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    Caracterização faciológica e evolução sedimentar da Formação Moeda (Supergrupo Minas) na porção noroeste do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais

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    The Moeda Formation, along the northwestern region of the Quadrilátero Ferrífero, registers the first stages of the Minas basin, during the Neoarchean/Paleoproterozoic, south of the São Francisco Craton. This paper examines this unit from six stratigraphic sections where nine sedimentary facies were characterized: four conglomerate facies (Gms, Gm, Gt and Gp), three sandstones (St, Sp and Sh) and two predominant mudstones (Fl and Fsc). The stratigraphic sections were correlated allowing the grouping of the facies in five genetically related associations. The associations of facies AF1 and AF2 presents an alluvial fan system which evolved into interlaced fluvial plains. AF3 is related to a shallow marine associated lake system in the distal portions. Finally, the association of facies AF4 and AF5 represent interlaced fluvial plains enclosed by a marine transgression in the final evolution stage of the basin. Based on the geological-structural detail mapping of these facies associations and in a restored section, it is interpreted that AF1, AF2, AF3, and the basal portion of AF4 were deposited during the initial stages of the continental rift, and the other associations materialize the transition between the stages rift and passive margin.A Formação Moeda, ao longo da região noroeste do Quadrilátero Ferrífero, registra os primeiros estágios da Bacia Minas, desenvolvida no limite Neoarqueano/Paleoproterozoico no sul do Cráton do São Francisco (CSF). Este trabalho analisa essa unidade a partir de seis perfis estratigráficos de detalhe nos quais foram identificadas nove fácies sedimentares: quatro conglomeráticas (Gms, Gm, Gt e Gp), três essencialmente areníticas (St, Sp e Sh) e duas predominantemente pelíticas (Fl e Fsc). As seções estratigráficas foram correlacionadas, possibilitando o agrupamento das fácies em cinco associações geneticamente relacionadas. As associações de fácies AF1 e AF2 representam sistemas de leques aluviais que evoluíram para planícies fluviais entrelaçadas. AF3 está relacionada a um sistema lacustre associado a marinho raso nas porções distais. Por fim, as associações de fácies AF4 e AF5 representam planícies fluviais entrelaçadas encerradas por uma transgressão marinha no estágio final de evolução da bacia. Com o auxílio do mapeamento geológico-estrutural de detalhe dessas associações e da confecção de uma seção restaurada foi possível interpretar que as AF1, AF2, AF3 e a porção basal da AF4 foram depositadas durante os estágios iniciais do rifteamento continental, e as demais associações materializam a transição rifte-margem passiva

    The tectonic interaction between subsequent basins in the external domain of the Araçuaí Orogen: a case study of Planalto de Minas Region, Minas Gerais

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    In Minas Gerais state, the Southern Espinhaço Supergroup and Macaúbas Group are the major geotectonic expression of the crustal sucessives fragmentation cycles that shaped the São Francisco-Congo paleocontinent between the Statherian and Cryogenian periods. The geological mapping (1:25.000) in Planalto de Minas region (central-northern portion of Minas Gerais) revealed the occurrence of the São João da Chapada Formation (ca. 1.7 Ga, Espinhaço Supergroup) directly superimposed by a Tonian metavolcano-sedimentary sequence, here called Planalto de Minas Formation (Macaúbas Group), dated at ca. 889 Ma. The geological-geophysical data integration revealed that the Planalto de Minas region remained as a structural high, and this is a reflection of the complex structural arrangement of superimposed rifts, with the formation and interaction among one half-graben or branched system of half-grabens, being important for the tectonic-stratigraphy control — on architecture and evolution — of the Macaúbas basin.O Supergrupo Espinhaço Meridional e o Grupo Macaúbas, em Minas Gerais, são as maiores expressões geotectônicas dos ciclos de fragmentação sucessivos que atingiram o paleocontinente São Francisco-Congo desde o Estateriano até o Criogeniano. O mapeamento geológico em escala 1:25.000 da região de Planalto de Minas, localizada no centro-norte do estado, revelou a ocorrência da Formação São João da Chapada (ca. 1.7 Ga, Supergrupo Espinhaço) diretamente sobreposta por uma sequência metavulcano-sedimentar toniana do Grupo Macaúbas (ca. 889 Ma), aqui designada de Formação Planalto de Minas. A integração geológica-geofísica revelou ainda que esta área permaneceu como um alto estrutural do final do Estateriano até o Toniano. A existência do alto estrutural de Planalto de Minas é o reflexo do complexo arranjo estrutural de rifteamentos sobrepostos, com formação e interação de um meio-gráben, ou sistema ramificado de meio-grabens, que exerceram importante controle tectono-estratigráfico na arquitetura — formação e evolução — da bacia Macaúbas.

    Age of the Ribeir?o da Folha ophiolite, Ara?ua? orogen : the U-Pb zircon (LA-ICPMS) dating of a plagiogranite.

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    O Or?geno Ara?ua?, de idade neoproteroz?ica, se estende da margem sudeste do Cr?ton do S?o Francisco ao Oceano Atl?ntico, entre os paralelos 15? e 21? S. O est?gio rifte da bacia precursora do Or?geno Ara?ua? ? balizado pela idade U-Pb SHRIMP de ca. 875 Ma dada por granitos anorog?nicos. A evolu??o orog?nica ? subdividida nos est?gios pr?-colisional (ca. 630-585 Ma), sin-colisional (ca. 585-560 Ma), tardi-colisional (ca. 560-530 Ma) e p?s-colisional (ca. 530-490 Ma). Remanescentes de rochas magm?ticas de assoalho oce?nico, localizados no setor central deste or?geno, t?m sido descritos na literatura geol?gica desde 1990. O mais completo destes registros oce?nicos ? o ofiolito de Ribeir?o da Folha, situado nos arredores da vila hom?nima, no munic?pio de Minas Novas, MG. O ofiolito de Ribeir?o da Folha ? uma associa??o litol?gica tectonicamente desmembrada, composta por fatias de rochas meta-ultram?ficas e metam?ficas que foram embutidas por empurr?es em pacotes da Forma??o Ribeir?o da Folha (unidade distal do Grupo Maca?bas). Esta forma??o, na ?rea enfocada, consiste de micaxistos e cianita-grafita xistos (pelitos pel?gicos), com intercala??es de metacherts sulfetados, diopsiditos sulfetados, corpos de sulfetos maci?os, forma??es ferr?feras bandadas dos tipos ?xido, sulfeto e silicato, e orto-anfibolitos finos (metabasaltos), metamorfisados nas zonas da cianita da f?cies anfibolito m?dio. Dados geotermobarom?tricos dos micaxistos peraluminosos revelaram condi??es metam?rficas em torno de 550? C a 5,5 kbar. As assinaturas litoqu?micas das rochas metam?ficas e meta-ultram?ficas revelam afinidade ofiol?tica e origem em assoalho oce?nico. Os dados isot?picos Sm-Nd destas rochas mostram valores positivos de epsilon Nd (+3 a +7), e as idades modelo e isocr?nica sugerem desenvolvimento de litosfera oce?nica durante o Neoproteroz?ico. Todas as tentativas anteriores de recupera??o de zirc?o a partir de volumosas amostras das rochas metam?ficas foram infrut?feras. Contudo, corpos leucocr?ticos semelhantes a plagiogranito foram reconhecidos poucos anos atr?s e se tornaram um dos principais alvos da tese de doutorado da primeira autora. Estes corpos ocorrem sob a forma de veios irregulares com dimens?es milim?tricas a centim?tricas (at? 50 cm), e s?o encaixados por orto-anfibolito bandado de granula??o m?dia a grossa (metadolerito a metagabro). Os corpos leucocr?ticos consistem de metaplagiogranito foliado, composto essencialmente por plagiocl?sio c?lcico com bordas alb?ticas, quartzo, hornblenda e epidoto, com titanita, sulfeto, apatita e zirc?o como os principais minerais acess?rios. Os cristais de zirc?o da amostra de plagiogranito s?o eu?dricos e muito l?mpidos, e mostram morfologia prism?tica elongada (3:1), sugerindo origem magm?tica. An?lises U-Pb por LA-ICPMS (Laser Ablation Inductively Coupled Mass Spectrometry) foram realizadas em dezoito cristais de zirc?o e mostram resultados concordantes, indicando idade de cristaliza??o magm?tica de 660 ? 29 Ma. Esta idade baliza a ?poca de gera??o de crosta oce?nica na bacia precursora do Or?geno Ara?ua?. O espalhamento de algumas das an?lises ao longo da curva conc?rdia sugere perda de Pb devido ao metamorfismo de f?cies anfibolito em ca. 580 Ma. A idade de ca. 660 Ma plagiogranito precede a maior idade U-Pb (ca. 630 Ma) de tonalitos deformados do arco magm?tico pr?-colisional, bem como a idade U-Pb (ca. 582 Ma) dos granitos sincolisionais mais antigos

    Observation of gravitational waves from the coalescence of a 2.5−4.5 M⊙ compact object and a neutron star

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    Ultralight vector dark matter search using data from the KAGRA O3GK run

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    Among the various candidates for dark matter (DM), ultralight vector DM can be probed by laser interferometric gravitational wave detectors through the measurement of oscillating length changes in the arm cavities. In this context, KAGRA has a unique feature due to differing compositions of its mirrors, enhancing the signal of vector DM in the length change in the auxiliary channels. Here we present the result of a search for U(1)B−L gauge boson DM using the KAGRA data from auxiliary length channels during the first joint observation run together with GEO600. By applying our search pipeline, which takes into account the stochastic nature of ultralight DM, upper bounds on the coupling strength between the U(1)B−L gauge boson and ordinary matter are obtained for a range of DM masses. While our constraints are less stringent than those derived from previous experiments, this study demonstrates the applicability of our method to the lower-mass vector DM search, which is made difficult in this measurement by the short observation time compared to the auto-correlation time scale of DM

    Geologia dos diamantes e carbonados aluvionares da bacia do rio Macaúbas (MG)

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    Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-11T06:48:07Z (GMT). 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Posteriormente, esta proposta foi ampliada para outras regiões onde a unidade de metadiamictito de idade neoproterozóica ocorre, sendo, contudo, contestada por diversos outros trabalhos.Objetivou-se determinar a origem e a evolução magmática e sedimentar dos diamantes e carbonados aluvionares da bacia do rio Macaúbas (MG) com base na integração dos dados de campos e dos resultados analíticos.O Supergrupo Espinhaço é constituído por três unidades litoestratigráficas (da base para o topo), Formação Resplandecente (remanescentes de dunas eólicas unidirecionais do tipo barcana), Formação Água Preta (redeposição de parte dos arenitos eólicos da Formação Resplandecente) e pela Formação Matão (sedimentação marinha rasa dominada por fluxos de maré). O limite superior de sedimentação do Supergrupo Espinhaço nesta região estaria situado ao redor de 1.4Ga.O Grupo Macaúbas é caracterizado por quatro formações (da base para o topo). Formação Duas Barras (depósitos flúvio-marinhos de abertura do rifle Araçuaí), Formação Serra do Catuní (sedimentos englaciais de geleiras provenientes da área cratônica, retrabalhados em borda extensional ativa, na zona de transição marinho-rasa para marinha-profunda), Formação Chapada Acauã (transição faciológica lateral e vertical dos sedimentos da Formação Serra do Catuni no sentido E-SE, influenciada por chuva de detritos de icebergs) e Formação Córrego da Ursa (depósitos flúvio-lacustres controlados por sazonalidades climáticas durante os períodos de degelo).Dois períodos magmáticos ocorrem na área de estudo: 1) derrames basálticos intra-placa, sinsedimentares e datado em aproximadamente 1.0Ga (sem designação formal), 2) diques gabróicos que cortam toda a seqüência metassedimentar e foram datados em 599.7Ma (Suíte Metaígnea Córrego Taquar).A sedimentação fanerozóica é representada pelos conglomerados cretácios, crostas lateriticas do Terciário Médio-Superior e pelos depósitos psamo-pelíticos (localmente com ruditos) da Formação São Domingos. Todos são capeados por latossolos.Os levantamentos realizados por espectroscopia no infravermelho (32 cristais) e por luminescência/fotoluminescência (70 diamantes), acrescidos de determinações sobre uma inclusão mineral, atestam que pelo menos parte dos diamantes da bacia do rio Macaúbas foram formados a profundidades iguais ou superiores a 150km, sob influência de gradientes térmicos situados ao redor de 1050-1100ºC e pressões em torno de 4.8Gpa. As modificações morfológicas sofridas por estes diamantes atestam longo tempo de residência mantélica, apresentando mais de um estágio de crescimento-dissolução, com significativo desvio da cinética de equilíbrio entre os fatores que controlam estas reações no manto. Aproximadamente 51% da população de diamantes, analisados in situ, possuem algum tipo de clivagem, sendo que 88% destes cristais, por apresentarem figuras de dissolução nas superfícies de clivagem, foram parcialmente clivados e submetidos aos processos de dissolução a altas temperaturas no manto ou durante a ascensão para a superfície.As microinclusões presentes nos carbonados representam condições excepcionais de cristalização no manto, sob altas pressões, a partir de fluidos ricos em álcalis, cloretos, carbonatos e água, à temperatura e pressões requeridas para o campo de estabilidade dos diamantes monocristalinos. Os carbonados são saturados em CO, cuja temperatura de formação estaria situada ao redor de 1000ºC ou em temperaturas maiores. A presença de chaoita e londsladeita nas zonas de borda de estruturas semi-esféricas, possivelmente são relictos da presença de inclusões gasosas de CO trapeadas no interior dos microcristais de diamante, cuja atividade decorrente da temperatura e principalmente da pressão de confinamento, localmente resultaram na modificação da estrutura cristalográfica do diamante (cúbica), para hexagonal, segundo hibridizações do tipo sp (chaoita) ou sp3 (londsladeita). A distribuição e a concentração de nitrogênio evidencia que o estado de agregação deste elemento nos carbonados se deu em condições mantélicas. A formação de plaquetas de nitrogênio associada a deslocamentos internos postula a atuação simultânea de cisalhamento (esforço dirigido) associado ao aumento da temperatura, resultando em condições favoráveis para deformação plástica de diamantes e para a conversão dos centros A para centros B no manto superior. Pelo fato de serem extremamente porosos, os carbonados possuem estrutura aberta para a entrada de mineralizações posteriores a sua formação, apresentando enriquecimento em minerais e fases minerais da crosta e um alto teor em ETR.A idade, a localização geográfica e a natureza da(s) rocha(s)-fonte dos diamantes e carbonados da bacia do rio Macaúbas permanecem indefinidos, podendo estar relacionados ao retrabalhamento de parte dos horizontes conglomeráticos do Supergrupo Espinhaço, ao exemplo dos conglomerados diamantíferos e carbonádicos da Formação Tombador Grupo Chapada Diamantina, ou podem constituir os remanescentes de períodos distintos de intrusões de rochas de afinidade mantélica com diamantes e carbonados no Cráton do São Francisco.A erosão, o transporte e a sedimentação destes minerais para o atual sítio abrangido pela bacia do rio Macaúbas se deve à progradação das geleiras do evento glacial do Grupo Macaúbas, com idade de deposição em torno de 800 a 700Ma. O primeiro estágio de concentração de diamantes e carbonados estaria associada à deposição sedimentos englaciais em ambiente glácio-marinho transicional sob influência de falhas normais ativas, que possibilitaram o retrabalhamento de parte do material trazido pelas geleiras do interior do cráton durante a deposição do Grupo Macaúbas ao longo da borda ocidental do rifte Araçuaí. O segundo evento de concentração provavelmente está ligado aos efeitos da orogênese Brasiliana, em que parte dos falhamentos normais foram reativadas como grandes falhas de empurrão, lístricas e assintóticas em profundidade. Considera-se que o encurtamento provocado pela progradação da maior parte das duplexes tenha sido paralelo às camadas (layer parallel shortening), resultando num conseqüente espessamento crustal do pacote sedimentar.A idade geomorfológica da atual bacia hidrográfica do rio Macaúbas deve estar relacionado a partir do final do Plioceno ou começo do Pleistoceno, constituindo um sistema de drenagem recente que por fim drenou para seus aluviões os diamantes e carbonados distribuídos no pacote de metadiamictitos da Formação Serra do Catuni

    Sedimentary and U-Pb detrital zircons provenance of the Paleoproterozoic Piracicaba and Sabar? groups, Quadril?tero Ferr?fero, Southern S?o Francisco craton, Brazil.

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    The Quadril?tero Ferr?fero is an important mineral province located in Southern S?o Francisco craton, SE Brazil. Its prominent feature is the Gandarela syncline that was formed as part of the regional deformation event in the southernmost part of the craton at ca. 2,000 Ma. The syncline exposes several economically important units of Rio das Velhas and Minas supergroups, widely known for their gold and iron ore mineral deposits. This work focused on the upper Minas Supergroup ? Cercadinho Formation and Sabar? Group in the Gandarela syncline. We showed detail stratigraphic surveys combined with U-Pb detrital zircon analysis. Data reveal the development of high- to low-density turbidity systems. The first one is related to the deposition of Cercadinho Formation that marks the siliciclastic infilling of the Minas basin. For the Sabar? Group, a fine turbidite system of foredeep depocenter is inferred. The detrital zircon analysis indicates that their sediments were derived from Archean, Rhyacian, and Orosirian exhumed terrains, besides granitoids positioned to the south and east of Quadril?tero Ferr?fero. We proposed the age of 2,036 ? 25 Ma as the maximum age of deposition of Sabar? Group, whose sedimentation occurs in the first stages of Minas accretionary orogen

    Faciologic characterization and sedimentary evolution of Moeda Formation (Minas Supergroup) in Northwestern Quadril?tero Ferr?fero, Minas Gerais.

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    A Forma??o Moeda, ao longo da regi?o noroeste do Quadril?tero Ferr?fero, registra os primeiros est?gios da Bacia Minas, desenvolvida no limite Neoarqueano/Paleoproterozoico no sul do Cr?ton do S?o Francisco (CSF). Este trabalho analisa essa unidade a partir de seis perfis estratigr?ficos de detalhe nos quais foram identificadas nove f?cies sedimentares: quatro conglomer?ticas (Gms, Gm, Gt e Gp), tr?s essencialmente aren?ticas (St, Sp e Sh) e duas predominantemente pel?ticas (Fl e Fsc). As se??es estratigr?ficas foram correlacionadas, possibilitando o agrupamento das f?cies em cinco associa??es geneticamente relacionadas. As associa??es de f?cies AF1 e AF2 representam sistemas de leques aluviais que evolu?ram para plan?cies fluviais entrela?adas. AF3 est? relacionada a um sistema lacustre associado a marinho raso nas por??es distais. Por fim, as associa??es de f?cies AF4 e AF5 representam plan?cies fluviais entrela?adas encerradas por uma transgress?o marinha no est?gio final de evolu??o da bacia. Com o aux?lio do mapeamento geol?gico-estrutural de detalhe dessas associa??es e da confec??o de uma se??o restaurada foi poss?vel interpretar que as AF1, AF2, AF3 e a por??o basal da AF4 foram depositadas durante os est?gios iniciais do rifteamento continental, e as demais associa??es materializam a transi??o rifte-margem passiva.The Moeda Formation, along the northwestern region of the Quadril?tero Ferr?fero, registers the first stages of the Minas basin, during the Neoarchean/Paleoproterozoic, south of the S?o Francisco Craton. This paper examines this unit from six stratigraphic sections where nine sedimentary facies were characterized: four conglomerate facies (Gms, Gm, Gt and Gp), three sandstones (St, Sp and Sh) and two predominant mudstones (Fl and Fsc). The stratigraphic sections were correlated allowing the grouping of the facies in five genetically related associations. The associations of facies AF1 and AF2 presents an alluvial fan system which evolved into interlaced fluvial plains. AF3 is related to a shallow marine associated lake system in the distal portions. Finally, the association of facies AF4 and AF5 represent interlaced fluvial plains enclosed by a marine transgression in the final evolution stage of the basin. Based on the geological-structural detail mapping of these facies associations and in a restored section, it is interpreted that AF1, AF2, AF3, and the basal portion of AF4 were deposited during the initial stages of the continental rift, and the other associations materialize the transition between the stages rift and passive margin
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