21 research outputs found

    A operação lava-jato no território dos megaempreendimentos: participação social e impactos locais / The lava-jato operation in the territory of mega-projects: social participation and local impacts

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    Este artigo trata sobre a relação entre os aspectos de gestão e controle social e suas ações e influencias diretas nas estruturas sociais, mas especificamente no que tange a participação e atuações da sociedade civil no município de Itaguaí (RJ) e bairro de Santa Cruz (RJ). Este trabalho tem por objetivo analisar a participação e controle social no Território dos Megaempreendimentos e como a operação Lava-Jato impactou o local em meio ao momento de crescimento econômico vivenciado nas primeiras décadas do presente século XXI. Utilizou-se como metodologia deste artigo uma analise bibliográfica de investigação descritiva, pesquisa de campo e imersão social através de entrevistas realizadas com atores locais da sociedade civil, Estado e mercado, além de visitas técnicas a conselhos e canteiros de obras e nos empreendimentos já finalizados. Este trabalho buscou analisar quais são os níveis estruturais de relação entre os entes públicos e privados e quais são seus impactos em nível regional. Vale a ressalva de que este artigo verificou em suas considerações finais uma baixa participação social nos instrumentos de controle social no Território dos Megaempreendimentos (Itaguaí e Santa Cruz), influenciando significativamente na institucionalização das atividades públicas e nas possibilidades de integração como promoção do desenvolvimento territorial, concluiu-se também que os desdobramentos da Operação Lava-Jato no conjunto de empresas e obras realizadas no local, impactaram nas em questões como aumento na taxa de desemprego e ingerência financeira na administração pública carioca, fluminense e federal

    A operação lava-jato no território dos megaempreendimentos: participação social e impactos locais / The lava-jato operation in the territory of mega-projects: social participation and local impacts

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    Este artigo trata sobre a relação entre os aspectos de gestão e controle social e suas ações e influencias diretas nas estruturas sociais, mas especificamente no que tange a participação e atuações da sociedade civil no município de Itaguaí (RJ) e bairro de Santa Cruz (RJ). Este trabalho tem por objetivo analisar a participação e controle social no Território dos Megaempreendimentos e como a operação Lava-Jato impactou o local em meio ao momento de crescimento econômico vivenciado nas primeiras décadas do presente século XXI. Utilizou-se como metodologia deste artigo uma analise bibliográfica de investigação descritiva, pesquisa de campo e imersão social através de entrevistas realizadas com atores locais da sociedade civil, Estado e mercado, além de visitas técnicas a conselhos e canteiros de obras e nos empreendimentos já finalizados. Este trabalho buscou analisar quais são os níveis estruturais de relação entre os entes públicos e privados e quais são seus impactos em nível regional. Vale a ressalva de que este artigo verificou em suas considerações finais uma baixa participação social nos instrumentos de controle social no Território dos Megaempreendimentos (Itaguaí e Santa Cruz), influenciando significativamente na institucionalização das atividades públicas e nas possibilidades de integração como promoção do desenvolvimento territorial, concluiu-se também que os desdobramentos da Operação Lava-Jato no conjunto de empresas e obras realizadas no local, impactaram nas em questões como aumento na taxa de desemprego e ingerência financeira na administração pública carioca, fluminense e federal

    A migração do campo para os centros urbanos no Brasil: da desterritorialização no meio rural ao caos nas grandes cidades / Migration from the countryside to urban centers in Brazil: from deterritorialization in rural areas to chaos in big cities

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    O objetivo central deste ensaio é discutir como as políticas econômicas adotadas no Brasil,a partir dos anos 1960, para o meio rural afetaram socioeconomicamente os pequenos produtores e trabalhadores rurais, acerca da questão agrária que contribuiu para a desterritorialização no campo e, assim, promoveu a migração de famílias para os centros urbanos. Buscou-se o método histórico-comparativo e crítico como análise, o qual possibilitou compreender o desenvolvimento das relações entre os espaços rurais e urbanos no país. Para tanto, adotam-se referências bibliográficas que abordam a dicotomia entre os espaços urbanos e rurais no Brasil, assim como o panorama sobre a relação campo e cidade por meio da implementação de políticas econômicas no período dos governos militares. Utiliza-se ainda de dados estatísticos de fontes como INCRA e o IBGE a fim de confirmar tais informações. Elaborou-se ainda, um panorama histórico e contextual da modernização conservadora do grande latifúndio e da expansão agro-mercantil do Brasil. Assim, ficou clara a opção brasileira pela via prussiana de estímulo ao latifúndio e de ignorar a reforma agrária e a importância de valorizar o desenvolvimento no campo por meio da agricultura familiar. Tal opção impactou diretamente na estrutura populacional brasileira, culminando na migração não planejada da população para os grandes centros urbanos, o que sinalizou descaso com a população rural e que afetou negativamente na então frágil infraestrutura urbana, que ainda comportou de forma desordenada os novos imigrantes. O modelo de desenvolvimento econômico nacional vigente da época,que previa atrair trabalhadores do campo para grandes centros, defendia a modernização do campo. Esse modelo promoveu um processo de desterritorialização em meio ao aumento de conflitos e da violência e morte no campo, impactando na estrutura social e econômica pelo inchaço dos centros urbanos brasileiros até os dias de hoje (HAESBAERT, 1995; 2012). A falta de políticas de manutenção dos pequenos agricultores no campo ajuda na promoção dos fluxos migratórios para os grandes centros urbanos, causando também o aumento da precariedade das habitações, pela falta de planejamento urbano que expande o quadro de moradias “subnormais” e violência urbana. Conclui-se que as políticas econômicas para o campo resultaram em situações conflituosas de cunho social e estrutural de acesso a bens públicos e privados nos grandes centros urbanos do Brasil e de evasão no campo

    A migração do campo para os centros urbanos no Brasil: da desterritorialização no meio rural ao caos nas grandes cidades / Migration from the countryside to urban centers in Brazil: from deterritorialization in rural areas to chaos in big cities

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    O objetivo central deste ensaio é discutir como as políticas econômicas adotadas no Brasil,a partir dos anos 1960, para o meio rural afetaram socioeconomicamente os pequenos produtores e trabalhadores rurais, acerca da questão agrária que contribuiu para a desterritorialização no campo e, assim, promoveu a migração de famílias para os centros urbanos. Buscou-se o método histórico-comparativo e crítico como análise, o qual possibilitou compreender o desenvolvimento das relações entre os espaços rurais e urbanos no país. Para tanto, adotam-se referências bibliográficas que abordam a dicotomia entre os espaços urbanos e rurais no Brasil, assim como o panorama sobre a relação campo e cidade por meio da implementação de políticas econômicas no período dos governos militares. Utiliza-se ainda de dados estatísticos de fontes como INCRA e o IBGE a fim de confirmar tais informações. Elaborou-se ainda, um panorama histórico e contextual da modernização conservadora do grande latifúndio e da expansão agro-mercantil do Brasil. Assim, ficou clara a opção brasileira pela via prussiana de estímulo ao latifúndio e de ignorar a reforma agrária e a importância de valorizar o desenvolvimento no campo por meio da agricultura familiar. Tal opção impactou diretamente na estrutura populacional brasileira, culminando na migração não planejada da população para os grandes centros urbanos, o que sinalizou descaso com a população rural e que afetou negativamente na então frágil infraestrutura urbana, que ainda comportou de forma desordenada os novos imigrantes. O modelo de desenvolvimento econômico nacional vigente da época,que previa atrair trabalhadores do campo para grandes centros, defendia a modernização do campo. Esse modelo promoveu um processo de desterritorialização em meio ao aumento de conflitos e da violência e morte no campo, impactando na estrutura social e econômica pelo inchaço dos centros urbanos brasileiros até os dias de hoje (HAESBAERT, 1995; 2012). A falta de políticas de manutenção dos pequenos agricultores no campo ajuda na promoção dos fluxos migratórios para os grandes centros urbanos, causando também o aumento da precariedade das habitações, pela falta de planejamento urbano que expande o quadro de moradias “subnormais” e violência urbana. Conclui-se que as políticas econômicas para o campo resultaram em situações conflituosas de cunho social e estrutural de acesso a bens públicos e privados nos grandes centros urbanos do Brasil e de evasão no campo

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    COOPERAÇÃO E SOLIDARIEDADE PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO TERRITÓRIO DA BAÍA DA ILHA GRANDE/RJ, BRASIL

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    O artigo analisou iniciativas das comunidades rurais e pesqueiras no Território Rural da Baía da Ilha Grande-RJ, estruturadas em ações cooperadas e solidárias, objetivando a inclusão socioprodutiva. A metodologia agregou pesquisas oriundas de múltiplas atividades de um programa de extensão universitário. Assim sendo, as informações foram coletadas por intermédio de observação participante, reuniões do colegiado BIG, diários de pesquisa, entrevistas semiestruturadas, oficinas remotas e debates em lives. A pesquisa revelou que as articulações das referidas comunidades quando elaboradas dialogicamente com as redes entre instituições de ensino, pesquisa, extensão, assistência técnica, representações do poder público e mercado, podem ser promissoras nas ações pluriativas de inclusão socioprodutiva, proporcionando resultados inovadores, emancipatórios e territorialmente sustentáveis como é o caso do mercado popular, feiras, associações, cooperativas e consórcios
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