34 research outputs found

    Morfoanatomia e venação foliar de seis espécies de Phoradendron Nutt. (Viscaceae)

    Get PDF
    Neste estudo, foi realizada a análise morfoanatômica e do padrão de venação das folhas de seis espécies de hemiparasitas (Phoradendron, Viscaceae) presentes em Maringá, Paraná. As folhas mostraram grande variação em relação ao formato do limbo e do ápice foliar. A nervação é do tipo trinérvea em P. obtusissimum, P. mucronatum e P. quadrangulare, quinquinérvea em P. linearifolium e P. perrottetii e quintuplinérvea em P. piperoides. A distribuição das nervuras em todas as espécies é do tipo acródromo, suprabasal em P. piperoides e basal nas demais espécies. Anatomicamente, as espécies apresentaram padrão semelhante de distribuição de tecidos: as folhas são anfiestomáticas, com estômatos paracíticos, recobertas por cutícula fina; as paredes periclinais externas das células epidérmicas são espessas e cutinizadas; o mesofilo é homogêneo, com braquiesclereídes e traqueídes dilatadas; idioblastos com cristais, compostos lipídicos e fenólicos também ocorrem nos estratos parenquimáticos. O pecíolo é recoberto por epiderme papilosa. Os feixes vasculares foliares são colaterais abertos, com fibras derivadas do floema e xilema primários. Os aspectos morfológicos são os mais indicados para a distinção de espécies de Phoradendron, juntamente com as análises do padrão de venação, sendo os aspectos anatômicos complementares

    Morfoanatomia caulinar de seis espécies de Phoradendron Nutt. (Viscaceae)

    Get PDF
    Neste estudo, foi realizada a análise morfoanatômica do caule de seis espécies de hemiparasitas (Phoradendron, Viscaceae) ocorrentes no município de Maringá, Paraná. Dependendo da espécie, o caule apresenta em seção transversal formato circular, losangular com expansões nos vértices ou quadrangular. O caule apresenta-se recoberto por cutícula fina; as células epidérmicas formam papilas pouco ou bastante proeminentes, dependendo da espécie; possuem as paredes anticlinais e periclinais externas espessas e cutinizadas. Após crescimento secundário acentuado, esse revestimento cutinizado pode se romper, formando uma região de cicatrização; a presença de papilas auxilia no crescimento em diâmetro. O parênquima cortical é fotossintético, possui braquiesclereídes, idioblastos cristalíferos e secretores de compostos fenólicos, além de acumular substâncias lipídicas. Os feixes vasculares apresentam crescimento secundário já nos primeiros entrenós, formando, em seguida, um sistema vascular compacto, com raios portando grande quantidade de amiloplastos. Do floema e xilema primários derivam calotas de fibras. A medula, inicialmente parenquimática, torna-se esclerificada, portando cristais, amido e grandes grupos de braquiesclereídes. O formato do caule, em seção transversal, é a característica mais indicada para fins taxonômicos, sendo as características anatômicas complementares

    Anatomia vegetativa de Bromelia antiacantha Bertol. (Bromeliaceae, Bromelioideae)

    Get PDF
    Este estudo objetivou a análise anatômica dos órgãos vegetativos de Bromelia antiacantha Bertol. As folhas desta espécie são hipoestomáticas e cobertas por escamas, as quais exibem dimorfismo, mais abundantes na face abaxial e na região basal. As demais células epidérmicas são lignificadas, contendo corpúsculos silicosos. O mesofilo mostra-se composto por hipoderme espessa junto às faces adaxial e abaxial, parênquima aqüífero desenvolvido, parênquima clorofiliano e colunas de aerênquima (células braciformes) entre os feixes vasculares, sempre colaterais. O caule apresenta parênquima homogêneo, com cavidades mucilaginosas e idioblastos cristalíferos. O rizoma está composto por córtex espesso, com grãos de amido, e uma porção mais interna, onde se concentram os feixes vasculares. O sistema radical desta espécie é amplo e fasciculado. O velame diferencia-se em epivelame, formando pêlos nas raízes jovens, enquanto que no córtex há expressivos canais de ar e na endoderme observam-se espessamentos em “U”. No cilindro central há pólos de xilema e floema intercalados, estando a porção central altamente lignificada

    In vitro germination and growth of Vriesea incurvata Gaudich. (Bromeliaceae)

    Get PDF
    Vriesea incurvata in the natural environment shows some difficulties associated to the low seed germination capacity. Aiming to provide basis for the seedlings production, the results of the seeds germination percentage and the initial growth of V. incurvata seedlings in vitro conditions in different culture media, are reported. Completely randomized design was comprised of eight treatments and eight replications. The treatments were as culture media: MS (Murashige and Skoog); MS½; KC (Knudson); KC½; MS + activated carbon (AC); MS½ + AC; KC + AC; and KC½ + AC. The germination percentage was calculated from the division between the number of seeds with primary root extrusion by the total number of sowed seeds. The initial growth was evaluated considering the values of total fresh biomass, percentage of normal and dead seedlings, number and roots length, stem length, number of leaves and percentage of chlorotic, necrotic and dead leaves, respectively. All the cultures promoted high germination percentages ( 82.8%). In MS and MS½ medium, it was evidenced the highest percentage of normal seedlings, the highest values of fresh biomass production, stem growth and number of leaves. KC and KC½ medium also promoted highest percentages of normal seedlings and low percentages of necrotic and dead leaves. The addition of activated carbon in the culture media was unfavorable to promote the growth of seedlings. This suggests that MS and MS½ are the most suitable culture media for the production of Vriesea incurvata in vitro.Vriesea incurvata en el ambiente natural presenta algunas dificultades asociadas a la baja capacidad de germinación de semillas. Con el objetivo de proporcionar una base para la producción de plántulas, se reportan los resultados de la evaluación del porcentaje de germinación de semillas y crecimiento inicial de plántulas de V. incurvata, en condiciones in vitro en diferentes medios de cultivo. El diseño fue completamente al azar con ocho tratamientos y ocho repeticiones. Los tratamientos fueron los medios de cultivo: MS (Murashige and Skoog); MS½; KC (Knudson); KC½; MS + carbón activado (CA); MS½ + CA; KC + CA; y KC½ + CA. El porcentaje de germinación fue calculado a partir de la división entre el número de semillas con extrusión de la raíz primaria por el número total de semillas sembradas. El crecimiento inicial fue evaluado considerando los valores de biomasa fresca total, porcentaje de plántulas normales y muertas, número y longitud de raíces, longitud del tallo, número de hojas y porcentaje de hojas cloróticas, necróticas y muertas. Todos los medios de cultivo promovieron altos porcentajes de germinación (82,8%). En los medios de cultivo MS y MS½ se evidenció el mayor porcentaje de plántulas normales, mayores valores de producción de biomasa fresca, crecimiento del tallo y número de hojas. Los medios de cultivo KC y KC½ también promovieron mayores porcentajes de plántulas normales y bajos porcentajes de hojas necróticas y muertas. La adición de carbón activado en los medios de cultivo fue desfavorable en la promoción del crecimiento de las plántulas. Se concluye que MS y MS½ son los medios de cultivo más adecuados para la producción in vitro de Vriesea incurvata

    Anatomia caulinar de espécies epífitas de Cactaceae, subfamília Cactoideae

    No full text
    Este estudo teve o objetivo de caracterizar anatomicamente o caule de sete espécies epífitas da família Cactaceae: Epiphyllum phyllanthus, Hatiora salicornioides, Lepismium cruciforme, L. warmingianum, Rhipsalis baccifera, R. cereuscula e R. sulcata, ocorrentes em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual do município de Maringá, noroeste do Paraná. A maioria apresentou caule recoberto por cutícula espessa, por vezes com uma camada epicuticular adjacente. Os estômatos são do tipo paralelocítico, freqüentemente localizados em depressões da epiderme. Subjacentes, estão de 1 a 3 estratos de hipoderme colenquimática e uma grande proporção de tecido cortical, contendo células mucilaginosas e idioblastos cristalíferos. O cilindro central tem os feixes vasculares orientados concentricamente, sempre com calota de fibras no pólo floemático, encerrando uma medula que pode ser ou não lignificada. Grãos de amido e substâncias lipídicas são as principais reservas destas plantas
    corecore