33 research outputs found

    Motor skill training promotes sensorimotor recovery and increases Microtubule-Associated Protein-2 (MAP-2) immunoreactivity in the motor cortex after intracerebral hemorrhage in the rat

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    Motor skill learning may induce behavioral and neurophysiological adaptations after intracerebral hemorrhage (ICH). Learning a new motor skill is associated with dendritic reorganization and requires protein synthesis and expression of MAP-2. The purpose of this study was to evaluate motor performance and expression of MAP-2 in the motor cortex of rats submitted to intracerebral hemorrhage model (ICH) and skill task training (SK) or unskilled training (US) during 4 weeks. The Staircase test was used for behavioral evaluation, and relative optical densities and morphometrical analysis were used to estimate MAP-2 immunoreactivity and parameters of brain tissue in both motor cortices. Results show that skill task training performed with the impaired forelimb was able to increase MAP-2 immunoreactivity in the motor cortex either in sham or in ICH groups in both cortices: ipsilesional [F(5,35) = 14.25 ( < 0.01)] and contralesional hemispheres [F(5,35) = 9.70 ( < 0.01)]. ICH alone also increased MAP-2 immunoreactivity despite the absence of functional gains. Behavioral evaluation revealed that ICH-SK group performed better than ICH and ICHUS animals in the Staircase test. Data suggest that motor skill training induces plastic modifications in both motor cortices, either in physiological or pathological conditions and that skill motor training produces higher brain plasticity and positive functional outcomes than unskilled training after experimental intracerebral hemorrhage

    Can nordic walking reduce the concern of suffering falls in people with Parkinson's disease? A pilot study

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    Introdução: a preocupação com a ocorrência de quedas da própria altura e a redução da capacidade físico-funcional costumam acompanhar a Doença de Parkinson (DP). A melhora funcional induzida pela Caminhada Nórdica (CN) talvez reduza a preocupação com as quedas da própria altura nessa população. Objetivo: explorar, preliminarmente, se um protocolo de CN possui potencial para reduzir a preocupação de sofrer quedas, bem como avaliar se existe relação entre tal preocupação com algumas métricas de capacidade físico-funcional em pessoas com DP. Métodos: estudo quase-experimental. Participantes com diagnóstico médico de DP, entre 50 e 88 anos de idade (Hoehn & Yahr, entre 1 e 3), participaram do estudo. Os testes FES-I, PDQ-39, MoCA, UPDRS-III, TUG, sentar-levantare TC6 foram avaliados antes e após o protocolo de CN. Resultados: a distância percorrida no TC6 diferiu estatisticamente entre os momentos pré e pós-CN (p=0,032). O FES-I, o TUG, o sentar-levantar, o MOCA e o PDQ-39 não diferiram significativamente. Observou-se uma correlação significativa entre o FES-I pré-CN e o TC6 pós-CN (p=0,004). Conclusão: os níveis de preocupação de sofrer quedas não foram alterados pelo protocolo de CN, embora a preocupação inicial com as quedas possa estar associada à resposta funcional observada após a CN.Introduction: Concerns of falling and the reduction of physical and functional capacity usually follows Parkinson's Disease (PD). The functional improvement induced by Nordic Walking (NW) may reduce the concern of falling in this population. Objective: To explore, preliminarily, whether a NW protocol exhibits potential to reduce the concern of falling as well as to assess whether there is a relationship between such concern and metrics of physical/functional capacity in people living with PD. Methods: Quasi-experimental study. Participants with a medical diagnosis of PD, between 50 and 88 years of age (Hoehn & Yahr between 1 and 3), took part in the study.The FES-I, PDQ-39, MoCA, UPDRS-III, HGST, TUG, sit-to-stand and 6MWT tests were assessed before and after the NW protocol. Results: The total distance in the 6MWT was statistically different between the pre and post-NW protocol (p=0.032). FES-I, TUG, sit-to-stand, HGST, MoCA and PDQ-39 did not differ. There was a significant correlation between the pre FES-I and the 6MWT in post-NW (p=0.004). Conclusion: The concern of falling was not reduced by the NW protocol, although the initial concern of falling may be associated with the functional response observed after the NW training

    A PRÁTICA DE CAMINHADA NÓRDICA PODE REDUZIR A PREOCUPAÇÃO COM A OCORRÊNCIA DE QUEDAS EM PESSOAS COM DOENÇA DE PARKINSON? UM ESTUDO PILOTO.

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    Introdução: a preocupação com a ocorrência de quedas da própria altura e a redução da capacidade físico-funcional costumam acompanhar a Doença de Parkinson (DP). A melhora funcional induzida pela Caminhada Nórdica (CN) talvez reduza a preocupação com as quedas da própria altura nessa população. Objetivo: explorar, preliminarmente, se um protocolo de CN possui potencial para reduzir a preocupação de sofrer quedas, bem como avaliar se existe relação entre tal preocupação com algumas métricas de capacidade físico-funcional em pessoas com DP. Métodos: estudo quase-experimental. Participantes com diagnóstico médico de DP, entre 50 e 88 anos de idade (Hoehn &amp; Yahr, entre 1 e 3), participaram do estudo. Os testes FES-I, PDQ-39, MoCA, UPDRS-III, TUG, sentar-levantar e TC6 foram avaliados antes e após o protocolo de CN. Resultados: a distância percorrida no TC6 diferiu estatisticamente entre os momentos pré e pós-CN (p=0,032). O FES-I, o TUG, o sentar-levantar, o MOCA e o PDQ-39 não diferiram significativamente. Observou-se uma correlação significativa entre o FES-I pré-CN e o TC6 pós-CN (p=0,004). Conclusão: os níveis de preocupação de sofrer quedas não foram alterados pelo protocolo de CN, embora a preocupação inicial com as quedas possa estar associada à resposta funcional observada após a CN

    Modificações astrogliais induzidas pela tarefa de habilidade do alcance e preensão contribuem para a recuperação sensório-motora após a hemorragia intracerebral experimental

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    Evidências sugerem que o aprendizado e a realização de tarefas motoras de habilidade podem induzir mudanças comportamentais e neurofisiológicas, o que ocorre tanto em animais intactos quanto naqueles submetidos às lesões do SNC. Nesse sentido, alguns trabalhos evidenciam uma possível participação dos astrócitos GFAP+ na plasticidade induzida por experiências comportamentais. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o desempenho sensório-motor e aspectos morfológicos de astrócitos GFAP+ em estruturas encefálicas importantes para o controle motor, tais como o córtex sensório-motor (área de representação do membro anterior) e o estriado dorsolateral, em ratos controles ou submetidos à HIC e aos treinamentos de habilidade do alcance (TH) ou ao treinamento de não-habilidade (TNH). Para tanto, ratos Wistar adultos foram inicialmente adaptados às diferentes tarefas motoras empregadas ao longo de três semanas. Após, os mesmos foram submetidos às cirurgias de indução da hemorragia intracerebral (HIC) por meio da administração intra-estriatal de colagenase tipo IV ou sham. Em seguida, os animais dos grupos S-TH e HIC-TH foram submetidos ao treinamento da tarefa de habilidade do alcance e preensão, os animais dos grupos S-TNH e HIC-TNH foram submetidos ao treinamento da tarefa de não-habilidade e os animais S-ST e HIC-ST não receberam nenhum tipo de treinamento durante 4 semanas. Ao longo desse período, os animais foram testados quando ao desempenho sensório-motor ao final de cada semana de treinamento (exceto o teste do cilindro, realizado apenas nos períodos pré-cirurgia, pós-cirurgia e póstreinamento). Encerrado o período de treinamento, os animais foram profundamente anestesiados, perfundidos e tiveram seus encéfalos processados para a análise morfológica. Os resultados demonstram que a realização da tarefa de habilidade do alcance e preensão foi capaz de aumentar o comprimento dos processos primários em astrócitos GFAP+, o que ocorreu em estruturas cerebrais importantes para o controle motor, tais como o córtex sensório-motor (bilateralmente) e o estriado dorsolateral (perilesional), tanto em animais lesados pela HIC quanto em animais nãolesados. De modo particular, essas modificações astrogliais foram aumentadas quando ocorreu a associação da HIC com o treinamento de habilidade do alcance. Além disso, a referida tarefa de habilidade, mas não o treinamento de não-habilidade, foi capaz de promover uma melhor recuperação sensório-motora, avaliada pelos testes comportamentais. Sendo assim, nossos resultados sugerem que as modificações morfológicas em astrócitos GFAP+ poderiam fazer parte dos mecanismos neurobiológicos que medeiam a plasticidade induzida pela tarefa de habilidade, tanto em animais que sofreram uma HIC quanto em animais não-lesados, além de possivelmente contribuírem para a recuperação sensório-motora

    Modificações astrogliais induzidas pela tarefa de habilidade do alcance e preensão contribuem para a recuperação sensório-motora após a hemorragia intracerebral experimental

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    Evidências sugerem que o aprendizado e a realização de tarefas motoras de habilidade podem induzir mudanças comportamentais e neurofisiológicas, o que ocorre tanto em animais intactos quanto naqueles submetidos às lesões do SNC. Nesse sentido, alguns trabalhos evidenciam uma possível participação dos astrócitos GFAP+ na plasticidade induzida por experiências comportamentais. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o desempenho sensório-motor e aspectos morfológicos de astrócitos GFAP+ em estruturas encefálicas importantes para o controle motor, tais como o córtex sensório-motor (área de representação do membro anterior) e o estriado dorsolateral, em ratos controles ou submetidos à HIC e aos treinamentos de habilidade do alcance (TH) ou ao treinamento de não-habilidade (TNH). Para tanto, ratos Wistar adultos foram inicialmente adaptados às diferentes tarefas motoras empregadas ao longo de três semanas. Após, os mesmos foram submetidos às cirurgias de indução da hemorragia intracerebral (HIC) por meio da administração intra-estriatal de colagenase tipo IV ou sham. Em seguida, os animais dos grupos S-TH e HIC-TH foram submetidos ao treinamento da tarefa de habilidade do alcance e preensão, os animais dos grupos S-TNH e HIC-TNH foram submetidos ao treinamento da tarefa de não-habilidade e os animais S-ST e HIC-ST não receberam nenhum tipo de treinamento durante 4 semanas. Ao longo desse período, os animais foram testados quando ao desempenho sensório-motor ao final de cada semana de treinamento (exceto o teste do cilindro, realizado apenas nos períodos pré-cirurgia, pós-cirurgia e póstreinamento). Encerrado o período de treinamento, os animais foram profundamente anestesiados, perfundidos e tiveram seus encéfalos processados para a análise morfológica. Os resultados demonstram que a realização da tarefa de habilidade do alcance e preensão foi capaz de aumentar o comprimento dos processos primários em astrócitos GFAP+, o que ocorreu em estruturas cerebrais importantes para o controle motor, tais como o córtex sensório-motor (bilateralmente) e o estriado dorsolateral (perilesional), tanto em animais lesados pela HIC quanto em animais nãolesados. De modo particular, essas modificações astrogliais foram aumentadas quando ocorreu a associação da HIC com o treinamento de habilidade do alcance. Além disso, a referida tarefa de habilidade, mas não o treinamento de não-habilidade, foi capaz de promover uma melhor recuperação sensório-motora, avaliada pelos testes comportamentais. Sendo assim, nossos resultados sugerem que as modificações morfológicas em astrócitos GFAP+ poderiam fazer parte dos mecanismos neurobiológicos que medeiam a plasticidade induzida pela tarefa de habilidade, tanto em animais que sofreram uma HIC quanto em animais não-lesados, além de possivelmente contribuírem para a recuperação sensório-motora

    Análise do desempenho sensório-motor e da reatividade astroglial em modelos experimentais de acidente vascular encefálico isquêmico e hemorrágico

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    O acidente vascular encefálico (AVE), classificado conforme a etiologia do dano em isquêmico ou hemorrágico, apresenta-se como uma importante causa de mortalidade e redução da capacidade funcional em adultos de todo o mundo. Apesar de alguns estudos em humanos sugerirem um perfil de recuperação sensório-motora diferenciado entre os subtipos isquêmico e hemorrágico, estes dados não são conclusivos dada a heterogeneidade desses insultos. Dessa forma, o objetivo da presente tese foi estabelecer um desenho experimental comparativo entre AVE isquêmico e hemorrágico, reduzindo a heterogeneidade das lesões, para que, então, pudéssemos avaliar de forma mais objetiva o perfil comportamental de recuperação sensório-motora e a reatividade astroglial positiva para a proteína glial fibrilar ácida (GFAP) entre os mencionados subtipos etiológicos de AVE. Para tanto, 36 ratos Wistar adultos foram utilizados, sendo os mesmos subdivididos nos grupos Sham, Isquemia e Hemorragia cerebral. Os modelos de AVE isquêmico e hemorrágico foram induzidos por microinjeções estereotáxicas de endotelina-1 (ET-1) e colagenase do tipo IV-S, respectivamente. Essas injeções foram realizadas no córtex sensoriomotor e no estriado dorsolateral dos animais, tendo em vista que as mencionadas estruturas são comumente acometidas pelo AVE. Todos os grupos foram avaliados quanto à recuperação espontânea nos testes do campo aberto, cilindro e teste da escada horizontal, em diferentes tempos pós-cirúrgicos, ao longo de 30 dias. Avaliações histológicas e estereológicas foram utilizadas para estimar o volume e a extensão das lesões produzidas. Além disso, a técnica imunoistoquímica para a GFAP foi empregada com o intuito de avaliar a densidade astrocitária, densidade óptica regional e celular no tecido perilesional. Nossos resultados demonstram que ambos os subtipos de AVE experimental exibiram um perfil comparável de recuperação sensório-motora, de dano morfológico (volume e extensão das lesões) e de imunorreatividade à GFAP no tecido adjacente à lesão. No entanto, quanto à habilidade na marcha em longo prazo, os animais hemorrágicos demonstram uma sutil, mas significativa, melhora na recuperação quando comparados aos seus pares isquêmicos. Dessa forma, sugerimos que o proposto desenho experimental pode ser útil para reduzir a heterogeneidade do AVE, de modo a permitir um adequado estudo comparativo da neurobiologia da recuperação funcional e do remodelamento plástico pós-lesão. Além disso, os nossos resultados evidenciam pontuais diferenças no processo de recuperação funcional entre os subtipos isquêmico e hemorrágico, as quais parecem não se relacionar com a imunorreatividade à GFAP.Stroke causes disability and mortality worldwide and is divided into ischemic and hemorrhagic subtypes. Although clinical trials suggest distinct recovery profiles for ischemic and hemorrhagic events, this is not conclusive due to stroke heterogeneity. The aim of this study was to produce similar brain damage, using experimental models of ischemic (IS) and hemorrhagic (HS) stroke and evaluate the motor spontaneous recovery profile and glial fibrillary acidic protein (GFAP) immunoreactivity. We used 36 Wistar rats divided into the following groups: Sham, ischemic stroke or hemorrhagic stroke. Brain ischemia or hemorrhage was induced by endotelin-1 (ET-1) and collagenase type IV-S (collagenase) microinjections, respectively. For both stroke subtypes, sensorimotor cortex and dorsolateral striatum were damaged. All groups were evaluated in the open field, cylinder and ladder walk behavioral tests at distinct time points as from baseline to 30 days post-surgery (30 PS). Histological and morphometric analyses were used to assess the volume of lost tissue and lesion length. GFAP immunoreactivity was assessed by estimation of astrocytic density plus cellular and regional optical density measures. Present results reveal that both forms of experimental stroke had a comparable long-term pattern of damage, since no differences were found in volume of tissue lost or lesion size 30 days after surgery. However, behavioral data showed that hemorrhagic rats were less impaired at skilled walking than ischemic in a long-term analysis. In addition, both forms of experimental stroke had a comparable long-term pattern of glial fibrillary acidic protein immunoreactivity for analyzed structures, including astrocytic density, cellular and regional optical density. We suggest that experimentally comparable stroke design is useful because it reduces heterogeneity and facilitates the assessment of neurobiological differences related to stroke subtypes. Also, spontaneous skilled walking recovery differs between experimental ischemic and hemorrhagic insults; behavioral differences probably are not related to GFAP immunoreactivity. Thus, behavioral and neuroplastic recovery differences after stoke subtypes is a matter that may needs more attention in basic and translational stroke research
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