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    The legacy of Westphalia and the emergence of post-westphalianism in South American security

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    El presente artículo discute el legado de Westfalia y la emergencia de una realidad postwestfaliana en los primeros años del siglo XXI; ello con el propósito de aproximarse a los estudios de la seguridad regional vigente en América del Sur. Con base en acontecimientos históricos, sociales, políticos y económicos, se constata que las naciones sudamericanas aún están construyendo sus respectivos estados westfalianos fundamentados en instituciones nacionales modernas. Al mismo tiempo esas naciones deben hacer frente a ciertas transformaciones de naturaleza postwestfaliana, como el crimen transnacional. Nuestro argumento es que para entender la evolución de la seguridad regional, se hace necesario observar simultáneamente los paradigmas westfaliano y postwestfaliano. Los estados nacionales actúan de acuerdo a los principios de Westfalia, aunque también buscan coordinar acciones colectivas y regionales con el propósito de encarar las transformaciones de naturaleza regional y global que han sido colocadas por los desafíos y preocupaciones de seguridad eminentemente postwestfalianosThis article discusses Westphalia legacy and the emergence of a post-Westphalia reality in the 21st century debate about South American security. Due to historic issues, such as social exclusion, South American nations are still building a Westphalia state anchored in modern national institutions. At the same time these nations have been facing the challenges from threats of post-Westphalian nature, such as transnational crime. The argument here is that in order to understand developments in regional security in the region, one has to regard Westphalian and post-Westphalian paradigms as complementary. National states act according to the principles of Westphalia but also seek collective and regional action in order to deal with changes at the regional and global level that have brought post-Westphalian issues to the center of security concern

    O discurso securitário da Parceria Estratégica Brasil: União Europeia

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    Trough  documentary observation, we hypothesize that bilateral relations between Brazil and the European Union are not purely based on economic and trade elements anymore. They now include issues of security and defense.O artigo mostra, por meio da observação documental, que as relações bilaterais entre o Brasil e a União Europeia deixaram de se basear em elementos e temáticas puramente econômicas e comerciais e passaram a incluir temas da área de segurança e defesa

    Mudanças Sistêmicas, Atos Bilaterais e Política Externa: decifrando o significado dos Acordos brasileiros firmados com EUA e China em Cardoso e Lula da Silva

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    Esse trabalho faz uma descrição exploratória dos ajustes estruturais no sistema internacional pós Guerra Fria e pós 11 de Setembro e vislumbra os reflexos dessas mudanças na política externa brasileira. Por meio de uma análise quali-quantitativa dos atos bilaterais firmados com Estados Unidos e China nos Governos Cardoso e Lula da Silva pôde-se verificar se as duas gestões presidenciais imprimiram diferentes graus de estratégias na condução exterior do país. Pela análise dos atos bilaterais extraídos do sítio eletrônico do Ministério das Relações Exteriores verificou-se que o governo de centro-direita instaurou um padrão de cooperação bilateral de maior prestígio com Washington do que aquele estabelecido com Pequim, e que o governo Lula da Silva ao mesmo tempo em que arrefecia as relações bilaterais com os Estados Unidos intensificava a cooperação já existente com o país asiátic

    Análise dos Esforços de Modernização do Aparelho Militar no Brasil, China, Índia e dos Projetos Estratégicos Brasileiros

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    This paper analyses the defense strategies of Brazil, China and India and how they have responded to strategic needs that although they are different in the magnitude of their specific contexts, resemble to each other when they impose reforms to meet the regional and systemic character requirements. Deepens in Brazil, evaluating how the new technologies can break down this low strategic profile and initiate a new phase for the Brazilian strategy defense.O artigo faz uma análise das ações de modernização do aparelho militar do Brasil, China e Índia e como elas têm respondido a necessidades estratégicas que apesar de serem divergentes na magnitude de seus contextos específicos, se assemelham ao impor reformas que visam atender as exigências regionais e de caráter sistêmico.  Aprofunda-se no caso brasileiro, avaliando a capacidade das novas tecnologias de romper com o baixo perfil estratégico do poder militar

    Ingestive Behavior and Nutritional and Physiological Parameters of Sheep Fed Diets Based on Cashew Byproduct

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    Objective of this study was to evaluate the ingestive behavior, feed efficiency, and nutritional and physiological parameters of sheep that were fed diets based on byproducts from the processing of cashew. The experiment was conducted in a completely randomized design with a 4 × 2 factorial arrangement with four levels of inclusion (6 %, 11 %, 16 %, and 21 % of cashew byproduct) and two forms of processing—with chemical treatment (CT) and without chemical treatment (NCT). The interaction levels of inclusion of the byproduct of cashew versus chemical treatments was not (P>0.05) for the dry matter intake, consumption of organic matter. No effect was observed (P>0.05) for the intake of dry matter in function of the type of chemical treatment used in the byproduct of cashew. There was no effect of interaction (P0.05). The inclusion of the byproduct of cashew did not influence the behavioral parameters, intake and digestibility of the diets of sheep, being recommended to use up to the level of 21%

    Regulating states cyber-behaviour : obstacles for a consensus

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    Os sistemas e serviços baseados no espaço exterior têm ganhado destaque ao revolucionarem diferentes áreas e representarem fator multiplicador do poder militar. Não à toa, algumas forças armadas não só incorporaram ativos espaciais em suas estratégias, como também criaram organizações e doutrinas militares voltadas exclusivamente para esse domínio. Nesse sentido, o objetivo do presente artigo consiste em debater a importância do espaço para o poder militar em específico para o Brasil, e a consequente necessidade de proteção dos ativos espaciais. O recorte temporal se delimita de 1991 até 2022, compreendendo a chamada Segunda Era Espacial. O marco teórico parte dos conceitos de Paradigmas Estruturais, de Colin Gray, e Comando do Espaço, de Everett Dolman e John Klein, e na teoria dos Cinco Anéis, de John Warden. São trazidos exemplos que ilustram como grandes potências têm utilizado seu poder espacial para atingir objetivos políticos, em que pese a atuação de Estados Unidos e China nessa seara. Ao final, sugerem-se, à luz das análises conceituais e da casuística, algumas iniciativas para a defesa espacial brasileira, visando à garantia do Comando do Espaço.O artigo analisa as vantagens estratégicas que o ciberespaço oferece aos Estados para projeção de poder no cenário internacional. Com intuito de demonstrar como este novo domínio é capaz de ampliar a assimetria de poder entre adversários regionais, verifica seu emprego durante o conflito desencadeado entre a República Popular da China e a Índia (2020-21). Intentamos correlacionar a mudança institucional pela qual passaram as instituições responsáveis pela defesa da China à complexidade das operações e sofisticação tática do uso de armas cibernéticas por agentes a serviço deste Estado. Buscamos identificar se as condições que sustentam a projeção do poder nacional resultam do funcionamento do mecanismo de ação tática coordenada interagencias, fator que reflete o processo de emprego do ciberespaço em disputas regionais. Para tanto, utilizamos a abordagem qualitativa, aplicando o rastreamento de processos, para responder ao seguinte questionamento: Como a China utiliza o ciberespaço para conquistar seus objetivos estratégicos?Desde a primeira conceituação de Guerra Híbrida em 2007, o termo tem sido usado por políticos e acadêmicos para se referir a um novo conceito de estratégia de guerra. Portanto, o uso e definição do termo é importante, considerando a crescente literatura no campo acadêmico após 2014, com a anexação da Crimeia pela Rússia. Este artigo tem como objetivo demonstrar as perspectivas político-estratégicas da República Tcheca sobre a questão da Guerra Híbrida, demonstrando a tendência de securitizar ameaças híbridas. Uma análise mais longa sobre a guerra de informação é feita devido à relevância da dimensão cibernética e à importância da desinformação como ameaça híbrida no ambiente de segurança da República Tcheca. Conclui-se que as respostas estratégicas centradas apenas no Estado podem ser insuficientes, sendo necessário um esforço conjunto com a sociedade para atingir o objetivo da “Sociedade Checa Resiliente 4.0”O objetivo do artigo é compreender o sistema de defesa cibernética do Brasil a partir da análise da dinâmica civil-militar existente neste setor. Portanto, a pergunta que norteia o desenvolvimento deste estudo é: como caracterizar a dinâmica civil-militar no sistema de defesa cibernética brasileiro? Acreditamos que, com um processo de securitização do ciberespaço em curso no Brasil, a dinâmica civil-militar permanece muito semelhante a tradicional, isto é, com baixa participação e controle civil das Forças Armadas e dificuldades em estabelecer um diálogo efetivo entre civis e militares. Isso traz implicações em termos democráticos para o país e para efetividade da defesa nacional. Ainda assim, os documentos oficiais destacam a necessidade de estabelecer relações mais eficientes e a preocupação com a formação e capacitação de especialistas civis e militares na áreaQuais os principais obstáculos para um consenso sobre normas internacionais que regulem as ciberofensas patrocinadas por Estados? Esse tipo de operação cresce rapidamente, enquanto questões relacionadas ao direito internacional passam despercebidas, são mal compreendidas ou manipuladas, ofuscando o debate sobre normas internacionais de conduta no ciberespaço. Este artigo analisa os principais óbices para essa regulação. Argumenta que as principais dificuldades dizem respeito ao estadismo e incremento do poder estatal, e não à novidade ou à velocidade da inovação, questões ideológicas ou tecnológicas, como comumente se afirma. A análise engloba a aplicabilidade das regras atuais de conflitos armados ao contexto cibernético, as perspectivas e posições relativas às convenções multilaterais, a opção por acordos bilaterais ou regionais e a normalização de algumas ciberatividades como meio de influenciar o direito consuetudinário. Mostra-se que algumas nações defendem a manutenção do status quo que as favorece, enquanto outras insistem na necessidade de regulamentações específicas.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Educomunicação e diversidade: múltiplas abordagens

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    Esta coletânea de capítulos intitulada “Educomunicação e Diversidade: múltiplas abordagens” reúne estudos apresentados no VI Encontro Brasileiro de Educomunicação e III EducomSul, realizado em Porto Alegre em 2015. Nessa obra, percebe-se que as dimensões interculturais, transversais e cidadãs suscitadas pela educomunicação vêm contribuindo para o aumento de intervenções comunicacionais diversas, em termos de linguagens e de conteúdos, em práticas educativas formais e não formais. Denotando a diversidade como uma área em expansão na educomunicação
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