245 research outputs found

    Óleo essencial de conteira : um tratamento para a doença de Alzheimer?

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    A secção UAciência é coordenada pelo Professor Universitário Armindo Rodrigues.[…]. A conteira, Hedychium gardnerianum, é a planta invasora que causa mais preocupação nos Açores, ameaçando seriamente a flora nativa. Observando as folhas desta planta, verificamos que raras vezes apresentava sinais de predação por insetos ou caracóis. Este facto levou-nos a pensar que teria compostos de defesa, de modo que começámos a estudar as suas características químicas e as suas propriedades nos laboratórios do DCTD e do CIRN, na Universidade dos Açores. Para além de outros aspetos, estudamos as potencialidades desta planta no tratamento da doença de Alzheimer. Os resultados deste estudo, publicados recentemente na revista “Molecules”, foram extremamente interessantes. […].info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Biotecnologia e crescimento económico dos Açores

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    A secção UAciência é coordenada pelo Professor Universitário Armindo Rodrigues.[…]. A Biotecnologia pode também contribuir para solucionar o problema dos resíduos, transformando-os em biocombustíveis ou em produtos de valor acrescentado. A Universidade dos Açores tem-se dedicado a estudar o aproveitamento de microorganismos das fontes termais terrestres e marinhas para estes fins. Alguns destes organismos produzem enzimas capazes de degradar celulose, quitina e outras substâncias existentes em resíduos, permitindo assim uma pré-digestão que permite produzir biogás com maior rentabilidade. Outras bactérias são capazes de produzir substancias anti-inflamatórias, anti-hipertensivas ou que combatem agentes infecciosos resistentes aos antibióticos convencionais. Ou seja, com ferramentas biotecnológicas conseguimos produzir energia a partir do lixo sem produzir gases potencialmente tóxicos, como no caso da incineração. Ou transformar resíduos da indústria alimentar em rações mais fáceis de digerir pelos animais. Ou ainda, partindo de restos de peixe, fabricar medicamentos contra a hipertensão. […].info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    MACBIOBLUE : biotecnologia azul na Macaronésia

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    A secção UAciência é coordenada pelo Professor Universitário Armindo Rodrigues.MACBIOBLUE e o acrónimo de um projeto no qual participam Canárias, Açores, Madeira, Cabo Verde, Mauritânia e Senegal. Este projeto pretende contribuir para o desenvolvimento de novos produtos e processos de origem marinha, em especial derivados de algas. A ideia surgiu, entre outras razões, pelo facto de periodicamente haver os chamados arrojamentos de algas nas costas de algumas ilhas. Este fenómeno é mais significativo nas Canárias: numa só praia da Gran Canaria chegam-se a acumular 1.500 toneladas de algas por ano, arrancadas dos fundos marinhos quando o mar está mais revolto. Estas deposições massivas de algas entram em conflito com o uso balnear das praias, e surgiu a ideia de se procurar uma utilidade biotecnológica que permitisse rentabilizar a sua recolha, transformando um problema numa solução. Nos Açores o fenómeno tem menos expressão, mas pode ocorrer por exemplo na costa norte de Santa Maria e na costa oeste do Pico. Independentemente de ocorrências periódicas como os arrojamentos, a rica biodiversidade marinha dos Açores permite perspetivar o uso das nossas algas de modo a desenvolver processos que originem produtos de valor acrescentado, podendo a Região ir muito além da mera recolha e envio deste recurso para transformação noutras partes do mundo. […].info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Farmácia marinha : o potencial das algas

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    A secção UAciência é coordenada pelo Professor Universitário Armindo Rodrigues.[…]. Os Açores são uma região privilegiada para a descoberta de medicamentos de origem marinha. Para alem da extensão da costa e da sua proximidade, o oceano que nos rodeia encontra-se ainda pouco afectado pela poluição, com uma rica biodiversidade que se reflecte em comunidades de algas bem desenvolvidas e saudáveis. A Universidade dos Açores estuda estas comunidades desde há mais de 20 anos, e mais recentemente tem-se vindo a estudar o seu potencial farmacológico. Algumas das algas estudadas revelaram ser de grande interesse. Por exemplo, descobrimos que duas delas, Cystoseira abies-marina e Fucus spiralis, eram extremamente activas contra células de cancro em ensaios de laboratório. Se acrescentarmos que matavam as células de cancro por um mecanismo chamada apoptose, com menos efeitos negativos para as células normais, facilmente se conclui que estas algas poderão ser uma boa fonte de agentes anticancerígenos. […].info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Dynamics of cork mycobiota throughout stopper manufacturing process: from diversity to metabolite

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    Dissertation presented to obtain the Ph.D degree in BiologyCork, the continuous layer of outer bark of the Quercus suber L. tree, has physical and chemical properties that are unique. Portugal possesses 33 % of the world’s cork oak forests and accounts for approximately half of total global cork production. The manufacture of cork discs (or stoppers) comprises several stages, including two boiling stages, during which slabs of cork are steeped in boiling water. In days following the boiling the humidity of the slabs decreases and they become completely covered in a white mycelium of Chrysonilia sitophila until the cork achieves a certain water activity level (ca 0.9 aw). Below this level other fungal species (e.g. Penicillium, Aspergillus or Trichoderma) can germinate and shift the fungal colonization of the cork slabs. The two main objectives of the research described in the presented PhD thesis are (1) a taxonomic identification of the mycobiota present in cork slabs throughout the manufacture of cork discs, and (2) an investigation into the chemical compounds, which can give unfavourable properties to the cork, produced by these fungi.(...)FCT Fundação para a Ciência e Tecnologia with the grant BD/19264/ 2004

    Tanto açúcar escondido – mas vamos encontrá-lo!

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    O açúcar dá energia, mas quando é demais faz mal à saúde e podemos ficar com obesidade, diabetes e outras doenças graves. Nem sempre damos por isso, mas pode haver muito açúcar nas comidas e bebidas que fazem parte da nossa alimentação diária. Uma lata de cola ou uma laranjada podem ter cerca de 10 colheres de chá de açúcar, mais do que devemos consumir num dia inteiro – e quantos de nós bebem mais do que um refrigerante por dia, para além de bolachas, bolos, gelados ou chocolates? Mesmo os sumos naturais devem ser tomados com moderação, porque têm todo o açúcar de três ou quatro peças de fruta, sem se ter de mastigar e sem terem a fibra que ajuda a atrasar a absorção do açúcar. Por isso é que é muito mais saudável comer fruta do que beber sumos de fruta, por muito naturais que estes sejam.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Microbioma do solo e agricultura sustentável

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    A secção UAciência é coordenada pelo Professor Universitário Armindo Rodrigues.Quando nos falam em micróbios, microrganismos ou fungos pensamos logo em doenças ou em comida bolorenta, mas que seria da agricultura sem estes ajudantes microscópicos e para nós invisíveis? Com efeito, a produtividade de um solo depende da ação da sua comunidade de bactérias e fungos, que decompõem a matéria orgânica, transformam o solo e aumentam o nível e a disponibilidade dos nutrientes de que as plantas precisam para crescer. Para além de reciclar nutrientes, são responsáveis por transformações bioquímica específicas, pela fixação do azoto, e por produzir substâncias reguladoras do crescimento, entre outros papéis de relevo. […].info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Tanto açúcar escondido – mas vamos encontra-lo!

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    A secção CÊ de ciência é coordenada pela Professora Universitária Ana Teresa Alves.O açúcar dá energia, mas quando é demais faz mal à saúde e podemos ficar com obesidade, diabetes e outras doenças graves. Nem sempre damos por isso, mas pode haver muito açúcar nas comidas e bebidas que fazem parte da nossa alimentação diária. Uma lata de cola ou uma laranjada podem ter cerca de 10 colheres de chá de açúcar, mais do que devemos consumir num dia inteiro – e quantos de nós bebem mais do que um refrigerante por dia, para além de bolachas, bolos, gelados ou chocolates?info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Polyphenols and antioxidant activity in macroalgae from Azores.

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    International Symposium FloraMac 2010”. Ponta Delgada, Açores, 23-25 de Setembro

    Como as nanopartículas nos defendem da COVID-19 : entregas da vacina de RNAm diretamente às células

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    A secção UAciência é coordenada pelo Professor Universitário Armindo Rodrigues.[…]. O prefixo “nano” indica pequeníssimo tamanho, tão pequeno, que permite as NPs atravessarem facilmente as membranas celulares e chegar aos locais-chave, podendo ser administradas por injeções intramusculares. Há cerca de 60 anos, o físico Richard Feynman (Prémio Nobel da Física em 1965), falou pela primeira vez na possibilidade de “manipular e controlar objetos a escala atómica” e “dispor os átomos da forma que queremos”, procedimentos que atualmente fazem parte da atividade experimental na área dos nanomateriais. Além disso, também lançou a ideia de que nanorobots poderiam ser injetados no corpo humano para realizar procedimentos médicos, tal como se pudéssemos “engolir o médico” … (um conceito inovador! e arrojado para a época; esta e outras ideias foram reunidas no livro “Surely You’re Joking, Mr. Feynman!”: Adventures of a Curious Character). As NPs de SiO₂ não são robots, mas têm mostrado um excelente desempenho na área da medicina, especialmente na entrega direcionada de vacinas, devido à estabilidade química, biocompatibilidade e baixa toxicidade que exibem. […].info:eu-repo/semantics/publishedVersio
    corecore