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    Separação do fio metálico do recobrimento de plástico em fios elétricos e de equipamentos eletroeletrônicos / Separation of metal wire from plastic coating on electrical and electronic equipment wires

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    Com o avanço da tecnologia e a troca cada vez mais rápida de produtos elétrico e eletrônicos, tem crescido a geração de resíduos desses equipamentos e consequentemente a falta de tecnologias para sua reciclagem. Um dos resíduos gerados desses equipamentos são fios e cabos elétricos e eletrônicos. Sem a recuperação dos materiais que compõem esses fios e a continua extração de recursos naturais, haverá o esgotamento deles. Além disso, muitos resíduos são descartados de maneira incorreta em aterros sanitários ou industriais e até mesmo sendo separados com métodos agressivos ao meio ambiente como a queima dos fios e cabos que gera substâncias tóxicas, contaminando o solo, água e o ar. Esse trabalho faz uma avaliação para a separação do fio metálico do recobrimento plástico em fios e cabos elétricos visando a reciclagem destes materiais.  O estudo tem como foco a separação de resíduos de fios e cabos elétricos e eletrônicos de cobre. Para propor a metodologia realizou-se estudos bibliográficos, coleta de informações sobre os principais tipos e dimensões de cabos recebidos em uma cooperativa de reciclagem de resíduos eletroeletrônicos, análises, caracterização dos materiais que compõem esses fios e testes. Nos testes realizados para determinar a eficiência de separação, a densificação e o posterior peneiramento obtiveram os valores menos eficientes, aproximadamente 6,72% dos materiais com maior concentração de cobre em fios de cabos paralelos obtiveram pureza com percentuais inferiores a 90%, já com a utilização do processo de repeneiramento em fios de cabos de dupla capa de policloreto de vinila, todo o material que passou pela última peneira, aproximadamente 8% da massa total, foi recuperado com 99% de pureza. Também foram levados em consideração para proposta a simplicidade e custo de fabricação considerando que ela será empregada em uma cooperativa de reciclagem de eletroeletrônicos

    UMA ABORDAGEM INTEGRATIVA ENTRE PRODUÇÃO MAIS LIMPA E SIMBIOSE INDUSTRIAL EM ECOPARQUES INDUSTRIAIS

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    Os Ecoparques Industriais estão inseridos no contexto da Ecologia Industrial como importantes estratégias para um desenvolvimento industrial mais sustentável. Este estudo buscou compreender como a Produção mais Limpa e a Simbiose Industrial podem ser aplicadas para o gerenciamento mais eficiente da oferta e da demanda de recursos em Ecoparques Industriais, tendo como estudo de caso um parque logístico localizado no sul do Brasil. Uma abordagem integrativa entre essas duas ferramentas foi proposta. Para tanto, foram realizadas vistorias técnicas ao empreendimento e nas empresas situadas no parque, a fim de identificar o processo produtivo de cada empresa. A partir da análise de entradas e saídas do macroprocesso e de entrevistas com os gestores responsáveis, foram vislumbradas as ações aplicáveis ao parque. A Produção mais Limpa foi aplicada à gestão da demanda de recursos, propondo-se ações visando ao uso mais eficiente de recursos e reduzindo a extração e a busca por novas fontes. Concomitantemente, a Simbiose Industrial foi relacionada à gestão da oferta, especialmente de água e energia, buscando por fontes mais limpas. A necessidade de atuação intrafirma, por meio da redução na fonte do consumo de materiais, água e energia, foi complementada por estratégias de Simbiose Industrial no nível interfirmas no parque, por intermédio de sinergias envolvendo o compartilhamento de utilidades (energia renovável e água da chuva) e serviços (gerenciamento de resíduos e consultoria ambiental compartilhada). A conjunção dessas ferramentas, para a gestão da oferta e da demanda, mostra-se necessária para garantir a disponibilidade futura dos recursos

    Suggestion of Life Cycle Impact Assessment Methodology: Selection Criteria for Environmental Impact Categories

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    In life cycle assessment (LCA), environmental impacts are classified according to the methodology used. Several life cycle impact assessment (LCIA) methods are currently used, and the method selected and the particulars thereof may influence the results obtained. This study characterized the main LCIA methods used and the most relevant categories of environmental impact. In total, 87 articles were initially retrieved using relevant keywords. After screening, 11 articles were shown to address the topic of study and were reviewed. The results showed that CML is the most widely used method. The main environmental impact category was global warming potential followed by acidification. Studies using LCA depend on the confirmation of the efficacy of the methods in the effort to represent and assess impacts in different regions of the world

    Pirólise Térmica de Filmes de PEBD e PELBD de Embalagens Pós-Consumo

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    Thermoplastics are increasingly present in the daily life of society in the most varied applications. Among the thermoplastics, polyethylene is the one that presents the higher volume of worldwide production and consumption. However, a large part of its applications are for products with a short shelf life, especially the food packaging sector. This way, they become expressive constituents in the composition of urban solid waste, leading to large quantities often being deposited in landfills. Pyrolysis appears as a technology for recycling plastic waste, allowing the recovery of the monomers that originated it. Through this thermochemical process, the waste is converted into three different products: oil or, in some cases wax, non-condensable gases, and a solid fraction named char. Thus, the goal of this study is to contribute for the development of pyrolysis as a technology for the final treatment of low-density polyethylene (LDPE) and linear low-density polyethylene (LLDPE) waste from post-consumer packaging, through the analysis of the influence of the pyrolysis temperature in the chemical composition of the oil produced, as well as the discussion of possible applications. For this purpose, the waste was initially characterized through analyses of attenuated total reflectance Fourier-transform infrared spectroscopy (ATR-FTIR), thermogravimetry (TGA), differential scanning calorimetry (DSC), and X-ray fluorescence (XRF). The characterization experiments showed that the plastic waste is constituted of 4.07% ash, 0.52% fixed carbon, and 95.54% volatile matter, showing its great potential to produce pyrolytic oil. Thermal degradation of the waste initiated at around 410°C and continued through about 530°C, with maximum rate of thermal degradation at about 488°C. The pyrolysis process was carried out with 50g samples of post-consumer LDPE and LLDPE, previously agglutinated, with particle size ranging from 0.001mm to 4mm, in a horizontal quartz reactor, with an inert atmosphere of N2, heating rate of 10°C/min, and residence time of 30 minutes. The experiments were conducted with experimental temperatures of 500°C and 700°C, in order to verify the influence of the temperature in the chemical composition of the oil obtained in the process. The analysis of the oil collected at 500°C by infrared spectroscopy revealed a specter similar to the one of commercial diesel. Through gas chromatography coupled with mass spectrometry, it was verified a composition constituted mostly by olefins (44%), from 8 to 35 carbon atoms, followed by paraffins (23.8%), and cycloparaffins (10%). There was also a considerable percentage of alpha-olefins, important for the petrochemical industry, and a percentage of aromatic compounds on a trace level. By varying the temperature to 700°C, an increase in the level of aromatic compounds to 16.6% occurred, accompanied by a decrease in the percentage of olefins, paraffins, and cycloparaffins. The oils obtained in both temperatures have potential for application in steam cracking or conventional catalytic cracking processes to obtain the raw materials of the petrochemical industry.Os termoplásticos estão cada vez mais presentes no cotidiano da sociedade e nas mais variadas aplicações. Dentre os termoplásticos, o polietileno é o que apresenta o maior volume mundial de produção e consumo. Entretanto, grande parte de suas aplicações destina-se a produtos de curto tempo de vida útil, principalmente no setor de embalagens de alimentos. Tornam-se, assim, constituintes expressivos da composição do resíduo sólido urbano, levando a grandes quantidades depositadas frequentemente em aterros sanitários. Neste contexto, a pirólise surge como uma tecnologia para a reciclagem de resíduos plásticos, permitindo a recuperação dos monômeros que lhes deram origem. Através desse processo termoquímico, os resíduos são convertidos em três diferentes produtos: óleo ou em alguns casos cera, gases não condensáveis e uma fração sólida denominada carvão ou char. Assim, o objetivo do presente estudo é contribuir para o desenvolvimento da pirólise como tecnologia para tratamento final de resíduos de polietileno de baixa densidade (PEBD) e polietileno linear de baixa densidade (PELBD), provenientes de embalagens pós-consumo, através da análise da influência da temperatura de pirólise na composição química do óleo produzido, assim como a discussão de potenciais aplicações. Para tanto, os resíduos foram inicialmente caracterizados através das análises de espectroscopia por refletância total atenuada no infravermelho com transformada de Fourier (ATR-FTIR), termogravimetria (TGA), calorimetria exploratória diferencial (DSC) e fluorescência de raios-X (FRX). Os ensaios de caracterização mostraram que o resíduo plástico é constituído por 4,07% de cinzas, 0,52% de carbono fixo e 95,54% de matéria volátil, evidenciando seu grande potencial para a produção de óleo pirolítico. A degradação térmica do resíduo iniciou-se em torno de 410°C e se estendeu até cerca de 530°C, com máxima taxa de degradação térmica em cerca de 488°C. O processo de pirólise foi realizado com amostras de 50g de PEBD e PELBD pós-consumo, previamente aglutinados, com tamanho de partícula na faixa de 0,001mm a 4mm, em reator horizontal de quartzo, com atmosfera inerte de N2, taxa de aquecimento de 10°C/min e tempo de residência de 30min. Os ensaios foram conduzidos com temperaturas experimentais de 500°C e 700°C, a fim de verificar a influência da temperatura na composição química do óleo obtido no processo. A análise do óleo coletado a 500°C por espectroscopia de infravermelho, revelou um espectro similar ao do diesel comercial. Através de cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas, verificou-se uma composição constituída predominantemente por olefinas (44%), de 8 a 35 átomos de carbono, seguida de parafinas (23,8%) e cicloparafinas (10%). Evidenciou-se ainda um percentual considerável de alfa-olefinas, importantes para a indústria petroquímica, e percentual de compostos aromáticos a nível de traço. Ao variar a temperatura para 700°C, ocorreu um aumento no teor de compostos aromáticos para 16,6%, acompanhado de uma redução no percentual de olefinas, parafinas e cicloparafinas. Os óleos obtidos em ambas as temperaturas têm potencial de aplicação em processos de craqueamento a vapor ou craqueamento catalítico convencional para a obtenção de matérias-primas da indústria petroquímica

    ANÁLISE DE RESÍDUOS SÓLIDOS CLASSIFICADOS COMO REJEITOS EM QUATRO UNIDADES DE TRIAGEM NO RS: EMBALAGENS POLIMÉRICAS

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    Os produtos e as embalagens poliméricas estão no centro da discussão sobre o que é denominado “poluição plástica” em razão das evidências dos impactos ambientais causados nos ecossistemas. Não obstante, as unidades de triagem de resíduos recicláveis (UTRR) nas cidades têm recebido cada vez mais embalagens poliméricas de difícil reciclabilidade dificultando a sua comercialização e encaminhamento desses materiais para reciclagem. O referido estudo buscou identificar quais são os tipos de resíduos sólidos urbanos (produtos e suas embalagens poliméricas), que estão resultando em rejeito em três unidades de triagem de resíduos recicláveis (UTRR) e em uma Central de Transbordo e Triagem (CTT) localizadas em 3 municípios do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Novo Hamburgo e Santiago, bem como conhecer o tipo do produto dessas embalagens, o tipo do material e a classificação dessas resinas. Os principais resultados apontaram que a grande maioria das embalagens que estão resultando em rejeitos nessas unidades são de origem de produtos alimentares, com 84 % (341 embalagens de um total de 405). Quanto aos tipos de materiais, destaca-se o tipo sem identificação (SI) representando 42 % da amostragem (169 embalagens de 405), seguido do Polipropileno (PP) com 24 % (99 embalagens de 405) e Outros (O) com 22 % (90 embalagens de 405). Tais resultados também à tona que muitas embalagens poliméricas não estão seguindo a identificação e simbologia conforme a NBR 13.230, e portanto, não estão sendo classificadas, dificultando o seu encaminhamento para a reciclagem
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