram que grande parte dos professores apresentou dificuldades conceituais relacionadas aos conteúdos discutidos: em eletroquímica e equilíbrio químico, 73% das respostas estavam relacionadas a níveis de compreensão conceitual insatisfatórios e, em cinética química, o nível de compreensão conceitual adequado foi manifestado apenas uma vez, correspondendo a 2%. Como consequência, a maioria dos professores relatou não tratar os conteúdos que apresentam dificuldades ou, quando os tratam, não o fazem na profundidade requerida nos documentos oficiais. Por outro lado, durante as discussões do grupo colaborativo, foi possível perceber indícios de construção colaborativa do conhecimento, com superação das necessidades formativas relacionadas ao conhecimento conceitual e às práticas de ensino.There is a set of formative needs that, when overcome, guarantee to teacher subsidies to perform teaching with quality. Knowing the subject matter to be teach is one of them, since the domain of scientific contents related to the involvement of teachers in innovative activities, avoiding the mechanical transmission of the contents. However, do teachers have an understanding of scientific contents recommended in the Chemistry curriculum of the State of São Paulo that provides them confidence to teach? Does it influence in their decisions considering teaching strategies? Does conceptual broaden and deepening can help teachers understand curriculum and classroom practices? Such questions guided a research with twelve Chemistry teachers from the metropolitan area of São Paulo. Those teachers gather in a collaborative group, fortnightly, at the Chemistry Institute at University of São Paulo, in 2014. The collaboration aspect was chosen because it allows reflections on teaching practice, exchange experiences and develop activities focused on the real needs of participating teachers. For this research, it is analyzed six of the sixteen meetings. Data collection are meetings recorders, questionnaires, and semi structured interviews. A previous analysis of possible teachers\' difficulties in understanding, and teachers selected the chemical concepts of electrochemistry, chemical equilibrium, and kinetic chemistry. Data was analyzed by content analyses and conceptual comprehension levels were elaborated related to teaching practices elaborated by participants. It was also analyzed teachers interactions aiming identify possible overcoming of formative needs. Finally, teachers\' perceptions about their development were identified by participants in the meetings. Results indicated most of teachers presented difficulties in understanding electrochemistry and chemical equilibrium, 73% of answers were related to unsatisfactory level of conceptual comprehension, and kinetic chemistry, adequacy level of conceptual comprehension was showed only once, corresponding 2%. Therefore, the majority of teachers declared not teaching those chemical concepts during classes, or when they teach, they do in a superficial way. On the other hand, analyzing data collected during group discussions, it was identified some evidence of a collective knowledge construction, overcoming some formative needs related to conceptual knowledge and teaching practices

    Formação continuada de professores de química : interações de um grupo colaborativo no enfrentamento de dificuldades conceituais

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    O ambiente escolar, muitas vezes, é desfavorável ao desenvolvimento profissional, uma vez que impossibilita trocas de experiências e reflexões que levem a mudanças de práticas e ações. Pensando nisso, doze professores de química da rede pública de São Paulo passaram a participar de um grupo colaborativo com o intuito de promover um aprofundamento conceitual de conteúdos que apresentavam dificuldades. Os encontros do grupo colaborativo aconteceram durante o ano de 2015 e a coleta das informações foi realizada por meio atividades escritas e gravação em áudio e vídeo. Fazendo uso da técnica de análise de conteúdo de Bardin (2010) e das categorias de interação de Santos Jr. (2014) foi possível identificar diversas concepções alternativas, mas também foi possível perceber que o ambiente de colaboração favoreceu o reconhecimento e a superação dessas dificuldades

    Por que o branco parece estar aceso? Experimentação investigativa a partir da teoria da atividade

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    Sabendo que atividades experimentais investigativas (AEI) aprentam o potencial de desenvolver habilidades de alta ordem cognitiva, este trabalho consiste em analisar uma AEI, que faz parte de uma sequencia didática de cinco aulas, de acordo com a Teoria da Atividade. A base teórica está fundamentada nos trabalhos de Vigotski e Leontiev. Os dados foram coletados por meio da transcrição de vídeo-gravação das aulas, questionários e relatórios construídos pelos alunos e diário de campo do pesquisador. Os sujeitos da pesquisa foram 15 alunos de uma escola da rede pública brasileira. A análise dos dados foi realizada a partir da análise de conteúdo e os resultados revelaram que a sequência gerou necessidade nos alunos para a atividade experimental investigativa, tornando-se motivo de aprendizagem e disparando ações na direção do objeto, mediante execução de operações

    Por que o branco parece estar aceso? Experimentação investigativa a partir da teoria da atividade

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    Sabendo que atividades experimentais investigativas (AEI) aprentam o potencial de desenvolver habilidades de alta ordem cognitiva, este trabalho consiste em analisar uma AEI, que faz parte de uma sequencia didática de cinco aulas, de acordo com a Teoria da Atividade. A base teórica está fundamentada nos trabalhos de Vigotski e Leontiev. Os dados foram coletados por meio da transcrição de vídeo-gravação das aulas, questionários e relatórios construídos pelos alunos e diário de campo do pesquisador. Os sujeitos da pesquisa foram 15 alunos de uma escola da rede pública brasileira. A análise dos dados foi realizada a partir da análise de conteúdo e os resultados revelaram que a sequência gerou necessidade nos alunos para a atividade experimental investigativa, tornando-se motivo de aprendizagem e disparando ações na direção do objeto, mediante execução de operações

    O papel da experimentação para professores de ciências

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    A importância da experimentação, para despertar o interesse do aluno ou ajudá-lo a desenvolver suas ideias, deve ser de conhecimento do professor. Mas será que estes sabem o real papel desta atividade? Qual a concepção apresentada pelos professores sobre este tema? Este trabalho expõe um estudo sobre a concepção de experimentação dos professores participantes de um Programa de Formação Continuada, buscando uma relação entre as concepções e sua formação. Por meio de questionários e registros, observou-se que as concepções dos professores em relação à experimentação baseiam-se em: comprovação, demonstração e prática da teoria. Nota-se ainda que muitos professores atuam fora de sua área de formação, sendo necessários cursos de formação para que professores possam garantir aos alunos atividades experimentais que possam envolvê-los em problematizações e discussões
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