33 research outputs found

    Artistas sobre outras Obras

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    Nesta edição da Revista Estúdio reunimos 14 artigos dos artistas e criadores, ao mesmo tempo que recordamos Josep Montoya, de Barcelona, membro da Comissão Científica do Congresso CSO: Criadores Sobre outras Obras e par académico da Revista Estúdio, que não resistiu à COVID-19. Habituado a acompanhar em Lisboa os Congressos Criadores Sobre outras Obras, Pep deixou obra escrita tanto sobre os seus mestres, como sobre os seus alunos. O desafio do Congresso foi fértil junto da sua generosidade.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Artistas sobre outras Obras

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    Dentro do imaginário, movido de dentro, pelos artistas, sente-se uma falta emergente de conteúdo artístico. A arte torna-se ressonância de desamor, encerra um vazio interior, esvaziado o humanismo e a vontade de partilha. Impõe-se um rasgar de imaginários, pois existe uma fome de imaginação, uma carência generalizada de arte, devido talvez a uma profunda ausência de amor. É uma crise epidémica, quase ausência generalizada de saúde, falta de relação, de calor, e de pulsão. Em fundo, a profunda solidão, a frieza e o mal-estar da vida urbana e moderna. O desafio é manter a comunicação, chegar ao outro, amar. Será uma proposta a colocar aos artistas, esta proposição de um imaginário de resgate. Afinal de que se trata, este “imaginário de resgate”? Trata-se de um desejo pelo imaginário, uma vontade de comunicar, uma pulsão de partilha, uma verdade a colocar em comum. É um verdadeiro caminho, trilhado pelos homens desde que há pensamento, e desde que há pensamento artístico. Em comum, uma inclinação para uma beleza, para um valor em comum, para uma descoberta das formas, para uma concretização plástica, material, do que é sonhado e pensado como mais belo. Para este número 33 da Revista Estúdio foram selecionados 15 artigos que tomam como escopo o olhar de artistas sobre outros artistas, num olhar de resgate entre criadores.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    estudos artísticos

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    Da representação renascentista surge e propõe-se a sua vista condicionada dentro dos arranjos óticos da perspetiva. O personagem espectador começa a organizar o plano da representação.Do lado oposto, do seu antagonista, tem-se o autor, o novo narrador visual, o artista que se propõe revisitar. A proposta é de visita gentil e reveladora dos menos conhecidos e porventura mais valiosos. Trata-se de mergulhar na obra e trazer à luz o seu artífice, exercício repetido nos dezasseis artigos que compõem o número 15 da Revista Gama, dedicada ao resgate.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Estudos Artísticos

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    Nesta procura continuada de reunir escritos de artistas sobre outros criadores se reuniram neste número da Revista Croma dezasseis artigos que têm em comum a determinação interventiva e emancipada. Provoca-se o inconformismo, ensaia-se o pensamento. A intervenção advém do estatuto, do capital simbólico associado à autoria. O estatuto político da arte centra o artista e tona-o vocal. A sua perspetiva, a sua síntese, a sua fantasia, são agora meios para uma mediação junto de todos, em direção a uma transformação fundamental e construtora de um dos pontos essenciais da cultura: a arte emancipada. Com a emancipação da arte, criou-se uma nova referencialidade, um novo descentramento, um olhar exterior, um olhar do homem sobre o homem, um olhar político mediado pelas formas pensadas.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    estudos artísticos

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    Há cegueira nos pintores? A escuta e revisitação dos trabalhos que nos antecedem permite acrescentar riqueza ao presente e ao alargar as opções para as intervenções do futuro. Este é um desígnio que nos importa onde a educação artística se entrecruza com a história da arte, na perspetiva de um passado que aos criadores é uma parte do seu corpo. A arte significa-se e ressignifica-se a cada resgate de uma obra perdida, a cada descoberta de um autor menos conhecido. Há capítulos que se reabrem depois da publicação alargada de um corpus desconhecido – veja-se o caso de Claude Cahun (Doy, 2007), que possibilitou um novo entendimento dos temas de género e da autorrepresentação na arte contemporânea. Esta é uma opção de resgate, de reconhecimento, para procurar sentidos desconhecidos ou mais ou menos esquecidos. Também é uma opção que experimenta a reflexão mais demorada, recusando a política fast fashion de alguns sectores que tomam as artes como um dos apartados da secção de tendências. As obras pedem maturação, tempo para produzir efeito, latência para uma disseminação eficiente. É este o sentido dos 17 artigos selecionados para o número 7 da Revista Gama, estudos artísticos: dar a conhecer, pela voz dos próprios agentes criadores, obras e autores que é preciso visitar, reaprender, reconhecer. Reuniram-se aqui algumas possibilidades de reconhecimento, autores desconhecidos, obras agora reveladas, inéditos que são divulgados. Lança-se pontes para conhecer o percurso de autores como Villari Herrmann, Edgard da Rocha Miranda, Raymonde Carasco, Armínio Kaiser, António Alfredo, Roberto Rodrigues, entre outros autores e outras obras. Após o livro de Júlio Pomar (1986) Da cegueira dos pintores, encontramos uma justificação da Revista Gama: lançar o olhar de artistas, um olhar plástico, operativo, sobre as obras de outros artistas, para um retomar do seu conhecimento.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    estudos artísticos

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    O tropicalismo arranca em 1967, através do corpo: a música de Caetano Veloso e Gilberto Gil, os vestíveis de Hélio Oiticica, as propostas teatrais de José Celso Martinez Corrêa e os cenários de Hélio Eichbauer. Hoje as coisas são um pouco mais complexas. Em tempo de redes sociais, os aspirantes ao poder fazem uso da sua imediatez para suscitarem reações epidérmicas, superficiais, populistas e de grande instantaneidade. A boçalidade triunfa nas caixas de comentários, e com mais alguns perfis falsificados podem manipular-se plebiscitos, movimentos secessionistas, ou, e também censurar-se exposições de arte. Nesta variação do fascismo, a epiderme eletrificada das redes sociais estrutura-se como uma poderosa arena onde se aparenta uma falsa democracia. Talvez a arte continue a ser um reduto para reflexão, mas vemos que a censura se manifesta hoje de modo talvez mais eficaz, silenciando artistas e professores, através da pressão mediatizada, da emoção do momento. Para isto é necessária a atenção consciente da arte, dos artistas, e também dos arte-educadores: enfrenta-se uma massa cada vez mais informe, alienada e despojada de reflexão para além do imediato.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    práticas artísticas no ensino básico e secundário

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    Educação Artística: integrar a inovação. A educação artística apresenta-se como um território a re-cartografar, numa atualização tão rápida quanto aquela que ocorre no campo artístico. As propostas publicadas neste número 11 da Revista Matéria-Prima trazem essa diversidade de abordagens, com novidades conceptuais que estabelecem as devidas relações entre educação e cidadania, participação, sustentabilidade, cultura visual, e também com alguma atenção sobre os debates pós-coloniais e as questões de género. Os 16 artigos reunidos neste 11º número da Revista Matéria-Prima trazem a realidade operativa quer na formação de professores e quer na formulação dos discursos pedagógicos, suas justificações e suas propostas alternativas.As propostas apresentadas devolvem o debate ao terreno, e alargam-no. Provocam as periferias, convocam abordagens diferenciadas sobre o tema da arte e da educação. Em todas elas a proposta de crescimento através da arte, que hoje implica cada vez mais cidadania, crítica, criatividade, interligação, comprometimento, participação.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Rationale, study design, and analysis plan of the Alveolar Recruitment for ARDS Trial (ART): Study protocol for a randomized controlled trial

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    Background: Acute respiratory distress syndrome (ARDS) is associated with high in-hospital mortality. Alveolar recruitment followed by ventilation at optimal titrated PEEP may reduce ventilator-induced lung injury and improve oxygenation in patients with ARDS, but the effects on mortality and other clinical outcomes remain unknown. This article reports the rationale, study design, and analysis plan of the Alveolar Recruitment for ARDS Trial (ART). Methods/Design: ART is a pragmatic, multicenter, randomized (concealed), controlled trial, which aims to determine if maximum stepwise alveolar recruitment associated with PEEP titration is able to increase 28-day survival in patients with ARDS compared to conventional treatment (ARDSNet strategy). We will enroll adult patients with ARDS of less than 72 h duration. The intervention group will receive an alveolar recruitment maneuver, with stepwise increases of PEEP achieving 45 cmH(2)O and peak pressure of 60 cmH2O, followed by ventilation with optimal PEEP titrated according to the static compliance of the respiratory system. In the control group, mechanical ventilation will follow a conventional protocol (ARDSNet). In both groups, we will use controlled volume mode with low tidal volumes (4 to 6 mL/kg of predicted body weight) and targeting plateau pressure <= 30 cmH2O. The primary outcome is 28-day survival, and the secondary outcomes are: length of ICU stay; length of hospital stay; pneumothorax requiring chest tube during first 7 days; barotrauma during first 7 days; mechanical ventilation-free days from days 1 to 28; ICU, in-hospital, and 6-month survival. ART is an event-guided trial planned to last until 520 events (deaths within 28 days) are observed. These events allow detection of a hazard ratio of 0.75, with 90% power and two-tailed type I error of 5%. All analysis will follow the intention-to-treat principle. Discussion: If the ART strategy with maximum recruitment and PEEP titration improves 28-day survival, this will represent a notable advance to the care of ARDS patients. Conversely, if the ART strategy is similar or inferior to the current evidence-based strategy (ARDSNet), this should also change current practice as many institutions routinely employ recruitment maneuvers and set PEEP levels according to some titration method.Hospital do Coracao (HCor) as part of the Program 'Hospitais de Excelencia a Servico do SUS (PROADI-SUS)'Brazilian Ministry of Healt

    Mortality from gastrointestinal congenital anomalies at 264 hospitals in 74 low-income, middle-income, and high-income countries: a multicentre, international, prospective cohort study

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    Summary Background Congenital anomalies are the fifth leading cause of mortality in children younger than 5 years globally. Many gastrointestinal congenital anomalies are fatal without timely access to neonatal surgical care, but few studies have been done on these conditions in low-income and middle-income countries (LMICs). We compared outcomes of the seven most common gastrointestinal congenital anomalies in low-income, middle-income, and high-income countries globally, and identified factors associated with mortality. Methods We did a multicentre, international prospective cohort study of patients younger than 16 years, presenting to hospital for the first time with oesophageal atresia, congenital diaphragmatic hernia, intestinal atresia, gastroschisis, exomphalos, anorectal malformation, and Hirschsprung’s disease. Recruitment was of consecutive patients for a minimum of 1 month between October, 2018, and April, 2019. We collected data on patient demographics, clinical status, interventions, and outcomes using the REDCap platform. Patients were followed up for 30 days after primary intervention, or 30 days after admission if they did not receive an intervention. The primary outcome was all-cause, in-hospital mortality for all conditions combined and each condition individually, stratified by country income status. We did a complete case analysis. Findings We included 3849 patients with 3975 study conditions (560 with oesophageal atresia, 448 with congenital diaphragmatic hernia, 681 with intestinal atresia, 453 with gastroschisis, 325 with exomphalos, 991 with anorectal malformation, and 517 with Hirschsprung’s disease) from 264 hospitals (89 in high-income countries, 166 in middleincome countries, and nine in low-income countries) in 74 countries. Of the 3849 patients, 2231 (58·0%) were male. Median gestational age at birth was 38 weeks (IQR 36–39) and median bodyweight at presentation was 2·8 kg (2·3–3·3). Mortality among all patients was 37 (39·8%) of 93 in low-income countries, 583 (20·4%) of 2860 in middle-income countries, and 50 (5·6%) of 896 in high-income countries (p<0·0001 between all country income groups). Gastroschisis had the greatest difference in mortality between country income strata (nine [90·0%] of ten in lowincome countries, 97 [31·9%] of 304 in middle-income countries, and two [1·4%] of 139 in high-income countries; p≤0·0001 between all country income groups). Factors significantly associated with higher mortality for all patients combined included country income status (low-income vs high-income countries, risk ratio 2·78 [95% CI 1·88–4·11], p<0·0001; middle-income vs high-income countries, 2·11 [1·59–2·79], p<0·0001), sepsis at presentation (1·20 [1·04–1·40], p=0·016), higher American Society of Anesthesiologists (ASA) score at primary intervention (ASA 4–5 vs ASA 1–2, 1·82 [1·40–2·35], p<0·0001; ASA 3 vs ASA 1–2, 1·58, [1·30–1·92], p<0·0001]), surgical safety checklist not used (1·39 [1·02–1·90], p=0·035), and ventilation or parenteral nutrition unavailable when needed (ventilation 1·96, [1·41–2·71], p=0·0001; parenteral nutrition 1·35, [1·05–1·74], p=0·018). Administration of parenteral nutrition (0·61, [0·47–0·79], p=0·0002) and use of a peripherally inserted central catheter (0·65 [0·50–0·86], p=0·0024) or percutaneous central line (0·69 [0·48–1·00], p=0·049) were associated with lower mortality. Interpretation Unacceptable differences in mortality exist for gastrointestinal congenital anomalies between lowincome, middle-income, and high-income countries. Improving access to quality neonatal surgical care in LMICs will be vital to achieve Sustainable Development Goal 3.2 of ending preventable deaths in neonates and children younger than 5 years by 2030
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