99 research outputs found

    Reflexões sobre o ensino de música e a formação do professor generalista

    Get PDF
    Nas séries iniciais do ensino fundamental no sistema educacional brasileiro, os conteúdos de quase todas as disciplinas são abordados por professores generalistas. A Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 teve seu texto alterado em 2008, tornando obrigatórios os conteúdos de música no ensino de Arte na educação básica. Muitos professores têm se mostrado temerosos em desempenhar tais funções, possivelmente pelo fato de a música não ter estado presente na formação desses indivíduos. O presente estudo objetivou conhecer em que medida o aprendizado de um panorama da História da Música Popular Brasileira, olhando a música como produto cultural e histórico e os músicos como agentes sociais, poderia auxiliar os educadores na elaboração de estratégias pedagógicas para o estudo de conteúdos diversos na perspectiva contextualista, segundo Almeida (2001). Foram elaboradas com os alunos do curso de Pedagogia, algumas propostas interdisciplinares direcionadas aos alunos do ensino fundamental, utilizando a vida e obra de alguns compositores brasileiros. Observou-se que os pedagogos podem desenvolver a apreciação musical, traçando paralelos com conteúdos diversos. Concluiu-se que a contribuição do professor generalista para o desenvolvimento musical das crianças será proporcional à compreensão que este educador tem sobre música e arte na formação dos indivíduos.si

    A música na escola durante a ditadura militar: um ensaio

    Get PDF
    Evento internacional, cujo caderno de resumos está disponível em http://www.sbece.com.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=865, mas os Anais estão disponíveis somente em CD rom.A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 estabelece a Arte como “componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica”. A LDB foi alterada por meio da lei ordinária 11.769/08, que torna imprescindível a presençade conteúdos de música no ensino de Arte. Desde que essa lei foi sancionada, vários questionamentos vêm sendo levantados, como o fato de que, se os conteúdos de música passam a ser obrigatórios, mas não exclusivos, a lei reconhece a música apenas como um dos componentes da Arte e, por isso, ela não deverá ser ofertada como disciplina separadamente. Assim, o advento dessa lei conduz a várias reflexões e questionamentos sobre as condições do ensino de música na educação básica no Brasil na contemporaneidade. Sabemos que na década de 1970, a política educacional do regime militar empreendeu diversas mudanças, abrangendo todos os níveis de ensino, algumas das quais visivelmente presentes no panorama atual. Dessa forma, em 1971, o governo militar promulgou a Lei 5692, que reformou a educação básica no Brasil. Na escola brasileira, arrochada pelo regime militar, a arte, embora chamada de espaço de liberdade, perdia seu lugar entre as disciplinas curriculares, caracterizando-se como ornamento para festas ou diversão. Quanto à música, passou a ser incluída de forma obrigatória no currículo escolar juntamente com outras linguagens, sob o nome de Educação Artística. Além disso, observou-se uma diminuição gradual e significativa do ensino de música enquanto componente da disciplina Educação Artística na escola de Educação Básica durante esse período. Este ensaio busca compreender os motivos que possam ter levado a esse arrefecimento, de modo a ter elementos para vir a discutir as políticas públicas da atualidade referentes ao ensino de música, especialmente após o advento da lei 11769/08, que estabelece a música apenas como um dos conteúdos obrigatórios do ensino de Arte, mas não como disciplina. Foi realizada uma análise documental das leis, pareceres, decretos e demais documentos referentes ao ensino de música nesse período, à luz dos estudos publicados e do conceito de poder segundo Bordieu e Foucault. Concluiu-se que esse arrefecimento observado no ensino de música enquanto componente da disciplina Educação Artística na escola básica brasileira nesse período, pode ser fruto da visão que os professores tinham sobre a função da música na escola, visão essa que poderia ser resultante da adesão ou da resistência desses profissionais às políticas educacionais do regime militar e sua aplicação em sala de aula na prática diária.si

    O professor de música e a desafinação

    Get PDF
    Anais do XIX Congresso Anual da ANPPOM, disponível em CD-romO presente estudo descreve uma pesquisa efetuada com onze alunos voluntários de uma faculdade particular de música, que apresentavam dificuldades de afinação para o canto, mesmo tendo aulas de Percepção Musical com métodos variados. A metodologia utilizada consistiu na realização de atividades semanais de cunho musicoterápico, com duração de uma hora e meia, durante doze semanas, com o objetivo de investigar em que medida os bloqueios emocionais podem causar tensões, gerando desafinação. A fundamentação teórica foi alicerçada em Pereira (1993) quanto ao estudo do sistema auditivo, Behlau e Rehder (1997) nas questões fisiológicas da afinação, e Lowen (1982), no estudo da relação entre emissão vocal e emoções. Em todos os casos estudados, observou-se que a tensão emocional contribuiu para atrapalhar a percepção auditiva e a correta emissão vocal e concluiu-se que é necessário ao professor buscar também conhecimento em áreas afins, a fim de realizar com mais eficácia o seu trabalho.si

    Placental Syncytiotrophoblast Maintains a Specific Type of Glycocalyx at the Fetomaternal Border: The Glycocalyx at the Fetomaternal Interface in Healthy Women and Patients With HELLP Syndrome

    Get PDF
    Recent studies showed that considerable amounts of glycosaminoglycans are released into maternal blood during normal pregnancy and in hemolysis, elevated liver enzymes, and low platelets (HELLP) syndrome. Maternal endothelia and the syncytiotrophoblast layer have been discussed as a possible origin of these glycocalyx components. Our study aimed to visualize the glycocalyx on the syncytiotrophoblast by electron microscopy, to analyze its structure and composition by immunohistochemistry, and to determine potential differences between healthy women and women with HELLP syndrome. For electron microscopy, a cotyledon was fixed by perfusion of the intervillous space with a 2% lanthanum-nitrate glutaraldehyde solution followed by immersion fixation in the same fixative. For immunohistochemistry, sections of 16 placentas (HELLP patients/healthy women, n = 8 each) were stained with monoclonal antibodies against the main glycocalyx constituents syndecan 1, hyaluronic acid, and heparan sulfate. Semiquantitative evaluation of staining intensity focused on the apical surface of the syncytiotrophoblast and fetal intravillous endothelia as possible localizations of a placental glycocalyx. Electron microscopy revealed a glycocalyx of approximately 250nm, covering the syncytiotrophoblast layer. This was found to contain large amounts of syndecan 1, but neither hyaluronic acid nor heparan sulfate as major components. Intravillous fetal endothelium did not express any of the investigated glycosaminoglycans. Healthy women and patients with HELLP showed no differences concerning glycocalyx composition and thickness of the syncytiotrophoblast. The composition of the placental glycocalyx differs from the adult and fetal vascular glycocalyx. Obviously, the human placental syncytiotrophoblast maintains a special kind of glycocalyx at the fetomaternal interface

    Increased Serum Concentrations of Circulating Glycocalyx Components in HELLP Syndrome Compared to Healthy Pregnancy: An Observational Study

    Get PDF
    Severe inflammation has been shown to induce a shedding of the endothelial glycocalyx (EGX). Inflammatory cytokines, such as tumor necrosis factor alpha (TNF-alpha), impede the thickness of the EGX. While a controlled inflammatory reaction occurs already in normal pregnancy, women with hemolysis, elevated liver enzymes and low platelets (HELLP) syndrome had an exaggerated inflammatory response. This study investigates the shedding of the glycocalyx during normal pregnancy and in women with HELLP syndrome. Glycocalyx components (syndecan 1, heparan sulfate, and hyaluronic acid) were measured in serum of healthy women throughout pregnancy (4 time points, n = 26), in women with HELLP syndrome (n = 17) before delivery and in nonpregnant volunteers (n = 10). Serum concentrations of TNF-alpha and soluble TNF-alpha receptors (sTNF-Rs) were assessed once in all 3 groups. Syndecan 1 serum concentrations constantly rose throughout normal pregnancy. Immediately before delivery, a 159-fold increase was measured compared to nonpregnant controls (P < .01). Even higher amounts were observed in patients with HELLP prior to delivery (median 12 252 ng/mL) compared to healthy women matched by gestational age (median 5943 ng/mL; P < .01). Relevantly, increased serum levels of heparan sulfate, hyaluronic acid, and sTNF-Rs were only detected in patients with HELLP (P < .01). These findings suggest that considerable amounts of syndecan 1 are released into maternal blood during uncomplicated pregnancy. The HELLP syndrome is associated with an even more pronounced shedding of glycocalyx components. The maternal vasculature as well as the placenta has to be discussed as a possible origin of circulating glycocalyx components

    Patency rates of endoscopically harvested radial arteries one year after coronary artery bypass grafting

    Get PDF
    ObjectivesTo improve patients’ acceptance of the radial artery as a graft for coronary revascularization, we introduced an endoscopic harvesting technique. The aim of this study was to assess graft quality 1 year after the operation.MethodsIn 50 patients who underwent endoscopic radial artery harvesting for coronary artery bypass grafting, 64-slice computed tomography, electrocardiography, and echocardiography were utilized to assess graft patency and left ventricle function at a 1-year follow-up. In addition, the influencing factors of radial artery graft patency were evaluated. Radial artery patency was compared with a control group from our database.ResultsAny patency of endoscopically harvested radial artery grafts was 78% (39/50) and perfect patency was 72% (36/50) 1 year after coronary revascularization. The implanting surgeon and graft harvester, patient factors, graft properties, medication, and target territory did not influence the patency rates of the radial artery graft. The only significant and strong parameter to predict perfect graft patency was the severity of the target vessel stenosis (P < .001). In patients with a target vessel stenosis of 90% or greater, radial artery graft patency was 90.3% (28/31). Patency rates of endoscopically (72%) and conventionally (74%) harvested radial arteries were not different (P = .822).ConclusionsPatency rates 1 year after endoscopic radial artery harvesting are comparable to the open technique. On the basis of our results, we attempt to use the radial artery as a bypass graft only for target coronary arteries with 90% or greater stenosis. We recommend endoscopic harvesting as the technique of choice to harvest the radial artery
    corecore