10 research outputs found

    CRITÉRIOS ANALÍTICOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS: UMA CONTRIBUIÇÃO A PARTIR DE ESTUDOS DE CASOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO

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    As estações de tratamento de esgotos (ETE) têm o seu planejamento, implantação e operação dependentes de apreciação técnica realizada no âmbito do Licenciamento Ambiental, já que são normativamente classificadas como atividades ou empreendimentos potencialmente poluidores. Este artigo propõe dois modelos analíticos, a saber, um referente à Licença Prévia e outro à Licença de Instalação, contendo os elementos de análise utilizados pelos órgãos ambientais durante a apreciação dessas licenças. Ademais, é também apresentada a análise da prática do órgão ambiental do estado da Bahia, por meio de quatro estudos de caso de Licenciamento Ambiental de ETE integrantes de Sistemas de Esgotamento Sanitário localizados na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Constatou-se que a prática do órgão ambiental não incorpora os elementos propostos nos modelos. A análise da adequação da ETE ao ambiente local mostrou-se limitada, evidenciando um baixo nível de estudos dos principais impactos associados a essa tipologia. Observou-se, também, a falta de fundamentação para a conclusão de deferimento ou não das licenças, bem como das medidas propostas para minimização dos impactos negativos. A apreciação realizada se mostra insuficiente para que a função primordial do Licenciamento Ambiental seja, de fato, cumprida. Como medida de aprimoramento, os resultados da pesquisa sugerem uma padronização mínima dos elementos técnicos a serem analisados durante o processo de licenciamento dessas unidades

    CRITÉRIOS ANALÍTICOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS: UMA CONTRIBUIÇÃO A PARTIR DE ESTUDOS DE CASOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO

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    As estações de tratamento de esgotos (ETE) têm o seu planejamento, implantação e operação dependentes de apreciação técnica realizada no âmbito do Licenciamento Ambiental, já que são normativamente classificadas como atividades ou empreendimentos potencialmente poluidores. Este artigo propõe dois modelos analíticos, a saber, um referente à Licença Prévia e outro à Licença de Instalação, contendo os elementos de análise utilizados pelos órgãos ambientais durante a apreciação dessas licenças. Ademais, é também apresentada a análise da prática do órgão ambiental do estado da Bahia, por meio de quatro estudos de caso de Licenciamento Ambiental de ETE integrantes de Sistemas de Esgotamento Sanitário localizados na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Constatou-se que a prática do órgão ambiental não incorpora os elementos propostos nos modelos. A análise da adequação da ETE ao ambiente local mostrou-se limitada, evidenciando um baixo nível de estudos dos principais impactos associados a essa tipologia. Observou-se, também, a falta de fundamentação para a conclusão de deferimento ou não das licenças, bem como das medidas propostas para minimização dos impactos negativos. A apreciação realizada se mostra insuficiente para que a função primordial do Licenciamento Ambiental seja, de fato, cumprida. Como medida de aprimoramento, os resultados da pesquisa sugerem uma padronização mínima dos elementos técnicos a serem analisados durante o processo de licenciamento dessas unidades

    Gestão and Produção

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    p. 205-220O estudo apresentado neste artigo tem por objetivo desenvolver um modelo para identificar o estágio de maturidade da cultura de segurança de uma organização. Muitos pesquisadores consideram que a cultura de segurança pode evoluir na organização passando por diferentes estágios. Uma cultura de segurança em estágio avançado é um fator importante para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. O trabalho apresenta uma revisão de literatura sobre o tema, abordando conceitos, fatores essenciais e modelos de estágio de maturidade de cultura de segurança. O resultado deste estudo é um modelo que poderá ser utilizado pelas organizações para identificar o estágio de maturidade de sua cultura de segurança. O modelo é uma importante ferramenta gerencial, pois, identificando qual o seu estágio de cultura de segurança, a organização pode adotar medidas para melhorá-la. O modelo proposto define os seguintes estágios de uma cultura de segurança numa organização: patológico, reativo, burocrático, proativo e melhoria contínua. O estágio é definido pelo modo como a organização trata os seguintes fatores, considerados como essenciais para a cultura de segurança: informação, aprendizagem organizacional, envolvimento, comunicação e comprometimento

    Modelo para a gestão da cultura de segurança do trabalho em organizações industriais Model for safety culture management in industrial organizations

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    A pesquisa apresentada neste artigo teve o objetivo de desenvolver e validar um modelo para identificar o estágio de maturidade da cultura de segurança do trabalho em organizações industriais. Com a finalidade de validá-lo, o modelo desenvolvido foi aplicado em 23 empresas químicas e petroquímicas do Polo Industrial de Camaçari, Bahia, Brasil. Foram utilizados os seguintes métodos para validação do modelo desenvolvido: 1) entrevistas individuais, 2) evidências documentais, 3) entrevistas com grupo de gerentes e 4) aplicação do modelo em outro ramo de atividade diferente do ramo químico e petroquímico. O principal resultado obtido foi que o modelo desenvolvido foi validado e pode ser utilizado para identificar o estágio de maturidade da cultura de segurança em organizações industriais.<br>The research presented in this article had the objective to develop and validate a model to identify safety culture maturity in industrial organizations. In order to validate it, the developed model was applied in 23 chemical and petrochemical companies in Camaçari, Bahia, Brazil. The following methods were used: 1. individual interviews; 2. interview with groups of safety managers; 3. documental evidence and 4. application of the model in another industrial activity. Results demonstrated that the developed model was validated and it is suitable to identify safety culture maturity in industrial organizations

    Ser e tornar-se professor: práticas educativas no contexto escolar

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    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

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    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora
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