52 research outputs found

    Um «Mariale» alcobacense

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    Il existe au Fonds d'Alcobaça de la Bibliothèque Nationale de Lisbonne un Mariale (Alc. 149) du XlI/XIIIème siècle, quasi méconnu des érudits. Seul Fr. Fortunato de S. Boaventura lui a accordé quelque intérêt au commencement du siècle dernier. Il s'agit pourtant d'un document remarquable, dont on peut relever, parmi bien d'autres pièces, trois noyaux fondamentaux: a) un Transitus Mariae; b) Miracula B. Mariae Virginis; c) un Corpus Rythmicum Marianum.Le Transitus peut être rattaché au Transitus publié en 1933 par Dom André Wilmart, dont le nôtre représente, à quelques variantes près, un abrégé, avec des suppressions significatives concernant l'Assomption de la Vierge.Une série de 49 Miracula, dans un total de 78 (parmi lesquels l'ouvrage de Hugues Farsite, Libellus de Miraculis B. M. Virginis in urbe Suessionensi), présente des affinités très nettes avec une autre série documentée dans un groupe de trois manuscrits designés par les sigles APM, soit, A, Ms. British Muséum Arundel 346 (XIIème siècle), P, Paris, Bibliot. Nat. 18168 (XIIème sc.), M, Montpellier 146 (XlI-XIIIème sc.). Cependant, on peut remarquer à l'Alc. 149 une fidélité plus grande à conserver les miracles des collections primitives, notamment ceux de la collection Pez-HM. Encore l'identité avec la série des Milagros de Nuestra Señora, de Gonzalo de Berceo, n'est-elle guère perturbée que par l'insertion dans notre manuscrit de quelques autres miracles (presque tous présents à Pez-HM) et l'absence, explicable, du miracle 25 de Berceo. De plus, la reproduction presque intégrale (à l'exception de deux miracles) de l'ouvrage de Hugues Farsite à l'Alc. 149 fournit, par rapport aux autres témoins de la tradition manuscrite des miracles de la Vierge (par ex., le Copenhague Thott 128), un indice de fidélité dans la transcription des modèles.Le Corpus Rythmicum Marianum est constitué par 22 poèmes, dont 7 appartiennent sûrement à Bernard de Morlas, 3 sont attribués traditionnelle-ment à Adam de Saint-Victor, 1 à Godefroid de Saint-Victor, 1 à Marbode de Rennes, et les 10 autres n'ont pas d'auteur reconnu, mais 6 ne sont pas enregistrés aux oeuvres habituelles de référence; on publie ici ces poèmes, tout en adoptant un apparat critique pris aux AHMAE.Les aspects matériels de l'Alc. 149 font l'object d'une analyse codicologique détaillée, à travers laquelle on peut reconnaître les caractères soit hétérogènes soit unitaires du manuscrit et déduire ses couches primitives. En effet, on est amené à distinguer un ensemble central primitif (du XII/XIIIème siècle) constitué par des mains différentes et auquel on a ajouté plus tard (au moment, peut-être, où l'on a fait la reliure actuelle) une autre unité codicologique (un quinion) matériellement différente, bien que semblable, au moins en partie, pour le contenu

    «Corepiscopus»: um arcaísmo não compreendido na «Vita Tellonis»

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    Nas edições da Vita Tellonis, deparamos com um passo cujo entendimento nos suscita algumas dúvidas. Os editores têm-se limitado a transcrever o apógrafo, sem preocupação de emendatio.Porque julgamos que tal passo documenta o emprego de um vocábulo caído em desuso na designação de funções eclesiásticas e que por isso mesmo foi mal interpretado e incorrectamente transcrito pelo copista, cremos que valerá a pena analisá-lo

    Classe de Letras

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    info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Livros e claustro no séc. XIII em Portugal: o inventário da livraria de S. Vicente de Fora, em Lisboa

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    No último fólio de um obituário em uso no séc. XIII, e ainda hoje conservado na Bibi. Pública Municipal do Porto (Cod. 707, fl. 92), vem enunciado o elenco de livros pertencentes, provavelmente logo na entrada daquele século, à livraria dos Cónegos Regrantes de S. Vicente de Fora, na cidade de Lisboa.Por várias vezes, e justificadamente, num período de vinte anos, tem esse elenco concitado as atenções dos especialistas universitários. O seu interesse reside obviamente não apenas no facto de nesse mosteiro ter recebido, por essa altura, formação Fernando de Bulhões, que mais tarde se consagraria como Sto. António da Igreja universal, mas nas perspectivas sobre a cultura ambiente que a análise do número e da variedade de livros ali consignados permite configurar

    O livro de teologia: génese de uma estrutura e estruturação de uma ciência

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    A diáspora teológica dos portugueses só a pouco e pouco se vai revelando e falta ainda estudar testemunhos já dados a conhecer. Homens como Fr. Manuel do Cenáculo procuraram notícias sobre a existência de testemunhos que dissessem respeito à tradição portuguesa. Nem sempre teremos estado atentos aos inventários estrangeiros para colmatar as nossas lacunas e alargar os nossos horizontes de conhecimento. É certo que os nossos antepassados não faziam escolhas em razão de afinidades de origem. Não é menos certo, porém, que estudantes e professores saídos da nossa terra não renegavam a sua pátria de origem e frequentemente a dão como elemento identificador. Muito terão aprendido no estrangeiro, e certamente bastante terão trazido de volta que terá contribuído para manter vivo o sentido de uma cultura comum. Esquecê-los, ainda quando não sejam estrelas de primeira grandeza, será apoucar a dimensão que nos pertence

    A tradução portuguesa da Vita Christi de Ludolfo da Saxónia: obra de príncipes em «serviço de Nosso Senhor e proveito comum»

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    A tradução portuguesa (sabemo-lo hoje) é tanto mais de pôr em relevo quanto ela se adiantara a todas as demais que depois haveriam de ter lugar em diversas línguas europeias. Não é pouco de sopesar que, através da edição impressa, essa tradução, confinada antes aos ambientes privilegiados da corte e do claustro, se tornava acessível a público secular (ainda que nos escape qual o montante da tiragem tipográfica). É de acentuar sobretudo que, por muito que haja de apontar a vontade da rainha Dona Leonor, esposa de D. João II, como patrocinadora da edição, ela responde indubitavelmente também a um ambiente de espiritualidade que se pode ver representado nas próprias individualidades que intervêm na constituição dessa edição

    Três notas alcobacenses: um códice perdido: um livro de milagres: concordâncias bíblicas

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    1. O «Summa Chronicarum» perdido2. A colecção de milagres marianos do Alc. 1493. Concordâncias Bíblicas Medievai

    Em busca dos códices alcobacenses perdidos

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    É sabido que o Fundo de Alcobaça guardado na Biblioteca Nacional de Lisboa, e que compreende actualmente 456 códices, não esgota o acervo real algum dia reunido na livraria de mão daquele mosteiro cisterciense. Não corresponde sequer ao inventário do Index Codicum de 1775, e as lacunas não ficariam sanadas mesmo se lhe adicionássemos o conjunto de códices alcobacenses mantidos, por rotina algo inexplicável, no Arquivo Nacional da Torre do Tombo

    Classe de Letras

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    info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Cícero em Portugal: momentos de humanismo cívico

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