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    Diretriz Brasileira sobre a Saúde Cardiovascular no Climatério e na Menopausa – 2024

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    Women, who represent approximately half of the global population according to estimates as of January 2024, may experience signs and symptoms of menopause for at least one-third of their lives, during which they have a higher risk of cardiovascular morbidity and mortality. The effects of menopausal hormone therapy (MHT) on the progression of atherosclerosis and cardiovascular disease (CVD) events vary depending on the age at which MHT is initiated and the time since menopause until its initiation. Beneficial effects on CVD outcomes and all-cause mortality have been observed when MHT was initiated before the age of 60 or within 10 years after menopause. The decision regarding the initiation, dose, regimen, and duration of MHT should be made individually after discussing the benefits and risks with each patient. For primary prevention of postmenopausal chronic conditions, the combined use of estrogen and progestogen is not recommended in asymptomatic women, nor is the use of estrogen alone in hysterectomized women. Hormone-dependent neoplasms contraindicate MHT. For the treatment of genitourinary syndrome of menopause, vaginal estrogen therapy may be used in patients with known cardiovascular risk factors or established CVD. For women with contraindications to MHT or who refuse it, non-hormonal therapies with proven efficacy (antidepressants, gabapentin, and fezolinetant) may improve vasomotor symptoms. Compounded hormonal implants, or "bioidentical" and "compounded" hormones, and "hormone modulation" are not recommended due to lack of scientific evidence of their effectiveness and safety.Mujeres, que representan aproximadamente la mitad de la población mundial según estimaciones de enero de 2024, pueden experimentar signos y síntomas de la menopausia durante al menos un tercio de sus vidas, durante los cuales tienen un mayor riesgo de morbilidad y mortalidad cardiovascular. Los efectos de la terapia hormonal de la menopausia (THM) en la progresión de la aterosclerosis y los eventos de enfermedad cardiovascular (ECV) varían según la edad en que se inicia la THM y el tiempo transcurrido desde la menopausia hasta su inicio. Se han observado efectos beneficiosos en los resultados de ECV y la mortalidad por todas las causas cuando la THM se inició antes de los 60 años o dentro de los 10 años posteriores a la menopausia. La decisión sobre la iniciación, dosis, régimen y duración de la THM debe tomarse individualmente después de discutir los beneficios y riesgos con cada paciente. Para la prevención primaria de condiciones crónicas en la posmenopausia, no se recomienda el uso combinado de estrógeno y progestágeno en mujeres asintomáticas, ni el uso de estrógeno solo en mujeres histerectomizadas. Las neoplasias dependientes de hormonas contraindican la THM. Para el tratamiento del síndrome genitourinario de la menopausia, se puede usar terapia estrogénica vaginal en pacientes con factores de riesgo cardiovascular conocidos o ECV establecida. Para mujeres con contraindicaciones a la THM o que la rechazan, las terapias no hormonales con eficacia demostrada (antidepresivos, gabapentina y fezolinetant) pueden mejorar los síntomas vasomotores. Los implantes hormonales compuestos, o hormonas "bioidénticas" y "compuestas", y la "modulación hormonal" no se recomiendan debido a la falta de evidencia científica sobre su efectividad y seguridad.As mulheres, que representam cerca de metade da população mundial segundo estimativas de janeiro de 2024, podem sofrer com sinais e sintomas da menopausa durante pelo menos um terço de suas vidas, quando apresentam maiores risco e morbimortalidade cardiovasculares. Os efeitos da terapia hormonal da menopausa (THM) na progressão de eventos de aterosclerose e doença cardiovascular (DCV) variam de acordo com a idade em que a THM é iniciada e o tempo desde a menopausa até esse início. Efeitos benéficos nos resultados de DCV e na mortalidade por todas as causas ocorreram quando a THM foi iniciada antes dos 60 anos de idade ou nos 10 anos que se seguiram à menopausa. A decisão sobre o início, a dose, o regime e a duração da THM deve ser tomada individualmente após discussão sobre benefícios e riscos com cada paciente. Para a prevenção primária de condições crônicas na pós-menopausa, não se recomendam o uso combinado de estrogênio e progestagênio em mulheres assintomáticas nem o uso de estrogênio sozinho em mulheres histerectomizadas. Neoplasias hormônio-dependentes contraindicam a THM. Para tratamento da síndrome geniturinária da menopausa, pode-se utilizar terapia estrogênica por via vaginal em pacientes com fatores de risco cardiovascular conhecidos ou DCV estabelecida. Para mulheres com contraindicação à THM ou que a recusam, terapias não hormonais com eficácia comprovada (antidepressivos, gabapentina e fezolinetante) podem melhorar os sintomas vasomotores. Os implantes hormonais manipulados, ou hormônios “bioidênticos” “manipulados”, e a ‘modulação hormonal’ não são recomendados pela falta de evidência científica de sua eficácia e segurança

    Por que as mulheres não realizam o exame de mamografia? : um estudo qualitativo em atenção primária em saúde

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    A pesquisa teve como objetivo conhecer os mitos, entre a população feminina, a respeito da mamografia, tendo em vista o rastreamento para detecção precoce do câncer de mama, quais são os obstáculos para a realização da mamografia e a identificação dos fatores limitantes. Foram entrevistadas 14 mulheres usuárias do PSF Orfanatrófio. Observou-se que as entrevistadas tinham uma percepção sobre a mamografia no sentido de rastreamento de câncer de mama e existiam fatores que interferiam para que as mulheres não realizassem o exame de mamografia. O controle do câncer de mama pode ser visto como uma possível realidade em atenção primária, levando em conta as peculiaridades da população feminina

    Letalidade e complicações da cirurgia de revascularização miocárdica no Rio de Janeiro, de 1999 a 2003

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    FUNDAMENTO: A cirurgia de revascularização do miocárdio (RVM) é um procedimento consolidado no tratamento das doenças isquêmicas do coração (DIC), requerendo constante avaliação. OBJETIVO: Avaliar a qualidade na RVM, através das características clínicas dos pacientes, taxas de letalidade até um ano após a alta hospitalar, causas básicas de morte e complicações pós-operatórias, em quatro hospitais públicos do Município do Rio de Janeiro, de 1999 a 2003. MÉTODOS: Foram selecionados aleatoriamente prontuários de pacientes submetidos à RVM. Informações sobre características clínicas, complicações e óbitos foram coletadas retrospectivamente dos prontuários e das declarações de óbitos. As taxas de letalidade foram estimadas nos períodos intra-hospitalar e até um ano pós-alta. RESULTADOS: As prevalências das características pré-operatórias foram: mulher: 31,9%, hipertensão arterial: 90,7%, dislipidemia: 67,4%, diabete: 37,2%, tabagismo: 22,9%, obesidade: 18,3%, doença pulmonar obstrutiva crônica: 8,2%, acidente vascular encefálico prévio: 5,8%, arteriopatia extracardíaca: 12,7%, elevação da creatinina: 4,1%, estado crítico pré-operatório: 3,7%, infarto agudo do miocárdio recente: 23,5%, angina instável: 40,8%, síndrome coronariana aguda: 50,0%, RVM prévia: 2,4%, disfunção ventricular esquerda: 27,3%, lesão de tronco da coronária esquerda: 3,9% e associada com lesão em outro sistema: 19,8%. As taxas de letalidade nos hospitais variaram de 7,0% a 14,3% no período intra-hospitalar e de 8,5% a 20,2% até um ano pós-alta. As DIC representaram as causas de mais de 80% dos óbitos. O grupo de complicações pós-operatórias mais frequente foi de hemorragia ou baixo débito pós-procedimento. Sessenta por cento dos óbitos apresentaram cinco ou mais complicações enquanto que 40% dos sobreviventes nenhuma. CONCLUSÃO: As taxas de letalidade e de complicações foram elevadas. Mesmo nos sobreviventes as complicações foram mais frequentes do que o esperado

    Letalidade e complicações da cirurgia de revascularização miocárdica no Rio de Janeiro, de 1999 a 2003 Letalidad y complicaciones de la cirugía de revascularización miocárdica en el Rio de Janeiro, de 1999 a 2003 Mortality and complications of coronary artery bypass grafting in Rio de Janeiro, from 1999 to 2003

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    FUNDAMENTO: A cirurgia de revascularização do miocárdio (RVM) é um procedimento consolidado no tratamento das doenças isquêmicas do coração (DIC), requerendo constante avaliação. OBJETIVO: Avaliar a qualidade na RVM, através das características clínicas dos pacientes, taxas de letalidade até um ano após a alta hospitalar, causas básicas de morte e complicações pós-operatórias, em quatro hospitais públicos do Município do Rio de Janeiro, de 1999 a 2003. MÉTODOS: Foram selecionados aleatoriamente prontuários de pacientes submetidos à RVM. Informações sobre características clínicas, complicações e óbitos foram coletadas retrospectivamente dos prontuários e das declarações de óbitos. As taxas de letalidade foram estimadas nos períodos intra-hospitalar e até um ano pós-alta. RESULTADOS: As prevalências das características pré-operatórias foram: mulher: 31,9%, hipertensão arterial: 90,7%, dislipidemia: 67,4%, diabete: 37,2%, tabagismo: 22,9%, obesidade: 18,3%, doença pulmonar obstrutiva crônica: 8,2%, acidente vascular encefálico prévio: 5,8%, arteriopatia extracardíaca: 12,7%, elevação da creatinina: 4,1%, estado crítico pré-operatório: 3,7%, infarto agudo do miocárdio recente: 23,5%, angina instável: 40,8%, síndrome coronariana aguda: 50,0%, RVM prévia: 2,4%, disfunção ventricular esquerda: 27,3%, lesão de tronco da coronária esquerda: 3,9% e associada com lesão em outro sistema: 19,8%. As taxas de letalidade nos hospitais variaram de 7,0% a 14,3% no período intra-hospitalar e de 8,5% a 20,2% até um ano pós-alta. As DIC representaram as causas de mais de 80% dos óbitos. O grupo de complicações pós-operatórias mais frequente foi de hemorragia ou baixo débito pós-procedimento. Sessenta por cento dos óbitos apresentaram cinco ou mais complicações enquanto que 40% dos sobreviventes nenhuma. CONCLUSÃO: As taxas de letalidade e de complicações foram elevadas. Mesmo nos sobreviventes as complicações foram mais frequentes do que o esperado.FUNDAMENTO: La cirugía de revascularización del miocardio (RVM) es un procedimiento consolidado en el tratamiento de las enfermedades isquémicas del corazón (EIC), requiriendo constante evaluación. OBJETIVO: Evaluar la calidad en la RVM, a través de las características clínicas de los pacientes, tasas de letalidad hasta un año tras el alta hospitalaria, causas básicas de muerte y complicaciones posoperatorias, en cuatro hospitales públicos del Municipio del Rio de Janeiro, de 1999 a 2003. MÉTODOS: Se seleccionaron aleatoriamente prontuarios de pacientes sometidos a RVM. Informaciones sobre características clínicas, complicaciones y óbitos se recolectaron retrospectivamente de los prontuarios y de las declaraciones de defunción. Las tasas de letalidad se estimaron en los períodos intrahospitalarios y hasta un año posalta. RESULTADOS: Las prevalencias de las características preoperatorias fueron: mujer: Un 31,9%, hipertensión arterial: un 90,7%, dislipidemia: un 67,4%, diabetes: un 37,2%, aquismo: un 22,9%, obesidad: un 18,3%, enfermedad pulmonar obstructiva crónica: un 8,2%, accidente vascular encefálico previo: un 5,8%, arteriopatía extracardíaca: un 12,7%, elevación de la creatinina: un 4,1%, estado crítico preoperatorio: un 3,7%, infarto agudo de miocardio reciente: un 23,5%, angina inestable: un 40,8%, síndrome coronario agudo: el 50%, RVM previa: un 2,4%, disfunción ventricular izquierda: un 27,3%, lesión de tronco da coronaria izquierda: un 3,9% y asociada con lesión en otro sistema: un 19,8%. Las tasas de letalidad en los hospitales variaron del 7% a un 14,3% en el período intrahospitalario y de un 8,5% a un 20,2% hasta un año pos la dada de alta. Las EIC representaron las causas de más del 80% de los óbitos. El grupo de complicaciones posoperatorias más frecuente fue de hemorragia o bajo débito posprocedimiento. Sesenta por ciento de las muertes presentaron cinco o más complicaciones mientras que el 40% de los supervivientes presentaron ninguna. CONCLUSIÓN: Las tasas de letalidad y de complicaciones se elevaron. Aun en los supervivientes las complicaciones fueron más frecuentes que lo esperado.BACKGROUND: Coronary artery bypass grafting (CABG) is a consolidated procedure for the treatment of ischemic heart diseases (IHDs), which requires continuous assessment. OBJECTIVE: To assess the quality of CABG surgery by reviewing patients' clinical characteristics, mortality rates up to one year after hospital discharge, primary causes of death and postoperative complications, at four public hospitals in Rio de Janeiro from 1999 to 2003. METHODS: CABG patient charts were randomly selected. A retrospective review was conducted to collect data on clinical characteristics, complications and deaths from patient medical charts and statements of death (SDs). Mortality rates were estimated for the hospitalization period and for up to one year after hospital discharge. RESULTS: The prevalence of preoperative patient characteristics were: women: 31.9%; arterial hypertension: 90.7%; dyslipidemia: 67.4%; diabetes: 37.2%; current smoking status: 22.9%; obesity: 18.3%; chronic obstructive pulmonary disease: 8.2%; prior stroke: 5.8%; extracardiac artery disease: 12.7%; elevation of creatinine levels: 4.1%; critical preoperative status: 3.7%; recent acute myocardial infarction: 23.5%; unstable angina: 40.8%; acute coronary syndrome: 50.0%; prior CABG: 2.4%; left ventricular dysfunction: 27.3%; left main coronary artery lesion: 3.9%; and associated with lesion in another system: 19.8%. In-hospital mortality rates ranged from 7.0% to 14.3%, and up to one year after hospital discharge from 8.5% to 20.2%. Ischemic heart disease (IHD) accounted for more than 80% of the deaths, and the most frequent complications after surgery were hemorrhage or post-procedural low cardiac output. Sixty percent of the patients who died had five or more complications, whereas 40% of those who survived had none. CONCLUSION: Mortality and complication rates were high. Even among those patients who survived, complications were more frequent than expected

    Infecção pulmonar pelo Rhodococcus equi na síndrome da imunodeficiência adquirida: Aspectos na tomografia computadorizada Rhodococcus equi infection in acquired immunodeficiency syndrome: Computed tomography aspects

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    OBJETIVO: Apresentar os aspectos na tomografia computadorizada da pneumonia pelo Rhodococcus equi em sete pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida. MÉTODOS: Estudo retrospectivo das tomografias de sete pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida e infecção pelo Rhodococcus equi. RESULTADOS: Os achados mais freqüentes foram: consolidação (n = 7) com escavação (n = 6), opacidades em vidro fosco (n = 6), nódulos do espaço aéreo (n = 4) e nódulos centrolobulares com árvore em brotamento (n = 3). CONCLUSÃO: Os achados mais comuns na infecção pulmonar pelo Rhodococcus equi em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida foram as consolidações escavadas.<br>OBJECTIVE: To present the computed tomography aspects of Rhodococcus equi pneumonia in seven patients with acquired immunodeficiency syndrome. METHODS: A retrospective study of the computed tomography scans of seven patients with acquired immunodeficiency syndrome and Rhodococcus equi infection. RESULTS: The most common findings were consolidation (n = 7), consolidation with cavitation (n = 6), ground glass opacities (n = 6), peribronchial nodules (n = 4) and centrilobular nodules presenting a "tree-in-bud" pattern (n = 3). CONCLUSION: The most common finding in patients with Rhodococcus equi pulmonary infection and acquired immunodeficiency syndrome was consolidation with cavitation

    ROTEIRO PARA INVENTÁRIOS E MONITORAMENTOS DE QUELÔNIOS CONTINENTAIS

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    Em razão da falta de material específico de consulta que consolide as principais referências científicas e o acúmulo do conhecimento técnico sobre as metodologias de amostragem, coleta e análise de dados relativos aos quelônios continentais brasileiros, materializou-se este trabalho, há muito almejado pela sociedade interessada no assunto. Houve um grande esforço para compatibilizar metodologicamente as particularidades das espécies e ambientes em áreas com lacunas de amostragem, cujos parâmetros se adequam prioritariamente aos inventários e, em áreas com ocorrência conhecida de espécie(s) alvo de estudos de maior duração, aos monitoramentos populacionais. Sendo assim, essencialmente, este guia metodológico ou manual técnico inédito se constitui em roteiros de procedimentos fundamentados pela consolidação do estado da arte do conhecimento técnico-científico e pelas perspectivas, harmonizadas, dos principais grupos de pesquisa e entidades conservacionistas que atuam com esses animais. Essa iniciativa é oportuna, pois favorecerá a tão esperada padronização instrumental e analítica, segundo orientações validadas pelas experiências práticas dos autores, a serem adotados de forma consonante por diversas instituições ou grupos de pesquisa. Em consequência, poder-se-á integrar diferentes bancos de dados, compilar informações de séries históricas de dados de projetos correlatos, e assim, desenvolver análises comparativas das variáveis decorrentes dos componentes de pesquisa e conservação realizados de forma sistematizada por espécie, família, região, bioma etc., por meio de diferentes fontes de informação. E ainda, esta publicação tem o propósito de estimular a realização de estudos de caracterização do estado de conservação do grupo animal foco, especialmente em áreas protegidas, por meio da promoção de pesquisas básicas relativas à dinâmica de suas populações
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