Gnielka, Vanessa

Hirakata, Vania Naomi

Mastella, Lívia Silveira

Oppermann, Maria Lúcia Rocha

Reichelt, Angela de Azevedo Jacob

Silveiro, Sandra Pinho

Weinert, Letícia Schwerz

Portuguese

Lume 5.8

35ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO Clin Biomed Res 2015; 35 (Supl.) 99    P 3201 Detecção de desfechos adversos em uma coorte de mulheres com diabetes mellitus gestacional (DMG) por dois critérios diagnósticos diferentes Vanessa Gnielka, Livia Silveira Mastella, Letícia Schwerz Weinert, Vânia Hirakata, Maria Lúcia Rocha Oppermann, Sandra Pinho Silveiro, Angela de Azevedo Jacob Reichelt Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA)  Introdução: O critério da International Association of Diabetes in Pregnancy Study Groups (IADPSG) foi adotado por diversas entidades.  Um  limite  alterado  é  suficiente  para   diagnosticar  o  DMG  e  aumenta  sua  prevalência. Objetivo:  Comparar características e desfechos materno/fetais de mulheres com DMG diagnosticadas pelo critério brasileiro ou pelo critério da IADPSG. Métodos: coorte prospectiva; 224 mulheres com teste oral de tolerância à glicose com 75 g preencheram o critério brasileiro (glicemia de jejum (GJ) ≥ 110 mg/dl e/ou glicemia 2 h ≥ 140 mg/dl) e 151 mulheres, o critério da IADPSG (GJ ≥ 92 mg/dl ou  glicemia  1  h  ≥  180  mg/dl  ou  glicemia  2  h  ≥  153  mg/dl).  Características  clínicas  e  desfechos  da  gestação  foram comparados. Resultados: Características demográficas, história familiar de diabetes e DMG prévio foram semelhantes. Gestantes no grupo da IADPSG foram diagnosticadas mais cedo (23±7 x 24±6 semanas de gestação, p=0,003) e tiveram hemoglobina glicada mais baixa (5,4 ± 0,6% x 5,7 ± 0,9%, p=0,005); 176 (78,6%) mulheres no critério brasileiro foram diagnosticadas pela glicemia de 2 h e 102 (67,5%) no grupo da IADPSG, pela GJ ≥ 92 mg/dl. Desfechos maternos (doença hipertensiva da gestação, parto prematuro ou cirúrgico, disglicemia pós-parto) e neonatais (recém-nascidos (RN) grandes para a idade gestacional (GIG) e macrossomia) foram semelhantes. Hipoglicemia neonatal grave foi  mais prevalente  pelo critério  brasileiro (10,0% vs 4,7%, p=0,049). Em 266 gestantes, o diagnóstico seria feito por qualquer um dos critérios, em 42 mulheres apenas pelo brasileiro, e em 67, apenas pelo da IADPSG. Gestantes diagnosticadas pelo critério brasileiro apresentaram peso pré-gestacional menor (69 ± 16 kg  x  85  ±  21  kg,  p=0.030)  e  glicemia  de  2  horas  mais  elevada  (146  ±  4  mg/dl  x  118  ±  17  mg/dl,  p<0,001).  Gestantes diagnosticadas apenas pelo critério da IADPSG tiveram mais recém-nascidos GIG (15% x 2,4%, p=0,009) e mais recém-nascidos ≥ 4 kg (10% x 0%, p=0,030). Conclusão: o critério da IADPSG não aumentou a detecção de desfechos gestacionais adversos nessa coorte de DMG. Embora com hiperglicemia menos grave, as mulheres diagnosticadas apenas pelo critério do IADPSG eram mais pesadas e tiveram mais recém-nascidos GIG. Palavras-chaves: Diabetes mellitus gestacional, critérios diagnósticos, desfechos materno/fetais. Projeto 100364  

Detecção de desfechos adversos em uma coorte de mulheres com diabetes mellitus gestacional (DMG) por dois critérios diagnósticos diferentes

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/140812/1/000983492.pdf

Detecção de desfechos adversos em uma coorte de mulheres com diabetes mellitus gestacional (DMG) por dois critérios diagnósticos diferentes

Abstract

Similar works

Full text

Available Versions

Lume 5.8