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Formação docente: uma contribuição da ecopedagogia.
A ecopedagogia é um novo movimento político e pedagógico voltado para a construção de um projeto utópico de sociedade que promova mudanças profundas nas relações humanas, sociais e ambientais. Entretanto, a inserção da ecopedagogia nos cursos de formação de professores/as ainda é um desafio a ser enfrentado. O presente trabalho teve a intenção de investigar a contribuição da ecopedagogia na formação inicial de estudantes do Curso de Licenciatura em Pedagogia do Campus III da UFPB, no Componente Curricular Seminário Temático II. Foi empregada uma abordagem qualitativa de investigação, com estudo de caso e a aplicação de um questionário com questões abertas a oito alunas do componente curricular investigado. Os dados indicam que a contribuição da ecopedagogia na formação das alunas diz respeito não só a atuação delas em sala de aula no trato com as questões ambientais, mas na possibilidade da ecopedagogia enquanto fundamento teórico potencializar a prática dessas profissionais
Manifestação da competência leitora no Enem: os procedimentos de leitura e as finalidades do exame.
Este artigo tem como objetivo analisar os procedimentos de leitura identificados nas questões do ENEM retiradas de quatro versões 1998/1999 e 2009/2010. Tal objetivo justifica-se pela projeção de crescimento dos exames no Brasil, seja como instrumentos para aferição da qualidade do ensino ou como função para ingresso no Ensino Superior. Realizou-se uma revisão teórica e uma análise de 20% das questões das provas de 1998/1999 e 2009/2010 selecionadas aleatoriamente. Conclui-se que reconhecimento de informações, inferência, ativação do conhecimento prévio, conhecimento escolar, mobilização de conceitos e cálculo, correlação de informações e relação entre textos de semioses diversas são os procedimentos de leitura requeridos nas questões do ENEM, tanto nos exames com finalidade autoavaliativa quanto seletiva. Logo, pressupõe-se um leitor/candidato passivo que identifica e relaciona informações de um determinado texto, porém não se posiciona. Trata-se de um modelo descendente de leitura, pois a compreensão das questões depende da capacidade cognitiva do leitor
Formação docente: uma contribuição da ecopedagogia.
A ecopedagogia é um novo movimento político e pedagógico voltado para a construção de um projeto utópico de sociedade que promova mudanças profundas nas relações humanas, sociais e ambientais. Entretanto, a inserção da ecopedagogia nos cursos de formação de professores/as ainda é um desafio a ser enfrentado. O presente trabalho teve a intenção de investigar a contribuição da ecopedagogia na formação inicial de estudantes do Curso de Licenciatura em Pedagogia do Campus III da UFPB, no Componente Curricular Seminário Temático II. Foi empregada uma abordagem qualitativa de investigação, com estudo de caso e a aplicação de um questionário com questões abertas a oito alunas do componente curricular investigado. Os dados indicam que a contribuição da ecopedagogia na formação das alunas diz respeito não só a atuação delas em sala de aula no trato com as questões ambientais, mas na possibilidade da ecopedagogia enquanto fundamento teórico potencializar a prática dessas profissionais
Manifestação da competência leitora no Enem: os procedimentos de leitura e as finalidades do exame.
Este artigo tem como objetivo analisar os procedimentos de leitura identificados nas questões do ENEM retiradas de quatro versões 1998/1999 e 2009/2010. Tal objetivo justifica-se pela projeção de crescimento dos exames no Brasil, seja como instrumentos para aferição da qualidade do ensino ou como função para ingresso no Ensino Superior. Realizou-se uma revisão teórica e uma análise de 20% das questões das provas de 1998/1999 e 2009/2010 selecionadas aleatoriamente. Conclui-se que reconhecimento de informações, inferência, ativação do conhecimento prévio, conhecimento escolar, mobilização de conceitos e cálculo, correlação de informações e relação entre textos de semioses diversas são os procedimentos de leitura requeridos nas questões do ENEM, tanto nos exames com finalidade autoavaliativa quanto seletiva. Logo, pressupõe-se um leitor/candidato passivo que identifica e relaciona informações de um determinado texto, porém não se posiciona. Trata-se de um modelo descendente de leitura, pois a compreensão das questões depende da capacidade cognitiva do leitor
A aprendizagem cooperativa como metodologia para a inclusão
Este estudo desenvolveu-se em duas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico de um dos
Agrupamentos de Beja e teve como principal finalidade compreender quais as práticas
de cooperação utilizadas pelos docentes que se revelam facilitadoras da inclusão de
alunos com Necessidade Educativas Especiais (NEE).
O trabalho trata de inquirir se existe uma cultura cooperativa entre os alunos e se esse
trabalho em equipa, caso exista, favorece práticas mais inclusivas que beneficiem as
crianças com necessidades educativas especiais.
Tendo em conta esta finalidade foram formuladas as seguintes questões: De que forma
as práticas de um professor que adota a metodologia cooperativa podem ser mais
facilitadoras da inclusão de alunos com NEE?; Em que medida metodologias
cooperativas contribuem para a autonomia de todos os alunos?; Como perspetivam os
alunos a inclusão de colegas com NEE na sala de aula?
O quadro teórico de referência desta investigação assenta essencialmente no tema da
inclusão e nas estratégias de trabalho cooperativo.
Neste estudo recorreu-se a uma metodologia de natureza qualitativa e interpretativa,
bem como quantitativa e o design foi o estudo de caso. A recolha de dados foi
efetuada através de uma entrevista semiestruturada a duas docentes e quatro alunos, e
de um inquérito por questionário, elaborado maioritariamente com perguntas
fechadas, e preenchido por trinta docentes.
Os dados recolhidos foram posteriormente submetidos a tratamento através de SPSS e
de análise de conteúdo, seguindo os passos recomendados para a mesma por Bardin
(2008).
Os resultados do estudo evidenciam que a maioria dos professores inquiridos utiliza a
aprendizagem cooperativa e a pedagogia diferenciada como estratégias pedagógicas em
sala de aula e que estas estratégias ajudam a responder às necessidades individuais,
contribuindo para o sucesso dos alunos. Contudo, alguns deles revelam ainda muita
hesitação tendo o trabalho colaborativo entre docentes assumido um papel importante
para a implementação destas novas práticas
Proteólise como regulador da atividade biológica de polímeros de laminina: um evento molecular a ser considerado na inflamação e na tumorogênese
Introdução: A glicoproteína laminina é normalmente encontrada em formas poliméricas que constituem o principal elemento formador das membranas basais. Apresenta diversos domínios de reconhecimento celular, sendo capaz de induzir várias respostas biológicas. Em situações patológicas, como crescimento tumoral ou inflamação, a matriz extracelular torna-se exposta à ação de proteases que, entre outros efeitos, podem degradar elementos da matriz. Objetivo: Neste estudo, serão discutidos os referenciais teóricos que norteiam a construção da hipótese de que a proteólise de polímeros de laminina, no contexto da inflamação ou crescimento tumoral, pode apresentar função reguladora associada à manutenção da saúde tecidual. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura, realizada a partir da seleção e análise de artigos originais e de revisão, publicados nos últimos dez anos, na base de dados Biblio. Figuras Literatura Internacional em Ciências da Saúde (PubMed). Resultado: A aplicação do descritor “Proteólise e membrana basal” possibilitou a seleção de 87 artigos. Entre estes, apenas 12 referiam a proteólise de elementos da membrana basal com descrição de atividade biológica associada eles. A pesquisa, utilizando como descritor “Proteolysis and laminin”, permitiu a seleção de 70 artigos, dos quais apenas 9 estavam associados à questão de interesse. Entre os 9, 4 foram coincidentes com o resultado da primeira busca. Assim, um total de 17 artigos foi selecionado, sendo apenas 11 encontrados e utilizados para a construção do embasamento teórico da hipótese levantada. Conclusão: O presente artigo apresenta o racional e o embasamento teórico da construção da hipótese de que a proteólise de polímeros de laminina, no contexto da inflamação ou crescimento tumoral, pode apresentar função reguladora associada à manutenção da saúde tecidual. Consequentemente, o artigo constitui-se em ponto de partida para o desenvolvimento de novas pesquisas sobre o tema. O aprofundamento do conhecimento pode ser relevante no campo da biologia celular e do desenvolvimento, como também no campo da bioengenharia, considerando a possibilidade do uso
Formação docente e condições de trabalho na Educação Infantil.
Este artigo descreve uma pesquisa realizada em cinco municípios do Brejo Paraibano que teve por objetivo analisar a formação continuada de professores/as e as condições de trabalho na educação infantil. Ele é descritivo e exploratório, de abordagem qualitativo-quantitativa, tendo a coleta de dados baseada num questionário com perguntas fechadas. As informações foram analisadas sob o enfoque do referencial teórico-metodológico. Os resultados apontam que, os cursos de formação continuada são realizados de maneira descontextualizada da realidade e da necessidade das professoras, evidenciam somente os aspectos técnicos da formação. As profissionais que trabalham nas creches são todas mulheres, a maioria não é concursada, com vínculo empregatício de contrato temporário, e uma extensa jornada de trabalho, percebendo um parco salário mínimo. Portanto, existe uma contradição entre os discursos legais, as práticas públicas para educação infantil e a formação de professores/as, demonstrando a precarização das condições de trabalho docente em creche
Tipificação sanguínea em cães AEC 1 positivo: análise comparativa entre a imunocromatografia, hemoaglutinação e citometria de fluxo
As técnicas de tipificação sanguínea vêm sendo aperfeiçoadas para garantir maior segurança aos procedimentos transfusionais. A tipificação para o antígeno AEC 1 com o emprego da citometria de fluxo poderá oferecer mais confiabilidade à rotina da imunohematologia em cães doadores e receptores. Na atualidade, o grupo AEC 1 passou a ser denominado como um sistema alélico autossômico dominante com o tipo AEC 1 negativo e suas variações de positividade. O presente trabalho comparou os resultados de três técnicas utilizadas para a pesquisa do antígeno AEC 1: cromatografia; hemoaglutinação e citometria de fluxo. Dentro dos indivíduos positivos para o grupo AEC 1, tipificados pela citometria de fluxo, foram encontradas intensidades médias de fluorescência indicadoras de antigenicidade fraca, moderada e forte, podendo-se dividir o grupo AEC 1 em positivo fraco, positivo moderado e positivo forte. As técnicas de tipificação sanguínea para o grupo AEC 1 por cromatografia, hemoaglutinação e citometria de fluxo apresentaram correlação positiva (Spearman r=0,70) e estatisticamente significativa (p<0,0001).Blood typing techniques have been improved to ensure greater safety for transfusion procedures. Typification for the DEA 1 antigen through flow cytometry should offer more reliability to routine immunohematology in donor and recipient dogs. Currently, the DEA 1 group is starting to be an autosomal dominant allelic system with the DEA 1 negative type and its variations of positivity. The present study investigated the DEA 1 antigen using the techniques of immunochromatography, hemagglutination and flow cytometry. Among the positive animals for the DEA 1 group, typified by flow cytometry, medium intensities of fluorescence were found, which are indicative of weak, moderate and strong antigenicity. This enabled the division of the DEA 1 group into weak positive, moderate positive and strong positive. The blood typing techniques for the DEA 1 group by flow cytometry, agglutination and immunochromatography had positive (Spearman r=0.70) and statistically significant (p>0.0001) correlations
Teses e Dissertações
Teses de doutoramento e dissertações de mestrado, defendidas na Universidade Lusófona, na área das Ciências da Educação
Avaliação de parâmetros hematológicos e bioquímicos em cães pós-transfundidos com sangue tipo AEC 1.1 positivo
Introdução: sangue tipificado e compatível são parâmetros importantes para uma transfusão sanguínea segura. Transfusão realizada apenas após a prova de compatibilidade não garante igualdade de tipos sanguíneos entre receptor e doador, devido ao fato da não evidência de aloanticorpos naturais nos cães contra os vários tipos sanguíneos. O tipo AEC (Antígeno Eritrocitário Canino) 1.1, por ser o mais imunogênico, causando sensibilização em animais que não possuam esse tipo, apresenta relevância pós-transfusional. Objetivo: o estudo objetivou avaliar o perfil hematológico e bioquímico dos animais receptores de sangue AEC 1.1 positivo, através de hemograma, dosagem de proteínas plasmáticas totais e dosagens séricas de creatinina e gama-glutamiltransferase, e monitorar a presença de aloanticorpos no período pós-transfusional através da prova de reação cruzada. Metodologia: cães com tipo sanguíneo desconhecido foram submetidos à prova de reação cruzada e, a seguir, transfundidos com sangue AEC 1.1 positivo; prova de reação cruzada e os testes laboratoriais foram avaliados nos dias 7, 14, 21 e 28 pós-transfusão. Resultados: no período avaliado, os animais apresentaram índices normais de leucograma, plaquetas, proteínas plasmáticas totais, creatinina e gama-glutamiltransferase. A média dos valores de eritrogramas estiveram abaixo da normalidade, enquanto as provas de reação cruzada apresentaram valores progressivos a cada semana avaliada, evidenciando presença de aloanticorpos ou autoanticorpos em alguns receptores. Conclusão: os parâmetros hematológicos e bioquímicos avaliados nos animais pós-transfundidos foram adequados independentemente do tipo sanguíneo do receptor ter sido igual ou não ao do doador. E a produção de aloanticorpos observada em alguns cães não interferiu em sua normalidade
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