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MinoritĂ©s illibĂ©rales, droits de sortie et neutralitĂ© de l'Ătat: le pluralisme libĂ©ral entre tolĂ©rance et autonomie
Il existe un débat concernant la maniÚre la plus correcte
de traiter les minorités entretenant des pratiques non libérales
Ă lâintĂ©rieur des sociĂ©tĂ©s libĂ©rales. Un rĂ©gime libĂ©ral est-il
compatible avec la tolérance de certaines pratiques non libérales
de ces groupes ? Si oui, Ă quelles conditions ? Ou bien faut-il
considérer ces pratiques illégitimes dans un régime libéral ? Si
elles doivent ĂȘtre considĂ©rĂ©es illĂ©gitimes, comment justifier
cette intolĂ©rance ? Ce dĂ©bat divise les partisans dâun libĂ©ralisme
donnant une priorité à la tolérance des pratiques non libérales
et ceux donnant une prioritĂ© Ă lâautonomie individuelle.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Ronald Dworkin et la neutralitĂ© de lâĂtat
Lâarticle montre que Dworkin dĂ©fend une conception de la neutralitĂ©
compatible avec le perfectionnisme. Cette compatibilitĂ© nâest Ă©videmment envisageable
que si l âon Ă©tablit la plausibilitĂ© dâun perfectionnisme non coercitif (ou modĂ©rĂ©).
LâĂ©thique du dĂ©fi que dĂ©fend Dworkin, est, Ă nâen pas douter, une conception du bien.
Une telle thĂ©orie est-elle compatible avec l âidĂ©al de neutralitĂ© ?info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Liberal ou paternalista? SerĂĄ que os surfistas devem ser subsidiados? Martim Avillez Figueiredo, AlĂȘtheia, 2013. 180 pp.
RecensĂŁo de SerĂĄ que os surfistas devem ser subsidiados? Martim Avillez Figueiredo, AlĂȘtheia, 2013info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Igualdade sem responsabilidade? Comentårio a "Justiça social e igualdade de oportunidades"
No terceiro capĂtulo do seu livro Futuro indefinido: Ensaios de Filosofia
PolĂtica, (Braga, 2012), intitulado âJustiça social e igualdade de oportunidadesâ,
o Professor João Cardoso Rosas começa por distinguir entre a justiça
social e outros conceitos de justiça (recti6 cativa, retributiva e distributiva).
De seguida, concentra a sua atenção num dos princĂpios da justiça social,
o princĂpio de igualdade de oportunidades, que constitui o tema central do
seu capĂtulo. Como recorda Cardoso Rosas, a ideia de igualdade de oportunidades
Ă© das mais citadas no discurso pĂșblico, e certamente que hoje em
dia ninguém nega a sua relevùncia. No entanto, apesar deste consenso sobre
a sua importĂąncia, Ă© fulcral notar que o conceito de igualdade de oportunidades
(IO) pode ser dividido em pelo menos quatro concepçÔes diferentes:
(1) IO formal; (2) IO equitativa; (3) Real IO; (4) IO perfeita.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Responsabilidade individual e justiça social: igualdade de oportunidades ou de resultados?
De acordo com qualquer tipo de igualitarismo sensĂvel Ă responsabilidade
individual, as desigualdades de riqueza entre indivĂduos sĂŁo justificadas
quando resultantes de escolhas pelas quais os indivĂduos podem ser considerados
responsĂĄveis. Inversamente, as desigualdades causadas apenas pelo acaso
ou pela mĂĄ sorte bruta nĂŁo sĂŁo justificadas. Esta caracterĂstica Ă© importante
porque, conquanto se trate de uma teoria igualitarista, prescreve o respeito Ă
liberdade dos indivĂduos nas suas escolhas1.
Se os indivĂduos podem e devem ser considerados responsĂĄveis pelos resultados
das suas escolhas entĂŁo qualquer igualitarismo sensĂvel Ă responsabilidade
deve permitir que os indivĂduos suportem os custos (ou gozem dos ganhos) das
suas escolhas. Porém, por vezes os resultados de certas escolhas podem deixar
uma pessoa numa situação económica e psicológica de sofrimento extremo.
Neste caso, porque responsĂĄvel pela sua escolha, o indivĂduo nĂŁo poderĂĄ
contar com o apoio do Estado, atravĂ©s das suas polĂticas sociais. Alguns autores
igualitaristas consideram que esta consequĂȘncia rĂgida do igualitarismo da
responsabilidade demonstra a sua incompletude teĂłrica e, consequentemente,
advogam a sua rejeição, ou no melhor dos casos, a sua refinação.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Introduction: le libertarisme de gauche en débat
[Extrato] Que la ThĂ©orie de la justice de John Rawls (1971), aux dĂ©buts des annĂ©es soixante-dix, ait renouvelĂ© non seulement la maniĂšre de faire de la philosophie politique, mais aussi donnĂ© un nouveau contenu Ă toute rĂ©flexion en ce domaine, est un point qui semble communĂ©ment acceptĂ©. Robert Nozick fut lâun des premiers Ă en faire le constat dans Anarchie, Ătat et Utopie (1974), signalant quâil Ă©tait impossible, aprĂšs ThĂ©orie de la justice, de se placer hors du cadre rawlsien oĂč se combinent libertĂ© individuelle et Ă©galitĂ© sociale, Ă partir dâun contrat social revisitĂ©. Chez Rawls, en effet, une conception rationnelle de la coopĂ©-ration sociale permet de justifier les transferts de richesse Ă lâintĂ©rieur dâune communautĂ© politique et, du mĂȘme coup, certaines formes de solidaritĂ©...info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Ătica, tecnologia e democracia: a avaliação de tecnologias controversas em conferĂȘncias de cidadĂŁos
OS ESTUDOS DE ĂTICA E FILOSOFIA POLĂTICA SOBRE TECNOLOGIAS CONTROVERSAS
â NO ĂMBITO DA INVESTIGAĂĂO E DA PRĂTICA MĂDICAS, da produção de
energias poluentes, do desenvolvimento de organismos geneticamente
modifi cados, etc. â tendem a usar o mĂ©todo habitual nestas disciplinas.
Ou seja, os investigadores avaliam a tecnologia em causa de acordo com
a perspectiva Ă©tica que favorecem. Assim, por exemplo, aqueles que tĂȘm
um ponto de vista utilitarista tentam estabelecer, independentemente
de qualquer restrição deontológica, se a tecnologia em causa contribui
ou nĂŁo para o bem-estar agregado da sociedade. Da mesma forma, os
que partem de um ponto de vista deontolĂłgico intentam determinar de
que forma as restriçÔes e obrigaçÔes especiais determinadas por essa
perspectiva incidem sobre a tecnologia em apreço. Aliås, esta forma
habitual de encarar os temas do desenvolvimento tecnolĂłgico existe
também naqueles cuja perspectiva, antes de ser filosófica, é de cariz
religioso e baseada no código moral de uma religião particular. Também
eles visam uma avaliação, por assim, dizer, a partir âde foraâ, i.e., a
partir de um cĂłdigo moral jĂĄ estabelecido e justificado, considerando
a tecnologia a avaliar como uma aplicação de princĂpios mais gerais,
operada atravĂ©s do juĂzo moral.
Nesta obra, gostarĂamos de propor e reflectir uma metodologia
radicalmente diferente na avaliação moral de tecnologias controversas.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Magnetic reversals in a simple model of MHD
We study a simple magnetohydrodynamical approach in which hydrodynamics and
MHD turbulence are coupled in a shell model, with given dynamo constrains in
the large scales. We consider the case of a low Prandtl number fluid for which
the inertial range of the velocity field is much wider than that of the
magnetic field. Random reversals of the magnetic field are observed and it
shown that the magnetic field has a non trivial evolution linked to the nature
of the hydrodynamics turbulence.Comment: 4 pages, submitted to PR
Le néo-républicanisme en débat
Le républicanisme recouvre généralement deux signifi cations : la premiÚre,
courante en théorie politique, consiste à voir dans le républicanisme
une idĂ©ologie politique opposĂ©e Ă la monarchie. Câest typiquement
le sens quâil revĂȘt lors des RĂ©volutions amĂ©ricaine et française du 18e
siÚcle. La république est alors conçue comme une forme de gouvernement
dans laquelle les détenteurs du pouvoir politique sont élus par
les citoyens. On nâhĂ©rite pas du pouvoir, on le mĂ©rite, Ă lâinverse dâune
aristocratie nobiliaire ou dâune monarchie. Et ce pouvoir doit ĂȘtre placĂ©
sous la vigilance permanente des citoyens, afi n notamment de contrĂŽler
les dĂ©penses militaires et lâaugmentation de la dette publique. Mais le
terme « républicanisme » ne désigne pas seulement une idéologie politique,
il permet aussi de décrire le mode de relations que des individus
devraient pouvoir nouer entre eux dans une société. A travers cette
deuxiĂšme signifi cation, le rĂ©publicanisme met lâaccent sur lâĂ©galitĂ© entre
les individus et la nécessaire participation de ces derniers aux aff aires
publiques, afi n de garantir à tous les citoyens la jouissance de la liberté
en les prĂ©servant de la domination dâun autre (dominium) ou de leur
gouvernement (imperium), dans quel que domaine que ce soit.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Ă propos de The Practice of Liberal Pluralism de William Galston : un dialogue avec lâauteur
Document de travailLa publication de The Practice of Liberal Pluralism est apparue comme
un événement de premiÚre importance dans la réflexion contemporaine
sur lâapport du pluralisme au libĂ©ralisme. La pensĂ©e de William Galston
a connu une Ă©volution : dans Liberal Purposes, lâaccent est mis sur la critique
du neutralisme et la position dâun libĂ©ralisme perfectionniste, tandis
que Liberal Pluralism sâintĂ©resse au contraire aux limites de lâintervention
Ă©tatique. Cette Ă©volution fait lâobjet de nombreuses questions dans la
discussion qui suit. The Practice of Liberal Pluralism opĂšre une synthĂšse
intéressante sur ce point. Galston se définit comme un libéral pluraliste
dans la lignĂ©e de Berlin. Bien quâil insiste sur le conflit tragique des
valeurs, il minimise cet aspect dans les discussions qui suivent, et pose la
possibilitĂ© consĂ©cutive dâavoir des devoirs prima facie (cf. la discussion
sur sa négation du particularisme moral). Un des arguments centraux pour
justifier le pluralisme des valeurs est quâil rend le mieux compte de la
complexité de notre univers moral (cf. la discussion sur le pluralisme et le
sentiment de regret). Galston endosse Ă©galement un pluralisme politique,
lequel signifie que les sources dâautoritĂ© sont multiples. Le libĂ©ralisme de
Galston est trĂšs tolĂ©rant Ă lâĂ©gard des pratiques communautaires non libĂ©rales.
Cette tolérance est cependant assortie de la défense du « droit de
sortie », notion qui apparaßt donc comme fondamentale. Dans les discussions
qui suivent, Galston propose la maniÚre adéquate de comprendre
lâexercice de ce droit de sortie (cf. les discussions sur les rapports entre
liberté expressive, droit de sortie et autonomie).The publication of The Practice of Liberal Pluralism has appeared as an
event of first importance regarding contemporary theory about the relation
between pluralism and liberalism. William Galstonâs theory has had
a visible evolution: in Liberal Purposes, the main object is a critique of
neutralism and a defence of perfectionist liberalism, whereas Liberal
Pluralism main concern was to draw the limits of state intervention. This
evolution is the object of numerous questions in the following discussion.
The Practice of Liberal Pluralism operates an interesting synthesis on this
point. Galston defines himself as a liberal pluralist such as Berlin, but
although he acknowledges that conflict between values can be tragic, he
minimizes this aspect in the following discussions, and considers the possibility
of having prima facie duties (cf. the discussion on his rejection of
moral particularism). One of the main arguments for the defence of value
pluralism is its capacity to explain the complexity of the moral universe
(cf. the discussion on pluralism and regret). Galston endorses a political
pluralism, which means that the sources of authority are multiple.
Galstonâs liberalism is very tolerant regarding non-liberal communitarian
practices, although this tolerance is based on the defence of an exit right,
which is a fundamental notion in his theory. In the following discussion
Galston proposes how to understand this right of exit in an adequate manner
(cf. the questions regarding expressive liberty, exit rights and autonomy)
- âŠ