301 research outputs found

    Envelhecimento demográfico

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    Desde tempos perdidos no passado, que a problemática do envelhecimento tem sido assunto do âmbito filosófico. Disse Platão que toda a "filosofia é uma meditação relacionada com a morte". As terapias propostas eram, e foram através dos tempos, alicerçadas em crenças mágicas e obscuras e reduzidas a elixires de juventude que visavam suprimir os efeitos do curso da idade (Gyll, 1998). É nos pós-guerra Mundial (segunda) e guerra civil de Espanha que o envelhecimento da população começa a sobressair e a chamar a atenção dos responsáveis pela saúde. Em Portugal, é na década de 50, com o pioneiro José Reis, que começam a surgir as primeiras preocupações geriátricas. Apesar do esforço e da sua persistência para impulsionar o interesse por uma nova doutrina médica - a Geriatria - a favor dos seres humanos até então singularmente negligenciados continuou a pensar-se e a agir-se segundo modelos tradicionais de prevenção, de diagnóstico, de tratamento e de prognóstico, e muito poucas vezes de reabilitação. O aumento da longevidade e dos aspectos a ela inerentes fazem do fenómeno envelhecimento uma questão de estudo actual, que merece uma reflexão mais aprofundada do ponto de vista da saúde. Pensou-se durante muito tempo que a "explosão demográfica da terceira idade" era uma consequência directa do aumento da esperança de vida, no entanto esta hipótese não foi confirmada porque sabe-se hoje que o principal factor responsável por este fenómeno é o declínio da natalidade (Nazareth, 1994). As alterações na estrutura etária da população portuguesa, diz-nos Dinis (1997), traduzem-se fundamentalmente pelo aumento da população, que resulta: Da diminuição constante da taxa de natalidade: em que as gerações deixam de ser substituídas numericamente e o lugar dos adultos e dos "velhos" aumenta no total. O declínio da taxa de natalidade está associado a diversos fenómenos, como a redução da nupcialidade, o casamento tardio, a emancipação da mulher e a sua maior participação no mercado de trabalho. Também a generalização dos métodos contraceptivos e os encargos sociais acrescidos decorrentes de uma família numerosa são factores que condicionam uma baixa de nascimentos; Do aumento "significativo" da esperança de vida, resultante das melhores condições sociais e tecnológicas, dos progressos da medicina preventiva, curativa e reabilitadora. Nazareth (1998) acrescenta que: "para além da dinâmica das inter-relações entre mortalidade e natalidade não podemos ignorar o conceito de "nicho ecológico humano". O homem é um ser dotado de uma grande mobilidade e as migrações, ao serem selectivas, produzem necessariamente impactos estruturais importantes. A conjugação de todos estes factores convergem para mudanças significativas no contexto demográfico e começam a acarretar uma série de previsíveis consequências sociais, culturais e epidemiológicas que merecem, de facto, uma reflexão aprofundada

    Escolas superiores de enfermagem: que contributos face ao desafio do envelhecimento?

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    Numa breve leitura dos documentos que integram a moldura legislativa das instituições do ensino superior, podemos constatar que as escolas superiores são conceptualizadas como “centros de formação cultural e técnica de nível superior às quais cabe ministrar a preparação para o exercício de actividades profissionais altamente qualificadas e promover o desenvolvimento das regiões em que se inserem” (Art.º 2º da Lei 54/90 de 5 de Setembro) Esta função é especificamente reforçada pelo D. Lei n.º 480/88, de 23 de Dezembro, quando nas várias competências atribuídas às escolas de enfermagem enfatiza o desenvolver a investigação científica e técnica do seu âmbito, bem como a obrigatoriedade de colaborar no desenvolvimento sanitário das regiões onde estão inseridas.” A própria Lei de Bases do sistema educativo, que também se aplica ao ensino de Enfermagem, destaca nos diferentes objectivos a necessidade de “formar diplomados para a participação no desenvolvimento da sociedade portuguesa e na sua formação contínua e estimular o conhecimento dos problemas do mundo de hoje em particular os nacionais e regionais, prestar serviços à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade.

    Envelhecimento e saúde: um problema social emergente

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    Como já vem sendo amplamente referido pela comunicação social, o nosso país,à semelhança de outros, está a passar por uma rápida transição demográfica, caracterizando-se esta por um aumento progressivo e acentuado da população adulta e idosa. São tendências pesadas com fortes implicações estruturantes, mas uma das principais consequências desta transformação dá-se a nível do sector da saúde. A insuficiência de dados sobre o estado de saúde e o grau de autonomia das pessoas idosas em Portugal, bem como a sua diferenciação por regiões, obriga a proceder a um diagnóstico de situação, a par de medidas concretas que aceleram e melhorem as formas de intervenção necessárias. É de facto desejável conhecer e compreender melhor a realidade da saúde e envelhecimento da população portuguesa, quer no presente, quer no futuro, de forma a promover novas e melhores abordagens preventivas, curativas e de continuidade de cuidados. Os conhecimentos científicos actuais sobre a importância da promoção da saúde ao longo da vida, para prevenir ou retardar situações de doença ou dependência, sobre os factores de risco e as doenças mais frequentes nas pessoas e sobre o seu impacto nos cuidados de saúde exigem a definição de linhas orientadoras para a manutenção de um envelhecimento saudável, a promoção da autonomia e a melhoria da intervenção dos prestadores de cuidados

    Estereótipos sobre idosos: uma representação social gerontofóbica

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    Tópicos, ditos, refrões, frases feitas, etiquetas verbais ou adjectivações a respeito de pessoas e grupos, são alusões que frequentemente encontramos, quer nas conversas diárias da rua, quer nos meios de comunicação social. O mundo social e humano, dificilmente se nos apresenta, em sua crua realidade objectiva e objectual, sem possuir adjectivações (frequentemente estereotipadas), porque o estereótipo é precisamente uma percepção extremamente simplificada e geralmente com ausência de matrizes. Na medida em que o conhecimento humano não é capaz de ser sempre complexo, flexível e crítico podemos dizer que tendemos a cair no estereótipo (Castro, et al, 1999). Os estereótipos mais estudados actualmente são os que se referem a grupos étnicos, no entanto existem estereótipos em todos os domínios da vida social: relativos a ambos os sexos, às ocupações, ao ciclo vital, à família, à classe social, ao estado civil, aos desvios sociais e a qualquer campo da vida que desejamos diferenciar

    Aleitamento Materno: O Porquê do Abandono

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    Sendo o aleitamento materno um momento único e privilegiado na comunhão mãe - filho, este deve ser sentido como um acto natural. No entanto, o abandono precoce é uma realidade. O presente estudo tem como objectivo principal conhecer as razões que levam ao abandono do aleitamento materno exclusivo, em crianças com menos de quatro meses. Para responder a esta questão, foram entrevistadas 23 mães que abandonaram o aleitamento materno antes do quarto mês da vida do seu filho. Como objectivos específicos, pretendeuse conhecer as vantagens e desvantagens do aleitamento materno, sentidas pelas mães, assim como os sentimentos vivenciados no momento do abandono. Pretendeu-se, ainda, conhecer alguns factores institucionais que influenciaram o sucesso do aleitamento materno. Tratou-se de um estudo exploratório - descritivo, onde se analisou o conteúdo das entrevistas efectuadas às mães. Os resultados do estudo mostram que as razões principais para o abandono precoce do aleitamento materno exclusivo, apontadas pelas mães, foram o choro intenso do bebé e o leite insuficiente da mãe. A maior vantagem apontada relativamente ao aleitamento natural foi a comodidade e a maior desvantagem foi a dependência mãe-bebé, ou seja, o facto da mãe não se poder afastar, durante muito tempo, do bebé. Esta forma de amamentar provoca na mãe sentimentos positivos e de proximidade

    Independência funcional e regresso ao domicílio: variável chave para a enfermagem de reabilitação

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    Curso de mestrado em enfermagem de reabilitaçãoIntrodução: Embora o envelhecimento não seja sinónimo de doença e dependência, o seu processo potencia a limitação progressiva das capacidades do indivíduo, para satisfazer as Actividades de Vida Diária com autonomia, conduzindo a maiores necessidades de apoio informal e/ou formal. Objectivos: identificar em que medida as variáveis sócio – demográficas, clínicas, habitacionais e de suporte social influenciam a independência funcional no regresso do idoso ao seu meio sócio – familiar. Método: Optámos por uma metodologia triangulada, seguindo uma via descritivo-correlacional, utilizando para o efeito uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 50 doentes internados num Serviço do Hospital São Teotónio, E.P.E. - Viseu, e seus cuidadores informais. O instrumento de medida utilizado foi uma entrevista semi-estruturada e o Índice de Barthel Resultados: A população estudada é maioritariamente masculina, com uma média de idades de 73,7 anos, casada, residente em meio rural. Tem como habilitações o 1º ciclo de estudos e predomínio de doenças cérebro-vasculares. Apresenta dependência moderada no momento da alta, regressando preferencialmente ao domicílio próprio. As variáveis que influenciaram significativamente a independência funcional são: a idade, habilitações literárias, local de residência após o internamento, a adaptação habitacional e o apoio formal. Conclusões: Não obstante a pouca relevância do perfil do cuidador, a sua inexistência ou impossibilidade no cuidar foi preditiva de institucionalização. O presente estudo poderá então ser mais um contributo no desenvolvimento de estratégias de sensibilização/acção com vista ao sucesso de um plano de reintegração sócio-familiar. Palavras – Chave: Independência Funcional, envelhecimento, redes de apoio formal e informal, ensinos.ABSTRACT Introduction: Although aging is not synonymous with illness and dependency, the process enhances the progressive limitation of the capabilities of the individual to meet daily living activities independently, leading to greater need for informal and / or formal support. Objectives: To identify the extent to which socio - demographic, clinical, housing and social support influence the functional independence of the elderly in return for their socio - familiar environment. Method: We chose a triangulated methodology, following a descriptive–correlational route, using for this purpose a non-probabilistic sample for convenience, consisting of 50 patients admitted in Service Hospital S. Teotónio, E.P.E. - Viseu and their caregivers. The measuring instrument used was a semi-structured interview and the Barthel Index. Results: The studied population is mostly male, with an average age of 73.7 years old, married, residing in rural areas. Their qualifications are the 1st cycle of studies (four years of Primary School) and have a predominance of cerebrovascular diseases. Shows moderate dependence at discharge, preferably returning to their own home. The variables that significantly influenced the functional independence are: age, qualifications, place of residence after the internment, housing adaptation and formal support. Conclusions: Despite the limited relevance of the caregiver's profile, their absence or inability to care was predictive of institutionalization. This study could then be a further contribution in the development of awareness strategies / actions for the success of a plan of socio-familiar reintegration. Keywords: Functional independence, aging, formal and informal support networks, teaching

    Dor no idoso: satisfação com o tratamento

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    Conscientes de que a dor é um flagelo a nível mundial, um fenómeno complexo e multifactorial presente na vida de qualquer ser humano, numa determinada fase da vida, e porque efectivamente nos preocupa o sofrimento dos idosos, a forma como eles vivenciam a dor, as repercussões que esta acarreta para as suas vidas, bem como se os tratamentos e as estratégias implementadas são eficazes, decidimos desenvolver este trabalho, cujo objectivo principal é o de “Identificar o grau de satisfação dos Idosos face ao tratamento da dor”. Sabe-se que a satisfação é hoje um indicador de qualidade dos cuidados de saúde, que permite responder às expectativas dos idosos e também identificar estratégias e implementar acções de melhoria, que visem obter ganhos em saúde. Trata-se de um estudo transversal, de natureza quantitativa (questionário sociodemográfico e a Escala de Satisfação com o Tratamento da Dor), seguindo uma via decritivo-correlacional. Utilizou-se uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 89 idosos do Concelho da Covilhã. A amostra estudada apresenta uma média de idades de 77 anos, casados, reformados, a residir no meio rural e detendo baixos níveis de instrução, apresentam na sua maioria dor crónica de origem músculo esquelética, de duração superior a 1 ano com predomínio na região dorso lombar. Grande parte da nossa amostra refere estar satisfeita com o tratamento para a sua dor, contudo as análises exploratórias revelaram que as variáveis como a idade, local de residência, rendimento mensal e religião têm um impacto na satisfação do tratamento com a dor. Palavras Chave: dor, idoso, satisfação com o tratamento da dor.ABSTRACT Conscious that pain is a worldwide scourge, a complex and multidimensional phenomena, present in a certain phase of life of any human being and deeply worried with older adults suffering, the way as they feel pain, its impact on their lives, as well as with efficacy of the treatment and of the implemented strategies, we decided to develop this work, which main purpose is “Evaluating the Older Adults satisfaction degree regarding pain treatment”. Today, it’s known that older adults satisfaction is an indicator of health care quality, allowing answering to their expectations as well as planning strategies and implementing actions to improve health of an increasing number of people in this stage of life. Therefore, the question is: in which way social, demographic and clinical conditions of the older adults are related with their pain treatment satisfaction. It is a transversal and quantitative (questionnaire social demographic and the Pain Treatment Satisfaction Scale) study in a descriptive and correlative way. We used a non probabilistic sample of 89 older adults, living in Covilhã Municipality. The studied sample states an average of 77 years old, married and retired old people, living in rural area, having low level of instruction, most of them suffering from musculoskeletal chronic pain, especially low back pain, lasting for more than one year. Most of them report satisfaction with their pain treatment; however deeper analyses showed that conditions such as age, place of living, monthly income and religion affect treatment pain satisfaction. This knowledge about old adults pain treatment satisfaction is relevant to the health care professionals in order to provide a greater autonomy and independence to those individuals, and consequently improving their quality of life. Keywords: pain, old adults, pain treatment satisfaction

    Qualidade de vida dos idosos submetidos a cirurgia da anca

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    Enquadramento: Envelhecer com qualidade de vida é um desafio e também um objectivo desejável para a população. Para a Enfermagem de Reabilitação que valoriza o ser humano e neste caso o idoso em manter o seu funcionamento, sendo um aspecto da saúde da maior importância para as pessoas de idade, pelo seu impacto na sua qualidade de vida. Objectivos: Caracterizar se a Qualidade de Vida dos idosos que são submetidos a um maior número de sessões de reabilitação registam percepções mais satisfatórias no seu estado de saúde. Apreender se a enfermagem de reabilitação contribui para uma melhoria da percepção do estado de saúde do idoso. Analisar e explorar as relações entre as variáveis independentes na percepção da qualidade de vida dos idosos. Métodos: O modelo de investigação adoptado, é do tipo quantitativo, quaseexperimental, descritivo e transversal. Participaram no estudo 60 idoso internados no CHBA, EPE divididos por dois grupos: grupo experimental (GE n= 30) que estavam envolvidos no programa de enfermagem de reabilitação, investigando o impacto que este programa teria sobre a sua qualidade de vida e grupo de controlo (GC n=30) que apenas estaria envolvido no programa de reabilitação clássico. A maioria dos idosos (65%) pertence ao sexo feminino e a média de idades é de 82 anos. Foi aplicado um questionário que permitiu caracterizar a amostra no que concerne a dados pessoais, e dados durante o internamento e para recolher informações sobre a Qualidade de vida foi utilizada a versão portuguesa da SF 36 (MOS SF- 36 Medical Outcomes Study Shirt Form- 36 Health Survey). Resultados: Os dados demonstram que os indivíduos do GC apresentaram pontuação significativamente inferior em todos os domínios da SF-36 considerados, comparativamente aos sujeitos do GE. O primeiro modelo de análise de variância mostra a igualdade de variâncias em todas as subescalas com excepção da função física (p= 0.000) e componente físico (p=0.031) apresentando o grupo experimental índices médios mais elevados, condizentes com uma melhor qualidade de vida, do que o GC em todos os factores da escala com diferenças estatísticas altamente significativas. Comprova-se que a intervenção do programa produziu como uma melhor percepção na qualidade de vida dos idosos que foram submetidos a cirurgia da anca. Palavras-chave: Envelhecimento; Idoso; Qualidade de Vida; Enfermagem de Reabilitação

    Arteterapia em Idosos: efeitos nas funções cognitivas

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    Enquadramento: O envelhecimento abarca muitas transformações, desencadeando variadas mudanças do organismo, nomeadamente problemas cognitivos. A intervenção através da Arteterapia tem-se revelado eficaz na conservação do funcionamento das funções cognitivas dos idosos, sendo este um tema de extrema importância na manutenção da sua qualidade de vida. Objectivos: Identificar características sócio-demográficas da amostra; verificar se a Intervenção de arteterapia produz efeitos nas funções cognitivas dos idosos; verificar se estes efeitos correspondem a melhorias nas funções cognitivas. Métodos: A investigação adoptada é do tipo qualitativo, quase-experimental, (ensaio de Campo) sem grupo de controlo, que decorreu durante 3 meses (de Fevereiro a Abril de 2011), com sessões de 2 horas, três vezes por semana. Participaram no estudo 6 idosos institucionalizados, do sexo feminino com uma média de idades de 85 anos. Foi aplicado um questionário caracterizador da amostra, o Mini-Mental State Examination (MMSE) (adaptado à população portuguesa) para a avaliação das funções cognitivas gerais, assim como o Teste da Figura Complexa de Rey, para avaliação da percepção visual e memória. Resultados: Existe uma melhoria em todos os itens avaliados, quando comparados os resultados pré-teste e pós-teste. Em suma, verificamos que a média de respostas correctas em todos os testes aplicados, antes da intervenção foi de 52,9% e após a intervenção foi de 69,8%. Desta forma apuramos um aumento global de 16,9% de respostas correctas, após a intervenção Arteterapeutica. O item onde os participantes demonstraram maiores dificuldades no momento anterior à intervenção, foi no exercício de reprodução de memória na Figura complexa de Rey, e na Atenção e Calculo e na Habilidade Construtiva (MMSE). No entanto, após a intervenção, as maiores subidas verificadas foram precisamente nestes dois últimos itens mencionados (30% e 33,3%, respectivamente). / Background: The aging encompasses many changes, triggering the body's various changes, including cognitive problems. Intervention through Art Therapy has proved effective in preserving the functioning of the cognitive functions of elderly people, and this is an issue of utmost importance in maintaining their quality of life. Objectives: To identify socio-demographic characteristics of the sample, verify that the art therapy intervention effect on cognitive function of older persons; verify that these effects correspond to improvements in cognitive functions. Methods: The research adopted is a qualitative, quasi-experimental (test field) with no control group, which ran for three months (February to April 2011), with sessions of two hours, three times a week. This study analyzed six institutionalized elderly female with a mean age of 85 years. A questionnaire was given characterization of the sample, the Mini-Mental State Examination (MMSE) (adapted to the Portuguese population) for the assessment of general cognitive function, as well as the Test of Rey Complex Figure, for evaluation of visual perception and memory. Results: The analysis of the results allows us to verify that there is an improvement in all evaluated items, when comparing pretest and posttest. In summary, we found that the average of correct answers in all tests, before the intervention was 52.9% and after the intervention was 69.8%, verifying an overall increase of 16.9% of correct answers, after the intervention. The item where participants demonstrated greater difficulties at the moment before the intervention was playing in the exercise of memory in the Rey Complex Figure, and attention and calculation ability and Constructive (MMSE). However, after the intervention, the highest increases were observed especially in these last two items mentioned (30% and 33.3% respectively)

    Actividade física no idoso

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    Curso de mestrado em enfermagem de reabilitaçãoRESUMO INTRODUÇÃO: Dados recentes indicam que o aumento da longevidade exige das pessoas idosas mudanças estruturais radicais no seu modo de vida que afectam diversos aspectos do seu dia-a-dia, desde a alimentação aos seus hábitos e práticas. As quedas são um problema complexo na população idosa, porque comprometem de uma forma decisiva a sua qualidade de vida, podendo mesmo agravar alguns quadros clínicos. É neste contexto que surge a ideia da efectivação de uma investigação que procure de alguma forma contribuir para o estudo da pessoa idosa, nomeadamente no que concerne à importância da actividade física no equilíbrio/risco de queda. MÉTODO DE ESTUDO: Tendo em conta os objectivos e as características do estudo, o tempo e recursos disponíveis para a investigação, enveredamos por um tipo de estudo exploratório, descritivo-correlacional. O presente estudo tem como objectivo conhecer a importância da actividade física (AF) no Equilíbrio/risco de queda do idoso, aferido através da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB). Também procurámos perceber a influências das características pessoais e do IMC na AF e no Equilíbrio/risco de queda. A amostra, constituída por 62 idosos, apresenta um predomínio do sexo feminino (n=34) sobre o sexo masculino (n=28) e a idade média dos inquiridos era de 71,9 anos, com um d desvio-padrão de 5,05 anos. RESULTADOS: Cerca 40,3% dos idosos é insuficientemente activo e somente 12,9% da amostra apresenta um nível de actividade física que corresponde ao internacionalmente recomendado. A análise de correlação mostrou que existe uma correlação significativa entre o IMC e a AF, na medida em que o aumento do IMC está associado a uma diminuição da AF (r=-0,290; p=0,022). Também se verificou a existência de uma correlação significativa entre a idade e o risco de queda (r=0,506; p=0,000), com os idosos mais velhos a registar valores mais baixos na escala de equilíbrio de Berg. As análises comparativas e correlacionais demonstram que um aumento da AF traduz-se em níveis superiores de equilíbrio, logo com menor risco de queda, nos idosos que praticam pelo menos 30 minutos de actividade física aeróbia de intensidade moderada durante cinco ou mais dias da semana. CONCLUSÕES: A principal conclusão a que chegamos com a realização deste estudo é que a prática regular de AF apresenta inúmeros benefícios para a saúde e para a qualidade de vida da população idosa, nomeadamente na manutenção da capacidade de equilíbrio e no controlo do peso. Palavras-chave: idoso, actividade física, risco de queda, obesidade e IMC.ABSTRAT BACKGROUND: Recent data indicate that the increased longevity requires radical structure changes on elderly daily life that affects various aspects of their routine, from feeding, to practises and behaviour: Falls are a complex problem in the elderly because they compromise, in a decisive manner, the quality of life and may even aggravate some clinical problems. In this context, the idea of performing a research seeking some way contribute to the study of the elderly, particularly regarding the importance of physical activity in balance/fall hazard. METHODS: This is a exploratory, descriptive, and correlational study, which aims to understand the importance of physical activity (PA) in the Balance/fall risk in the elderly, as measured by the Berg Balance Scale (BBS). It also analyse the influences of personal characteristics and BMI in PA and in balance/fall hazard. The sample is not probabilistic, because individuals were choose by convenience, and consisted of 62 elderly, 34 females and 28 males. The average age of respondents was 71.9 years. RESULTS: About 40.3% of the elderly are insufficiently active, and only 12.9% of the sample has a level of PA that corresponds to the internationally recommended. The correlation analysis showed that increased BMI is associated with a decrease in PA (r =- 0.290, p = 0.022). It was also noted that there was a significant correlation between age and risk of falling (r = 0.506, p = 0.000), with the oldest scoring lower values in the BBS. Comparative analysis and correlation analysis show that an increase in aerobic PA of moderate intensity for five or more days a week is associated to higher levels of balance, thus elders who had, at least, 30 minutes of PA show less risk of falls. CONCLUSIONS: The main conclusion we reach with this study is that regular PA have benefits on quality of life, particularly in maintaining the ability to balance and weight control. Keywords: elderly, physical activity, risk of falling, obesity and BMI
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