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    ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E DIFERENTES LIMITAÇÕES: UMA ANÁLISE INTERDISCIPLINAR

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    O Acidente Vascular Cerebral (AVC), é uma das principais causas de internações e mortalidade no Brasil, dimensionando a sua magnitude como problema de saúde pública. A maior parte dos sobreviventes do AVC permanecem com alguma sequela, seja ela de ordem física, comunicacionais, funcionais, sensitivas, mentais ou emocionais. Para minimizar estes danos decorrentes do AVC é necessário que essa população tenha acesso à serviços de reabilitação, com tratamento de forma integral. O presente artigo tem como objetivo, analisar dados dos sistemas de informações online do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, para avaliar o perfil dos portadores de AVC e qual o seu grau de limitação. Como resultados, foi identificado que, no Brasil, este acidente ocorre em ambos os sexos, na faixa etária de adultos jovens ou envelhecimento, pouca escolaridade e na cor branca e parda. O acesso ao processo de reabilitação demonstra-se deficiente, prejudicando o quadro funcional do usuário. A interdisciplinaridade deverá ser desenvolvida a partir da verdadeira cooperação entre os saberes, isso requer que o trabalho em saúde seja por meio de práticas integradas, levando em consideração o contexto em que o indivíduo está inserido

    Prevalência de pessoas com deficiência física e acesso ao serviço de reabilitação no Brasil

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    A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que pelo menos 10% da população mundial apresenta algum tipo de deficiência, tendo estes direitos que asseguram o acesso à reabilitação. Objetivo: conhecer a prevalência de pessoas com deficiência física que frequentam algum serviço de reabilitação no Brasil. Método: o estudo transversal e ecológico, compara dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes à Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do ano de 2013. Resultados: apenas 18,4% do total de pessoas com deficiência física frequentam algum serviço de reabilitação, 20,2% das que residem na zona urbana, e 8,9% na zona rural, sendo a maior frequência de crianças com idade entre 0 e 9 anos e menor de pessoas com idade entre 40 e 59 anos. Na região Sul, 23% frequentam algum serviço, e na região Nordeste somente 15,9%. O acesso destas pessoas aos serviços pode estar relacionado à ausência ou insuficiência de acessibilidade ainda presente em muitos serviços de saúde e sua distribuição, assim como a falta de orientação por parte dos profissionais. Conclusão: o número de pessoas com deficiência física que frequentam serviços de reabilitação ainda é baixo, mesmo diante das políticas e do Sistema Único de Saúde (SUS), que garantem o acesso a esses serviços de forma gratuita

    Prevalência de pessoas com deficiência física e acesso ao serviço de reabilitação no Brasil

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    A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que pelo menos 10% da população mundial apresenta algum tipo de deficiência, tendo estes direitos que asseguram o acesso à reabilitação. Objetivo: conhecer a prevalência de pessoas com deficiência física que frequentam algum serviço de reabilitação no Brasil. Método: o estudo transversal e ecológico, compara dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes à Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do ano de 2013. Resultados: apenas 18,4% do total de pessoas com deficiência física frequentam algum serviço de reabilitação, 20,2% das que residem na zona urbana, e 8,9% na zona rural, sendo a maior frequência de crianças com idade entre 0 e 9 anos e menor de pessoas com idade entre 40 e 59 anos. Na região Sul, 23% frequentam algum serviço, e na região Nordeste somente 15,9%. O acesso destas pessoas aos serviços pode estar relacionado à ausência ou insuficiência de acessibilidade ainda presente em muitos serviços de saúde e sua distribuição, assim como a falta de orientação por parte dos profissionais. Conclusão: o número de pessoas com deficiência física que frequentam serviços de reabilitação ainda é baixo, mesmo diante das políticas e do Sistema Único de Saúde (SUS), que garantem o acesso a esses serviços de forma gratuita

    Cateter venoso central e sepse tardia em pré-termos com peso inferior a 1500 gramas

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    Introdução: A sepse neonatal tardia é definida como uma síndrome clínica associada à resposta inflamatória sistêmica, com o aparecimento de sinais ou sintomas a partir do quarto dia de vida do recém-nascido. O diagnóstico considerado padrão ouro para a sepse neonatal é a hemocultura. O pré-termo está propenso a desenvolver a sepse tardia tanto por fatores intrínsecos relacionados à sua imaturidade imunológica e as barreiras protetoras, quanto a aspectos extrínsecos devido as diversas intervenções associadas à internação prolongada no ambiente hospitalar. Objetivo: Verificar associação de sepse neonatal tardia em pré-termos com peso inferior a 1500g com cateter venoso central. Metodologia: Tratou-se de um estudo retrospectivo sob banco de dados preliminares de um projeto maior que investiga a sepse neonatal tardia em pré-termos com peso inferior a 1500 gramas. A coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento adaptado do projeto principal. Este estudo abrangeu o período de janeiro de 2013 a junho de 2014, sendo 41 recém-nascidos elegíveis e incluídos na pesquisa, internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Resultados: A média da idade materna foi de 27 anos (DP=6). O pré-natal foi realizado por 87,8% das mães. A prevalência de parto por cesárea ocorreu em 78% dos casos. O sexo feminino prevaleceu em 70% dos recém-nascidos. A média do peso ao nascer foi de 1082 gramas (DP=253), sendo 60,9% dos pré-termos considerados adequados para a idade gestacional. A média do tempo de internação foi de 42 dias (DP=29) na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e de 23 dias (DP=14) na Unidade de Internação Neonatal. Foram utilizados 82 cateteres venosos centrais em 39 (95,1%) pré-termos do estudo. Quanto ao tipo de cateter venoso central houve prevalência de utilização do PICC em 76,8% dos casos, em detrimento dos outros modelos de cateteres. A sepse neonatal tardia ocorreu em 48,7% dos pré-termos, tendo sido diagnosticada por hemocultura positiva. A mediana do número de hemoculturas realizadas foi de 6 por paciente, sendo que o microorganismo mais prevalente nas hemoculturas positivas foi o Staphylococcus coagulase negativo, ocorrendo em 80% dos casos. Conclusões: No presente estudo não houve associação entre a sepse neonatal tardia e uso de cateter venoso central. Entretanto, demonstrou-se que os pré-termos que desenvolveram sepse neonatal tardia estavam utilizando cateter venoso central

    Cateter venoso central e sepse tardia em pré-termos com peso inferior a 1500 gramas

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    Introdução: A sepse neonatal tardia é definida como uma síndrome clínica associada à resposta inflamatória sistêmica, com o aparecimento de sinais ou sintomas a partir do quarto dia de vida do recém-nascido. O diagnóstico considerado padrão ouro para a sepse neonatal é a hemocultura. O pré-termo está propenso a desenvolver a sepse tardia tanto por fatores intrínsecos relacionados à sua imaturidade imunológica e as barreiras protetoras, quanto a aspectos extrínsecos devido as diversas intervenções associadas à internação prolongada no ambiente hospitalar. Objetivo: Verificar associação de sepse neonatal tardia em pré-termos com peso inferior a 1500g com cateter venoso central. Metodologia: Tratou-se de um estudo retrospectivo sob banco de dados preliminares de um projeto maior que investiga a sepse neonatal tardia em pré-termos com peso inferior a 1500 gramas. A coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento adaptado do projeto principal. Este estudo abrangeu o período de janeiro de 2013 a junho de 2014, sendo 41 recém-nascidos elegíveis e incluídos na pesquisa, internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Resultados: A média da idade materna foi de 27 anos (DP=6). O pré-natal foi realizado por 87,8% das mães. A prevalência de parto por cesárea ocorreu em 78% dos casos. O sexo feminino prevaleceu em 70% dos recém-nascidos. A média do peso ao nascer foi de 1082 gramas (DP=253), sendo 60,9% dos pré-termos considerados adequados para a idade gestacional. A média do tempo de internação foi de 42 dias (DP=29) na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e de 23 dias (DP=14) na Unidade de Internação Neonatal. Foram utilizados 82 cateteres venosos centrais em 39 (95,1%) pré-termos do estudo. Quanto ao tipo de cateter venoso central houve prevalência de utilização do PICC em 76,8% dos casos, em detrimento dos outros modelos de cateteres. A sepse neonatal tardia ocorreu em 48,7% dos pré-termos, tendo sido diagnosticada por hemocultura positiva. A mediana do número de hemoculturas realizadas foi de 6 por paciente, sendo que o microorganismo mais prevalente nas hemoculturas positivas foi o Staphylococcus coagulase negativo, ocorrendo em 80% dos casos. Conclusões: No presente estudo não houve associação entre a sepse neonatal tardia e uso de cateter venoso central. Entretanto, demonstrou-se que os pré-termos que desenvolveram sepse neonatal tardia estavam utilizando cateter venoso central
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