Crescimento inicial de dois clones de eucaliptos em função da orientação de plantio, no Estado de Mato Grosso do Sul.

Abstract

O Centro-Oeste brasileiro apresenta grande potencial de adoção de sistemas agroflorestais, especialmente sistemas silvipastoris. A ideia de integrar animais às atividades florestais já existe em várias partes do mundo mas, no Brasil, é pouco utilizada. No Mato Grosso do Sul, o clima impõe um certo grau de estresse aos animais e a presença de árvores em pastagens aumenta o bem-estar do animal. Como há relatos de que as árvores devem ser plantadas no sentido leste-oeste, avaliou-se a influência da orientação de plantio na altura (ALT) e no diâmetro do colo (DC) de dois clones de eucalipto: H-77 (Eucalyptus urograndis) e M-02 (E. urophylla). O experimento foi instalado em Ribas do Rio Pardo/MS, em 30/04 e 15/05/2008. Avaliaram-se as orientações de plantio: leste-oeste (L/O) e norte-sul (N/S), medindo-se, aos dez meses do plantio a ALT e o DC das plantas. Para os dois clones houve influência da orientação de plantio, em ambas as variáveis. O DC do clone H-77, no sentido N/S foi 28,4% superior ao L/O e, no clone M-02, 11,5%. As alturas dos dois clones foram, respectivamente, 2,68 m e 2,66 m; praticamente as mesmas, mas considerando a orientação de plantio, o clone H-77, plantado no sentido N/S foi 26,3% mais alto do quando plantado no sentido L/O. Essa tendência (N/S > L/O) foi mantida no clone M-02, mas com menor diferença, apenas 11,8%. Considerando o período relativamente curto de avaliação em relação ao ciclo total das plantas e à recomendação geral, ainda que empírica, de que o plantio deve ser realizado, sempre que possível, no sentido L/O, serão realizadas avaliações semestrais até a colheita das plantas.Tema 1: Desenho, implantação e manejo. 01Tema41

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