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    “Globesidade” em idade pediátrica

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    Trabalho Complementar apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de licenciada em Ciências da NutriçãoA Obesidade Infantil é um importante problema de saúde pública. A prevalência da obesidade em idade pediátrica tem vindo a aumentar em todo o mundo, inclusive em Portugal, sendo este um dos países europeus com uma maior taxa. É considerada como uma doença nutricional complexa, de origem multifatorial, com a particularidade de condicionar a ocorrência de um conjunto de outras doenças. A prevenção desta patologia é sempre o método mais eficaz de tratamento, devendo ser a primeira linha de atuação, de modo a controlar as proporções já alcançadas por esta epidemia. The Childhood Obesity is a major public health problem. The prevalence of obesity in children is increasing worldwide, including in Portugal, being one of the European countries with a higher rate. It is considered as a nutritional disease complex, multifactorial origin with the particular condition of the occurrence of a number of other diseases. The prevention of this condition is always the most effective method of treatment, and should be the first line of management so as to control the proportions already achieved by this epidemic

    Diferenças de Sexo nos Hábitos/Comportamentos Alimentares e Sintomas de Perturbações do Comportamento Alimentar, numa Amostra de Adolescentes

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    Introdução: A adolescência é um dos períodos mais desafiadores no desenvolvimento humano. As alterações que ocorrem a diferentes níveis (e.g. físicas) geram repentinas mudanças na perceção do eu, incluindo na perceção da imagem corporal, além de criarem necessidades nutricionais especiais. A literatura reconhece que existem diferenças importantes na prevalência, sintomatologia específica de perturbação do comportamento alimentar (PCA) e hábitos/comportamentos alimentares por sexo, mas ainda poucos estudos em Portugal, abordaram esta temática. Assim, são nossos objetivos, considerando separadamente os rapazes e raparigas de uma amostra de adolescente: 1) verificar a prevalência de diferentes hábitos/comportamentos alimentares; 2) apurar a prevalência de sintomas específicos de perturbação do comportamento alimentar (PCA), avaliados através dos itens de um questionário que avalia atitudes alimentares, associadas às PCA, o Teste de Atitudes Alimentares (TAA-25); 3) verificar a prevalência de jovens que apresenta pontuação superior/igual a 19 no TAA-25, indicadora de eventual PCA e 4) averiguar a prevalência das diferentes categorias de índice de massa corporal (IMC) (magreza, peso normal, excesso de peso e obesidade). Pretendemos, também, explorar associações entre a variável sexo e diversas variáveis: 1) o IMC categorizado; 2) as dimensões do TAA-25 e o IMC (enquanto variável contínua); 3) a pontuação do TAA-25 dicotomizada pelo ponto de corte de 19; 4) itens relativos aos hábitos/comportamentos alimentares e 5) itens individuais do TAA-25. A título exploratório, pretendemos, ainda, verificar eventuais associações entre diferentes sociodemográficas e os itens que avaliam hábitos/comportamentos alimentares. Métodos: A nossa amostra é constituída por 308 adolescentes (M = 14,5 anos DP = 1,67; raparigas, n = 184, 59,7%). Todos preencheram um protocolo composto por um questionário sociodemográfico e pelo Teste de Atitude Alimentares-25/Eating Attitudes Test-25. Resultados: Não se encontraram associações estatisticamente significativas entre a variável sexo e as variáveis IMC categorizado, dimensões do TAA-25, IMC, TAA-25 (categorizado pelo ponto de corte de 19) e os itens que avaliam hábitos/comportamentos alimentares. Porém, alguns itens particulares do TAA-25 revelaram uma associação significativa com o sexo. Relativamente TAA-25 dicotomizado segundo o ponto de corte 19 verificou-se que em ambos os sexos, a grande maioria dos jovens apresenta uma pontuação abaixo desse ponto de corte. Quanto aos itens que avaliam hábitos/comportamentos alimentares e as variáveis sociodemográficas e familiares, a frequência com que os jovens bebem refrigerantes e ingerem vegetais mostraram-se estatisticamente associadas à escolaridade do pai. Igualmente, a frequência com que ingerem vegetais e com que ingerem fast food também se mostraram estatisticamente associadas à zona da escola que frequentam. Discussão: No geral, na nossa amostra, os hábitos/comportamentos alimentares dos adolescentes não são tão negativos como os relatados por alguma literatura (e.g. percentagem elevada de jovens que “salta” o pequeno almoço). Igualmente, não parecem existir diferenças significativas de sexo quanto às atitudes alimentares, eventual PCA, IMC e hábitos/comportamentos alimentares. No entanto, existem diferenças de sexo em alguma da sintomatologia específica avaliada pelo TAA-25. É bom verificar que ambos os sexos revelam uma prevalência baixa de eventual PCA, embora as raparigas revelam um valor superior. Algumas variáveis sociodemográficas revelam associações com os hábitos/comportamentos alimentares. As implicações dos resultados encontrados são discutidas pela autora

    Funções Executivas (Frontal Assessment Battery), Capacidade Visuo Construtiva e Memória (Rey Complex Figure) numa Amostra de Idosos sob Resposta Social

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    Introdução: As funções executivas (FE) têm sido sistematicamente associadas ao funcionamento dos lobos frontais e sabemos que o declínio cognitivo se associa a piores resultados em provas que avaliam estas funções. Para além de pretendermos analisar se um teste que avalia as FE (Frontal Assessment Battery/FAB) discrimina idosos com/sem declínio cognitivo, avaliado através do Montreal Cognitive Assessment (MoCA) e se existem associações entre os resultados obtidos com a Figura Complexa de Rey-Osterreith/FCR-O (qualidade da cópia, memória de 3 e de 20 minutos) e a presença/ausência de declínio cognitivo, queremos sobretudo analisar se a qualidade e exactidão da cópia (capacidade visuo construtiva) e a memória de 3 minutos na FCR-O se associam ao resultado obtido com a FAB, dado que as duas provas estão supostamente associadas às FE e ao funcionamento dos lobos frontais avaliados com o FAB, por oposição à memória de 20 minutos (supostamente associada à área temporal, não avaliada pela FAB). Não deixámos de considerar, ainda, a associação entre as variáveis sociodemográficas e os resultados na FAB, na FCR-O e no MoCA. Metodologia: A amostra total incluiu 556 idosos (média de idades, M = 80,2; Desvio-padrão, DP = 5,23; variação = 60-100) sob resposta social em diferentes instituições do Concelho de Coimbra que aceitou responder voluntariamente (ou cujos familiares/cuidadores concederam consentimento) a uma bateria de testes (incluindo questões sociodemográficas, a FCR-O, o MoCA e a FAB). Estas variáveis foram estratificadas de acordo com a idade e escolaridade dos idosos e dicotomizadas. Para testar os nossos objetivos recorremos a diferentes sub amostras compostas pelos sujeitos que tinham resultados nas provas cujas associações queríamos testar. Resultados: De acordo com o MoCA, 59,7% dos idosos apresentavam declínio cognitivo, com 73,9% a apresentar défice executivo ligeiro, de acordo com a FAB. Quanto à FCR-O, 24,0% dos idosos apresentavam défice práxico ligeiro a moderado, 73,9% défice mnésico visual a curto prazo leve (3 minutos) e 60.9% défice mnésico visual a longo prazo leve a moderado (20 minutos). Não se verificaram associações estatisticamente significativas entre o género, estado civil e tipo de resposta social e as três variáveis centrais do estudo (MoCA, FAB e FCR-O). Quer a FAB, quer a FCR-O (as três provas: qualidade e exatidão da cópia, memória de 3 e 20 minutos) revelaram associações com a ausência/presença de declínio cognitivo. Considerando as variáveis estratificadas pela idade e escolaridade dos idosos e dicotomizadas, um teste do qui quadrado para a independência mostrou que a prova qualidade da FCR-O não estava associada ao resultado na FAB (com/sem défice executivo), ao contrário da prova memória de 3 minutos da FCR-O, que se mostrou associada a este resultado. A prova memória de 20 minutos da FCR-O voltou a não estar associada à ausência/presença de défice executivo (usando o mesmo teste). Analisando as diferentes provas da FCR-O e a FAB, sem estratificação, correlações de Spearman confirmaram as associações encontradas, mas também entre a prova qualidade da cópia da FCR-O e a FAB. Conclusão/Discussão: Os resultados seguem a literatura quanto à associação entre a prova da FCR-O memória a curto prazo/3 minutos e as funções executivas (associadas aos lobos frontais e testadas através da FAB), por oposição com a memória a longo prazo que aparece, na literatura, como mais associada/ou envolvendo à/a área temporal e que, de facto, não se mostrou associada ao resultado na FAB. Os resultados não são tão claros/consensuais no que toca à prova qualidade da cópia da FCR-O

    Consumo de Tabaco em Estudantes de Enfermagem e Psicologia: a importância da formação/currículo

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    Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde o tabaco é a segunda maior causa de morte e um importante fator de risco para diferentes doenças em todo o mundo. Os profissionais de saúde podem desempenhar funções importantes na pedagogia, promoção e alteração de comportamentos lesivos à saúde dos indivíduos, como o tabagismo. As instituições são responsáveis pelos conteúdos curriculares promotores destas funções. Foram nossos objetivos: caraterizar os estudantes do 1º ano de mestrado dos cursos de Enfermagem e de Psicologia quanto à prevalência do consumo de tabaco, atitudes, exposição a ambientes de fumo e formação sobre o tabaco; comparar os estudantes dos dois cursos nessas mesmas variáveis, explorando, em particular, se a formação acerca de aspetos relativos ao tabaco se associa (separadamente, em cada curso e comparativamente) a uma menor/maior prevalência de consumo do tabaco, a comportamentos de cessação e diferentes atitudes face ao tabaco. Métodos: 116 alunos do 1º ano do mestrado em Enfermagem (n = 59; 50,86%) e Psicologia (n = 57; 49,14%), com uma média de idades, respetivamente, de 23,6 (desvio padrão/DP = 4,89) e 29,7 (DP = 10,40) forneceram o consentimento informado para preencher o Global Health Professional Survey (GHPS), composto por 41 questões. Resultados: De uma forma geral, os alunos de ambos os cursos apresentaram respostas no mesmo sentido nas diferentes questões do instrumento. Em ambos os cursos a maioria já experimentara fumar (Psicologia, n = 49, 86,0%; Enfermagem, n = 52, 88,1%) tendo iniciado o consumo entre os 11 e os 15 anos (Psicologia, n =25, 43,9%; Enfermagem, n = 20, 32,9%). Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os dois cursos na maioria das questões sobre formação, mas a proporção de alunos que afirmou que o regulamento da sua escola “proíbe fumar”, que afirmou ter aprendido a abordagem a utilizar para deixar de fumar, bem como a importância do registo do tabaco e de fornecer materiais de apoio para apoiar os pacientes a cessar o consumo foi maior no curso de Enfermagem. Discussão: No geral, não pareceram existir diferenças quanto ao consumo, atitudes, exposição a ambientes de fumo e formação entre os dois cursos mas o currículo (ou a forma como é lecionado) do curso de Enfermagem parece deixar os alunos mais conscientes do papel que podem ter, enquanto profissionais, na cessação de comportamentos de consumo. / Introduction: According to the World Health Organization, tobacco is the second major cause of death and a major risk factor for various diseases worldwide. Health professionals can play important roles in teaching, promoting and changing harmful behaviors to the individual’s health, such as smoking. Educational institutions are responsible for the curricula contents that promote these roles. Our goals were to: characterize students in the 1st Master´s year in Nursing and Psychology on tobacco use prevalence, attitudes, exposure to smoking environments and training about tobacco; compare the students of the two courses in the same variables, exploring particularly if the education about tobacco is associated (separately in each course and comparatively) to a lower/higher prevalence of tobacco use, to cessation behaviors and different attitudes towards tobacco. Methods: 116 students in the 1st Nursing (n = 59; 50,86%) and Psychology Master´s year (n = 57; 49,14%), with a mean age, respectively, of 23,6 (standard deviation/SD = 4,89) and 29,7 (SD = 10,40) provided informed consent to fill the Global Health Professional Survey (GHPS), consisting of 41 questions. Results: In general, students from both courses presented answers in the same direction in different variables from the instrument. In both courses the majority had already experienced smoking (Psychology, n = 49, 86,0%; Nursing, n = 52, 88,1%), having initiated consuming between 11 and 15 years (Psychology, n = 25, 43,9%; Nursing, n = 20, 32,9%). There were no statistically significant differences between the two courses on most questions concerning training, but the proportion of students who said that the school regulation "prohibits smoking", who claimed to have learned the approach to be used for smoking cessation, as well as the importance of tobacco registration and of providing support materials to assist patients in ceasing consumption, was higher in the Nursing course. Discussion: Overall, there did not seem to exist differences regarding consumption, attitudes, exposure to smoking environments and training between the two courses, but the curriculum (or the way it is taught) in the Nursing course seems to make them more aware of the role that they might have as professionals in the cessation of consumption behaviors

    Sistema urbano: uma estrutura polinucleada reticular

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    Martin Jean-Pierre. Pertinax, un empereur favori des hommes et des dieux. In: Bulletin de la Société Nationale des Antiquaires de France, 1992, 1994. pp. 271-280

    The archival scientific production in the Information Science : a study of their references

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    Evento realizado pela Associação Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (ANCIB) e organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCIECI/UFMG).Esta comunicação atualiza os resultados de uma tese acerca das interlocuções entre a Arquivologia mundial e a nacional. Mapeia, nas 22 dissertações e teses com temáticas arquivísticas, produzidas em 7 programas de pós-graduação em Ciência da Informação, entre 2006 e 2008, 574 referências bibliográficas arquivísticas, destacando os seus autores, bem como as obras de interesse direto da área, os países, períodos e idiomas de sua publicação. A partir da análise dessas referências, constata a concentração dessas pesquisas na Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade de Brasília e Universidade de São Paulo; a predominância da sua publicação no Brasil, nos anos 1990 e em português. Há uma aproximação entre o número total de autores internacionais e nacionais mapeados, embora estes sutilmente se destaquem. As 30 maiores frequências de referências arquivísticas por autor e as 30 maiores frequências de obras citadas apontam a prevalência de brasileiros. O mapeamento desses indicadores, numa análise entrecruzada, reforça os movimentos das tendências internacionais em diálogo com a Arquivologia brasileira, que, embora conjugue diferentes tendências históricas internacionais, apresenta uma produção científica consolidada, fortemente comunicada a partir das referências a autores e obras nacionais citadas em dissertações e teses com temáticas na área.This paper updates the results of a thesis about the interlocutions between world Archival Science and Brazilian Archival Science. It has mapped, within 22 dissertations and theses with Archival Science themes, produced in 7 Information Science’s postgraduate programs, between 2006 and 2008, 562 Archival Science bibliographic references, authors and works of direct interest in this field, countries of origin, periods, and language of publication. From analyzing these references, we have observed their concentration on Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade de Brasília and Universidade de São Paulo; the prevalence of their publication in Brazil, in the 1990s, and in Portuguese. There is an approximation between the total number of international and Brazilian authors that were mapped, though the number of Brazilian ones is slightly higher. The 30 highest frequencies of Archival Science references by author and the 30 highest frequencies of works cited point to the prevalence of Brazilian authors. Mapping these indicators, in a crossed analysis, reinforces the movements of international trends in interlocution with the Brazilian Archival Science, which—however conjugating different international historical trends—presents a solid scientific production, strongly expressed through references to Brazilian authors and works cited in dissertations and theses themed in this field

    Sintomas depressivos e ansiosos, stresse, coping e resiliência em Técnicos Superiores de Reinserção Social

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    Introdução: Os trabalhos sobre correlatos psicológicos em Técnicos Superiores de Reinserção Social (TSRS) no nosso país são inexistentes. São nossos objetivos analisar os níveis de sintomas depressivos e ansiosos, stresse, coping e resiliência numa amostra de TSRS; explorar diferenças nestas variáveis por sexo, estado civil, Delegação regional e tipo de competências das equipas de reinserção social; explorar associações entre todas as variáveis referidas nesta amostra (entre si e com a variável sociodemográfica idade e as variáveis profissionais tempo de serviço e horas de trabalho semanal). Metodologia: 89 TSRS (sexo feminino, n = 67; 75,3%), com idades entre os 27 e os 61 anos (M = 47,4; DP = 7,10) preencheram um protocolo composto por questões sociodemográficas e profissionais, a Depression, Anxiety and Stress Scale, o Brief COPE e a Escala para avaliar as competências na área da Resiliência. Resultados: As mulheres apresentaram níveis maiores de Suporte Emocional e Instrumental comparativamente aos homens. Os profissionais da Delegação do Centro apresentaram pontuação mais elevada de Resiliência vs. da Delegação do Norte e os da Delegação do Norte maiores níveis de Stresse vs. os da Delegação do Sul e Ilhas. Os profissionais com competência mista apresentaram maiores níveis de Ansiedade vs. com competência específica. Encontrámos associações significativas (na amostra total) entre a Depressão e a Negação e o Uso de Substâncias. No sexo masculino o uso de Suporte Emocional e Instrumental associaram-se à Depressão e à Ansiedade. De uma forma geral, em todas as Delegações (consideradas separadamente), maiores níveis de Resiliência associaram-se a estratégias mais positivas de coping (e.g. Coping ativo) e maiores níveis de Depressão, Ansiedade e Stresse a níveis menores de estratégias positivas de coping (e.g. Aceitação) e a níveis maiores de estratégias negativas de coping (e.g. Uso de substâncias). Os técnicos quer de equipas com competência mista quer de equipas com competência específica, com níveis maiores de Ansiedade, apresentaram níveis maiores de estratégias de coping negativas (e.g. Negação). Discussão: Este estudo revelou existirem algumas diferenças por sexo nos TSRS e apresentou dados importantes sobre os construtos psicológicos dos TSRS de diferentes Delegações e de equipas com diferentes competências, apontando possíveis aspetos a considerar num trabalho de intervenção com estes profissionais. Tal como esperado, no geral, maiores níveis de resiliência associaram-se, como noutros profissionais, a estratégias mais positivas de coping e maiores níveis de sintomas a estratégias mais negativas de coping. / Introduction: Studies on psychological correlates on Probation Officers (TSRS) in our country are nonexistent. Our purposes are to analyze the levels of depressive and anxiety symptoms, stress, coping and resilience in a sample of TSRS; to explore differences in these variables by gender, marital status, Regional Delegation and type of responsibility of local organic units; to explore associations between all variables mentioned in this sample (among themselves and with the sociodemographic variable age and the professional variables years of service and weekly hours of work"). Methodology: 89 TSRS (females, n = 67, 75.3 %), aged between 27 and 61 years (M = 47.4, SD = 7.10) completed a protocol consisting of sociodemographic and professional questions, the Depression, Anxiety and Stress Scale, the Brief COPE Scale and the Scale to assess resilience skills. Results: Women had higher levels on Use of Instrumental and Emotional Social Support compared to men. The professionals of the Delegation of the Centre had higher scores on Resilience vs. professionals of the Delegation of the North and the North Delegation had higher levels of Stress vs. the Delegation of the South and Islands. The professionals with mixed competence had higher levels of Anxiety vs. those with specific competence. We found significant associations (in the total sample) between Depression, Denial and Substances Use. In males, the use of Emotional Social Support and Instrumental Support was associated with Depression and Anxiety. Overall, in all Delegations (considered separately), higher levels of Resilience were associated with more positive coping strategies (e.g., Active Coping) and higher levels of Depression, Anxiety and Stress with lower levels of positive coping strategies ( e.g. Acceptance) and higher levels of negative coping strategies (e.g. Substances Use). TSRS with higher levels of Anxiety, either in teams of mixed and specific competence, had higher levels of negative coping strategies (e.g. Denial). Discussion: This study revealed that there were some gender differences in TSRS and provided important data on the psychological constructs of TSRS of different Delegations and different types of organic units, pointing to possible issues to be addressed in an intervention work with these professionals. As expected, in general, higher levels of Resilience were associated, as in other professionals, with more positive coping strategies and higher levels of symptoms with more negative coping strategies

    Diferenças no Funcionamento Emocional, Comportamental e Social (Roberts Apperception Test for Children) e na Autoestima (Rosenberg Self Esteem Scale) entre Jovens Institucionalizados e Não Institucionalizados

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    Objetivos: A institucionalização é, habitualmente, um momento gerador de sentimentos negativos, tais como a perda e o abandono, fragilizando os jovens envolvidos neste processo e, eventualmente, condicionando o seu funcionamento emocional, comportamental e social. O nosso estudo tem como objetivos: 1) verificar a existência de diferenças entre uma amostra de jovens institucionalizados e uma amostra de jovens não institucionalizados nas dimensões de um instrumento que avalia o funcionamento social, comportamental e emocional (Roberts Apperception Test for Children/RATC) e na autoestima (Rosenberg Self Esteem Scale/RSES); 2) explorar se existem diferenças entre as duas amostras ao nível de diferentes variáveis sociodemográficas, familiares e clínicas (e.g. história de sintomas depressivos em toda a vida e atual). Método: A amostra é composta por 60 jovens, 30 não institucionalizados (subamostra de controlo) e 30 institucionalizados (entre os 10 e os 15 anos de idade). A amostra de controlo respondeu a um questionário sociodemográfico e à Rosenberg Self Esteem Scale (RSES). Os jovens institucionalizados responderam a esta escala e a algumas perguntas do questionário sociodemográfico, tendo outras sido completadas com base nos processos da instituição. O autor administrou, junto das duas subamostras, o Roberts Apperception Test for Children (RATC). Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as duas amostras, no que diz respeito à RSES. Quanto ao RATC, foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no que diz respeito apenas a quatro dimensões: Suporte aos outros, Identificação de problemas, Resolução 2 e Problema não resolvido. Verificaram-se associações significativas entre a pertença a uma ou outra subamostra e algumas variáveis sociodemográficas e clínicas, por exemplo, a escolaridade do pai e da mãe e a vivência de sintomatologia depressiva em toda a vida. Conclusões: No geral, o funcionamento emocional, social e comportamental, assim como a autoestima de jovens institucionalizados parece não se diferenciar grandemente dos de jovens não institucionalizados. Ainda assim, os jovens institucionalizados parecem apresentar resultados menos adaptativos em algumas dimensões, por comparação com os jovens institucionalizados
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