16 research outputs found

    Jardins verticais: modelos e técnicas

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    O presente artigo objetiva descrever e sistematizar as principais tecnologias existentes para sistemas de jardins verticais e discutir os benefícios da sua implantação na escala da edificação. A metodologia consiste em uma revisão bibliográfica e busca por patentes e produtos disponíveis no mercado, que ajudam a entender quais são os modelos existentes, como eles funcionam e suas vantagens e desvantagens. A revisão evidencia que os sistemas de jardins verticais surgem como estruturas possíveis de plantio em superfícies verticalizadas, contudo, o sucesso destes não apenas está relacionado com a escolha adequada da tecnologia de suporte, mas também do sistema de irrigação, da utilização de espécies adequadas ao clima e ao tempo de exposição à radiação solar. Ao discutir essas questões, o artigo objetiva, ainda, contribuir para a difusão do conhecimento dessa importante tipologia da infraestrutura verde

    Conforto térmico em espaços públicos de passagem: estudos em ruas de pedestres no estado de São Paulo

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    Este artigo apresenta resultados de um estudo sobre conforto térmico em espaços públicos de passagem, em ruas de pedestres nas cidades de Campinas, Bauru e Presidente Prudente, no Estado de São Paulo. O estudo foi desenvolvido dentro de uma pesquisa mais ampla sobre o conforto térmico em diferentes tipos de espaços urbanos abertos, nas mesmas cidades. A metodologia empregada envolveu o monitoramento microclimático (temperatura, temperatura de globo, umidade relativa do ar, velocidade do ar e radiação solar global), em diferentes condições de tempo, e entrevistas estruturadas, para identificar a sensação térmica e as variáveis pessoais dos usuários. A análise dos resultados permitiu identificar diferenças entre a sensação térmica real (ASV) e o conforto calculado pela temperatura fisiológica equivalente (PET). Os limites de conforto térmico variaram entre as cidades: 20-29 ºC para Campinas, 21-30 ºC para Bauru, e 14-24 ºC para Presidente Prudente. Entretanto, a sensação de neutralidade térmica para 59,5% do total da amostra (308 de 519 indivíduos) foi de 18 a 26 ºC. Esses resultados são compatíveis com os limites propostos por Monteiro e Alucci (2007) para a cidade de São Paulo e podem contribuir como parâmetro de avaliação da qualidade térmica de outros espaços públicos de passagem nas mesmas cidades

    Thermal comfort in public open spaces: studies in pedestrian streets in Sao Paulo state, Brazil

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    This paper presents the results of a study on the thermal comfort in open urban spaces, undertaken in pedestrian streets located in the three towns, Campinas, Baurú, and Presidente Prudente, in the state of Sao Paulo. The study was developed as part of a more extensive project on thermal comfort in different kinds of open public spaces in Brazil. The methodology involved monitoring the microclimatic variables (air and globe temperature, humidity, air velocity and global solar radiation), and structured interviews, in order to assess the actual thermal comfort through the Actual Sensation Vote (ASV) and the personal users' variables. The Physiological Equivalent Temperature (PET) was also calculated. The results show different limits for neutral temperature in each city: 20-29ºC for Campinas, 21-30 ºC for Bauru and 14-24 ºC for Presidente Prudente). However, 59.5% of the total sample (308 out of 519 individuals) indicated comfort limits ranging from 18 to 26 ºC, which is consistent with the limits proposed by Monteiro and Alucci for the city of Sao Paulo. These results can contribute to evaluate the thermal quality of other public spaces in the same towns.Este artigo apresenta resultados de um estudo sobre conforto térmico em espaços públicos de passagem, em ruas de pedestres nas cidades de Campinas, Bauru e Presidente Prudente, no Estado de São Paulo. O estudo foi desenvolvido dentro de uma pesquisa mais ampla sobre o conforto térmico em diferentes tipos de espaços urbanos abertos, nas mesmas cidades. A metodologia empregada envolveu o monitoramento microclimático (temperatura, temperatura de globo, umidade relativa do ar, velocidade do ar e radiação solar global), em diferentes condições de tempo, e entrevistas estruturadas, para identificar a sensação térmica e as variáveis pessoais dos usuários. A análise dos resultados permitiu identificar diferenças entre a sensação térmica real (ASV) e o conforto calculado pela temperatura fisiológica equivalente (PET). Os limites de conforto térmico variaram entre as cidades: 20-29 ºC para Campinas, 21-30 ºC para Bauru, e 14-24 ºC para Presidente Prudente. Entretanto, a sensação de neutralidade térmica para 59,5% do total da amostra (308 de 519 indivíduos) foi de 18 a 26 ºC. Esses resultados são compatíveis com os limites propostos por Monteiro e Alucci (2007) para a cidade de São Paulo e podem contribuir como parâmetro de avaliação da qualidade térmica de outros espaços públicos de passagem nas mesmas cidades.167183Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES

    Desempenho térmico de jardins verticais de tipologia fachada verde

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    As fachadas verdes, uma das tipologias de jardins verticais, utilizam espécies de trepadeiras ou pendentes que crescem e se desenvolvem em superfícies verticais. Sua aplicação nas fachadas dos edifícios traz diversos benefícios, tais como a melhoria das condições de conforto térmico em seu interior e a diminuição dos efeitos das ilhas de calor urbanas. Essa melhoria ocorre em razão dos seguintes mecanismos de ação dos jardins verticais: (i) sombreamento; (ii) resfriamento evapotranspirativo; (iii) influência na dinâmica do vento e (iv) isolamento térmico da edificação. Nesse contexto, esse artigo apresenta o estado da arte acerca do potencial amenizador térmico das fachadas verdes, a partir da análise dos objetivos, metodologias e principais resultados de artigos de periódicos e dissertações buscados nas bases Scopus, Web of Science™, P@rthenon e a Biblioteca Digital Brasileira de Dissertações e Teses. Do material encontrado foram analisados 23 trabalhos, selecionados pelos seguintes critérios: (i) trabalhos que tratam do desempenho térmico das fachadas verdes e (ii) trabalhos experimentais e estudos de caso. Os resultados confirmam o potencial amenizador térmico das fachadas verdes e indicam lacunas de pesquisa, como a falta de trabalhos que comparem o desempenho térmico de diferentes espécies de trepadeiras e fachadas verdes diretas e indiretas, e lacunas informacionais, como a escassez de detalhes sobre as espécies selecionadas e as estruturas e materiais adotados nos estudos. Além disso, os resultados também indicam temas para possíveis futuros trabalhos sobre o desempenho térmico dessa tipologia de jardim vertical

    Conforto térmico em corredores urbanos: estudo de caso em Bauru-SP

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    O intenso uso de veículos motorizados nos corredores urbanos, por onde também circulam veículos não motorizados e pedestres, tem contribuído para produção de ruídos, poluição do ar e calor, que degradam o ambiente e, consequentemente, a qualidade de vida dos pedestres. Esse aspecto é agravante em áreas comerciais e de prestação de serviços, como a av. Rodrigues Alves localizada em Bauru-SP, objeto de estudo deste trabalho, que é focado no ambiente térmico do pedestre. O trabalho envolve aspectos subjetivos (questionários) e objetivos (monitoramento microclimático) na avaliação das condições de conforto térmico de pedestres. Os resultados revelam uma faixa de conforto térmico para o índice PET de 16,4 a 28ºC, evidenciando menor tolerância às altas temperaturas e maior às mais baixas, em comparação com resultados desenvolvidos em estudo similar realizado em um espaço público de permanência arborizado em Bauru.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    Open urban spaces quality: A study in a historical square in Bath - UK

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    The quality of open urban spaces is very important for urban vitality. Nowadays urban designers have to face the great challenge of designing urban spaces able to respond to people's need for liveable spaces. The success of these spaces depends on various aspects and the microclimatic condition has been recognized as one of the most influential. However, studies on thermal comfort in open space have shown that the user's thermal sensation does not depend only on microclimate parameters but also on other local qualitative aspects. Thus, environmental quality evaluation of successful public spaces can contribute to understand this issue. This paper focuses on a case study regarding Queen Square's environmental quality, a public space of historical importance in Bath-UK. The first stage of the research, a study on local characteristics and people observations, allowed a preliminary evaluation of the space performance, their social aspects, while it characterized and quantified the hourly variation of the space use in different days and seasons. In the second stage, short microclimatic surveys were carried out simultaneously with a perception survey through a questionnaire. The results show the strong vitality of the square and socioenvironmental significance, not only for its location in the urban context, but also for its historical value. The environmental quality of the square contributes to the users' sensation of comfort even in adverse climatic conditions. This research is part of a project that aims to investigate the impact of the environmental stimuli in the use of open spaces and intend to develop design strategies that aim to maximise the use of open spaces in different weather conditions

    Experimental Assessment of the Thermal Influence of a Continuous Living Wall in a Subtropical Climate in Brazil

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    A continuous living wall is a vertical garden that allows the cultivation of a wide variety of species on vertical surfaces, consisting of a sequence of layers that shade and add thermal resistance to the external façades of buildings. Thus, the living wall can be an alternative to increase the thermal efficiency of the building and reduce the use of air conditioning for cooling the indoor environment. This work experimentally investigated the thermal influence of a continuous living wall on the surface temperatures of an east façade in a subtropical climate with hot summers (Cfa), during the summer period. The experiment included the implementation of a real living wall in a seasonally used building and the delimitation of two sample plots (i.e., protected and bare wall). Campaigns were carried out to measure the external and internal surface temperatures of the protected plot, the living wall, and the bare wall, as well as the cavity air temperature, from 08:00 to 17:45, at 15-min intervals. The results show the efficiency of the living wall in reducing the external (up to 10.6 °C) and internal (up to 2.9 °C) surface temperatures of the protected plot compared to the bare wall, along with a reduction in thermal variation (average reduction of 6.5 °C externally and 3.6 °C internally) and an increase in thermal delay (up to 6 h for external and 1 h for internal), in addition to a reduction in temperature and greater thermal stability of the cavity between the garden and the protected land in comparison to the external space

    Experimental Assessment of the Thermal Influence of a Continuous Living Wall in a Subtropical Climate in Brazil

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    A continuous living wall is a vertical garden that allows the cultivation of a wide variety of species on vertical surfaces, consisting of a sequence of layers that shade and add thermal resistance to the external façades of buildings. Thus, the living wall can be an alternative to increase the thermal efficiency of the building and reduce the use of air conditioning for cooling the indoor environment. This work experimentally investigated the thermal influence of a continuous living wall on the surface temperatures of an east façade in a subtropical climate with hot summers (Cfa), during the summer period. The experiment included the implementation of a real living wall in a seasonally used building and the delimitation of two sample plots (i.e., protected and bare wall). Campaigns were carried out to measure the external and internal surface temperatures of the protected plot, the living wall, and the bare wall, as well as the cavity air temperature, from 08:00 to 17:45, at 15-min intervals. The results show the efficiency of the living wall in reducing the external (up to 10.6 °C) and internal (up to 2.9 °C) surface temperatures of the protected plot compared to the bare wall, along with a reduction in thermal variation (average reduction of 6.5 °C externally and 3.6 °C internally) and an increase in thermal delay (up to 6 h for external and 1 h for internal), in addition to a reduction in temperature and greater thermal stability of the cavity between the garden and the protected land in comparison to the external space

    Conforto térmico em espaços públicos de passagem: estudos em ruas de pedestres no estado de São Paulo

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    Este artigo apresenta resultados de um estudo sobre conforto térmico em espaços públicos de passagem, em ruas de pedestres nas cidades de Campinas, Bauru e Presidente Prudente, no Estado de São Paulo. O estudo foi desenvolvido dentro de uma pesquisa mais ampla sobre o conforto térmico em diferentes tipos de espaços urbanos abertos, nas mesmas cidades. A metodologia empregada envolveu o monitoramento microclimático (temperatura, temperatura de globo, umidade relativa do ar, velocidade do ar e radiação solar global), em diferentes condições de tempo, e entrevistas estruturadas, para identificar a sensação térmica e as variáveis pessoais dos usuários. A análise dos resultados permitiu identificar diferenças entre a sensação térmica real (ASV) e o conforto calculado pela temperatura fisiológica equivalente (PET). Os limites de conforto térmico variaram entre as cidades: 20-29 ºC para Campinas, 21-30 ºC para Bauru, e 14-24 ºC para Presidente Prudente. Entretanto, a sensação de neutralidade térmica para 59,5% do total da amostra (308 de 519 indivíduos) foi de 18 a 26 ºC. Esses resultados são compatíveis com os limites propostos por Monteiro e Alucci (2007) para a cidade de São Paulo e podem contribuir como parâmetro de avaliação da qualidade térmica de outros espaços públicos de passagem nas mesmas cidades.This paper presents the results of a study on the thermal comfort in open urban spaces, undertaken in pedestrian streets located in the three towns, Campinas, Baurú, and Presidente Prudente, in the state of São Paulo. The study was developed as part of a more extensive project on thermal comfort in different kinds of open public spaces in Brazil. The methodology involved monitoring the microclimatic variables (air and globe temperature, humidity, air velocity and global solar radiation), and structured interviews, in order to assess the actual thermal comfort through the Actual Sensation Vote (ASV) and the personal users' variables. The Physiological Equivalent Temperature (PET) was also calculated. The results show different limits for neutral temperature in each city: 20-29ºC for Campinas, 21-30 ºC for Bauru and 14-24 ºC for Presidente Prudente). However, 59.5% of the total sample (308 out of 519 individuals) indicated comfort limits ranging from 18 to 26 ºC, which is consistent with the limits proposed by Monteiro and Alucci for the city of São Paulo. These results can contribute to evaluate the thermal quality of other public spaces in the same towns.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES

    Conforto térmico em espaços públicos de passagem: estudos em ruas de pedestres no estado de São Paulo

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    Este artigo apresenta resultados de um estudo sobre conforto térmico em espaços públicos de passagem, em ruas de pedestres nas cidades de Campinas, Bauru e Presidente Prudente, no Estado de São Paulo. O estudo foi desenvolvido dentro de uma pesquisa mais ampla sobre o conforto térmico em diferentes tipos de espaços urbanos abertos, nas mesmas cidades. A metodologia empregada envolveu o monitoramento microclimático (temperatura, temperatura de globo, umidade relativa do ar, velocidade do ar e radiação solar global), em diferentes condições de tempo, e entrevistas estruturadas, para identificar a sensação térmica e as variáveis pessoais dos usuários. A análise dos resultados permitiu identificar diferenças entre a sensação térmica real (ASV) e o conforto calculado pela temperatura fisiológica equivalente (PET). Os limites de conforto térmico variaram entre as cidades: 20-29 ºC para Campinas, 21-30 ºC para Bauru, e 14-24 ºC para Presidente Prudente. Entretanto, a sensação de neutralidade térmica para 59,5% do total da amostra (308 de 519 indivíduos) foi de 18 a 26 ºC. Esses resultados são compatíveis com os limites propostos por Monteiro e Alucci (2007) para a cidade de São Paulo e podem contribuir como parâmetro de avaliação da qualidade térmica de outros espaços públicos de passagem nas mesmas cidades
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