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    Recrutamento de fabáceas arbóreas nativas em áreas de pastagem: efeito da competição por recursos acima e abaixo do solo.

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    A competição com gramíneas consiste no principal fator limitante para o crescimento de plantas jovens de espécies arbóreas em pastagens tropicais. No entanto, poucos estudos avaliam qual recurso é limitante, luz versus algum nutriente de solo e/ou água, isto é, se a competição é mais intensa entre as partes aéreas ou entre as partes radicais das plantas envolvidas. Objetivou-se neste estudo avaliar a emergência, recrutamento e o crescimento de sete fabáceas arbóreas nativas de Cerrado em áreas de pastagem, a partir de semeadura direta, avaliando o efeito competição interespecífica com gramíneas, entre partes aéreas e radicais. Foi realizado um experimento em blocos, com três tratamentos de manejo de gramíneas: ?Livre de gramíneas? (Lg), ?Gramíneas Cortadas? (Gc) e ?Gramíneas intactas? (Gi). Utilizou-se 5.250 sementes das sete espécies (750 sementes de cada espécie), em cinco blocos. As avaliações foram realizadas quinzenalmente, por três meses. Avaliou-se a taxa de emergência, recrutamento e a altura média das plantas jovens. Os dados foram submetidos à análise de variância. Apenas sementes de Pterogyne nitens apresentaram diferenças na emergência entre tratamentos de manejo de gramíneas, apresentando maior taxa de emergência no tratamento Gc. As espécies responderam diferencialmente à competição por recursos acima e abaixo do solo com gramíneas exóticas. Nos três primeiros meses de experimento, plantas jovens de Dipteryx alata competiram tanto por recursos acima como abaixo do solo, apresentando maior recrutamento no tratamento Lg. Peltophorum dubium e P. nitens não apresentaram diferenças significativas no recrutamento entre os distintos tratamentos. No entanto, plantas jovens submetidas ao tratamento Lg apresentaram uma altura maior após três meses, evidenciando que as espécies também competiram por recursos acima e abaixo do solo. Mimosa caesalpiniifolia competiu principalmente por recursos acima do solo, apresentando maior recrutamento em Gc. Copaifera langsdorffii, Dimorphandra mollis e Hymenaea stigonocarpa não foram afetadas pela competição com gramíneas exóticas

    Crescimento inicial de dois clones de eucaliptos em função da orientação de plantio, no Estado de Mato Grosso do Sul.

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    O Centro-Oeste brasileiro apresenta grande potencial de adoção de sistemas agroflorestais, especialmente sistemas silvipastoris. A ideia de integrar animais às atividades florestais já existe em várias partes do mundo mas, no Brasil, é pouco utilizada. No Mato Grosso do Sul, o clima impõe um certo grau de estresse aos animais e a presença de árvores em pastagens aumenta o bem-estar do animal. Como há relatos de que as árvores devem ser plantadas no sentido leste-oeste, avaliou-se a influência da orientação de plantio na altura (ALT) e no diâmetro do colo (DC) de dois clones de eucalipto: H-77 (Eucalyptus urograndis) e M-02 (E. urophylla). O experimento foi instalado em Ribas do Rio Pardo/MS, em 30/04 e 15/05/2008. Avaliaram-se as orientações de plantio: leste-oeste (L/O) e norte-sul (N/S), medindo-se, aos dez meses do plantio a ALT e o DC das plantas. Para os dois clones houve influência da orientação de plantio, em ambas as variáveis. O DC do clone H-77, no sentido N/S foi 28,4% superior ao L/O e, no clone M-02, 11,5%. As alturas dos dois clones foram, respectivamente, 2,68 m e 2,66 m; praticamente as mesmas, mas considerando a orientação de plantio, o clone H-77, plantado no sentido N/S foi 26,3% mais alto do quando plantado no sentido L/O. Essa tendência (N/S > L/O) foi mantida no clone M-02, mas com menor diferença, apenas 11,8%. Considerando o período relativamente curto de avaliação em relação ao ciclo total das plantas e à recomendação geral, ainda que empírica, de que o plantio deve ser realizado, sempre que possível, no sentido L/O, serão realizadas avaliações semestrais até a colheita das plantas.Tema 1: Desenho, implantação e manejo. 01Tema41

    Sobrevivência e crescimento de plantas de eucalipto provenientes de diferentes recipientes, em um sistema silvipastoril, em Campo Grande, MS.

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    Sistemas Silvipastoris são formas de uso do solo onde espécies lenhosas são adicionadas ao sistema de produção animal, em alguma forma de arranjo temporal ou espacial gerando produção de forma complementar pela interação dos seus componentes. Realizou-se um experimento, na Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande, MS, onde plantaram-se mudas de eucalipto Urocam (E. urophyla x E. camaldulensis) e E. citriodora, produzidas em tubetes de 50 mL e após três meses transplantadas para recipientes com volume de 300, 600, 1.200 e 2.400 mL, contendo substrato Plantmax ®, considerando cada tamanho de recipiente, um tratamento, dispostos em um delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial de 2 x 4 (espécies x recipientes), totalizando oito tratamentos divididos em quatro blocos, cada um deles contendo uma parcela de nove plantas de cada tratamento. Avaliou-se, por 15 meses, altura da planta e diâmetro do colo e registrou-se a sobrevivência aos 30 dias, de quando efetuou-se o replantio e no 15º mês. Os maiores índices de sobrevivência da espécie E. citriodora foram registrados nas mudas provenientes do recipiente de 600 mL, seguido pelos de 1.200, 2.400 e 300 mL, tanto no 30º dia quanto no 15º mês. Para E. urocam, o recipiente de 1.200 mL forneceu mudas com maior sobrevivência tanto aos 30 dias quanto no 15º mês. Os dados obtidos evidenciam que o plantio de mudas de E. urocam com maior porte é viável e pode reduzir o tempo de isolamento na área.Tema 1: Desenho, implantação e manejo. 01Tema51

    Sobrevivência e desenvolvimento inicial de plantas de eucalipto provenientes de diferentes recipientes, em um sistema silvipastoril, em Campo Grande, MS.

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    Sistemas Silvipastoris são formas de uso do solo onde espécies lenhosas são adicionadas ao sistema de produção animal. Um dos inconvenientes na implantação de Sistemas Silvipastoris é o tempo de isolamento da área, para que a espécie arbórea se estabeleça, de forma que não seja passível de injúrias pelos bovinos e, consequentemente, diminuam sua produtividade. Uma alternativa é o uso de mudas de espera, ou seja, mudas de maior porte. Neste trabalho objetivou-se avaliar a sobrevivência e o desenvolvimento de plantas de eucalipto, à campo, providas de diferentes recipientes, em um sistema silvipastoril. O experimento, é realizado na Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande, MS, onde plantou-se mudas de eucalipto Urocam (Eucalyptus urophyla x Eucalyptus camaldulensis) e Eucalyptus citriodora, produzidas em tubetes de 50 cm³. Estas mudas após três meses foram replantadas para recipientes com volume de 300, 600, 1.200 e 2.400 ml, contendo substrato Plantmax®, em número de 128 para cada tamanho de recipiente, considerado tratamento, em um delineamento fatorial de 2 x 4 (espécies x recipientes), totalizando oito tratamentos divididos em quatro blocos, cada um deles contendo uma parcela de nove plantas de cada tratamento, com um total de 288 mudas. Estas mudas foram plantadas no campo e avaliadas por 15 meses, quanto à altura e diâmetro do colo e registrou-se a sobrevivência aos 30 dias, de quando efetuou-se o replantio e no 15º mês, no período de, dezembro de 2008 à fevereiro de 2009. Os melhores índices de sobrevivência da espécie E. citriodora foram registrados nas mudas provenientes do recipiente de 600 mL, seguido pelos de 1.200, 2.400 e 300 mL, tanto no 30º dia quanto no 15º mês. Para E. urocam, o recipiente de 1.200 mL forneceu mudas com melhor sobrevivência tanto aos 30 dias quanto no 15º mês. Os dados obtidos evidenciam que o plantio de mudas de E. urocam com maior porte é viável e reduz o tempo de isolamento na área

    Desenvolvimento da cana-de-açúcar cultivar na 56-79 proveniente da propagação de colmos tratados com ethephon

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    Ethephon was applied on the dosages 0, 2 e 3 liters per hectare on sugarcane cultivar NA 56-79, 3l days before harvesting. At harvesting time, the following parameters were evaluated: infestation by the Diatraea saccharalis; damaged, swelled and emerged buds; stalks lenght, top lenght; number of buds per stalk and the cane quality. The setts obtained from the stalks were planted at three differents densities: normal, crossed and doubles setts. Initially, the number of sprouts was collected weekly and later monthly. The other parameter, stalk lenght, was obtained under monthly intervals. The stalks number and the production were taken at the 1st, 2nd and 3rd year's growth. The results showed that the ethephon's application on 2 l/ha, before harvesting, increased the number of buds and the stalks lenght. The dosage 3 l/ha reduced the amount of fibers on the apical region of the sugarcane. Increasing of the bud emergency velocity was observed on the dosage 21/ha, before tillering. With reference to planting density, doubles setts showed emergency velocity greater than crossed setts. In turn, the crossed setts proved emergency velocidy greater than normal setts. The growth, tillering and the three years productions of the sugarcane coming from setts of the stalks treated or not with ethephon showed no significative differences.Aplicou-se ethephon nas dosagens de 0,2 e 3 l/ha em cana-de-açúcar NA 56-79, 31 dias antes da colheita. Dos colmos colhidos foram efetuadas avaliações referentes a: infestação da broca da cana; gemas danificadas,entumescidas e brotadas; altura dos colmos; comprimento do ápice; número total de gemas e por último, análises tecnológicas para Pol, Brix, pureza e teor de fibras. Os toletes obtidos desses colmos foram plantados combinando-se as três dosagens de ethephon com três densidades de plantio: colmos simples, cruzados e duplos. Foram coletados dados semanais e posteriormente mensais de brotação e dados mensais de altura dos colmos. Dados de produção e número de colmos produzidos foram tomados por ocasião do 1º, 2º e 3º cortes da cana-de-açúcar. Os resultados revelaram que a aplicação de ethephon 2 l/ha, no estágio que antecede a colheita, promoveu um aumento do número de gemas e na altura dos colmos, e a dosagem 3 l/ha reduziu o teor de fibras na região apical da cana-de-açúcar em relação ao controle. Observou-se um aumento na velocidade de emergência de gemas obtidas de colmos tratados com o produto na dosagem 2 l/ha, antes do início do perfilhamento. Quanto à densidade de plantio, colmos duplos possibilitaram maior velocidade de emergência, seguidos de colmos cruzados, com relação a colmos simples. O crescimento, perfilhamento e produção de três anos consecutivos da cana-de-açúcar proveniente de toletes obtidos de plantas tratadas com ethephon não diferiram do controle. Notou-se um maior número de colmos produzidos no 1º ano, na densidade de plantio colmos duplos, quando comparados a colmos simples, sem, contudo, haver um aumento correspondente na produção

    Manejo das árvores e propriedades da madeira em sistema de ILPF com eucalipto.

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    Produção de eucalipto em sistemas de integração. A importância das práticas de manejo em sistema de integração. O eucalipto como componente florestal em sistemas de integração. O arranjo espacial do eucalipto em sistemas de integração. O desbaste do eucalipto em sistemas de integração. A desrama do eucalipto em sistemas de integração. Qualidade e propriedades da madeira de eucalipto de sistemas de integração.bitstream/item/159853/1/Manejo-das-arvores-e-propriedades.pdfCapítulo 9

    Manejo das árvores e propriedades da madeira em sistema de ILPF com eucalipto.

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    O aquecimento do mercado de madeira tem proporcionado o aumento substancial na busca por informações técnicas sobre sistemas florestais e agrossilvipastoris, como, por exemplo, sobre as características dos clones de eucaliptos disponíveis, bem como os melhores arranjos de árvores para tais sistemas. Devido à importância da pecuária de corte para o Brasil, existe uma forte demanda por informações sobre o cultivo comercial de árvores em associação com a produção de bovinos de corte em pastagens. Estima-se que em sistemas silvipastoris implantados em fazenda de pecuária de corte típica da região Centro-Oeste, cultivando-se, por exemplo, 200 árvores por hectare, manejadas para produzir madeira para serraria, existe potencial para adicionar-se, em média, cerca de R$ 300,00/ha/ano à renda do estabelecimento rural em um período de 12 anos, necessário para o corte final das árvores. A lucratividade de sistemas silvipastoris tem sido demonstrada por vários trabalhos, como o de Marlats et al. (1995) por exemplo, que refere-se aos resultados obtidos da comparação entre monocultura de floresta, monocultura de pastagens e sistema silvipastoril com 250 e 416 árvores por hectare. Nesse estudo, o sistema silvipastoril apresentou as melhores taxas internas de retorno do investimento, superando a renda líquida obtida nas monoculturas. Portanto, a introdução do componente florestal nos sistemas de produção em integração visa, sobretudo, a diversificação de renda da propriedade rural, trazendo vários outros enefícios econômicos e ambientais
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