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    Avaliação: conceitos e métodos

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    Análise da tendência da mortalidade por doenças definidoras e não definidoras de HIV/aids segundo características sociodemográficas, por Unidade da Federação e Brasil, 2000-2018

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    Objective: to analyze the temporal trend of mortality from HIV/AIDS-defining and non-defining diseases in Brazil between 2000 and 2018. Methods: Ecological time series study with data from the Mortality Information System in Brazil and Federation Units. Prais-Winsten regression was used to analyze trends according to general mortality, sex, age group, marital status and race/color. Results: 237,435 deaths were recorded in the period. In the country, defining diseases had higher rates (7.4 to 4.4 deaths/100 thousand inhabitants in the period) than those observed among non-defining diseases (0.4 to 0.8 deaths/100 thousand inhabitants in the period). Overall mortality from defining diseases was decreasing (-6.3% – 95%CI -8.8;-3.8) and for non-defining diseases it was increasing (11.0% – 95%CI 6.5;-15.7). Conclusion: There was a change in the HIV/AIDS mortality profile over the years, with a decrease in deaths from HIV/AIDS-defining diseases.Objetivo: analizar la tendencia temporal de la mortalidad por enfermedades definitorias y no definitorias de VIH/SIDA en Brasil entre 2000 y 2018. Métodos: Estudio de serie temporal ecológica con datos del Sistema de Información de Mortalidad de Brasil y Unidades de la Federación. Se utilizó la regresión de Prais-Winsten para analizar las tendencias según mortalidad general, sexo, grupo de edad, estado civil y raza/color. Resultados: se registraron 237.435 muertes en el período. En el país, las enfermedades definitorias presentaron tasas superiores (7,4 a 4,4 óbitos/100 mil habitantes en el período) que las observadas entre las enfermedades no definitorias (0,4 a 0,8 óbitos/100 mil habitantes en el período). La mortalidad general por enfermedades definitorias estaba disminuyendo (-6,3% – IC95% -8,8;-3,8) y para las enfermedades no definitorias estaba aumentando (11,0% – 95 % IC95% 6,5;-15,7). Conclusión: Hubo un cambio en el perfil de mortalidad por VIH/SIDA a lo largo de los años, con una disminución en las muertes por enfermedades definitorias de VIH/SIDA.Objetivo: Analisar a tendência temporal da mortalidade por doenças definidoras e não definidoras de HIV/aids no Brasil entre 2000 e 2018. Métodos: Estudo ecológico de série temporal, com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade, no Brasil e Unidades da Federação. Utilizou-se a regressão de Prais-Winsten para a análise de tendências, de acordo com mortalidade geral, sexo, faixa etária, estado civil e raça/cor da pele. Resultados: Foram registrados 237.435 óbitos no período. No país, as doenças definidoras apresentaram taxas mais elevadas (7,4 a 4,4 óbitos/100 mil habitantes no período) que as observadas entre as não definidoras (0,4 a 0,8 óbitos/100 mil hab. no período). A mortalidade geral por doenças definidoras foi decrescente (-6,3% – IC95% -8,8;-3,8); e por doenças não definidoras, crescente (11,0% – IC95% 6,5;15,7). Conclusão: Houve mudança no perfil de mortalidade por HIV/aids no decorrer dos anos observados, verificando-se decréscimo de óbitos por doenças definidoras de HIV/aids

    AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO “PROJETO A HORA É AGORA”: TESTAGEM E TRATAMENTO DO HIV/AIDS EM CURITIBA, BRASIL

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    Este trabalho tem por objetivo analisar a implementação do “Projeto A Hora é Agora” que desenvolveu, em 2015, diferentes estratégias para ampliar a testagem e tratamento do HIV para os homens que fazem sexo com homens residentes em Curitiba/PR. A análise partiu da perspectiva dos atores-chave envolvidos, utilizando uma abordagem qualitativa de investigação. A metodologia baseou-se em revisão documental, observações diretas, entrevistas semiestruturais e discussão em grupos focais. Os resultados centraram-se em quatro subcategorias de acesso: cobertura; adequação; qualidade e aceitabilidade. A melhoria da cobertura foi vista no aumento de pontos de testagem, na ampliação dos dias e horários da testagem e retirada de antirretrovirais. Na adequação, os preceitos dos direitos humanos foram refletidos no respeito à privacidade e na agilidade na marcação de consultas/exames. A qualidade indicou as barreiras enfrentadas, como estigma e discriminação por parte de alguns profissionais de saúde. Por fim, a aceitabilidade revelou como cada estratégia foi aceita pelos usuários. Conclui-se que o projeto foi uma intervenção bem-sucedida, ampliando a testagem e auxiliando os usuários a iniciarem o tratamento de HIV, incorporando novas tecnologias e abordagens no cuidado aos Homens que fazem Sexo com Homens

    ESTRUTURA DA VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE NO ESTADO DE MINAS GERAIS

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    A Vigilância Alimentar e Nutricional visa monitorar o estado alimentar e nutricional da população a fim de prover informação contínua sobre as condições alimentares e nutricionais e seus fatores determinantes, para tomada de decisão pelos gestores. As ações para sua operacionalização devem ser realizadas no âmbito da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde, utilizando a estrutura disponível deste nível de atenção, incluindo os recursos humanos, financeiros, físicos e materiais. Objetivou-se identificar e descrever a estrutura organizacional para realização das ações de vigilância alimentar e nutricional em nível municipal, por meio de questionário estruturado, enviado aos 853 municípios de Minas Gerais, Brasil. Participaram da pesquisa 432 municípios (50,6%), nos quais observou-se que a estrutura para realização das ações de alimentação e nutrição avançou desde a implantação da Vigilância alimentar e Nutricional no Sistema Único de Saúde, mas carece de adequações que possibilitem qualificar as ações de alimentação e nutrição realizadas, bem como aumentar a cobertura populacional

    Planejamento e gestão do processo de trabalho em saúde: avanços e limites no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena do SUS

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    The Indigenous Health Care Subsystem (SasiSUS), as part of the Brazilian National Health System (SUS), is responsible for health care for indigenous peoples in Brazil. At the local level, the Special Indigenous Health Districts (DSEI) are responsible for managing, planning, and organizing the work process of the multidisciplinary indigenous health teams (EMSI), which provide primary health care for this population. The objective of the study was to analyze how the planning and the management of the EMSI work process occurs. A holistic multiplecase study was carried out, considering seven DSEI as units of analysis. The main source of data used were interviews and, in a complementary way, direct observation. The results indicated that, in general, planning is present in the organization of the teams’ work process, with variations between the DSEI. Carrying out the planned actions was related to the availability of different resources: adequate functioning of the information system and the intra and intersectoral articulation of SasiSUS. As a conclusion, the need to radicalize participation in planning and management, necessary for a coordinated action to guarantee differentiated care and the principles of SUS, was pointed out.O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS), como parte do Sistema Único de Saúde (SUS), é responsável pela atenção à saúde dos povos indígenas do Brasil. Em âmbito local, são os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) os responsáveis pela gestão, planejamento e organização do processo de trabalho das equipes multidisciplinares de saúde indígena (EMSI), que realizam a atenção primária à saúde para essa população. O objetivo do estudo foi analisar como ocorrem o planejamento e a gestão do processo de trabalho das EMSI. Foi realizado um estudo de casos múltiplos holístico, considerando sete DSEI como unidades de análise. A principal fonte de dados utilizada foi a entrevista e, de forma complementar, a observação direta. Os resultados indicaram que, de forma geral, o planejamento está presente na organização do processo de trabalho das equipes, com variações entre os DSEI. A efetivação das ações planejadas foi relacionada à disponibilidade de diferentes recursos: funcionamento adequado do sistema de informação e a articulação intra e intersetorial do SasiSUS. Como conclusão, apontouse a necessidade de radicalização da participação no planejamento e na gestão, necessária a uma ação coordenada para garantia da atenção diferenciada e dos princípios do SUS

    Evaluate the DST/AIDS prevention programs for youth: case study in a governmental organization and in a non-governmental organization of the town of the Rio de Janeiro

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    Made available in DSpace on 2012-09-05T18:23:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 296.pdf: 1103976 bytes, checksum: e536dee9ae14b7ec0550acc2e239b548 (MD5) Previous issue date: 2006Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.O estudo tem por objetivo avaliar as ações de prevenção de DST/AIDS para jovens a partir das experiências de uma Organização Governamental (OG) e uma Organização Não-Governamental (ONG) do Município do Rio de Janeiro (MRJ). O propósito desta pesquisa avaliativa é descrever, analisar e emitir julgamento de valor sobre o acesso dos jovens às ações de prevenção DST/AIDS, com base nos referenciais do Modelo Lógico de Programa (MLP) e do Modelo Teórico de Avaliação (MTA). A estratégia metodológica adotada o estudo de caso comparativo para aproximação e compreensão da implementação das ações de prevenção de DST/AIDS em uma Unidade de Saúde (US) e uma ONG, selecionadas por técnica de consenso mediante critérios previamente definidos. A coleta de dados se deu por meio da triangulação de métodos através de: observação participante, entrevista semi-estruturada com gestores, profissionais e jovens e a análise documental. As categorias de análise e de julgamento correspondem as seguintes dimensões de acesso: disponibilidade, oportunidade, acessibilidade, aceiilidade e adequação. Na US e na ONG as intervenções avaliadas foram, sucessivamente, os programas Vista Essa Camisinha e o Agente Jovem. (...) Para tal, a ONG investe na metodologia participativa, na educação por pares, no protagonismo juvenil, na responsabilidade coletiva, tendo como referencial a promoção da saúde. Enfim, a ONG, mesmo em condições mais adversas, garante melhor acesso ao preservativo, às atividades educativas e a uma vida sexual mais segura para os jovens que a US. Recomenda-se assim um aprofundamento da reflexão sobre as condições de acesso às ações de prevenção de DST/AIDS para jovens na US e ONG, considerando suas diferentes dimensões, e um maior investimento numa cultura avaliativa e na estruturação de um sistema de monitoramento e avaliação nessa área, visando orientar a tomada de decisão e a melhoria do programa
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