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    RELAÇÃO ENTRE ESTADO COGNITIVO E VARIÁVEIS SOCIODEMOGRÁFICAS E FUNCIONAIS EM IDOSOS LONGEVOS: ESTUDO OBSERVACIONAL NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE/RS

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    Introdução: com o aumento da expectativa de vida, o número de idosos longevos vem aumentando. O envelhecimento é considerado um processo natural que afeta a maioria dos organismos vivos, e provoca perdas progressivas das funções. Dentre estas funções podemos destacar algumas alterações de ordem mental e neurológica, como também redução da capacidade funcional e autonomia nas atividades de vida diária. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar a associação entre o estado cognitivo, variáveis sociodemográficas e o nível de dependência funcional em idosos longevos. Materiais e métodos: os idosos foram selecionados por acessibilidade em Estratégias Saúde da Família, Instituições de Longa Permanência e anúncios públicos. Foram realizadas entrevistas domiciliares e aplicados os seguintes instrumentos: 1) Avaliação sociodemográfica; 2) Mini Exame do Estado Mental; 3) Índice de Katz; e 4) Escala de Lawton e Brody. Resultados: foram avaliados 66 idosos com idade média de 94,89 ± 4,16 anos, na sua maioria do sexo feminino, residentes em domicílios, com escolaridade de 1 a 4 anos e aposentados. Para as avaliações, a maioria dos idosos foram classificados sem declínio cognitivo, apresentando independência nas atividades básicas da vida diária e independência parcial nas atividades Instrumentais da vida diária. O estado cognitivo apresentou uma correlação fraca e positiva com o local de moradia dos idosos (r = 0,314, p < 0,01) e correlação positiva e moderada com as atividades básicas (r = 0,450, p < 0,01) e instrumentais da vida diária (r = 0,433, p < 0,01). Conclusão: o estado cognitivo apresentou associação significativa com o local de moradia e com as atividades básicas e instrumentais da vida diária, sugerindo que morar no domicílio e possuir boa independência funcional associam-se a um menor declínio cognitivo

    Reliability of knee extensor neuromuscular structure and function and functional tests’ performance

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    Introduction The aim of this study was to evaluate the intra and inter-rater and inter-analyzer reliability of neuromuscular variables and functional tests. Methods Cross-sectional crossover design. Two independent raters and analyzers evaluated twenty-two healthy subjects. Knee-extensor strength was assessed from three maximal voluntary isometric contractions. Muscle activation was obtained from the vastus lateralis (VL), rectus femoris (RF), and vastus medialis (VM) muscles. VL and RF muscles’ architecture [fascicle length (FL), pennation angle (PA), muscle thickness (MT)] was obtained at rest by ultrasound. The time from five sit-to-stand (STS) trials, and the distance from the 6-min walk test (6MWT) were obtained. Intraclass correlation coefficient was determined and classified as strong (r = 0.75–1.00), moderate (r = 0.40–0.74), and weak (r < 0.40). Strong intra-rater reliability values were observed for strength (r = 0.97), muscle activation [VL (r = 0.91); RF (r = 0.92); VM (r = 0.80)], VL [FL (r = 0.90); PA (r = 0.94); MT (r = 0.99)] and RF [MT (r = 0.85)] muscle architecture, STS (r = 0.95), and 6MWT (r = 0.98). Inter-rater reliability also presented strong values for strength (r = 0.97), muscle activation [VL (r = 0.94); RF (r = 0.79); VM (r = 0.78)], muscle architecture VL [PA (r = 0.81) and MT (r = 0.88)] and RF [MT (r = 0.80)], STS (r = 0.93), and 6MWT (r = 0.98). A moderate correlation VL muscle architecture [FL (r = 0.69)]. Inter-analyzer muscle architecture reliability presented strong VL [FL (r = 0.77); PA (r = 0.76); MT (r = 0.91)] and RF [MT (r = 0.99)]. Conclusion The high intra and inter-rater and inter-analyzer reliability values for most variables is evidence that they can be used for clinical evaluation. Muscle architecture might need a longer training period by different raters and analyzers to increase reliability

    Comportamento de parâmetros neuromusculares em idosos longevos

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    Introdução: Com o aumento da expectativa de vida, os idosos têm atingido idades cada vez mais avançadas e neste processo os mesmos sofrem alterações fisiológicas como a perda de força e massa muscular. Neste sentido, ainda não se tem estabelecido na literatura de que forma essas variáveis são afetadas em idosos acima dos 90 anos de idade. Objetivo: Avaliar parâmetros neuromusculares em idosos longevos e correlacionar os mesmos com a idade. Métodos: Participaram do estudo 42 idosos com idade entre 90 e 102 anos que foram submetidos as seguintes avaliações: (1) avaliação da composição corporal (DXA), (2) espessura e qualidade muscular do quadríceps por meio da ultrassonografia e (3) contração isométrica voluntária máxima, taxa de produção de força, força concêntrica e fadiga muscular de extensores e flexores de joelho por meio de dinamometria isocinética. Resultados: Os resultados do presente estudo sugerem que as variáveis neuromusculares não sofrem alterações decorrentes do envelhecimento após os 90 anos de idade. Levando a crer que o envelhecimento avançado pode ter algum fator protetivo, como estilo de vida durante os anos anteriores ou a função imune favorável para que estas alterações não sejam significativas.Introduction: With increasing of life expectancy, the elderly have reached increasingly advanced ages and in this process they suffer physiological changes such as loss of strength and muscle mass. Thus, it has not been established in the literature how these variables are affected in elderly over 90 years old. Objective: To evaluate neuromuscular parameters in long-lived elderly and correlate them with age. Methods: Forty-two elderly aged 90 to 102 years old participated in the study and were submitted to the following evaluations: (1) body composition assessment (DXA), (2) quadriceps muscle thickness and quality by ultrasound and (3) maximal voluntary isometric contraction, rate of force development, concentric force and muscle fatigue of knee extensors and flexors by isokinetic dynamometry. Results: The results of the present study suggest that the neuromuscular variables do not suffer changes due to aging after 90 years of age. Believing that advanced aging may have some protective factor, such as lifestyle during previous years or favorable immune function so that these changes are not significant

    Relation between cognitive state and sociodemographic and functional variables in long-lived elderly : observacional study in the municipality of Porto Alegre/RS

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    Introdução: com o aumento da expectativa de vida, o número de idosos longevos vem aumentando. O envelhecimento é considerado um processo natural que afeta a maioria dos organismos vivos, e provoca perdas progressivas das funções. Dentre estas funções podemos destacar algumas alterações de ordem mental e neurológica, como também redução da capacidade funcional e autonomia nas atividades de vida diária. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar a associação entre o estado cognitivo, variáveis sociodemográficas e o nível de dependência funcional em idosos longevos. Materiais e métodos: os idosos foram selecionados por acessibilidade em Estratégias Saúde da Família, Instituições de Longa Permanência e anúncios públicos. Foram realizadas entrevistas domiciliares e aplicados os seguintes instrumentos: 1) Avaliação sociodemográfica; 2) Mini Exame do Estado Mental; 3) Índice de Katz; e 4) Escala de Lawton e Brody. Resultados: foram avaliados 66 idosos com idade média de 94,89 ± 4,16 anos, na sua maioria do sexo feminino, residentes em domicílios, com escolaridade de 1 a 4 anos e aposentados. Para as avaliações, a maioria dos idosos foram classificados sem declínio cognitivo, apresentando independência nas atividades básicas da vida diária e independência parcial nas atividades instrumentais da vida diária. O estado cognitivo apresentou uma correlação fraca e positiva com o local de moradia dos idosos (r = 0,314, p < 0,01) e correlação positiva e moderada com as atividades básicas (r = 0,450, p < 0,01) e instrumentais da vida diária (r = 0,433, p < 0,01). Conclusão: o estado cognitivo apresentou associação significativa com o local de moradia e com as atividades básicas e instrumentais da vida diária, sugerindo que morar no domicílio e possuir boa independência funcional associam-se a um menor declínio cognitivo.Introduction: with increasing of life expectancy, the number of elderly people has been increasing. Aging is considered a natural process that causes progressive fuction loss. Among these functions we can highlight some mental and neurological changes, as well as reduction of functional capacity and autonomy in daily life activities. Thus, the aim of this study was to verify the association between the cognitive status, sociodemographic variables and the level of functional dependence in the long-lived people. Materials and methods: participants were selected for accessibility in Family Health Strategies, Long Stay Institutions and public announcements. The following instruments were used: 1) Socio-demographic evaluation; 2) Mini Mental State Examination; 3) Katz Index; and 4) Lawton and Brody Scale. Results: a total of 66 long-lived people with a mean age of 94.89 ± 4.16 years, mostly female, residing in households, with 1 to 4 years of schooling and retirees, were evaluated. The majority of the elderly were classified without cognitive decline, presenting independence in the daily life basic activities and partial independence in the daily life instrumental activities. The cognitive state presented a weak and positive correlation with the elderly residence place (r = 0,314, p < 0,01) and a positive and moderate correlation with the daily life basic (r = 0.450, p < 0.01) and instrumental activities (r = 0.433, p < 0.01). Conclusion: the cognitive status showed a significant association with the residence place and with the daily life basic and instrumental activities, suggesting that living at home and have good functional independence are associated with a lower cognitive decline

    Relation between cognitive state and sociodemographic and functional variables in long-lived elderly : observacional study in the municipality of Porto Alegre/RS

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    Introdução: com o aumento da expectativa de vida, o número de idosos longevos vem aumentando. O envelhecimento é considerado um processo natural que afeta a maioria dos organismos vivos, e provoca perdas progressivas das funções. Dentre estas funções podemos destacar algumas alterações de ordem mental e neurológica, como também redução da capacidade funcional e autonomia nas atividades de vida diária. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar a associação entre o estado cognitivo, variáveis sociodemográficas e o nível de dependência funcional em idosos longevos. Materiais e métodos: os idosos foram selecionados por acessibilidade em Estratégias Saúde da Família, Instituições de Longa Permanência e anúncios públicos. Foram realizadas entrevistas domiciliares e aplicados os seguintes instrumentos: 1) Avaliação sociodemográfica; 2) Mini Exame do Estado Mental; 3) Índice de Katz; e 4) Escala de Lawton e Brody. Resultados: foram avaliados 66 idosos com idade média de 94,89 ± 4,16 anos, na sua maioria do sexo feminino, residentes em domicílios, com escolaridade de 1 a 4 anos e aposentados. Para as avaliações, a maioria dos idosos foram classificados sem declínio cognitivo, apresentando independência nas atividades básicas da vida diária e independência parcial nas atividades instrumentais da vida diária. O estado cognitivo apresentou uma correlação fraca e positiva com o local de moradia dos idosos (r = 0,314, p < 0,01) e correlação positiva e moderada com as atividades básicas (r = 0,450, p < 0,01) e instrumentais da vida diária (r = 0,433, p < 0,01). Conclusão: o estado cognitivo apresentou associação significativa com o local de moradia e com as atividades básicas e instrumentais da vida diária, sugerindo que morar no domicílio e possuir boa independência funcional associam-se a um menor declínio cognitivo.Introduction: with increasing of life expectancy, the number of elderly people has been increasing. Aging is considered a natural process that causes progressive fuction loss. Among these functions we can highlight some mental and neurological changes, as well as reduction of functional capacity and autonomy in daily life activities. Thus, the aim of this study was to verify the association between the cognitive status, sociodemographic variables and the level of functional dependence in the long-lived people. Materials and methods: participants were selected for accessibility in Family Health Strategies, Long Stay Institutions and public announcements. The following instruments were used: 1) Socio-demographic evaluation; 2) Mini Mental State Examination; 3) Katz Index; and 4) Lawton and Brody Scale. Results: a total of 66 long-lived people with a mean age of 94.89 ± 4.16 years, mostly female, residing in households, with 1 to 4 years of schooling and retirees, were evaluated. The majority of the elderly were classified without cognitive decline, presenting independence in the daily life basic activities and partial independence in the daily life instrumental activities. The cognitive state presented a weak and positive correlation with the elderly residence place (r = 0,314, p < 0,01) and a positive and moderate correlation with the daily life basic (r = 0.450, p < 0.01) and instrumental activities (r = 0.433, p < 0.01). Conclusion: the cognitive status showed a significant association with the residence place and with the daily life basic and instrumental activities, suggesting that living at home and have good functional independence are associated with a lower cognitive decline

    Adaptações Neuromusculares do alongamento realizado entre as séries no treinamento de força

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    The aim of the study was to evaluate the neuromuscular adaptations resulting from stretching performed between series of a strength training. Participated of the study twelve men (23.5 ± 3.47 years), who did not practice regular physical exercises. The subjects underwent a common stage of adaptation to strength training and later were divide into two groups: strength training with stretching group (TFA) and traditional strength training group (TFT), each lasting eight weeks. Muscle strength was determined pre and post training by one maximal repetition test on knee extensors and knee flexor exercises, and the cross-sectional area determined by estimation based on skinfold measurements and perimeter thigh. The variables were compared by ANOVA for repeated measures with group factor (α = 0.05). The results indicated significant increases (p 0.05). The cross-sectional area did not show significant changes between the moments and between groups (p> 0.05). We concluded that strength training was able to promote maximal force increments but not in cross-sectional area, regardless if stretching was performed between setsO objetivo do estudo foi avaliar as adaptações neuromusculares decorrentes do alongamento realizado entre séries de um treinamento de força. Participaram do estudo 12 homens (23,5±3,47 anos), não praticantes de exercícios físicos regulares. Os sujeitos passaram por uma etapa comum de adaptação ao treinamento de força e posteriormente foram divididos em dois grupos: grupo de treinamento de força com alongamento (TFA) e grupo de treinamento de força tradicional (TFT) ambos com duração de oito semanas. A força muscular foi determinada pré e pós-treinamento por meio de teste de uma repetição máxima nos exercícios de extensor de joelhos e mesa flexora de joelhos, e a área de secção transversa determinada por meio de estimativa baseada em medidas da dobra cutânea e perímetro da coxa. As variáveis foram comparadas por meio da ANOVA para medidas repetidas com fator grupo (α = 0,05). Os resultados indicaram incrementos significativos (p0,05). A área de secção transversa não apresentou alterações significativas entre os momentos e entre os grupos (p>0,05). Concluímos que o treinamento de força foi capaz de promover incrementos na força máxima, mas não na área de secção transversa, independente da realização do alongamento entre as série

    Neuromuscular adaptations of stretching performed between sets in strength training

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    O objetivo do estudo foi avaliar as adaptações neuromusculares decorrentes do alongamento realizado entre séries de um treinamento de força. Participaram do estudo 12 homens (23,5 ± 3,47 anos), não praticantes de exercícios físicos regulares. Os sujeitos passaram por uma etapa comum de adaptação ao treinamento de força e posteriormente foram divididos em dois grupos: grupo de treinamento de força com alongamento (TFA) e grupo de treinamento de força tradicional (TFT) ambos com duração de oito semanas. A força muscular foi determinada pré e póstreinamento por meio de teste de uma repetição máxima nos exercícios de extensor de joelhos e mesa flexora de joelhos, e a área de secção transversa determinada por meio de estimativa baseada em medidas da dobra cutânea e perímetro da coxa. As variáveis foram comparadas por meio da ANOVA para medidas repetidas com fator grupo (α = 0,05). Os resultados indicaram incrementos significativos (p0,05). A área de secção transversa não apresentou alterações significativas entre os momentos e entre os grupos (p>0,05). Concluímos que o treinamento de força foi capaz de promover incrementos na força máxima, mas não na área de secção transversa, independente da realização do alongamento entre as séries.The aim of the study was to evaluate the neuromuscular adaptations resulting from stretching performed between series of a strength training. Participated of the study twelve men (23.5 ± 3.47 years), who did not practice regular physical exercises. The subjects underwent a common stage of adaptation to strength training and later were divide into two groups: strength training with stretching group (TFA) and traditional strength training group (TFT), each lasting eight weeks. Muscle strength was determined pre and post training by one maximal repetition test on knee extensors and knee flexor exercises, and the cross-sectional area determined by estimation based on skinfold measurements and perimeter thigh. The variables were compared by ANOVA for repeated measures with group factor (α = 0.05). The results indicated significant increases (p 0.05). The cross-sectional area did not show significant changes between the moments and between groups (p> 0.05). We concluded that strength training was able to promote maximal force increments but not in cross-sectional area, regardless if stretching was performed between sets

    Neuromuscular adaptations of stretching performed between sets in strength training

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    O objetivo do estudo foi avaliar as adaptações neuromusculares decorrentes do alongamento realizado entre séries de um treinamento de força. Participaram do estudo 12 homens (23,5 ± 3,47 anos), não praticantes de exercícios físicos regulares. Os sujeitos passaram por uma etapa comum de adaptação ao treinamento de força e posteriormente foram divididos em dois grupos: grupo de treinamento de força com alongamento (TFA) e grupo de treinamento de força tradicional (TFT) ambos com duração de oito semanas. A força muscular foi determinada pré e póstreinamento por meio de teste de uma repetição máxima nos exercícios de extensor de joelhos e mesa flexora de joelhos, e a área de secção transversa determinada por meio de estimativa baseada em medidas da dobra cutânea e perímetro da coxa. As variáveis foram comparadas por meio da ANOVA para medidas repetidas com fator grupo (α = 0,05). Os resultados indicaram incrementos significativos (p0,05). A área de secção transversa não apresentou alterações significativas entre os momentos e entre os grupos (p>0,05). Concluímos que o treinamento de força foi capaz de promover incrementos na força máxima, mas não na área de secção transversa, independente da realização do alongamento entre as séries.The aim of the study was to evaluate the neuromuscular adaptations resulting from stretching performed between series of a strength training. Participated of the study twelve men (23.5 ± 3.47 years), who did not practice regular physical exercises. The subjects underwent a common stage of adaptation to strength training and later were divide into two groups: strength training with stretching group (TFA) and traditional strength training group (TFT), each lasting eight weeks. Muscle strength was determined pre and post training by one maximal repetition test on knee extensors and knee flexor exercises, and the cross-sectional area determined by estimation based on skinfold measurements and perimeter thigh. The variables were compared by ANOVA for repeated measures with group factor (α = 0.05). The results indicated significant increases (p 0.05). The cross-sectional area did not show significant changes between the moments and between groups (p> 0.05). We concluded that strength training was able to promote maximal force increments but not in cross-sectional area, regardless if stretching was performed between sets
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