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    Associação entre estado nutricional, aleitamento materno exclusivo e tempo de internação hospitalar de crianças

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    Objetivo: Verificar a associação entre estado nutricional, aleitamento materno exclusivo e tempo de internação hospitalar de crianças.Método: Estudo transversal. Amostra por conveniência, com 146 crianças de 1-48 meses e seus responsáveis. Dados coletados em unidades pediátricas de um hospital do sul do Brasil, entre janeiro e agosto de 2012. Para análise, utilizaram-se os coeficientes de correlação de Pearson e de Spearman.Resultados: As crianças foram classificadas em: eutróficas (71,9%), risco para sobrepeso (13,0%); obesidade (6,2%); magreza (4,1%); sobrepeso (2,7%) e magreza acentuada (2,1%). O aleitamento materno exclusivo demonstrou ser um fator de proteção contra a magreza acentuada (P=0,029); estar sendo amamentado (P=0,024) ou ter sido amamentado (P=0,000) foram identificados como fatores de proteção contra sobrepeso, risco para sobrepeso e obesidade. O tempo de internação hospitalar foi maior para sobrepeso/obesidade e menor para magreza acentuada/magreza (P=0,785).Conclusão: Inadequado estado nutricional e desmame precoce não foram fatores de risco para o maior tempo de internação nesta amostra.Palavras-chave: Estado nutricional. Desmame. Tempo de internação. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

    Estado nutricional, período de aleitamento materno e tempo de internação de crianças admitidas em unidade hospitalar

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    Um estado nutricional alterado predispõe agravos na saúde infantil, sendo o desmame precoce um dos fatores preditivos. Desvios nutricionais em crianças podem suscitar na piora do quadro clínico, aumentando o tempo de internação e morbimortalidade. O objetivo do estudo é verificar a associação entre estado nutricional, período de aleitamento materno exclusivo e tempo de internação de crianças admitidas em unidade hospitalar. Estudo transversal, quantitativo. Amostra por conveniência, com 146 crianças de 1-48 meses completos e seus responsáveis. Os dados foram coletados em unidades pediátricas de um hospital universitário, de janeiro/agosto de 2012, por meio de instrumento estruturado. A análise dos dados foi por estatística descritiva, Coeficiente Linear de Pearson e Correlação Linear de Spearman. Os dados mostraram uma maior prevalência do sexo masculino (56,16%) e raça branca (73,97%), estando sob os cuidados do responsável (77,40%). Conforme o índice Peso (Kg)/Estatura (cm), 71,92% foram classificados em eutrófico; 13,01% em risco para sobrepeso; 6,17% em obeso, 4,11% em magreza; 2,74% em sobrepeso; e 2,05% em magreza acentuada. Fatores de risco para as alterações nutricionais foram pesquisados: saneamento básico (inadequado para 8,22%); nível de escolaridade do responsável (ensino básico incompleto para 67,12%); cadastramento em serviço de atenção básica (negado em 34,97%); renda familiar (menor nível socioeconômico para magreza acentuada e magreza, 100% e 83,33%, respectivamente); calendário vacinal (não atualizado em 25,17%); e aleitamento materno (negado em 11,64% e não exclusivo em 95,83%). Quanto ao tempo de aleitamento materno exclusivo (meses), o menor tempo registrado foi para magreza acentuada (2,00±0,58) e magreza (1,33±0,44), sendo o maior período para eutrófico (4,98±0,31). As crianças que foram amamentadas tiveram introdução de outros alimentos na dieta em torno dos quatro meses de idade. Estar amamentando é fator de proteção para magreza acentuada (P=0,029); estar amamentando (P=0,024) ou ter amamentado (P=0,000) é fator de proteção para sobrepeso, risco para sobrepeso e obeso. Menos de seis consultas no primeiro ano de vida foi para magreza acentuada, sendo mais de seis consultas para sobrepeso, com um percentual de 100%, respectivamente. Para a presença de intercorrências clínicas prévias, 37,67% já apresentaram uma ou mais internações hospitalares. O tempo de internação hospitalar teve média de 3,29±0,18 dias. Sendo assim, há uma maior prevalência de sobrepeso/obesidade em relação à magreza acentuada/magreza. Fatores tais como: nível de escolaridade do responsável, renda familiar, atualização do calendário vacinal, tempo de aleitamento materno exclusivo e inserção precoce de outros alimentos na dieta sugerem relação com desvios nutricionais na amostra estudada. Ressalta-se que na idade recomendada para aleitamento materno exclusivo (até seis meses), ocorrem graus diferenciados de desvios nutricionais. O número de consultas no primeiro ano de vida não mostrou influência sobre o tempo de internação hospitalar, o que deve ser melhor investigado. Os resultados apontam que estratégias de intervenção de forma precoce devem ser consideradas conforme o problema específico, possibilitando a criação de ações que direcionam para o bem-estar e qualidade de vida da população infantil.An altered nutritional status predisposes injuries in child health, and early weaning is one of the predictive factors. Nutritional problems in children can raise the worsening of symptoms, i the length of stay, and contribute with the increasing of the mortality. The objective of the study is to verify the association between nutritional status, exclusive breastfeeding period and the duration of hospitalization in children admitted to hospital. It’s a quantitative cross-sectional study. The convenience sample had 146 children aged 1-48 months complete and their caregivers. Data were collected in pediatric units of a university hospital from January / August 2012, through structured instrument. Data analysis was done by descriptive statistics, Pearson Coefficient of Linear and Spearman Linear Correlation. The data showed a higher prevalence of males (56.16%) and Caucasian (73.97%), being under the care of responsible (77.40%). As the index weight (kg) / height (cm), 71.92% were classified as eutrophic; 13.01% at risk for overweight, obese at 6.17%, 4.11% in thinness, 2.74% in overweight, and 2.05% in thin sharp. Risk factors for nutritional changes were researched: sanitation (inappropriate to 8.22%), education level of the head (primary incomplete to 67.12%); registration service in primary care (denied at 34.97% ), household income (lower socioeconomic status for thinness and severe thinness, 100% and 83.33%, respectively); immunization schedule (not updated on 25.17%) and breastfeeding (denied at 11.64% and non-exclusive at 95.83%). Regarding time of exclusive breastfeeding (months), accentuated thinnes had the lowest time recorded (2.00 ± 0.58) and thinness (1.33 ± 0.44), being the longest period for eutrophic (4.98 ± 0.31). Children that has been breastfed , had the introduction of other foods in diet around four months of age. Breastfeeding is a protective factor for severe thinness (P = 0.029); being breastfeeding (P = 0.024) or have breastfed (P = 0.000) is a protective factor for overweight, at risk of overweight and obese. Less than six visits in the first year of life for accentuated thinness, more than six visits to overweight, with a percentage of 100%, respectively. In the presence of preview patologys , 37.67% have had one or more hospitalizations. The hospital stay averaged on 3.29 ± 0.18 days. Thus, there was a higher prevalence of overweight / obesity in relation to severe thinness / leanness. Factors such as level of responsible education, family income, updated schedule immunization, exclusive breastfeeding period and early food introduction on diet suggest a relationship with nutritional problems in the sample studied. It is noteworthy that the recommend in age for exclusive breastfeeding (within six months),has differents degrees of nutritional disorders. The number of medical visits in the first year of life showed no influence on the duration of hospital stay, which should be better investigated. The results indicate that intervention strategies at an early stage should be considered for a specific problem, enabling the creation of actions that drive to the well-being and quality of life of the child population

    Estado nutricional, período de aleitamento materno e tempo de internação de crianças admitidas em unidade hospitalar

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    Um estado nutricional alterado predispõe agravos na saúde infantil, sendo o desmame precoce um dos fatores preditivos. Desvios nutricionais em crianças podem suscitar na piora do quadro clínico, aumentando o tempo de internação e morbimortalidade. O objetivo do estudo é verificar a associação entre estado nutricional, período de aleitamento materno exclusivo e tempo de internação de crianças admitidas em unidade hospitalar. Estudo transversal, quantitativo. Amostra por conveniência, com 146 crianças de 1-48 meses completos e seus responsáveis. Os dados foram coletados em unidades pediátricas de um hospital universitário, de janeiro/agosto de 2012, por meio de instrumento estruturado. A análise dos dados foi por estatística descritiva, Coeficiente Linear de Pearson e Correlação Linear de Spearman. Os dados mostraram uma maior prevalência do sexo masculino (56,16%) e raça branca (73,97%), estando sob os cuidados do responsável (77,40%). Conforme o índice Peso (Kg)/Estatura (cm), 71,92% foram classificados em eutrófico; 13,01% em risco para sobrepeso; 6,17% em obeso, 4,11% em magreza; 2,74% em sobrepeso; e 2,05% em magreza acentuada. Fatores de risco para as alterações nutricionais foram pesquisados: saneamento básico (inadequado para 8,22%); nível de escolaridade do responsável (ensino básico incompleto para 67,12%); cadastramento em serviço de atenção básica (negado em 34,97%); renda familiar (menor nível socioeconômico para magreza acentuada e magreza, 100% e 83,33%, respectivamente); calendário vacinal (não atualizado em 25,17%); e aleitamento materno (negado em 11,64% e não exclusivo em 95,83%). Quanto ao tempo de aleitamento materno exclusivo (meses), o menor tempo registrado foi para magreza acentuada (2,00±0,58) e magreza (1,33±0,44), sendo o maior período para eutrófico (4,98±0,31). As crianças que foram amamentadas tiveram introdução de outros alimentos na dieta em torno dos quatro meses de idade. Estar amamentando é fator de proteção para magreza acentuada (P=0,029); estar amamentando (P=0,024) ou ter amamentado (P=0,000) é fator de proteção para sobrepeso, risco para sobrepeso e obeso. Menos de seis consultas no primeiro ano de vida foi para magreza acentuada, sendo mais de seis consultas para sobrepeso, com um percentual de 100%, respectivamente. Para a presença de intercorrências clínicas prévias, 37,67% já apresentaram uma ou mais internações hospitalares. O tempo de internação hospitalar teve média de 3,29±0,18 dias. Sendo assim, há uma maior prevalência de sobrepeso/obesidade em relação à magreza acentuada/magreza. Fatores tais como: nível de escolaridade do responsável, renda familiar, atualização do calendário vacinal, tempo de aleitamento materno exclusivo e inserção precoce de outros alimentos na dieta sugerem relação com desvios nutricionais na amostra estudada. Ressalta-se que na idade recomendada para aleitamento materno exclusivo (até seis meses), ocorrem graus diferenciados de desvios nutricionais. O número de consultas no primeiro ano de vida não mostrou influência sobre o tempo de internação hospitalar, o que deve ser melhor investigado. Os resultados apontam que estratégias de intervenção de forma precoce devem ser consideradas conforme o problema específico, possibilitando a criação de ações que direcionam para o bem-estar e qualidade de vida da população infantil.An altered nutritional status predisposes injuries in child health, and early weaning is one of the predictive factors. Nutritional problems in children can raise the worsening of symptoms, i the length of stay, and contribute with the increasing of the mortality. The objective of the study is to verify the association between nutritional status, exclusive breastfeeding period and the duration of hospitalization in children admitted to hospital. It’s a quantitative cross-sectional study. The convenience sample had 146 children aged 1-48 months complete and their caregivers. Data were collected in pediatric units of a university hospital from January / August 2012, through structured instrument. Data analysis was done by descriptive statistics, Pearson Coefficient of Linear and Spearman Linear Correlation. The data showed a higher prevalence of males (56.16%) and Caucasian (73.97%), being under the care of responsible (77.40%). As the index weight (kg) / height (cm), 71.92% were classified as eutrophic; 13.01% at risk for overweight, obese at 6.17%, 4.11% in thinness, 2.74% in overweight, and 2.05% in thin sharp. Risk factors for nutritional changes were researched: sanitation (inappropriate to 8.22%), education level of the head (primary incomplete to 67.12%); registration service in primary care (denied at 34.97% ), household income (lower socioeconomic status for thinness and severe thinness, 100% and 83.33%, respectively); immunization schedule (not updated on 25.17%) and breastfeeding (denied at 11.64% and non-exclusive at 95.83%). Regarding time of exclusive breastfeeding (months), accentuated thinnes had the lowest time recorded (2.00 ± 0.58) and thinness (1.33 ± 0.44), being the longest period for eutrophic (4.98 ± 0.31). Children that has been breastfed , had the introduction of other foods in diet around four months of age. Breastfeeding is a protective factor for severe thinness (P = 0.029); being breastfeeding (P = 0.024) or have breastfed (P = 0.000) is a protective factor for overweight, at risk of overweight and obese. Less than six visits in the first year of life for accentuated thinness, more than six visits to overweight, with a percentage of 100%, respectively. In the presence of preview patologys , 37.67% have had one or more hospitalizations. The hospital stay averaged on 3.29 ± 0.18 days. Thus, there was a higher prevalence of overweight / obesity in relation to severe thinness / leanness. Factors such as level of responsible education, family income, updated schedule immunization, exclusive breastfeeding period and early food introduction on diet suggest a relationship with nutritional problems in the sample studied. It is noteworthy that the recommend in age for exclusive breastfeeding (within six months),has differents degrees of nutritional disorders. The number of medical visits in the first year of life showed no influence on the duration of hospital stay, which should be better investigated. The results indicate that intervention strategies at an early stage should be considered for a specific problem, enabling the creation of actions that drive to the well-being and quality of life of the child population

    Asociación entre estado nutricional, la lactancia materna exclusiva y el tiempo de hospitalización de los niños

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    Objetivo: Verificar a associação entre estado nutricional, aleitamento materno exclusivo e tempo de internação hospitalar de crianças. Método: Estudo transversal. Amostra por conveniência, com 146 crianças de 1-48 meses e seus responsáveis. Dados coletados em unidades pediátricas de um hospital do sul do Brasil, entre janeiro e agosto de 2012. Para análise, utilizaram-se os coeficientes de correlação de Pearson e de Spearman. Resultados: As crianças foram classificadas em: eutróficas (71,9%), risco para sobrepeso (13,0%); obesidade (6,2%); magreza (4,1%); sobrepeso (2,7%) e magreza acentuada (2,1%). O aleitamento materno exclusivo demonstrou ser um fator de proteção contra a magreza acentuada (P=0,029); estar sendo amamentado (P=0,024) ou ter sido amamentado (P=0,000) foram identificados como fatores de proteção contra sobrepeso, risco para sobrepeso e obesidade. O tempo de internação hospitalar foi maior para sobrepeso/obesidade e menor para magreza acentuada/magreza (P=0,785). Conclusão: Inadequado estado nutricional e desmame precoce não foram fatores de risco para o maior tempo de internação nesta amostra.Objective: To verify the association between nutritional statuses, exclusive breastfeeding and the hospital stay of children. Method: Cross-sectional study. Convenience sample of 146 children aged 1-48 months and their caregivers. Data were collected in paediatric units at a university hospital of southern Brazil from January to August 2012. Pearson’s and Spearman’s correlation coefficients were used for data analysis. Results: The children were classified as: eutrophic (71.9%), risk for overweight (13.0%) obese (6.2%); thin (4.1%); overweight (2.7%) and extremely thin (2.1%). Exclusive breastfeeding proved to be a protective factor for extremely thin (P = 0.029); and currently breastfeeding (P = 0.024) and previous breastfeeding (P = 0.000) were protective factors for overweight, risk for overweight and obese. The hospital stay was 3.29 ± 0.18 days. The stay was longer for the classifications overweight/obese and shorter for extremely thin/thin (P = 0.785). Conclusion: Nutritional status and exclusive breastfeeding were not risk factors for a longer hospital stay in this sample.Objetivo: Investigar la asociación entre el estado nutricional, la lactancia materna exclusiva y el tiempo de hospitalización de los niños. Método: Estudio transversal. Muestra de conveniencia, con 146 niños de 1-48 meses y sus cuidadores. Los datos fueron recogidos en las unidades pediátricas de un hospital en el sur de Brasil, entre enero y agosto de 2012. Para el análisis, se utilizaron los coeficientes de correlación lineal de Pearson y Spearman. Resultados: Los niños fueron clasificados como de peso normal (71,9%), en riesgo de sobrepeso (13,0%); obesidad (6,2%); delgadez (4,1%); sobrepeso (2,7%) y delgadez severa (2,1%). La lactancia materna exclusiva resultó ser factor protector para la delgadez severa (P=0,029); y estar en periodo de lactancia materna (P=0,024) o haber amamantado (P=0,000) como un factor protector para el sobrepeso, el riesgo de sobrepeso y obesidad. La estancia hospitalaria fue mayor en el sobrepeso/obesidad y menor para delgadez severa/delgadez (P=0,785). Conclusión: El estado nutricional inadecuado y el destete precoz no fueron factores de riesgo para la mayor duración de la estancia hospitalaria en esta muestra
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