Lambert, José Humberto Franco

Mastella, Lívia Silveira

Wiltgen, Denusa

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Efeitos de anticoncepcionais orais sobre IMC, pressão arterial e variáveis metabólicas em pacientes com a síndrome dos ovários policísticos

Lume 5.8

 Ciências da Saúde  549  EFEITOS DE ANTICONCEPCIONAIS ORAIS SOBRE IMC, PRESSÃO ARTERIAL E VARIÁVEIS METABÓLICAS EM PACIENTES COM A SINDROME DE OVÁRIOS POLICÍSTICOS. Livia Silveira Mastella, Lampert J, Wiltgen D, Poli Mara Spritzer (orient.) (UFRGS). Objetivo: Verificar se o uso de anticoncepcionais orais (ACo) modifica variáveis clínicas e metabólicas em pacientes com a Síndrome dos ovários policísticos (PCOS)Materiais e métodos: Foram estudadas até o momento 34 pacientes com PCOS e idade média de 21±5 anos. Foram excluídas pacientes diabéticas, com hipertensão moderada ou severa, com dislipidemia que requeresse tratamento específico e as que queriam gestar. Nenhuma tinha utilizado qualquer medicação que pudesse interferir com as dosagens. Após avaliação inicial receberam ACo por via oral (etinilestradiol + gestodeno, desogestrel ou acetato de ciproterona) e foram seguidas trimestralmente. Além dos dados clínicos, foram também determinados o perfil lipídico, glicose e insulina. O tempo médio de seguimento foi 9 meses (6-36meses).Resultados: Não houve variação nos níveis pressóricos ou IMC (27±7 e 27±7; p=0, 09) antes e durante o uso de ACo. Observaram-se variações significativas nos valores de colesterol total (172±29 e 198±40; p=0, 01), HDL (52±12 e 60±13; p<0, 01), triglicerídeos (72 [65-116] e 100 [74-155]; p=0, 022) e glicose (87±8 e 76±16; p<0, 01) nas pacientes PCOS tratadas com ACo no tempo inicial e após o tratamento.Conclusões: Os resultados parciais deste estudo indicam que não houve variação de IMC ou pressão arterial e que as modificações metabólicas não tiveram repercussões clínicas. Estes dados salientam a importância da seleção adequada para o uso de ACo entre pacientes com PCOS, com base em fatores de risco cardiovasculares e metabólicos, mais prevalentes nesta população. (PIBIC). 163 

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