66 research outputs found

    The need for a “biopsychosocialcultural” perspective at Nutrition Science

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    A Nutrição, classicamente classificada como uma disciplina da área das biológicas, infelizmente tem focado muito apenas os nutrientes, sendo caracterizada hoje até pelo nutricionis- mo: foco tão grande no nutriente e energia que faz as pessoas esquecerem que comem comida. Concordamos com alguns pesquisadores que afirmam que a Nutrição pode ser quase classificada como “uma racionalidade científica do comer”. A interdisciplinaridade na área da alimentação é fundamental, e a Nutrição como ciência precisa aprender muito com historiadores, antropólogos, sociólogos e outros pesquisadores das ciências humanas, para resgatar o foco no alimento – que vem antes do nutriente; e também o foco no ser humano comedor e consumidor – que vem antes de um processo fisiológico e metabólico de assimilação de nutrientes. Alguns pesquisadores da área da Nutrição têm se debruçado sobre o tema alimento e seus arredores socioculturais e psicológicos, mas há muito a ampliar nesse sentido, e a interdisciplinaridade é, portanto, fundamental. Esta necessidade se evidencia também pelo fato de que nunca se falou tanto de Nutrição e o acesso às informações sobre o tema nunca foi tão amplo (mesmo havendo desinformação e controvérsias), mas as pessoas não estão mais saudáveis: os índices de obesidade e transtornos alimentares e doenças crônicas não transmissíveis atestam isto. Mais do que nunca é preciso entender os múltiplos fatores envolvidos nas decisões sobre o que comer, e apenas parâmetros nutricionais numéricos de necessidades e recomendações não vão responder às demandas da atualidade

    Nutritional therapy for bulimia nervosa

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    Bulimia nervosa is an eating disorder characterized by binge eating and compensatory behaviors. the patients present inappropriate food intake and dysfunctional eating behaviors. Proper treatment of this disorder requires a multidisciplinary team and specialized nutrition therapy. It is fundamental to understand the characteristics of this disorder, the intake patterns and the eating behavior, and be attentive to the eating attitudes of these patients to plan and conduct a nutritional approach properly. the nutrition therapy for this disorder is specific and demands greater skillfulness in nutrition counseling from the dietician. Nutrition therapy focuses on nutrition education and nutrition counseling, mainly addressing eating attitudes and dissatisfaction with body image. the professional must keep abreast on nutrition and eating disorders and seek specialization and experience in this area of knowledge to provide efficient care for these patients and succeed in their treatment.Univ São Paulo, Fac Med, Inst Psiquiatria Ambulatorio Bulimia & Transtorno, BR-05403010 São Paulo, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Dept Ciencias Saude, Santos, SP, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Dept Ciencias Saude, Santos, SP, BrazilWeb of Scienc

    Eating disorders risk behavior in Brazilian female university students

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    BACKGROUND: Risk behavior for eating disorders enrolled inadequate practices and attitudes with food and weight control and could be evaluated with valid instruments. OBJECTIVES: To evaluate risk behaviors for eating disorders among Brazilian female university students from different regions. METHODS: 2.483 college students filled out the Eating Attitudes Test (EAT-26) at five regions in Brazil. The test score was compared among regions by chi-square test and possible associations or correlations with major, age, nutritional status, individual income and parental education evaluated by Pearson and Spearman coefficients. A covariance analysis compared the EAT scores among regions. RESULTS: The frequency of positive eating disorder behavior ranges from 23.7% to 30.1% among five regions. There was no difference in EAT scores among regions, and there was not strong correlation between EAT scores and the variables studied. DISCUSSION: Brazilian female university students have high frequency of risk behaviors for eating disorders in all regions of the country. Prevention strategies must be developed for the young female population of Brazil.CONTEXTO: Comportamentos de risco para transtornos alimentares envolvem atitudes e práticas inadequadas para com o alimento e o peso e podem ser avaliados com base em instrumentos validados. OBJETIVOS: Avaliar comportamento de risco para transtornos alimentares em universitárias brasileiras das cinco regiões do país. MÉTODOS: 2.483 universitárias responderam ao Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) nas cinco regiões. A pontuação no teste foi comparada entre as regiões por meio do teste qui-quadrado. Possíveis associações ou correlações com curso de graduação, idade, estado nutricional, renda individual e escolaridade do chefe da família foram avaliadas pelos coeficientes de Pearson e Spearman. Uma análise de covariância comparou o escore do EAT entre as regiões. RESULTADOS: A frequência de comportamento de risco para transtornos alimentares variou de 23,7% a 30,1% nas cinco regiões e não houve diferença na pontuação média do EAT e na proporção de escores positivos para comportamento de risco entre as regiões. Não houve forte correlação do escore do EAT com nenhuma das variáveis. CONCLUSÃO: Universitárias brasileiras apresentam alta frequência de comportamentos de risco para TA em todas as regiões do país. Medidas de prevenção devem ser planejadas para a população jovem feminina do Brasil.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde PúblicaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Campus Baixada SantistaUSP Faculdade de Saúde Pública Departamento de NutriçãoUNIFESP, Campus Baixada SantistaSciEL

    Comparação das Atitudes Alimentares entre universitárias das cinco regiões brasileiras

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    Eating attitudes can be defined as beliefs, thoughts, feelings, behavior and relationship with food. They can influence people's food choices and health status. The scope of this paper is to compare eating attitudes of university students from different regions of Brazil and investigate possible associations and correlations with nutritional status, age, individual income and parental education. 2489 female university students in the area of health answered the Eating Attitude Scale - evaluated by total score and 5 sub-scores. The eating attitudes were compared by means of an analysis of covariance. A logistic regression was conducted to evaluate which variables were associated to the scale score. The Northeast presented more restrictive and compensatory practices and the North and Northeast presented less positive feelings about food and worse ideas about normal eating. The score on the scale did not present strong correlation with any of the variables studied, but nutritional status and age were associated with the total score. The profile of university students was similar among regions with the worst response in the North and Northeast regions. It is believed that these data could help to elucidate dietary patterns and nutritional differences among groups.Atitudes alimentares são crenças, pensamentos, sentimentos, comportamentos e relacionamento com os alimentos e influenciam as escolhas alimentares e a saúde dos indivíduos. Objetivo: comparar atitudes alimentares de universitárias brasileiras das cinco regiões do país e avaliar associações e correlações com o estado nutricional, curso, idade, renda e escolaridade do chefe da família. Métodos: 2489 universitárias do sexo feminino de cursos da área da saúde responderam à Escala de Atitudes Alimentares - analisada em escore total e suas 5 subescalas. As respostas foram comparadas por região através da análise de covariância. Uma regressão logística foi realizada para avaliar quais variáveis estavam associadas à pontuação da escala. Resultados: a região Nordeste apresentou mais práticas restritivas e compensatórias e as regiões Norte e Nordeste menos sentimentos positivos em relação à alimentação e os piores conceitos sobre alimentação normal. Os escores não apresentaram forte correlação com as variáveis estudadas; mas o estado nutricional e a idade tiveram associação com a pontuação total. Conclusão: As atitudes alimentares de universitárias foram similares entre as regiões, com pior resposta na região Norte e Nordeste. Estes resultados podem ajudar a elucidar padrões dietéticos e diferenças nutricionais entre regiões do país.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de NutriçãoUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Depto de Ciências da SaúdeUNIFESP, Depto de Ciências da SaúdeSciEL

    Eating disorders and pregnancy: a review

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    OBJETIVO: Estudar o impacto dos transtornos alimentares nas funções reprodutivas, problemas na gestação e puerpério, e dificuldades com a alimentação dos filhos. MÉTODOS: Realizou-se revisão da literatura nos últimos 28 anos nos bancos de dados MedLine e Lilacs. Combinaram-se os descritores anorexia nervosa, bulimia nervosa, transtornos alimentares e gestação. RESULTADOS: Os estudos de revisão, estudos de caso e pesquisas realizadas com gestantes apontam uma associação entre TA e uma variedade de complicações na gestação, no parto, para o feto, com aumentado risco de morbidade perinatal, além de complicações na alimentação futura da criança. CONCLUSÕES: Observa-se uma maior necessidade de acompanhamento especializado, principalmente no pré-natal, em relação aos hábitos alimentares e preocupação com peso e forma corporais - especialmente nas mulheres que apresentam ganho ponderal inadequado, hiperêmese gravídica, picacismo, entre outros.OBJECTIVE: The objective of this study was to show the impact of eating disorders on reproductive functions, pregnancy and puerperium problems, and difficulties in feeding her babies. METHODS: Review of literature of last 28 years in MedLine and Lilacs database. The keywords used were anorexia nervosa, bulimia nervosa, eating disorders and pregnancy. RESULTS: Review and case studies, and research made with eating disorders pregnant patients demonstrate that there are an association between eating disorders and many pregnancy complications on birth, to the child with an increase risk of morbidity after the birth and some implications on food behavior of the child. CONCLUSIONS: It was noticed a need for specialized treatment, especially before the pregnancy, regarding eating habits and worries about weight and body shape, especially for women that present inadequate weight gain, hyperemesis gravidarum, pica and other eating problems

    Comer transtornado entre universitárias brasileiras

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    This study aimed to investigate the socioeconomic and nutritional factors associated with disordered eating among Brazilian female college students (n = 2,489). Prevalence ratios of risk factors were calculated using Poisson regression models with robust variance based on responses to selected questions from the Eating Attitude Test and Disordered Eating Attitude Scale. It was found that 40.7% of students were dieting, 35.6% were using diet or compensatory methods, 23.9% skipping meals, 12.6% not eating or just drinking liquids, and 3.3%, vomiting to lose weight. A positive association was found between not eating or just drinking liquids and skipping meals and nutritional status after adjustment for age and region. A positive association was found between compensatory methods and dieting and education level of the head of the family. Disordered eating behaviors were frequent, and not eating and skipping meals were more prevalent among overweight/obese students; compensatory methods and dieting were less prevalent among students from families whose head had up to only four years of education. Prevention strategies and food education are necessary in order to decrease the prevalence of these behaviors.El estudio investigó factores socioeconómicos y nutricionales asociados a la alteración del orden de las comidas en universitarias brasileñas (n = 2.489). Modelos de regresión de Poisson con variancia robusta estimaron razones de prevalencia de factores asociados a comer trastornado -evaluado por preguntas del Test de Actitudes Alimentarias y la Disordered Eating Attitude Scale. Se halló que un 40,7% hacían régimen para adelgazar; un 35,6% seguían una dieta o métodos compensatorios; un 23,9% se saltaban comidas y un 12,6% comían a base de líquidos o se quedaban sin comer para adelgazar; y un 3,3% vomitaban. Ajustado por edad y región, quedarse sin comer o sólo con líquidos y saltarse comidas se asoció positivamente con el estado nutricional. Compensación y régimen se asociaron positivamente con la escolaridad del jefe de familia. Comer trastornado fue frecuente, siendo que quedarse sin comer y saltarse comidas fueron más prevalentes en aquellas con sobrepeso/obesidad; y compensación y régimen menos prevalentes en aquellas con jefes de familia con menor escolaridad. Las estrategias de prevención y educación alimentaria son necesarias para disminuir la frecuencia de estos comportamientos.O estudo investigou fatores socioeconômicos e nutricionais associados ao comer transtornado em universitárias brasileiras (n = 2.489). Modelos de regressão de Poisson com variância robusta estimaram razões de prevalência de fatores associados ao comer transtornado - avaliado por questões do Teste de Atitudes Alimentares e da Disordered Eating Attitude Scale. Encontrou-se que 40,7% faziam regime para emagrecer; 35,6% usavam dieta ou métodos compensatórios; 23,9% pulavam refeições e 12,6% ficavam à base de líquidos ou sem comer para emagrecer; e 3,3% vomitavam. Ajustado por idade e região, ficar sem comer ou só com líquidos e pular refeições associaram-se positivamente ao estado nutricional. Compensação e regimes associaram-se positivamente à escolaridade do chefe de família. O comer transtornado foi frequente, sendo que ficar sem comer e pular refeições foram mais prevalentes naquelas com sobrepeso/obesidade; e compensação e regimes menos prevalentes naquelas com chefes de família com menor escolaridade. Estratégias de prevenção e educação alimentar são necessárias para diminuir a frequência destes comportamentos.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde PúblicaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Ciências da SaúdeUNIFESP, Depto. de Ciências da SaúdeSciEL

    Media influence in female university students in all Brazilian regions

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    A mídia tem impacto na satisfação com a imagem corporal e risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares. OBJETIVO: Avaliar a influência da mídia em universitárias e possíveis associações com idade, estado nutricional, renda e escolaridade do chefe da família. MÉTODOS: 2.489 estudantes do sexo feminino das cinco regiões do Brasil responderam à Sociocultural Attitudes Towards Appearance Scale (SATAQ-3). O escore na SATAQ foi comparado entre as regiões por meio de uma análise de variância. Uma análise de covariância foi utilizada para verificar a influência das variáveis estudadas no escore da SATAQ. Uma regressão logística foi realizada para verificar a interferência conjunta das variáveis em relação à influência da mídia. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças regionais na SATAQ total (p = 0,164) e subescalas Internalização atlética (p = 0,293) e Pressão (p = 0,150); houve diferença para as subescalas Internalização geral (p = 0,010) e Informação (p = 0,002). Idade, estado nutricional e renda influenciaram o resultado. CONCLUSÕES: O escore total na SATAQ foi similar entre as regiões, mas o Sul e o Nordeste apresentaram maiores pontuações para subescalas Internalização geral e Informação respectivamente. Estudantes com menos de 25 anos, com excesso de peso e maior renda foram em média mais influenciadas pela mídia.Media has been postulated to be a causal risk factor for body dissatisfaction and increases in eating disorder symptoms. OBJECTIVE: To evaluate the media influence on Brazilian undergraduate students and possible associations with age, nutritional status, income and education of family head. METHODS: 2.489 female students from five regions of Brazil answered the "Sociocultural Attitudes Towards Appearance Scale" (SATAQ-3) and its scores among regions were compared by means of a variance analysis. A covariance analysis was performed to evaluate the possible effect of studied variables in the scores. A logistic regression was done to evaluate association of variables with the media influence. RESULTS: There was no regional differences in SATAQ total score (p = 0.164), and subscales Internalization-athlete (p = 0.293) and Pressure (p = 0.150); there was difference for subscales Internalization-general (p = 0.010) e Information (p = 0.002). Age, nutritional status and income influenced the result. CONCLUSIONS: The SATAQ total score were similar among regions, but it was noticed that the South and Northeast regions of Brazil presented the highest scores at Internalization-general and Information subscales. Students under 25 years old, overweight and those with higher income were more influenced by media.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    Psychometric properties of the Disordered Eating Attitude Scale for adult men

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    OBJECTIVE: To evaluate psychometric properties of the Disordered Eating Attitude Scale (DEAS) for men. METHODS: Two hundred and twenty-eight undergraduate male students (18-39 years old) answered the DEAS, originally developed and validated for women. Internal consistency was evaluated by Cronbach's Alpha; convergent validity by comparing DEAS and the Eating Attitude (EAT) and Restraint Scale (RS) scores using Pearson's coefficient. Test-retest reliability was evaluated with a subsample (n = 38) in a month interval by means of intraclass correlation coefficient (ICC). Known-groups validity was obtained comparing scores in DEAS among undergraduate students and men with eating disorders (ED) (n = 28). RESULTS: Internal consistency of scale was 0.63. DEAS score correlated with EAT (r = 0.65) and RS (r = 0.51); ICC between test and retest was 0.948. Known-groups analysis differentiated ED patients and undergraduate students (p < 0.001). CONCLUSIONS: The scale presented adequate psychometric properties and could be used in studies with adult men, since the construct is not explored among males. Nevertheless, it is recommended to revise the scale and to develop specific instruments for male public.OBJETIVO: Avaliar as propriedades psicométricas da Escala de Atitudes Alimentares Transtornadas (EAAT) para o sexo masculino. MÉTODOS: Duzentos e vinte e oito universitários (18-39 anos) responderam à EAAT, originalmente desenvolvida e validada para o sexo feminino. A consistência interna foi avaliada pelo Alpha de Cronbach e a validade convergente, por meio do coeficiente de correlação de Pearson comparando os escores da EAAT, do Teste de Atitudes Alimentares (EAT) e da Escala de Restrição (RS). A reprodutibilidade foi avaliada aplicando a escala numa subamostra (n = 38) com um mês de intervalo utilizando o coeficiente de correlação intraclasse (CCI). A validade known-groups foi obtida comparando o escore dos universitários na EAAT com o escore de homens com diagnóstico de transtornos alimentares (TA) (n = 28). RESULTADOS: A consistência interna da escala foi de 0,63. O escore da EAAT foi correlacionado com a EAT (r = 0,65) e RS (r = 0,51), e o CCI entre o teste e o reteste foi de 0,948. A análise known-groups diferenciou pacientes com TA de estudantes universitários (p < 0,001). CONCLUSÕES: A escala apresentou propriedades psicométricas adequadas e pode ser utilizada em estudos com homens adultos - uma vez que o constructo é pouco explorado em homens. Recomenda-se, de qualquer forma, uma revisão da escala e desenvolvimento de instrumentos específicos para o público masculino.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de NutriçãoUniversidade Federal de Juiz de Fora Programa de Pós-Graduação em PsicologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Saúde, Clínica e InstituiçõesUNIFESP, Depto. de Saúde, Clínica e InstituiçõesSciEL

    Vegetarianismo y trastornos alimentarios en adolescentes de São Paulo, Brasil

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    Objective: To evaluate eating disorders risk behaviors and unhealthy weight control practices among adolescents who consider themselves as vegetarians and those who are omnivorous.Material and Methods: A cross-sectional study was conducted in 12 technical schools in the city of São Paulo, Brazil. The sample included 1167 adolescents (51% female), aged 14 to 19 (mean age, 16). Adolescents stated whether they  were currently vegetarian, and the sample was dichotomized as vegetarian and non-vegetarian. The two groups were compared as regards weight status, eating disorder risk behavior, unhealthy weight control methods and the perception of healthy eating.Results: About 4% of the sample was currently vegetarian, most of them female (70.8%), and females were 2.89 times more likely to be vegetarian than males. No relationship was found between the vegetarian status and unhealthy weight control behavior; however the vegetarian group considered their diet to be healthier than the non-vegetarian group (P=.04).Conclusions: The frequency of vegetarianism, as well the frequency of eating disorder risk behaviors had no association in this adolescent sample from São Paulo, Brazil.Objetivo: Evaluar el riesgo de trastornos alimentarios y conductas no saludables de control del peso entre adolescentes que afirman ser vegetarianos y los que afirman ser omnívoros.Material y Métodos: Estudio transversal realizado en 12 escuelas técnicas de la ciudad de São Paulo, Brasil. La muestra incluyó a 1.167 adolescentes (el 51% mujeres) entre 14 y 19 años de edad (media, 16). Los adolescentes declaraban si eran vegetarianos en aquel momento, por lo que la muestra se dividió en vegetarianos y no vegetarianos. Se compararon los dos grupos en cuanto a peso, trastornos alimentarios, métodos no saludables de control del peso y la percepción de alimentación saludable.Resultados: Cerca del 4% de la muestra declaró ser vegetariana, la mayoría eran mujeres (70,8%) y para las mujeres ser vegetarianas era 2,89 veces más probable que para los varones. No se encontró asociación entre ser vegetariano y los comportamientos no saludables de control del peso. Sin embargo, el grupo de vegetarianos considera que su alimentación es más saludable que la del grupo de no vegetarianos (p = 0,04).Conclusiones: La frecuencia del vegetarianismo y la frecuencia de trastornos alimentarios fueron menores en esta muestra de adolescentes de São Paulo, Brasil

    Comportamento de risco para transtorno alimentar em universitárias brasileiras

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    BACKGROUND: Risk behavior for eating disorders enrolled inadequate practices and attitudes with food and weight control and could be evaluated with valid instruments. OBJECTIVES: To evaluate risk behaviors for eating disorders among Brazilian female university students from different regions. METHODS: 2.483 college students filled out the Eating Attitudes Test (EAT-26) at five regions in Brazil. The test score was compared among regions by chi-square test and possible associations or correlations with major, age, nutritional status, individual income and parental education evaluated by Pearson and Spearman coefficients. A covariance analysis compared the EAT scores among regions. RESULTS: The frequency of positive eating disorder behavior ranges from 23.7% to 30.1% among five regions. There was no difference in EAT scores among regions, and there was not strong correlation between EAT scores and the variables studied. DISCUSSION: Brazilian female university students have high frequency of risk behaviors for eating disorders in all regions of the country. Prevention strategies must be developed for the young female population of Brazil.CONTEXTO: Comportamentos de risco para transtornos alimentares envolvem atitudes e práticas inadequadas para com o alimento e o peso e podem ser avaliados com base em instrumentos validados. OBJETIVOS: Avaliar comportamento de risco para transtornos alimentares em universitárias brasileiras das cinco regiões do país. MÉTODOS: 2.483 universitárias responderam ao Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) nas cinco regiões. A pontuação no teste foi comparada entre as regiões por meio do teste qui-quadrado. Possíveis associações ou correlações com curso de graduação, idade, estado nutricional, renda individual e escolaridade do chefe da família foram avaliadas pelos coeficientes de Pearson e Spearman. Uma análise de covariância comparou o escore do EAT entre as regiões. RESULTADOS: A frequência de comportamento de risco para transtornos alimentares variou de 23,7% a 30,1% nas cinco regiões e não houve diferença na pontuação média do EAT e na proporção de escores positivos para comportamento de risco entre as regiões. Não houve forte correlação do escore do EAT com nenhuma das variáveis. CONCLUSÃO: Universitárias brasileiras apresentam alta frequência de comportamentos de risco para TA em todas as regiões do país. Medidas de prevenção devem ser planejadas para a população jovem feminina do Brasil
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