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    Entre o desejo da vida e a razão da Ciência

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    Consideramos neste artigo a reflexão sobre a "organização" do mundo proposta pela filosofia, pela ciência e pela arte, destacando a passagem da fluidez do simbólico para um plano cognitivo delimitado como conhecimento e minimiza a interferência do senso comum na medida em que relativiza as leituras que os símbolos oferecem, incluindo aí a construção das ficções a partir dos sentimentos baseados no plano do simbólico para se conceber as idéias do vêm a ser o "poder" e os "limites" da ciência sobre a natureza. Também quando sugerimos a aproximação entre as leituras míticas e as interpretações dadas pela arte, estamos nos baseando no fato de que ambas, mitos e arte, nascem e são transmitidos em contextos culturais e sociais específicos e possuem uma dimensão formal. Essas linguagens traduzem um universo simbólico de valores e sintetizam um pensamento, uma mentalidade cristalizada, como por exemplo, as noções transmitidas pela oposição simbólica entre o lado esquerdo e o direito em nossa cultura

    Inovação tecnológica e as questões reflexivas do campo da biossegurança

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    The present paper places new thoughts on technology building processes originated from the dynamics of scientific knowledge production, involving market demands related to industrial interests, to the consumer and to social expectations face to technological innovation, which implies in new challenges to the scientific and academic community as well as new challenges to the production of thought, leading mainly to a perspective of complexity regarding multiple areas and fields of knowledge, particularly the discipline of Biosafety. Through this analytical dynamics, the essential concepts of Biosafety are discussed with regard to its relationship to Bioethics and technological innovation, while being set up by preventive actions and public health policies aimed at the quality of innovative technologic products .O artigo reflete sobre os processos construtores de novas tecnologias advindas da dinâmica da produção de novos conhecimentos científicos, que envolvem demandas de mercado, associadas aos interesses industriais, ao consumo e às expectativas sociais diante das inovações tecnológicas, o que impõe à comunidade científica e acadêmica, novos desafios na elaboração de saberes, principalmente, naqueles apoiados na perspectiva da complexidade com a concorrência de múltiplas áreas e campos de conhecimento, incluindo enfaticamente o da biossegurança. Através dessa dinâmica analítica discute-se a essencialidade da biossegurança e sua interface com as inovações tecnológicas e a bioética que se estabelecem pelas vertentes da política em beneficio das ações preventivas, voltadas para promoção da qualidade de processos tecnológicos inovadores direcionados para a saúde

    Territórios da ciência e espaço público: A pertinência dos campos da Biossegurança, da Biosseguridade e da Biovigilância, e as particularidades da Cidade do Rio de Janeiro

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    O artigo discute a pertinência das ações de Biossegurança, Biosseguridade e Biovigilância, no contexto de risco e vulnerabilidade dos espaços ocupados por instituições de saúde, pesquisa e ensino, situadas na Cidade do Rio de Janeiro, na ocorrência de manifestações populares e ações deliberadas que possam interferir na normalidade de suas funções. Destacam-se os riscos inerentes de manipulação e estocagem de agentes biológicos, químicos e radioativos existentes nas instituições e as fronteiras abertas com o espaço público. A base conceitual afirma a Biossegurança como campo que trabalha a formulação de ações preventivas, controles e/ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, ensino, serviços e desenvolvimento tecnológico. A Biosseguridade, como medidas que visam impedir a dispersão deliberada de agentes tóxicos e/ou biológicos no ambiente e a Biovigilância, como sistema de informações direcionado para o biomonitoramento

    Hospital seguro frente aos desastres: uma reflexão sobre biossegurança e arquitetura Hospitals safe from disasters: a reflection on architecture and biosafety

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    Um dos maiores desafios da sociedade atual é o enfrentamento das adversidades causadas pelos desastres. Os estabelecimentos de saúde, principalmente os hospitais, são considerados essenciais nessas situações. Este trabalho discute os princípios da arquitetura do hospital seguro frente aos desastres, como propõem a Organização Mundial da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde. Projetar um hospital seguro exige ações multidisciplinares, com envolvimento de administradores, arquitetos, engenheiros, médicos e enfermeiros. O planejamento de cada hospital pressupõe uma análise de riscos e aspectos de segurança específicos. Também é importante agregar a biossegurança ao conceito de hospital seguro. O equilíbrio entre aspectos arquitetônicos e biossegurança permite a compreensão dos riscos associados ao trabalho, facilitando o dimensionamento de espaços para suportar as ações de resposta frente às emergências. Em suma, a programação de um hospital seguro requer uma síntese de conhecimentos que relacionam diversos saberes, entre eles os da biossegurança e da arquitetura hospitalar. Esses princípios devem embasar as indagações sobre o hospital seguro e o planejamento de projetos arquitetônicos com foco na manutenção das instalações em capacidade máxima mesmo diante de situações adversas.<br>One of the biggest challenges in today’s society is facing adversity caused by disasters. Health facilities, especially hospitals, are considered essential in these situations. This article discusses the principles of architectural design of hospitals safe from disasters, as proposed by the World Health Organization and the Pan American Health Organization. Designing a safe hospital requires multidisciplinary efforts, involving administrators, architects, engineers, physicians, and nurses. The planning of each hospital demands the analysis of specific risks and safety concerns. The concept of biosafety should also be addressed in planning safe hospitals. The balance between architectural aspects and biosafety provides an understanding of work-associated risks, facilitating the adequate planning of spaces to support response actions to emergencies. In short, the planning of a safe hospital requires the synthesis of various types of expertise, including those relating to biosafety and architecture. These principles should support the appraisal of safe hospitals and architectural planning with a focus on preparing facilities to function at full capacity even in the face of adverse situations
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