135 research outputs found

    Efeito da Experiência Atlética e de Diferentes Grupos Musculares na Percepção de Força

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    O objetivo do presente estudo foi verificar se diferentes níveis de sensibilidade e acurácia na percepção de força podem estar relacionados à experiência atlética e verificar se a acurácia depende do tipo de grupo muscular usado durante diferentes tarefas psicofísicas de percepção de força. Os sujeitos atletas (GA) e sedentários (GS) produziram e estimaram magnitudes de força através de: 1. pressionar manualmente um dinamômetro (DM); 2. erguer pesos na posição supino (SU) e 3. empurrar pesos na posição sentada (LP). Os resultados mostraram que GA e GS têm estilos diferentes de percepção de força. GS percebeu magnitudes de pesos mais próximas da escala real usada na tarefa LP. GA mostrou uma super constância em ambas as tarefas SU e LP. Sub constância foi comum para ambos os grupos na tarefa DM. O GA tendeu a superestimar as magnitudes terminais dos pesos levantados nas tarefas SU e LP e demonstrou pouca sensibilidade às mudanças de baixa intensidade

    Incerteza e racionalidade na visão austríaca e pós-keynesiana

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    Neste trabalho a idéia chave é mostrar o conceito de racionalidade e de incerteza em duas escolas de economia de cunho heterodoxo, a saber a escola austríaca e a escola pós-keynesiana. Notaremos que ambas as escolas "convergem" para a mesma noção sobre o assunto apesar de discordarem radicalmente em outros temas, como o intervencionismo governamenal na economia. Para tanto foi realizada uma revisão de literatura sobre o tema

    RESGATE HISTÓRICO DA PRESIDÊNCIA DA SOBAMA: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ATIVIDADE MOTORA ADAPTADA (2004 - 2007)

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    I was president of two consecutive terms of the board of directors of the Brazilian Society of Adapted Motor Activity (Sobama). I was, also, a founding member of its inauguration in 1994 at the University of São Paulo, and, throughout the years of Sobama, I realized we all were a small family comprised of friends and colleagues of an emerging area, the adapted physical education area. Inspired by Sobama’s previous leadership, our directive board represented a young generation of leaders around physical education adapted in Brazil, or “adapted motor activity,” terminology instituted at the foundation of the society. It is important to highlight that before the creation of Sobama, USP brought together academics and professionals in the area during the São Paulo State Symposium on Adapted Physical Education, which had its first edition in 1986 and then every two years until 1994. In this report I summarized the historical activities that occurred during the two terms of Sobama’s board of directors under my responsibility between 2004 and 2007.Foram dois mandatos consecutivos da diretoria da Sociedade Brasileira de Atividade Motora Adaptada (Sobama) dos quais fui presidente. Presente como membro da sua fundação institucional em 1994 na USP em São Paulo, ao longo dos anos comecei a perceber a Sobama como uma família pequena, formada por amigos e colegas de uma área ainda emergente. Inspirada nas lideranças anteriores da Sobama, nossa equipe representava uma jovem geração de líderes na área de educação física adaptada no Brasil, ou da “atividade motora adaptada,” terminologia instituída e coincidente com a fundação da sociedade. É importante ressaltar que antes da criação da Sobama, a USP congregava os acadêmicos e profissionais da área no Simpósio Paulista de Educação Física Adaptada que teve sua primeira edição em 1986 e depois a cada dois anos até 1994. Neste relato eu resumi atividades históricas ocorridas durante os dois mandatos sob a minha responsabilidade entre 2004 e 2007

    Editorial

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    O uso de ferramenta não-rígida reduz a oscilação corporal em indivíduos idosos

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    The present study had two purposes: assess the effect of the anchor system on the postural control of older adults, and assess the effect of the systematic use of the anchor system on the postural control of older adults. Five older adults were invited to stand in a semi-tandem position with and without the use of an anchor system. For each block of practice trials using the anchor system, participants held, in each hand, a nylon rope attached to a 125g-anchor-weight. Participants were asked to keep each rope stretched and the anchor weight resting on the floor. Results pointed out that the anchor system reduced body sway measured through center of pressure displacements. However, when the older adults were tested in the transfer condition without the anchor system, the use of the anchor system did not result in any long lasting effect on their postural control.O presente estudo teve dois objetivos: avaliar o uso do sistema âncora sobre o controle postural de idosos saudáveis e avaliar o efeito do uso sistemático do sistema âncora no controle postural de idosos. Cinco idosos foram convidados a ficar na posição em pé na postura semi-tandem com e sem o uso do sistema âncora. Nos blocos de prática com o sistema âncora, os participantes seguravam uma linha em cada mão com um peso de 125 g anexado no outro extremo da linha. Os participantes deveriam manter a linha esticada e o peso em contato com o chão durante toda a tentativa. Os resultados apontaram que o uso do sistema âncora diminuiu a oscilação corporal medida através do deslocamento do centro de pressão. Entretanto, o uso sistemático do sistema âncora não resultou em nenhum benefício duradouro ao controle postural dos idosos na condição de transferência sem o sistema âncora

    Contribuição da percepção háptica no controle postural de crianças

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    The purpose of the present study was to assess the contribution of haptic perception while using an anchor system (Mauerberg-deCastro, 2002) during a postural control task. The task consisted of children--ages five, six and seven years old--walking blindfolded on a balance beam. The children manipulated the anchor system, consisting of two flexible cables with attached loads resting on the floor. We assessed developmental influence on postural control strategies and on haptic perception. Ninety children participated in this study (30 5-year-olds, 30 6-year-olds, and 30 7-year-olds). Children in each age group were randomly assigned to either a control task (no anchors), or to one of the two experimental tasks (i.e., the anchor system at loads of either 125g or 500g). Each participant performed six trials. The results indicated that the 7-year-old group improved postural control while using the anchor system. The 5- and 6-year-old groups deteriorated in performance while using the anchor system. We concluded that haptic perception has developmental constraints when postural perturbations require exploratory non-visual strategies.O presente estudo teve como objetivo avaliar a contribuição da percepção háptica através do sistema âncora (Mauerberg-deCastro, 2002), durante tarefas de controle postural. A tarefa consistiu em crianças—com idade de 5 anos, 6 anos e 7 anos de idade—andar sobre uma trave de equilibrio sem o uso da visão. O sistema âncora consiste na manipulação de dois cabos flexíveis com pesos atados em suas extremidades, que sempre devem ficar em contato com o solo. Procuramos avaliar também se o status de desenvolvimento tem influência nas estratégias de controle postural adotadas nas tarefas utilizando a percepção háptica. Participaram desse estudo 90 crianças (30 crianças de 5 anos, 30 de 6 anos e 30 de 7 anos de idade). Cada grupo de 30 crianças foi dividido randomicamente em 3 grupos, sendo um grupo controle (sem âncoras) e dois grupos experimentais, com âncoras de 125g e 500g. Cada participante realizou um total de 6 tentativas. Os resultados do estudo indicaram melhora no controle postural com o uso da percepção háptica por meio do sistema âncora para o grupo de 7 anos, e os grupos de 5 e 6 anos de idade mostraram uma tendência a piorar o controle postural com a utilização do sistema âncora

    Forward and backward walking in older people

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    O objetivo do presente estudo foi avaliar cinematicamente possíveis alterações que possam ocorrer na topologia do movimento de andar para frente (AF) e andar para trás (AT). Nove participantes idosos (GI) e nove jovens (GJ) foram convidados a participar deste estudo. Os participantes foram filmados no plano sagital nas tarefas de AF e AT. A análise dos resultados permitiu observar que o comprimento relativo da passada foi maior para o GJ e maior no AF, enquanto a duração da passada não variou em função da idade nem da tarefa. A velocidade da passada (VP) foi maior no AF e maior para o GJ. O GI diminuiu a VP no AT em relação ao GJ. A análise dos retratos de fase (RF) do joelho e ângulos de fase da coxa e perna permitiu identificar que no AT há uma preferência pelo sistema coxa-perna de oscilar na mesma direção ao longo de toda a passada. Concluímos que indivíduos idosos têm um comprometimento maior para realizar atividades motoras não habituais, como AT. Além disso, no AT ocorre uma alteração na estratégia de amortecimento observada no RF do joelho e os idosos restringiram a ação do tronco na direção ânteroposterior quando andando.The purpose of this study was to use kinematic analysis to evaluate changes that take place in the movement topology of older individuals while walking forward (FW) and backward (BW). Nine older participants (OG) and nine young adults (YG) participated in this study. Subjects were filmed from the sagital plane while FW and BW. Analysis of results permitted us to observe that relative stride length (RSL) for the YG was longer than for the OG. When we compared both tasks, we observed that RSL was longer for FW than BW. Stride duration was the same for both groups in both tasks. For the YG, stride velocity (SV) during the FW task was higher than for the BW task. The OG exhibited diminished SV in the BW task. The analysis of knee phase portraits (PPs) and phase angles permitted us to identify that, in the BW task, the thigh-shank systems oscillated in the same rotational direction during strides. Additionally, both groups modified their damping strategies, as observed in the knee PPs. The analysis of the results permitted us to conclude that the older individuals experienced a higher degree of difficulty when performing unusual motor tasks such as walking backward than did their younger counterparts

    Relação entre Percepção e Ação durante os Movimentos de Sentar e Levantar em Indivíduos Idosos

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    The purpose of this study was to analyze aging effects on the perceptual and motor aspects involved in the sit-to-stand and stand-to-sit actions. Young and older individuals were videotaped while performing those actions on a chair adjusted with seven seat heights. Participants estimated, for each seat height, the difficulty/facility perceived while performing the sit-to-stand and stand-to-sit actions. Older individuals exhibited changes in the control strategy used for sitting at the lowest seat height, and overestimated the degree of difficulty/facility involved in performing both actions. In general, the degree of easiness perceived by older individuals at the lowest seat height disagrees with the degree of difficulty exhibited during the motor performance of this task.A proposta deste estudo foi analisar o efeito do envelhecimento nos aspectos perceptivos e motores envolvidos com as ações de sentar e levantar de uma cadeira. Indivíduos jovens e idosos foram filmados enquanto sentavam/levantavam de uma cadeira em sete alturas diferentes do assento. Eles julgaram a dificuldade/facilidade encontrada para sentar e levantar em cada altura do assento. Os idosos exibiram mudanças na estratégia de controle usada para sentar na altura mais baixa do assento e superestimaram o nível de dificuldade/facilidade para realizar as tarefas de sentar e levantar. Em síntese, a percepção de execução fácil da tarefa de sentar pelos idosos não concorda com o grau de dificuldade exibido no desempenho motor na altura mais baixa do assento

    Educação e Estatuto da Criança e do Adolescente: a formação de agentes sociais e professores

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    Neste trabalho apresentaremos as reflexões desenvolvidas a partir da experiência, em três edições do Projeto de Extensão "Formação de agentes sociais e professores em políticas de atendimento à criança e ao adolescente". O projeto busca desenvolver uma experiência comprometida com a autonomia dos sujeitos no processo de desenvolvimento, bem como mobilizar a reflexão e a participação como caminhos para uma prática consistente, fortalecendo os agentes sociais e professores para a proteção integral da criança e do adolescente, amparados na lei que trata especificamente dos direitos desse público: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Considerando que há uma dificuldade de compreensão do ECA e consequentemente uma prática equivocada, surgiu a necessidade de trabalhar uma formação, na perspectiva da educação não formal mais adequada desses agentes responsáveis pela efetivação das políticas de atendimento. A proposta é preparar agentes sociais e professores da cidade de Rio Claro e região para que o trabalho com as crianças e adolescentes seja cada vez mais efetivo em relação à aplicabilidade do ECA, fortalecer as redes de atendimento, intensificar a comunicação entre agentes sociais e professores em meio ao diálogo e troca de experiências durante os encontros no grupo. A proposta do projeto foi desenvolvida, em 2012, com a participação de 40 pessoas, entre elas agentes sociais (conselhos tutelares, de direitos, agentes de saúde, profissionais de ONGs), alunos da universidade e professores. Em 2013, contamos com 50 participantes. As atividades acontecem periodicamente, com reuniões quinzenais da equipe e uma vez por mês, em grupo ampliado para troca de experiências sobre suas práticas, discussões de textos e do ECA. Esses encontros são organizados de modo que se articule uma abordagem teórico-conceitual e normativo-legal a uma maneira mais dialógica e dinâmica. Através de entrevistas realizadas com os participantes, pudemos apreender que o projeto tem possibilitado mudanças no modo de pensar dos participantes. No início, o ECA era visto por eles numa perspectiva de senso comum, enxergando a lei como algo negativo para a sociedade. Porém, conhecendo mais a própria lei, a história social da criança/adolescente e da família, das experiências dos diferentes atores da rede de atendimento, os participantes puderam ter mais sensibilidade no modo de agir em suas situações cotidianas. Os participantes do projeto têm demonstrado que a proposta formativa e metodológica a que estão submetidos contribui para uma mudança na compreensão da realidade, refletindo sobre o processo de elaboração e execução das políticas públicas no campo de atuação, destaca-se o foco na criança, no adolescente e seus familiares

    Educação e Estatuto da Criança e do Adolescente: a formação de agentes sociais e professores

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    Neste trabalho apresentaremos as reflexões desenvolvidas a partir da experiência, em três edições do Projeto de Extensão "Formação de agentes sociais e professores em políticas de atendimento à criança e ao adolescente". O projeto busca desenvolver uma experiência comprometida com a autonomia dos sujeitos no processo de desenvolvimento, bem como mobilizar a reflexão e a participação como caminhos para uma prática consistente, fortalecendo os agentes sociais e professores para a proteção integral da criança e do adolescente, amparados na lei que trata especificamente dos direitos desse público: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Considerando que há uma dificuldade de compreensão do ECA e consequentemente uma prática equivocada, surgiu a necessidade de trabalhar uma formação, na perspectiva da educação não formal mais adequada desses agentes responsáveis pela efetivação das políticas de atendimento. A proposta é preparar agentes sociais e professores da cidade de Rio Claro e região para que o trabalho com as crianças e adolescentes seja cada vez mais efetivo em relação à aplicabilidade do ECA, fortalecer as redes de atendimento, intensificar a comunicação entre agentes sociais e professores em meio ao diálogo e troca de experiências durante os encontros no grupo. A proposta do projeto foi desenvolvida, em 2012, com a participação de 40 pessoas, entre elas agentes sociais (conselhos tutelares, de direitos, agentes de saúde, profissionais de ONGs), alunos da universidade e professores. Em 2013, contamos com 50 participantes. As atividades acontecem periodicamente, com reuniões quinzenais da equipe e uma vez por mês, em grupo ampliado para troca de experiências sobre suas práticas, discussões de textos e do ECA. Esses encontros são organizados de modo que se articule uma abordagem teórico-conceitual e normativo-legal a uma maneira mais dialógica e dinâmica. Através de entrevistas realizadas com os participantes, pudemos apreender que o projeto tem possibilitado mudanças no modo de pensar dos participantes. No início, o ECA era visto por eles numa perspectiva de senso comum, enxergando a lei como algo negativo para a sociedade. Porém, conhecendo mais a própria lei, a história social da criança/adolescente e da família, das experiências dos diferentes atores da rede de atendimento, os participantes puderam ter mais sensibilidade no modo de agir em suas situações cotidianas. Os participantes do projeto têm demonstrado que a proposta formativa e metodológica a que estão submetidos contribui para uma mudança na compreensão da realidade, refletindo sobre o processo de elaboração e execução das políticas públicas no campo de atuação, destaca-se o foco na criança, no adolescente e seus familiares
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