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    Qualidade de vida de pessoas com síndrome de Down, maiores de 40 anos, no estado de Santa Catarina

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos.Atualmente, nos países de Primeiro Mundo, pessoas com Síndrome de Down (SD) vivem em média 55 anos. A evolução da expectativa de vida tem também transformado o paradigma que os identificava apenas como deficientes mentais, dependentes, doentes e incapazes de integrarem-se à sociedade, em indivíduos capazes de interagirem no meio em que vivem. O objetivo deste estudo foi verificar a qualidade de vida de pessoas com SD, maiores de 40 anos, do Estado de Santa Catarina. A pesquisa foi realizada em duas etapas: na primeira etapa buscou-se identificar uma amostra representativa dessa população. Utilizou-se na coleta de dados dessa fase, um questionário simplificado que permitiu cadastrar e caracterizar o perfil geral do estilo de vida de 65 sujeitos. Na segunda etapa selecionou-se uma amostra de 30 sujeitos (15 homens e 15 mulheres), para responder a uma entrevista semi-estruturada, visando a aprofundar a análise dos dados obtidos na primeira fase do estudo. Foi realizada também, nesta fase, uma medida objetiva da atividade física habitual, utilizado-se um pedômetro para verificar o número de passos durante dois dias da semana e outro no domingo. No tratamento estatístico foi realizada a análise descritiva, testes de associações e análise multivariada dos dados. A média de idade dos sujeitos foi de 44,6 anos (DP=5,7; 40,6 - 57,3); todos vivem em residências juntamente com seus familiares e nenhum mora em asilos ou instituições similares. O nível socioeconômico está situado na Classe D; 92,3% (n=60) dos homens e 100% (n=65) das mulheres nunca trabalharam fora do ambiente familiar ou da Instituição Especial e apenas um (1,5%) sujeito é alfabetizado. Daqueles que participaram da segunda fase (n=30), verificou-se uma média de idade de 46,7 anos (DP=5,2; 40,0 - 57,0, sendo que a idade média das mães quando do parto foi de 37 anos (DP=5,0; 29,9 - 45,0). A média para o peso corporal foi de 61,6 kg nos homens e 64,4 kg nas mulheres. Quanto à estatura, verificou-se uma média de 151,9 cm nos homens e 143,2 cm nas mulheres. O IMC médio para as mulheres foi de 31,3 kg/m2, e para os homens de 26,8 kg/m2, apresentando tendência à obesidade. As atividades da vida diária (AVDs) são realizadas com um bom nível de independência, enquanto que as atividades instrumentais da vida diária (AIVDs) apresentam um acentuado grau de dependência. Atualmente 70% freqüentam Instituições Especiais desenvolvendo atividades pedagógicas, profissionalizantes e serviços gerais. A saúde física e emocional do grupo é considerada boa, sendo a felicidade marca registrada. As atividades de lazer são basicamente passivas e assistir TV foi a preferida. Com relação à atividade física (AF), observou-se que 56,3% dos sujeitos fazem AF orientada na Instituição e 26,6% não realizam nenhum tipo de AF. Quanto à avaliação da AF habitual com o pedômetro, observou-se uma média total de 4.017 passos/dia (DP= 2.377; 662 - 9.636), com grandes diferenças interindividuais. A análise multivariada no agrupamento entre variáveis demonstrou que, como observado na análise descritiva dos resultados, o risco de sobrepeso/obesidade é uma característica mais ligada às mulheres, enquanto um maior nível de atividades físicas foi mais claramente associado ao sexo masculino

    PROJETO ESPORTE RIO GRANDE DO SUL - PROESP-RS NÚCLEO INTERINSTITUCIONAL DE PESQUISAS EM ESPORTE PARA CRIANÇAS E JOVENS

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    O PROESP-RS é um projeto executado sob a responsabilidade doCENESP-UFRGS, em parceria com a FUNDERGS da Secretaria de Esporte eTurismo do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, o qual está engajado no PROJETO ESPORTE BRASIL

    AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ATRAVÉS DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL

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    Uma nutrição adequada é fundame-ntal no crescimento e  desenvolvimento normais de um indivíduo, além de promover um bom desempenho físico. Assim, os objetivos desse estudo foram descrever o estado nutricional de crianças e adolescentes de 7 a 14 anos de idade do estado do Rio Grande do Sul, calculado pelo índice de massa corporal (IMC), além de comparar suas curvas percentílicas com curvas brasileiras. O estudo contou com 6794 crianças e adolescentes sendo 3447 meninos e 3347 meninas do estado do Rio Grande do Sul. Oíndice de massa corporal foi obtido através das variáveis massa corporal e estatura (Kg/m2). Para a apresentação dos resultados foram utilizados gráficos de ocorrência, em valores percentuais e gráficos com valores médios. Para inferir sobre possíveis ocorrências de diferenças entre os sexos em relação às freqüências dos diversos níveis de estado nutricional, utilizou-se o teste do Qui-quadrado. Como resultados encontramos 5,2% dos meninos e 3,4% das meninas apresentando baixo peso e 18,9% de meninos e 18,3% de meninas com indíciosde sobrepeso. Houve associação significativa entre o sexo masculino e o baixo peso (valor ajustado = 3,6) e entre o sexo feminino e a normalidade (valor ajustado = 2,3). Ao compararmos a amostra com curvas advindas da população brasileira, identificamos maioresmédias da população invés-tigada, nos três percentis (10, 50 e 90), nos dois sexos

    TALENTO MOTOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM ESCOLARES DO RIO GRANDE DO SUL

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    Encontrar indivíduos com talento é uma das preocupações de inúmeras áreas do conhecimento e se justifica pelo fato destas pessoas terem índices superiores, em alguma característica, em relação aos outros indivíduos de sua população, tendo assim, grande chance de excelência na realização das tarefas inerentes ao seu contexto. Impulsionados por isto, o objetivo deste estudo foi identificar a ocorrência de escolares que apresentam, perante o seu grupo, níveis significativos superiores de desempenho (percentil 98) nos componentes da bateria de testes de referenciada a detecção de talento motor (DTM). Para isto contamos com uma amostra de 3945 crianças e adolescentes, com idades entre 12 e 17 anos. Os componentes da aptidão física referenciada a detecção de talento motor (DTM) avaliados foram: (a) Força explosiva de membros superiores, (b) Força explosiva de membros, (c)Velocidade de deslocamento, (d) Agilidade, e (e) Resistência geral. Utilizamos como referência para a determinação de talento motor o percentil 98 (p98). Na análise dos dados foi usada a estatística descritiva. Os resultados demonstraram que cerca de 5,7% e 4,6% para meninos e meninas respectivamente atingiram o critério em pelo menos 1 dos testes da bateria DTM, sendo que apenas 0,3% dos escolares apresentaram índices superiores ao p98 em 2 testes. Após as análises, podemos concluir que estes indivíduos que possuem excelentes índices nas capacidades motoras são de fato talentos motores, tendo suas chances significativamente aumentadas de participarem de práticas esportivas bem sucedidas

    PERFIL DO CRESCIMENTO SOMÁTICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 7 A 17 ANOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

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    O crescimento somático é altamente influenciado pelos fatores genéticos e ambientais, além de ser considerado um dos parâmetros que indicam a qualidade de vida de um país. Desta forma, o objetivo deste estudo foi verificar como se caracteriza o crescimento somáticode crianças e adolescentes de 7 a 17 anos de idade do estado do Rio Grande do Sul,identificando possíveis diferenças entre os sexos, além de situar as curvas percentílicas desta amostra com as curvas brasileiras. O estudo contou com 6794 crianças e adolescentes sendo3447 meninos e 3347 meninas do estado do Rio Grande do Sul. O crescimento somático foi avaliado através das medidas de massa corporal e estatura. Na análise descritiva utilizou-se a média, desvio padrão e percentis. Na análise inferencial utilizou-se a Análise de Variância Univariada (ANOVA). Quanto aos resultados verificou-se vantagens tanto de estatura como de massa corporal no sexo masculino até os 9 anos de idade, passando essa vantagem para osexo feminino, voltando os meninos a apresentar maiores médias de estatura e massa corporal a partir dos 14 anos de idade. Ao  compararmos a amostra com curvas advindas da população brasileira, identificamos maiores médias da população investigada, nos três percentis (10, 50 e 90), nos dois sexos

    COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ESCOLARES DA CIDADE DE GENERAL CÂMARA, RS

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    Diretamente ligado ao bem estar das pessoas, o acompanhamento da composição corporal se caracteriza como importante indicador do estado de saúde de uma população. Embasados por isto, os objetivos do presente estudo foram: delinear e comparar o perfil da composição corporal de jovens escolares do município de General Câmara, RS. As variáveis analisadas foram o percentual de gordura (%G), Massa Gorda (MG) e Massa Corporal Magra (MCM), em relação à idade cronológica e ao sexo. O estudo foi do tipo transversal, com uma amostra não aleatória voluntária composta por 407 alunos dos dois sexos, e idades entre de 10 a 16 anos. O percentual de gordura foi estimado mediante o uso das equações idealizadas por Slaughter et al. (1988). O método de abordagem é do tipo ex-post-facto, com técnica descritiva por sexo e idade cronológica. Para as análises descritivas utilizou-se as médias e desvios padrão das diferentes variáveis estudadas. Para detectar as possíveis diferenças entre sexos, foi utilizado o teste "t" (Student) para amostras independentes. As análises estatísticas foram realizadas no programa estatístico SPSS for Windows 10.0. Em relação ao percentual de gordura, os resultados sugerem que meninos e meninas não apresentam um desenvolvimento semelhante ao longo das idades. As meninas apresentam resultados superiores, principalmente a partir dos 11 anos, quando ocorre um aumento, ao passo que nos meninos odesenvolvimento ocorre de forma decrescente, existindo diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre os sexos, nas idades de 11, 12, 13, 14, 15 e 16 anos. Comparando a (MG) entre meninos e meninas, encontramos uma curva heterogênea entre os sexos

    APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

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    O estudo da aptidão física relacionada à saúde (ApFRS) em crianças e adolescentes éjustificado pelo fato de seus componentes terem relação com várias doenças. Dessa forma, havendo um diagnóstico precoce da debilidade de um ou mais de seus componentes, existe a possibilidade, mediante ações efetivas, de o indivíduo voltar a ter níveis satisfatórios de aptidão física no que diz respeito à saúde. Com base nisso, os objetivos do presente estudo foram (a) analisar o desenvolvimento da ApFRS de crianças e adolescentes gaúchas, verificando as possíveis diferenças entre sexos e idades; e (b) determinar a ocorrência de crianças e adolescentes que se situam respectivamente abaixo, dentro ou acima das zonas saudáveis de aptidão física (ZSApF) e de massa corporal (ZSMC). Para tal, contamos com 6.794 crianças e adolescentes de 10 cidades do estado do Rio Grande do Sul. As variáveis estudadas foram resistência geral (medida pelo teste de corrida/caminhada de 9 min); índice de massa corporal (IMC); força/resistência abdominais (medidas pelo teste de abdominais em 1 min); e flexibilidade (medida pelo teste de sentar e alcançar). Os critérios de referência (ZSApF eZSMC) adotados para as avaliações da ApFRS correspondem aos utilizados pelo Projeto Esporte Brasil

    Avaliação do estado nutricional de crianças e adolescentes do Estado do Rio Grande do Sul através do índice de massa corporal

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    Uma nutrição adequada é fundame-ntal no crescimento e desenvolvimento normais de um indivíduo, além de promover um bom desempenho físico. Assim, os objetivos desse estudo foram descrever o estado nutricional de crianças e adolescentes de 7 a 14 anos de idade do estado do Rio Grande do Sul, calculado pelo índice de massa corporal (IMC), além de comparar suas curvas percentílicas com curvas brasileiras. O estudo contou com 6794 crianças e adolescentes sendo 3447 meninos e 3347 meninas do estado do Rio Grande do Sul. O índice de massa corporal foi obtido através das variáveis massa corporal e estatura (Kg/m2). Para a apresentação dos resultados foram utilizados gráficos de ocorrência, em valores percentuais e gráficos com valores médios. Para inferir sobre possíveis ocorrências de diferenças entre os sexos em relação às freqüências dos diversos níveis de estado nutricional, utilizou-se o teste do Qui-quadrado. Como resultados encontramos 5,2% dos meninos e 3,4% das meninas apresentando baixo peso e 18,9% de meninos e 18,3% de meninas com indícios de sobrepeso. Houve associação significativa entre o sexo masculino e o baixo peso (valor ajustado = 3,6) e entre o sexo feminino e a normalidade (valor ajustado = 2,3). Ao compararmos a amostra com curvas advindas da população brasileira, identificamos maiores médias da população invés-tigada, nos três percentis (10, 50 e 90), nos dois sexos

    Composição corporal de escolares da cidade de General Câmara, RS

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    Diretamente ligado ao bem estar das pessoas, o acompanhamento da composição corporal se caracteriza como importante indicador do estado de saúde de uma população. Embasados por isto, os objetivos do presente estudo foram: delinear e comparar o perfil da composição corporal de jovens escolares do município de General Câmara, RS. As variáveis analisadas foram o percentual de gordura (%G), Massa Gorda (MG) e Massa Corporal Magra (MCM), em relação à idade cronológica e ao sexo. O estudo foi do tipo transversal, com uma amostra não aleatória voluntária composta por 407 alunos dos dois sexos, e idades entre de 10 a 16 anos. O percentual de gordura foi estimado mediante o uso das equações idealizadas por Slaughter et al. (1988). O método de abordagem é do tipo ex-post-facto, com técnica descritiva por sexo e idade cronológica. Para as análises descritivas utilizou-se as médias e desvios padrão das diferentes variáveis estudadas. Para detectar as possíveis diferenças entre sexos, foi utilizado o teste "t" (Student) para amostras independentes. As análises estatísticas foram realizadas no programa estatístico SPSS for Windows 10.0. Em relação ao percentual de gordura, os resultados sugerem que meninos e meninas não apresentam um desenvolvimento semelhante ao longo das idades. As meninas apresentam resultados superiores, principalmente a partir dos 11 anos, quando ocorre um aumento, ao passo que nos meninos o desenvolvimento ocorre de forma decrescente, existindo diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre os sexos, nas idades de 11, 12, 13, 14, 15 e 16 anos. Comparando a (MG) entre meninos e meninas, encontramos uma curva heterogênea entre os sexos
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