61 research outputs found

    Characteristics associated with dietary patterns in Brazilian children under two years of age

    Get PDF
    OBJECTIVE: To analyze the dietary patterns of Brazilian children under two years of age and assess their association with sociodemographic characteristics and health service use. METHODS: This is a cross-sectional study with data from the 2013 National Health Survey (PNS). Patterns were found for two age groups by principal component analysis and their correlation with characteristics of interest was tested by linear regression models. RESULTS: We found two dietary patterns for our groups. The first consisted of the consumption of fresh or minimally processed foods and the second, of ultra-processed foods. The greater adherence of children between six and 11 months to the first pattern was associated with higher per capita family income and urban residences in the most developed regions of Brazil. At 12 months or more, adherence related to white race/color, higher per capita family incomes, residence in more developed regions, and visits to private childcare. Adherence to the second pattern among children under one year of age was inversely associated with Yellow or Indigenous race/color, residence in the Brazilian Northeast, and childcare in specialized public or private services. At 12 months or more, greater adherence was directly associated with Black or Brown children who resided in more developed regions, and inversely associated with those living in the Brazilian Northeast. CONCLUSION: We found two opposite dietary patterns in Brazilian children under two years of age and that several social determinants modify their chance of adhering to these patterns.OBJETIVO: Analisar padrões alimentares de crianças brasileiras menores de dois anos e verificar a sua associação com características sociodemográficas e de utilização de serviços de saúde. MÉTODOS: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013. A identificação dos padrões foi realizada em dois grupos etários por meio da análise fatorial por componentes principais e a correlação às características de interesse, testada por meio de modelos de regressão linear. RESULTADOS: Em ambos os grupos foram identificados dois padrões alimentares: o primeiro foi caracterizado pelo consumo de alimentos in natura ou minimamente processado e o segundo marcado somente pelo consumo de alimentos ultraprocessados. A maior adesão das crianças entre seis e 11 meses ao primeiro padrão foi associada à maior renda familiar per capita, residência em área urbana e nas regiões mais desenvolvidas do país. Com 12 meses ou mais, a adesão foi relacionada com a raça/cor branca, maior renda familiar per capita, residência nas regiões mais desenvolvidas e realizar consultas de puericultura em serviços privados. No segundo padrão, a aderência entre os menores de um ano foi inversamente associada com raça/cor amarela ou indígena, residência na região Nordeste e realização de puericultura nos serviços públicos especializados ou nos privados. A partir dos 12 meses, a adesão foi diretamente associada com raça/cor preta ou parda e residência nas regiões mais desenvolvidas, e inversamente associada com residência na região Nordeste. CONCLUSÃO: O estudo identificou dois padrões alimentares opostos em crianças brasileiras menores de dois anos, sendo que diferentes determinantes sociais modificam a chance de adesão a esses padrões

    Consumption of ultra-processed foods and its association with sociodemographic factors in the adult population of the 27 Brazilian state capitals (2019)

    Get PDF
    OBJETIVO: Descrever a magnitude do consumo de alimentos ultraprocessados na população adulta (≥ 18 anos) das capitais das 27 unidades federativas do Brasil e sua associação com variáveis sociodemográficas. MÉTODOS: Os dados utilizados neste estudo provêm dos participantes (n = 52.443) da onda 2019 do inquérito anual do “Sistema nacional de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico” (Vigitel). O consumo de alimentos ultraprocessados foi descrito com base em escore correspondente à somatória de respostas positivas para questões sobre o consumo no dia anterior de treze subgrupos de alimentos ultraprocessados frequentemente consumidos no Brasil. Modelos de regressão de Poisson foram utilizados para descrever as associações bruta e ajustada do alto consumo de alimentos ultraprocessados (escores ≥ 5) com sexo, faixa etária e nível de escolaridade. RESULTADOS: A frequência de alto consumo de alimentos ultraprocessados foi 18,2% (IC95% 17,4–19,0). Com ou sem o ajuste para as demais variáveis sociodemográficas, essa frequência foi significativamente menor no sexo feminino e diminuiu linearmente com a idade. Na análise bruta, evidenciou-se aumento na frequência de alto consumo do nível inferior para o nível intermediário de escolaridade e diminuição desse consumo do nível intermediário para o superior. Na análise ajustada por sexo e idade, a frequência de alto consumo de alimentos ultraprocessados foi significativamente menor no nível superior de escolaridade (12 ou mais anos de estudo), não havendo diferenças entre os demais níveis. CONCLUSÃO: Alimentos ultraprocessados são consumidos com alta frequência na população brasileira adulta das 27 capitais da federação. Pertencer ao sexo masculino, ser mais jovem e ter escolaridade inferior à universitária são condições que aumentam, de forma independente, o consumo desses alimentos.OBJECTIVE: To describe the magnitude of consumption of ultra-processed foods in the adult population (≥ 18 years old) in the capitals of the 27 federative units of Brazil, as well as its association with sociodemographic variables. METHODS: Data used in this study stem from participants (n = 52,443) of the 2019 wave of the annual survey of the “National surveillance system for risk and protective factors for chronic diseases by telephone survey” (Vigitel). The consumption of ultra-processed foods was described based on a score, corresponding to the sum of positive responses to questions about consumption on the previous day of thirteen subgroups of ultra-processed foods frequently consumed in Brazil. Poisson regression models were used to describe the crude and adjusted associations between high consumption of ultra-processed foods (scores ≥ 5) and sex, age group, and level of education. RESULTS: The frequency of high consumption of ultra-processed foods was 18.2% (95% CI 17.4–19.0). With or without adjustment for other sociodemographic variables, this frequency was significantly lower in females and decreased linearly with age. In the crude analysis, there was an increase in the frequency of high consumption from the lower level to the intermediate level of education and a decrease in this consumption from the intermediate level to the upper level. In the analysis adjusted for sex and age, the frequency of high consumption of ultra-processed foods was significantly lower at the higher level of education (12 or more years of study), with no differences between the other levels. CONCLUSION: Ultra-processed foods are consumed with high frequency in the adult Brazilian population in the 27 capitals of the federation. Being male, younger and having less education than university are conditions that increase, independently, the consumption of these foods

    Diferenças no consumo alimentar da população brasileira por raça/cor da pele em 2017–2018

    Get PDF
    OBJECTIVE: Evaluate food consumption in Brazil by race/skin color of the population. METHODS: Food consumption data from the Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF – Household Budget Survey) 2017–2018 were analyzed. Food and culinary preparations were grouped into 31 items, composing three main groups, defined by industrial processing characteristics: 1 – in natura/minimally processed, 2 – processed, and 3 – ultra-processed. The percentage of calories from each group was estimated by categories of race/skin color – White, Black, Mixed-race, Indigenous, and Yellow– using crude and adjusted linear regression for gender, age, schooling, income, macro-region, and area. RESULTS: In the crude analyses, the consumption of in natura/minimally processed foods was lower for Yellow [66.0% (95% Confidence Interval 62.4–69.6)] and White [66.6% (95%CI 66.1–67.1)] groups than for Blacks [69.8% (95%CI 68.9–70.8)] and Mixed-race people [70.2% (95%CI 69.7–70.7)]. Yellow individuals consumed fewer processed foods, with 9.2% of energy (95%CI 7.2–11.1) whereas the other groups consumed approximately 13%. Ultra-processed foods were less consumed by Blacks [16.6% (95%CI 15.6–17.6)] and Mixed-race [16.6% (95%CI 16.2–17.1)], with the highest consumption among White [20.1% (95%CI 19.6–20.6)] and Yellow [24.5% (95%CI 20.0–29.1)] groups. The adjustment of the models reduced the magnitude of the differences between the categories of race/skin color. The difference between Black and Mixed-race individuals from the White ones decreased from 3 percentage points (pp) to 1.2 pp in the consumption of in natura/minimally processed foods and the largest differences remained in the consumption of rice and beans, with a higher percentage in the diet of Black and Mixed-race people. The contribution of processed foods remained approximately 4 pp lower for Yellow individuals. The consumption of ultra-processed products decreased by approximately 2 pp for White and Yellow groups; on the other hand, it increased by 1 pp in the consumption of Black, Mixed-race, and Indigenous peoples. CONCLUSION: Differences in food consumption according to race/skin color were found and are influenced by socioeconomic and demographic conditions.OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar no Brasil por raça/cor da pele da população. MÉTODOS: Foram analisados dados de consumo alimentar da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017–2018. Alimentos e preparações culinárias foram agrupados em 31 itens, compondo três grupos principais, definidos por características do processamento industrial: 1 – in natura/minimamente processados, 2 – processados e 3 – ultraprocessados. O percentual de calorias de cada grupo foi estimado por categorias de raça/cor da pele – branca, preta, parda, indígena e amarela –, utilizando-se regressão linear bruta e ajustada para sexo, idade, escolaridade, renda, macrorregião e área. RESULTADOS: Nas análises brutas, o consumo de alimentos in natura/minimamente processados foi menor para amarelos [66,0% (Intervalo de Confiança 95% 62,4–69,6)] e brancos [66,6% (IC95% 66,1–67,1)] que para pretos [69,8% (IC95% 68,9–70,8)] e pardos [70,2% (IC95% 69,7–70,7)]. Amarelos consumiram menos alimentos processados, com 9,2% das calorias (IC95% 7,2–11,1) enquanto os demais consumiram aproximadamente 13%. Ultraprocessados foram menos consumidos por pretos [16,6% (IC95% 15,6–17,6)] e pardos [16,6% (IC95% 16,2–17,1)], e o maior consumo ocorreu entre brancos [20,1% (IC95% 19,6–20,6)] e amarelos [24,5% (IC95% 20,0–29,1)]. O ajuste dos modelos reduziu a magnitude das diferenças entre as categorias de raça/cor da pele. A diferença entre pretos e pardos em relação aos brancos diminuiu, de três pontos percentuais (pp), para 1,2 pp no consumo de alimentos in natura/minimamente processados e as maiores diferenças remanescentes foram no consumo de arroz e feijão, com maior percentual na alimentação de pretos e pardos. A participação de alimentos processados permaneceu aproximadamente 4 pp menor para amarelos. O consumo de ultraprocessados diminuiu aproximadamente 2 pp para brancos e amarelos; por outro lado, aumentou 1 pp no consumo de pretos, pardos e indígenas. CONCLUSÃO: Diferenças no consumo alimentar segundo raça/cor da pele foram encontradas e são influenciadas por condições socioeconômicas e demográficas

    Três décadas da disponibilidade domiciliar de alimentos segundo a NOVA – Brasil, 1987–2018

    Get PDF
    OBJECTIVE To evaluate the trend of household food acquisition according to the NOVA classification in Brazil between 1987–1988 and 2017–2018. METHODS We used household food acquisition data from five editions of the Pesquisas de Orçamentos Familiares (Household Budget Surveys), conducted by the Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Brazilian Institute of Geography and Statistics), in the years 1987–1988, 1995–1996, 2002–2003, 2008–2009, and 2017–2018. All reported foods were categorized according to the NOVA classification. The household availability of food groups and subgroups was expressed through their share (%) in total calories, for all Brazilian families, by household situation (urban or rural), for each of the five geographic regions of the country, by fifths of the household income per capita distribution (2002–2003, 2008–2009 and 2017–2018 surveys), and for the 11 main urban regions of the country (1987–1988, 1995–1996, 2002–2003, 2008–2009 and 2017–2018 surveys). Linear regression models were used to assess the trend of increasing or decreasing food purchases. RESULTS The diet of the Brazilian population is still composed predominantly of foods in natura or minimally processed and processed culinary ingredients. However, our findings point to trends of increasing share of ultra-processed foods in the diet. This increase of 0.4 percentage points per year between 2002 and 2009 slowed down to 0.2 percentage points between 2008 and 2018. The consumption of ultra-processed food was higher among households with higher income, in the South and Southeast regions, in urban areas, and in metropolitan regions. CONCLUSION Our results indicate an increase in the share of ultra-processed foods in the diet of Brazilians. This is a worrisome scenario, since the consumption of such foods is associated with the development of diseases and the loss of nutritional quality of the diet.OBJETIVO Avaliar a tendência da aquisição domiciliar de alimentos de acordo com a classificação NOVA no Brasil entre 1987–1988 e 2017–2018. MÉTODOS Foram utilizados dados de aquisição domiciliar de alimentos provenientes de cinco edições da Pesquisas de Orçamentos Familiares, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, nos anos 1987–1988, 1995–1996, 2002–2003, 2008–2009 e 2017–2018. Todos os alimentos reportados foram categorizados segundo a classificação NOVA. A disponibilidade domiciliar dos grupos e subgrupos de alimentos foi expressa por meio de sua participação (%) nas calorias totais, para o conjunto das famílias brasileiras, por situação do domicílio (urbana ou rural), para cada uma das cinco regiões geográficas do país, por quintos da distribuição de renda domiciliar per capita (inquéritos de 2002–2003, 2008–2009 e 2017–2018); e para as 11 principais regiões urbanas do país (inquéritos de 1987–1988, 1995–1996, 2002–2003, 2008–2009 e 2017–2018). Modelos de regressão linear foram utilizados para avaliar a tendência de aumento ou diminuição na aquisição dos alimentos. RESULTADOS A dieta da população brasileira ainda é composta predominantemente por alimentos in natura e minimamente processados e ingredientes culinários processados. No entanto, nossos achados apontam tendências de aumento da participação de alimentos ultraprocessados na dieta. Esse aumento que foi de 0,4 pontos percentuais ao ano na primeira porção do período estudado, entre 2002 e 2009, e desacelerou para 0,2 pontos percentuais entre 2008 e 2018. O consumo de alimentos ultraprocessados foi maior entres os domicílios de maior renda, nas regiões Sul e Sudeste, na área urbana, e nas regiões metropolitanas. CONCLUSÃO Os resultados do presente estudo apontam um aumento na participação de alimentos ultraprocessados na dieta dos brasileiros. Cenário preocupante, uma vez que o consumo de tais alimentos está associado ao desenvolvimento de doenças e à perda da qualidade nutricional da dieta

    Consumo de hortaliças e sua relação com os alimentos ultraprocessados no Brasil

    Get PDF
    OBJETIVO: Caracterizar a aquisição domiciliar e o consumo alimentar individual de hortaliças no Brasil e analisar sua relação com o consumo de alimentos ultraprocessados. MÉTODOS: Foram utilizados dados de aquisição de alimentos para consumo no domicílio e de consumo alimentar individual da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008–2009. A Pesquisa de Orçamentos Familiares estudou a aquisição de alimentos de 55.970 domicílios e o consumo alimentar de 34.003 indivíduos com 10 anos ou mais de idade. Os alimentos de interesse neste estudo foram as hortaliças (excluindo raízes e tubérculos) e os alimentos ultraprocessados. A quantidade de hortaliças (gramas) adquiridas e consumidas foi descrita para o conjunto dos brasileiros e segundo quintos da participação calórica de alimentos ultraprocessados na alimentação. Para tanto, foram calculados os valores brutos e preditos, obtidos por modelos de regressão ajustados por variáveis sociodemográficas. Analisaram-se os tipos mais adquiridos de hortaliças (% na quantidade total) e, em relação ao consumo alimentar individual, a variedade de hortaliças consumidas (número absoluto), a participação (%) dos tipos de preparação culinária à base de hortaliças e os horários de consumo. RESULTADOS: A aquisição domiciliar média ajustada de hortaliças foi 42,9 g/per capita/dia. O consumo individual médio ajustado foi 46,1 g. Verificou-se relação inversa entre aquisição domiciliar e consumo individual de hortaliças e de alimentos ultraprocessados. Dez tipos de hortaliças respondem por mais de 80% da quantidade total habitualmente adquirida. A variedade consumida foi, em média, 1,08 tipo/per capita/dia. Cerca de 60% das hortaliças foram consumidas cruas, sendo a quantidade consumida no almoço duas vezes maior que aquela do jantar e indivíduos com maior consumo de alimentos ultraprocessados tenderam a consumir quantidade ainda menor de hortaliças no jantar. CONCLUSÕES: O consumo de hortaliças no Brasil é insuficiente, sendo pior entre indivíduos com maior consumo de alimentos ultraprocessados. O hábito mais frequente foi consumir hortaliças cruas, no almoço e com limitada variedade.OBJECTIVE: To characterize the household purchase and the individual consumption of vegetables in Brazil and to analyze their relation with the consumption of ultra-processed foods. METHODS: We have used data on the purchase of food for household consumption and individual consumption from the 2008–2009 Brazilian Household Budget Survey. The Brazilian Household Budget Survey studied the purchase of food of 55,970 households and the food consumption of 34,003 individuals aged 10 years and over. The foods of interest in this study were vegetables (excluding roots and tubers) and ultra-processed foods. We have described the amount of vegetables (grams) purchased and consumed by all Brazilians and according to the quintiles of caloric intake of ultra-processed food. To this end, we have calculated the crude and predicted values obtained by regression models adjusted for sociodemographic variables. We have analyzed the most commonly purchased types of vegetables (% in the total amount) and, in relation to individual food consumption, the variety of vegetables consumed (absolute number), the participation (%) of the types of culinary preparations based on vegetables, and the time of consumption. RESULTS: The adjusted mean household purchase of vegetables was 42.9 g/per capita/day. The adjusted mean individual consumption was 46.1 g. There was an inverse relation between household purchase and individual consumption of vegetables and ultra-processed foods. Ten types of vegetables account for more than 80% of the total amount usually purchased. The variety consumed was, on average, 1.08 type/per capita/day. Approximately 60% of the vegetables were eaten raw, and the amount consumed at lunch was twice that consumed at dinner; individuals with higher consumption of ultra-processed foods tended to consume even less vegetables at dinner. CONCLUSIONS: The consumption of vegetables in Brazil is insufficient, and this is worse among individuals with higher consumption of ultra-processed foods. The most frequent habit was to consume raw vegetables at lunch and with limited variety

    Consumption of vegetables and their relation with ultra-processed foods in Brazil

    Get PDF
    OBJECTIVE: To characterize the household purchase and the individual consumption of vegetables in Brazil and to analyze their relation with the consumption of ultra-processed foods. METHODS: We have used data on the purchase of food for household consumption and individual consumption from the 2008-2009 Brazilian Household Budget Survey. The Brazilian Household Budget Survey studied the purchase of food of 55,970 households and the food consumption of 34,003 individuals aged 10 years and over. The foods of interest in this study were vegetables (excluding roots and tubers) and ultra-processed foods. We have described the amount of vegetables (grams) purchased and consumed by all Brazilians and according to the quintiles of caloric intake of ultra-processed food. To this end, we have calculated the crude and predicted values obtained by regression models adjusted for sociodemographic variables. We have analyzed the most commonly purchased types of vegetables (% in the total amount) and, in relation to individual food consumption, the variety of vegetables consumed (absolute number), the participation (%) of the types of culinary preparations based on vegetables, and the time of consumption. RESULTS: The adjusted mean household purchase of vegetables was 42.9 g/per capita/day. The adjusted mean individual consumption was 46.1 g. There was an inverse relation between household purchase and individual consumption of vegetables and ultra-processed foods. Ten types of vegetables account for more than 80% of the total amount usually purchased. The variety consumed was, on average, 1.08 type/per capita/day. Approximately 60% of the vegetables were eaten raw, and the amount consumed at lunch was twice that consumed at dinnerindividuals with higher consumption of ultra-processed foods tended to consume even less vegetables at dinner. CONCLUSIONS: The consumption of vegetables in Brazil is insufficient, and this is worse among individuals with higher consumption of ultra-processed foods. The most frequent habit was to consume raw vegetables at lunch and with limited variety.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Univ Estado Rio de Janeiro, Inst Nutr, Dept Nutr Aplicada, Rio De Janeiro, RJ, BrazilUniv Sao Paulo, Nucl Pesquisas Epidemiol Nutr & Saude, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Inst Saude & Soc, Dept Polit Publ & Saude Coletiva, Santos, SP, BrazilUniv Fed Minas Gerais, Escola Enfermagem, Dept Nutr, Belo Horizonte, MG, BrazilUniv Fed Pelotas, Programa Posgrad Epidemiol, Pelotas, RS, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Inst Saude & Soc, Dept Saude Clin & Inst, Santos, SP, BrazilUniv Sao Paulo, Dept Med Prevent, Fac Med, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Inst Saude & Soc, Dept Polit Publ & Saude Coletiva, Santos, SP, BrazilCNPq: MCTI/CNPQ 14/2014, 457801/2014-0Web of Scienc

    Out-of-Home Food Consumers in Brazil: What Do They Eat?

    Get PDF
    Considering the increased contribution of foods consumed outside home and their potential impact on diet, this study aims to identify eating out patterns and their association with nutritional dietary quality in Brazil. We used the Individual Food Intake Survey 2008-2009, conducted with 34,003 individuals aged 10 and up. We used factor analysis by principal component to identify out-of-home eating patterns and linear regression to explore the association between patterns scores and dietary quality. We identified three food patterns. The Traditional meal pattern carried more rice, beans, meat, roots and tubers, pasta, vegetables and eggs. The typical Brazilian breakfast/tea pattern carried more fresh bread, margarine, milk, cheese and butter. The Ultra-processed food pattern carried more ready-to-eat meals and soft drinks. The traditional meal pattern was positively associated with calories from proteins, fiber, iron, potassium and sodium densities, whereas typical Brazilian breakfast/tea and ultra-processed food patterns were positively associated with energy density, the percentage of calories from lipids or carbohydrates, trans fat and free sugar. Out-of-home eating may have a negative impact on nutritional dietary quality when based on ultra-processed food. However, it is possible to maintain a healthy out-of-home diet with adherence to traditional Brazilian cuisine.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Nucleo Pesquisas Epidemiol Nutr & Saude NUPENS, BR-01246907 Sao Paulo, BrazilUniv Sao Paulo FMUSP, Fac Med, Dept Med Prevent, BR-01246903 Sao Paulo, BrazilUniv Fed Sao Paulo UNIFESP, Dept Polit Publ & Saude Colet, BR-11015020 Sao Paulo, BrazilUniv Fed Uberlandia, Fac Med, Curso Nutr, BR-38400902 Uberlandia, MG, BrazilInst Def Consumidor IDEC, BR-05002000 Sao Paulo, BrazilUniv Fed Sao Paulo UNIFESP, Dept Polit Publ & Saude Colet, BR-11015020 Sao Paulo, BrazilWeb of Scienc

    Two validity evidences of the ESQUADA and Brazilians’ dietary quality levels

    Get PDF
    OBJECTIVE Assess two validity evidences of the diet quality scale (ESQUADA) for the selection of items with better discrimination of the Brazilians’ diet quality and propose a description in score levels. METHODS Brazilian adolescents and adults residing in the country (n = 2,059) answered an online questionnaire with 52 items, shared on social networks and email lists between March and April 2018. Statistical tests were applied to analyze the validity and reliability of the instrument’s evidence. Factor analysis was applied to study the dimensionality of the questionnaire items. Item response theory was applied to identify the discrimination and location of items on the continuum, construct the scale and assess the differential item functioning in terms of sex and age. RESULTS Among the 52 items of the questionnaire, 25 had greater measurement accuracy, with adequate adjustment and reliability. The item on the habit of eating ultra-processed foods at home showed the best discrimination of diet quality. No item showed differential functioning regarding sex and age. In the construction of the ESQUADA, five diet quality levels were identified: very poor, poor, good, very good and excellent. It was observed that while breakfast cereals and/or cereal bars are more frequently consumed by individuals with “very poor” diet quality; nuts and/or walnuts are most often consumed by those individuals with “excellent” diet quality. CONCLUSION The ESQUADA consists of 25 precise items with no differential functioning to assess the quality of Brazilians’ diet. The construction of the ESQUADA made it possible to recognize food consumption and dietary practices characteristic of each level of diet quality.OBJETIVO Avaliar duas evidências de validade da escala de qualidade da dieta (ESQUADA) para seleção dos itens com melhor discriminação da qualidade da dieta dos brasileiros e propor uma descrição em níveis de escore. MÉTODOS Adolescentes e adultos brasileiros e residentes no país (n = 2.059), responderam a um questionário on-line com 52 itens, compartilhado em redes sociais e listas de correio eletrônico entre março e abril de 2018. Foram aplicados testes estatísticos para análise de evidências de validade e confiabilidade do instrumento. A análise fatorial foi aplicada para estudo da dimensionalidade dos itens do questionário. A teoria de resposta ao item foi aplicada para identificar a discriminação e localização dos itens no continuum , construir a escala e avaliar o comportamento diferencial dos itens quanto ao sexo e idade. RESULTADOS Dentre os 52 itens do questionário, 25 apresentaram maior precisão de medida, com ajuste e confiabilidade adequados. O item sobre o costume de comer alimentos ultraprocessados em casa apresentou a melhor discriminação da qualidade da dieta. Nenhum item apresentou comportamento diferencial quanto a sexo e idade. Na construção da ESQUADA foram identificados cinco níveis de qualidade da dieta: “muito ruim”, “ruim”, “boa”, “muito boa” e “excelente”. Observou-se que enquanto cereais matinais e/ou barrinhas de cereais são consumidos com maior frequência por indivíduos com qualidade da dieta “muito ruim”; castanhas e/ou nozes são consumidos mais frequentemente por aqueles indivíduos com qualidade da dieta “excelente”. CONCLUSÕES A ESQUADA é composta por 25 itens precisos e sem comportamento diferencial para avaliar a qualidade da dieta dos brasileiros. A construção da ESQUADA possibilitou reconhecer consumo e práticas alimentares característicos de cada nível de qualidade da dieta

    Duas evidências de validade da ESQUADA e níveis de qualidade da dieta dos brasileiros

    Get PDF
    In the article “Two validity evidences of the ESQUADA and Brazilians’ dietary quality levels”, DOI https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2021055002397, published on the Revista de Saúde Pública.2021;55:39, on page 10, the RSP corrects an excerpt in the last paragraph of the results section. Where it reads: θ(250,50) = 59.09 × θ(0,1) + 250.12 It should read: θ(250,50) = 50 × θ(0,1) + 250No artigo “ Duas evidências de validade da ESQUADA e níveis de qualidade da dieta dos brasileiros ”, DOI https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2021055002397, publicado na Revista de Saúde Pública.2021;55:39, na página 10, a RSP corrige um trecho do último parágrafo da seção resultados.   Onde se lê:   θ(250,50) = 59,09 × θ(0,1) + 250.12   Leia-se:   θ(250,50) = 50 × θ(0,1) + 250.12  

    Food and Nutrition Surveillance System markers predict diet quality

    Get PDF
    OBJECTIVE: To investigate the performance of food consumption markers of the Food and Nutrition Surveillance System (Sisvan) in assessing the overall dietary quality. METHODS: The study was carried out based on the reproduction of responses to markers in 24-hour recall data from 46,164 individuals aged ≥ 10 years, from the 2017–2018 Household Budget Survey (POF). Seven Sisvan markers were evaluated, and two scores were calculated for each participant, based on the sum of the number of healthy food markers (beans, fruits, and vegetables, ranging from 0 to 3) and unhealthy (hamburgers/sausages, sweetened beverages, instant noodles/salt snacks/crackers, stuffed cookies/sweets/candies, ranging from 0 to 4) consumed. Linear regression analyses were used to assess the association between scores and diet quality indicators (ultra-processed foods, dietary diversity, and levels of saturated and trans fat, added sugar, sodium, potassium, and fiber in the diet). RESULTS: The score of healthy eating markers increased significantly with increasing dietary diversity and potassium and fiber contents in the diet, while the opposite trend was observed for the densities of added sugar, sodium, saturated and trans fat (p < 0.001). The score of unhealthy eating markers increased significantly with the increase in the consumption of ultra-processed foods and densities of added sugar, saturated and trans fat levels in the diet, while an inverse trend was observed for potassium and fiber (p < 0.001). The joint analysis of the combination of the two marker scores showed that individuals with better performance (3 in the healthy food score, and 0 in the unhealthy food score) have a lower number of inadequacies in nutrient consumption. CONCLUSION: Sisvan food consumption markers, quickly and easily applied and already incorporated into the Brazilian public health system, have good potential to reflect the overall dietary quality.OBJETIVO: Investigar o desempenho dos marcadores do consumo alimentar do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) na avaliação da qualidade global da alimentação. MÉTODOS: O estudo foi realizado a partir da reprodução de respostas aos marcadores em dados de recordatórios de 24 horas, de 46.164 indivíduos com idade menor ou igual a 10 anos, da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017–2018. Foram avaliados sete marcadores do Sisvan e calculados dois escores para cada participante, a partir do somatório do número de marcadores de alimentação saudável (feijão, frutas, verduras/legumes, variando de 0 a 3) e não saudável (hambúrguer/embutidos, bebidas adoçadas, macarrão instantâneo/salgadinhos/biscoitos salgados, biscoito recheado/doces/guloseimas, variando de 0 a 4) consumidos. Análises de regressão linear foram usadas para avaliar a associação entre os escores e indicadores de qualidade da alimentação (participação de alimentos ultraprocessados, diversidade e teores de gordura saturada, trans, açúcar de adição, sódio, potássio e fibra da dieta). RESULTADOS: o escore de marcadores de alimentação saudável aumentou de forma significativa com o aumento da diversidade e dos teores de potássio e fibra da dieta, enquanto tendência oposta foi observada para as densidades de açúcar de adição, sódio, gordura saturada e trans (p < 0,001). Observou-se que o escore de marcadores de alimentação não saudável aumentou de forma significativa com o aumento da participação de alimentos ultraprocessados e dos teores de açúcar de adição, gordura saturada e trans da dieta, enquanto tendência inversa é observada para potássio e fibra (p < 0,001). A análise conjunta da combinação dos dois escores de marcadores mostrou que indivíduos com melhor desempenho (3 no escore de alimentos saudáveis, e 0 no de alimentos não saudáveis) possuem menor número de inadequações no consumo de nutrientes. CONCLUSÃO: Os marcadores do consumo alimentar do Sisvan, aplicados de forma rápida e prática e já incorporados no sistema público de saúde brasileiro, possuem bom potencial para refletir a qualidade global da alimentação
    corecore