34 research outputs found

    Epidemiological profile of congenital hypothyroidism at a southern Brazilian state

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    Objective: To determine the incidence of congenital hypothyroidism (CH) over a 10-year period at the Reference Service in Neonatal Screening of the state of Rio Grande do Sul (RSNS-RS). Subjects and methods: Historical cohort study including all newborns screened for CH by the RSNS-RS from January 2008 until December 2017. Data of all newborns with neonatal TSH (neoTSH; heel prick test) values ≥ 9 mIU/L were collected. According to neoTSH values, the newborns were allocated into two groups: Group 1 (G1), comprising newborns with neoTSH ≥ 9 mIU/L and serum TSH (sTSH) < 10 mIU/L, and Group 2 (G2), comprising those with neoTSH ≥ 9 mIU/L and sTSH ≥ 10 mIU/L. Results: Of 1,043,565 newborns screened, 829 (0.08%) had neoTSH values ≥ 9 mIU/L. Of these, 284 (39.3%) had sTSH values < 10 mIU/L and were allocated to the G1 group, while 439 (60.7%) had sTSH ≥ 10 mIU/L and were allocated to the G2 group, and 106 (12.7%) were considered missing data. The overall incidence of CH was 42.1 per 100,000 newborns screened (95% confidence interval [CI] 38.5- 45.7/100,000) or 1:2377 screened newborns. The sensibility and specificity of neoTSH ≥ 9 mIU/L were 97% and 11%; of neoTSH 12.6 mUI/L, 73% and 85% respectively. Conclusion: In this population, the incidence of permanent and transitory CH was 1:2377 screened newborns. The neoTSH cutoff value adopted during the study period showed excellent sensibility, which matters for a screening test

    Análise da adequação do ganho de peso durante a gestação em mulheres com diabetes gestacional e repercussões maternofetais : estudo de coorte

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    Essa dissertação segue o padrão de apresentação recomendado pelo Programa de Pós- Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sendo constituída por um capítulo introdutório nos moldes de um artigo de revisão do tema principal e por um artigo original em sequência. No primeiro, são descritas as principais e mais recentes evidências sobre a adequação das recomendações de ganho de peso materno durante a gestação e as possíveis repercussões materno-fetais em mulheres com diabetes mellitus gestacional (DMG). No segundo artigo, o objetivo geral foi o de avaliar o perfil de ganho de peso durante a gestação e suas implicações sobre o peso do recém-nascido em mulheres com diabetes gestacional. O ganho de peso na gestação é um dos determinantes de desfechos maternos e fetais. Ganho excessivo de peso pode acarretar diabetes gestacional, doença hipertensiva gestacional, maior frequência de cesariana e retenção de peso no pós-parto para a mãe e macrossomia e bebês grandes para a idade gestacional para o feto. Ganho insuficiente de peso pode estar relacionado ao nascimento de bebês pequenos para a idade gestacional e à prematuridade. Adicionalmente, em longo prazo, os recém-nascidos nos extremos de peso têm maior risco de doenças crônicas como obesidade e hipertensão. No DMG, o ganho excessivo de peso pode potencializar os efeitos do diabetes sobre os desfechos fetais, principalmente em relação ao peso fetal elevado e frequência de macrossomia. Em relação ao ganho de peso materno insuficiente, ainda há poucos dados e estes são controversos quanto à influência no peso dos bebês e frequência de prematuridade. A definição dos pontos de corte atuais para recomendar o ganho ponderal adequado na gravidez baseia-se nas diretrizes do Institute of Medicine (IOM), revisadas em 2009. A definição dos pontos de corte atuais para recomendar o ganho ponderal adequado na gravidez baseia-se nas diretrizes do Institute of Medicine (IOM), revisadas em 2009. No entanto, o IOM não especifica qual o ganho ideal de peso para gestantes com determinadas morbidades, como, por exemplo, aquelas com diabetes mellitus. Dessa forma, foram objetivos específicos dessa dissertação: - avaliar o perfil de ganho de peso em mulheres com diabetes gestacional; - analisar a adequação do ganho de peso às recomendações do IOM 2009; - avaliar a influência do ganho de peso materno na adequação do peso do recém-nascido. A coorte retrospectiva incluiu 320 mulheres com diabetes gestacional, classificadas de acordo com o índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional. O ganho de peso durante a gravidez foi categorizado conforme a recomendação do IOM de 2009 para o IMC pré-gestacional. Os recém-nascidos foram classificados como grandes (GIG) ou pequenos (PIG) para a idade gestacional de acordo com a curva de Alexander e colaboradores. O ganho de peso foi adequado em 24% das mulheres, excessivo em 38% e insuficiente em 38%. Mulheres com ganho excessivo de peso tiveram frequência maior de GIG, comparadas aos outros dois grupos (20,7% vs 3,8% e 6,6%, p<0,001). A frequência de PIG foi mais elevada em mulheres com IMC normal que ganharam peso insuficiente comparado às mulheres com ganho adequado (24,3% vs 0%, p=0,012). Um ganho mínimo de peso de 9 kg esteve associado a risco não significativo de PIG (risco relativo ajustado (RRa): 4.95 (intervalo de confiança 95%: 0.96-25.2, p=0.055) em mulheres com IMC normal e um ganho de 5 kg, ao risco não significativo de GIG (RRa 2.59 (0.903 – 7.42, p=0.077) em mulheres obesas. Em conclusão, pequeno percentual das mulheres com diabetes gestacional ganharam peso conforme a recomendação do IOM. O ganho inadequado esteve relacionado à adequação do peso do recém-nascido em alguns extratos de IMC e pode-se sugerir um ganho máximo às gestantes obesas para prevenir bebês grandes e um ganho mínimo em mulheres com IMC normal para prevenir bebês pequenos.Weight gain during pregnancy HAS been discussed a lot due to its influence on maternal and fetal outcomes. Main adverse maternal outcomes related to excessive weight gain are gestational diabetes, gestational hypertension, higher rates of cesarean section and postpartum weight retention. Regarding the newborn, maternal excessive weight gain is directly related to delivery of macrosomic and large for gestational age babies, while insufficient weight gain may be associated with preterm and small for gestational age babies. During life span, newborns born within birth weight extremes are at increased risk of chronic diseases such as obesity, diabetes and hypertension. In gestational diabetes mellitus (GDM) women, excessive weight gain can increase the effects of diabetes itself on fetal outcomes, especially of higher birth weight and macrosomic babies’ delivery. In few studies assessing maternal outcomes in relation to weight gain, no impact on preeclampsia, gestational hypertension and cesarean section rates was found. Few and conflicting data is available regarding inadequate maternal weight gain and its influence on prematurity and birth weight. Current cutoff points of appropriate weight gain during pregnancy are based on the Institute of Medicine (IOM) guidelines revised in 2009. Although there are specific weight gain recommendations for overweight and obese women who become pregnant, there are no specific guidance on the ideal weight gain for those with different obesity classes (I, II or III). Moreover, IOM recommendations do not specify ideal weight gain ranges for special groups, such as women with diabetes mellitus. In this paper, we review evidence regarding maternal weight gain recommendations applied to GDM pregnancies and related maternal-fetal outcomes according to weight gain adequacy. We searched PubMed with the following expressions: “gestational diabetes weight gain” (980 results) + “outcomes” (310 results). And “gestational diabetes” + “low weight gain (243 results) or + “excessive weigh gain” (172 results), mainly including review articles, metaanalyses and original articles with titles including the direction of weight gain in gestational diabetes (Accessed in March 22, 2015). Titles were reviewed and selected by two authors (LSM, AJR)

    Análise da adequação do ganho de peso durante a gestação em mulheres com diabetes gestacional e repercussões maternofetais : estudo de coorte

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    Essa dissertação segue o padrão de apresentação recomendado pelo Programa de Pós- Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sendo constituída por um capítulo introdutório nos moldes de um artigo de revisão do tema principal e por um artigo original em sequência. No primeiro, são descritas as principais e mais recentes evidências sobre a adequação das recomendações de ganho de peso materno durante a gestação e as possíveis repercussões materno-fetais em mulheres com diabetes mellitus gestacional (DMG). No segundo artigo, o objetivo geral foi o de avaliar o perfil de ganho de peso durante a gestação e suas implicações sobre o peso do recém-nascido em mulheres com diabetes gestacional. O ganho de peso na gestação é um dos determinantes de desfechos maternos e fetais. Ganho excessivo de peso pode acarretar diabetes gestacional, doença hipertensiva gestacional, maior frequência de cesariana e retenção de peso no pós-parto para a mãe e macrossomia e bebês grandes para a idade gestacional para o feto. Ganho insuficiente de peso pode estar relacionado ao nascimento de bebês pequenos para a idade gestacional e à prematuridade. Adicionalmente, em longo prazo, os recém-nascidos nos extremos de peso têm maior risco de doenças crônicas como obesidade e hipertensão. No DMG, o ganho excessivo de peso pode potencializar os efeitos do diabetes sobre os desfechos fetais, principalmente em relação ao peso fetal elevado e frequência de macrossomia. Em relação ao ganho de peso materno insuficiente, ainda há poucos dados e estes são controversos quanto à influência no peso dos bebês e frequência de prematuridade. A definição dos pontos de corte atuais para recomendar o ganho ponderal adequado na gravidez baseia-se nas diretrizes do Institute of Medicine (IOM), revisadas em 2009. A definição dos pontos de corte atuais para recomendar o ganho ponderal adequado na gravidez baseia-se nas diretrizes do Institute of Medicine (IOM), revisadas em 2009. No entanto, o IOM não especifica qual o ganho ideal de peso para gestantes com determinadas morbidades, como, por exemplo, aquelas com diabetes mellitus. Dessa forma, foram objetivos específicos dessa dissertação: - avaliar o perfil de ganho de peso em mulheres com diabetes gestacional; - analisar a adequação do ganho de peso às recomendações do IOM 2009; - avaliar a influência do ganho de peso materno na adequação do peso do recém-nascido. A coorte retrospectiva incluiu 320 mulheres com diabetes gestacional, classificadas de acordo com o índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional. O ganho de peso durante a gravidez foi categorizado conforme a recomendação do IOM de 2009 para o IMC pré-gestacional. Os recém-nascidos foram classificados como grandes (GIG) ou pequenos (PIG) para a idade gestacional de acordo com a curva de Alexander e colaboradores. O ganho de peso foi adequado em 24% das mulheres, excessivo em 38% e insuficiente em 38%. Mulheres com ganho excessivo de peso tiveram frequência maior de GIG, comparadas aos outros dois grupos (20,7% vs 3,8% e 6,6%, p<0,001). A frequência de PIG foi mais elevada em mulheres com IMC normal que ganharam peso insuficiente comparado às mulheres com ganho adequado (24,3% vs 0%, p=0,012). Um ganho mínimo de peso de 9 kg esteve associado a risco não significativo de PIG (risco relativo ajustado (RRa): 4.95 (intervalo de confiança 95%: 0.96-25.2, p=0.055) em mulheres com IMC normal e um ganho de 5 kg, ao risco não significativo de GIG (RRa 2.59 (0.903 – 7.42, p=0.077) em mulheres obesas. Em conclusão, pequeno percentual das mulheres com diabetes gestacional ganharam peso conforme a recomendação do IOM. O ganho inadequado esteve relacionado à adequação do peso do recém-nascido em alguns extratos de IMC e pode-se sugerir um ganho máximo às gestantes obesas para prevenir bebês grandes e um ganho mínimo em mulheres com IMC normal para prevenir bebês pequenos.Weight gain during pregnancy HAS been discussed a lot due to its influence on maternal and fetal outcomes. Main adverse maternal outcomes related to excessive weight gain are gestational diabetes, gestational hypertension, higher rates of cesarean section and postpartum weight retention. Regarding the newborn, maternal excessive weight gain is directly related to delivery of macrosomic and large for gestational age babies, while insufficient weight gain may be associated with preterm and small for gestational age babies. During life span, newborns born within birth weight extremes are at increased risk of chronic diseases such as obesity, diabetes and hypertension. In gestational diabetes mellitus (GDM) women, excessive weight gain can increase the effects of diabetes itself on fetal outcomes, especially of higher birth weight and macrosomic babies’ delivery. In few studies assessing maternal outcomes in relation to weight gain, no impact on preeclampsia, gestational hypertension and cesarean section rates was found. Few and conflicting data is available regarding inadequate maternal weight gain and its influence on prematurity and birth weight. Current cutoff points of appropriate weight gain during pregnancy are based on the Institute of Medicine (IOM) guidelines revised in 2009. Although there are specific weight gain recommendations for overweight and obese women who become pregnant, there are no specific guidance on the ideal weight gain for those with different obesity classes (I, II or III). Moreover, IOM recommendations do not specify ideal weight gain ranges for special groups, such as women with diabetes mellitus. In this paper, we review evidence regarding maternal weight gain recommendations applied to GDM pregnancies and related maternal-fetal outcomes according to weight gain adequacy. We searched PubMed with the following expressions: “gestational diabetes weight gain” (980 results) + “outcomes” (310 results). And “gestational diabetes” + “low weight gain (243 results) or + “excessive weigh gain” (172 results), mainly including review articles, metaanalyses and original articles with titles including the direction of weight gain in gestational diabetes (Accessed in March 22, 2015). Titles were reviewed and selected by two authors (LSM, AJR)
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