5 research outputs found

    Bandeiras, hinos e cantos: as armas cívicas dos pelotões de saúde em Santa Catarina (1941-1953)

    Get PDF
    Apresentamos, no presente texto, os resultados de uma pesquisa histórica que se fundamentou nas relações estabelecidas entre as propostas de nacionalização do ensino e das ideias da Escola Nova, por meio de símbolos educativos que visavam à reestruturação e regeneração da pátria. Com essa perspectiva, a partir de 1940, o Estado de Santa Catarina implantou as associações auxiliares da escola, e, entre elas, os pelotões de saúde. Tomamos como pressuposto de análise o período de 1941 a 1953 e utilizamos como principais fontes de pesquisa os relatórios e as atas dessas associações, documentos escritos pelos próprios alunos alistados nos pelotões. As fontes permitem compreender como as crianças interagiam e concebiam os cuidados com a saúde, possibilitando escrutinar e inferir como era o funcionamento das instituições que objetivavam inculcar valores morais e físicos, incorporados exatamente como pretendia o discurso médico higienista

    AS PRESCRIÇÕES HIGIENISTAS DE LEITURA E ESCRITA PARA A ESCOLA: 1917-1950

    Get PDF
    Este texto objetiva dar visibilidade a higiene como um mecanismo de transmissão de bens que pretendia formar o novo cidadão brasileiro na perspectiva da civilidade e modernidade rumo ao discurso de ordem e progresso. Apoiados na ciência positivista, os médicos higienistas legitimaram seu campo de atuação se incorporando nas escolas e inculcando novos hábitos e comportamentos na sociedade brasileira. Os médicos formados nas Faculdades de Medicina no Brasil analisaram a situação em que o país se encontrava nas primeiras décadas do século XX e utilizaram seu discurso para modificar as condições de saúde em que o Brasil se encontrava. Como a escola era o principal local de socialização, os médicos produziram uma série de prescrições higiênicas para “fiscalizar” a higienização dos meios e corrigir os corpos. O estudo enfoca as principais prescrições higiênicas recomendadas para a escola sobre a leitura e a escrita a partir de 1917 até 1950 no Brasil. Para tornar possível a discussão, utilizamos os principais manuais médicos/pedagógicos escritos por Ary Lex, José Paranhos Fontenelle e Balthazar Vieira de Mello
    corecore