Tree community variation in a tropical continental island according to slope aspect and human interference

Associating description of unrecorded tropical tree community structure to sampling approaches that can help determine mechanisms behind floristic variation is important to further the comprehension of how plant species coexist at tropical forests. Thus, this study had the goals of (i) evaluating tree community structure on the continental island of Marambaia (23°4’37.09”S; 43°59’2.15”W) and (ii) testing the prediction that there are local scale changes in a tropical tree community structure between slopes facing different geographic orientation and with distinct human interference history. We established 60 (0.6 ha) sampling units in three different slope sites with distinct predominant geographic orientation and human interference. We sampled all woody trees with diameter at breast height (dbh) ≥ 5 cm. We found a total of 1.170 individuals representing 220 species, 120 genera and 50 families. The overall tree community structure and structural descriptors (abundance of individuals, basal area, species richness and diversity) varied extensively between the sites. The evidence presented here supports that local scale topography variations and human interference history can be important factors contributing to the known floristic heterogeneity of the Atlantic Rainforest. Future work on the study area should focus on disentangling effects from distinct causal factors over tree community variation and species occurrence. © 2018, Academia Brasileira de Ciencias. All rights reserved

Olyreae (Poaceae: Bambusoideae) da Marambaia, Rio de Janeiro, Brasil

A Marambaia localiza-se no sul do Estado do Rio de Janeiro, entre a Baía de Sepetiba e o Oceano Atlântico, nos domínios da Mata Atlântica. Os representantes da tribo Olyreae constituem os bambus herbáceos e são encontrados, principalmente, nos trópicos do Novo Mundo, geralmente compondo o estrato herbáceo de matas, estando por isso ameaçados pela degradação ou fragmentação de habitats. O presente estudo objetivou levantar as espécies de Poaceae pertencentes à tribo Olyreae que ocorrem na área de estudo e contribuir para o conhecimento da sua diversidade, distribuição e conservação. As coletas foram realizadas de agosto de 2008 a dezembro de 2010, através de caminhadas livres ao longo de trilhas nas diversas formações vegetais. Foi verificada a ocorrência de sete espécies da tribo Olyreae, distribuídas, principalmente, nas áreas de floresta atlântica de encosta. A subtribo Olyrineae está representada por Cryptochloa capillata, Olyra humilis, O. latifolia, Parodiolyra micrantha, Raddia brasiliensis e Reitzia smithii, e a subtribo Parianinae, por Eremitis sp. Olyra latifolia e P. micranta são as espécies mais comuns na área. Eremitis sp. provavelmente se constitui em uma nova espécie

Eusocial Apidae in tropical insular region

This study examined species richness and relative abundance of eusocial Apidae in an insular region of rain-forest, southeastern Brazil. Sampling took place during one year, using an standardized method with entomological net, at sites of secondary growth habitats surrounded by Atlantic rain-forest. Thirteen species of eusocial Apidae were netted at flowers, over 80% of the captured individuals were meliponine species, although the presence of Apis mellifera, commonly dominant in Brazilian habitats. Foraging activity of these bee species were essentially non-seasonal, apparently affected by high humidity. The patterns in abundance and species richness observed in Ilha Grande differed with other studies conducted at tropical islands, which were characterized by the poverty of meliponine species

Subtribo Myrciinae O. Berg (Myrtaceae) na Restinga da Marambaia, RJ, Brasil

A família Myrtaceae é uma das famílias com maior riqueza de espécies nas Restingas. O principal objetivo deste trabalho foi o levantamento da subtribo Myrciinae (Myrtaceae) nas diferentes formações vegetais da Restinga da Marambaia, no Estado do Rio de Janeiro (43º32' e 44º01'W; 23º01' e 23º06'S). Foram registradas as ocorrências dos seguintes táxons: Calyptranthes brasiliensis Spreng., Gomidesia fenzliana O. Berg, G. martiana O. Berg, Marlierea tomentosa Cambess., Myrcia acuminatissima O. Berg, M. lundiana Kiaersk., M. multiflora (Lam.) DC., M. recurvata O. Berg e M. richardiana (O. Berg) Kiaersk. Dois novos sinônimos são propostos para esta última espécie: Aulomyrcia lúcida O.Berg e Myrcia grandiglandulosa Kiaersk. Apresenta-se uma chave de identificação para as espécies, bem como descrições, ilustrações, dados relativos às épocas de floração e frutificação e distribuição geográfica