10 research outputs found

    Avaliação da continuidade de uso do preservativo feminino em usuárias do Sistema Único de Saúde em unidades da região metropolitana de São Paulo, Brasil Evaluation of continuity of use of female condoms among users of the Brazilian National Health System (SUS): longitudinal analysis in units in the metropolitan region of São Paulo, Brazil

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    O perfil da epidemia da Aids vem exigindo alternativas que, além de prevenir a entrada do HIV, facilitem a negociação de uso com o parceiro e possibilitem dupla proteção - contra as infecções transmitidas sexualmente, inclusive a Aids, e contra a gravidez não desejada - como o preservativo feminino. O objetivo do presente estudo foi verificar se a alta aceitabilidade inicial do preservativo feminino, descrita em outros estudos, é mantida na rotina de atendimento às diferentes populações vulneráveis. Foram monitorados durante 12 meses 16 serviços do Sistema Único de Saúde da Grande São Paulo (7 serviços especializados em atendimento às doenças sexualmente transmissíveis, 6 unidades básicas de saúde e 3 projetos comunitários). Foram incluídas no estudo 2.469 mulheres, das quais 713 em serviços de atenção especializada às DST/Aids, 1.417 em unidades básicas e 339 em projetos comunitários. A análise da continuidade de uso foi realizada por tábua de sobrevida Kaplan-Meier, teste log-rank e modelo de regressão de Cox, com intervalo de confiança de 95% (IC=95%). Observou-se que, ao final do seguimento, estavam em uso contínuo do preservativo feminino 14,4% das mulheres (355). O tempo médio de uso foi de 3,55 meses (IC 95%: 3,37- 3,73). Os resultados evidenciaram que o tipo de serviço de dispensação do insumo e a frequência mensal de relações sexuais interferiram na continuidade de uso de forma estatisticamente significante. O número de mulheres que iniciaram o uso do preservativo feminino nos diferentes tipos de serviços mostrou que há uma demanda para alternativas de prevenção, e que é fundamental a criação de espaços onde elas possam ter acesso adequado a orientações e aos insumos.<br>The new profile of the AIDS epidemic necessarily includes the implementation of alternatives which go beyond HIV prevention, meaning sexual partner negotiation and double protection: against STD (including AIDS) and unplanned pregnancy - the female condom (FC) as a possible alternative. The objective of this study was to assess continuity of the high initial acceptability of FC described in different studies. Vulnerable groups were monitored for 12 months: 16 public services of the São Paulo metropolitan area (7 specialized in STD/AIDS; 6 primary care units and 3 community projects). 2,469 women were enrolled, 713 from STD/AIDS services, 1,417 from primary care units and 339 from community projects. Kaplan-Meier, log-rank and the Cox regression model were used to analyze survival curves, CI=95%. At the end of follow-up, 355 (14.4%) women were using female condom continuously. The mean period of use of all participants was 3.55 months (CI 95%: 3.37- 3.73). Results showed type of service providing the device and frequency of sexual intercourse as factors statistically significant related to continuity of use. The high number of women accepting the use of female condom in different services showed an important demand for the device, the need to provide appropriate access to orientation and of making female condom continuously available

    Long-Term Effects of an HIV/STI Sexual Risk Reduction Intervention for Heterosexual Couples

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    This randomized clinical trial examined the relative efficacy of a relationship-based HIV/STI prevention intervention for women and their regular male sexual partners at 12 months post-intervention. A total of 217 couples were randomized to (1) a six-session intervention provided to the woman and her sexual partner together (n = 81); (2) the same intervention provided to the woman alone (n = 73); or (3) a one-session health information education “control” provided to the woman alone (n = 63). Findings suggest the intervention was efficacious in reducing unprotected sex at 12 months post-intervention, compared with the education control group. No significant differences were observed when comparing whether couples received the intervention together or when the woman received it alone
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