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    REFLEXÃO SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS DE ATENÇÃO AOS USUÁRIOS DO ÁLCOOL: REVISÃO DE LITERATURA

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    As diferentes abordagens teóricas e metodológicas têm sido desenvolvidas desde a origem da literatura farmacêutica, a fim de entender os riscos do uso abusivo do álcool e as políticas públicas relacionadas às condições de saúde na população. Este trabalho de revisão de literatura teve como objetivo avaliar a implementação das políticas públicas de atenção aos usuários do álcool. Procedeu-se à coleta de dados nas bases de dados SCIELO e LILACS. Foram utilizados dois descritores durante a pesquisa: alcoolismo e políticas públicas. Foram buscados textos completos publicados após o ano de 2014. A utilização desses critérios permitiu a análise dos dados de 8 artigos. A partir do resultado da revisão realizada percebeu-se que, no Brasil, há um amplo consenso quanto ao aspecto do uso abusivo de álcool remete um problema de saúde pública e da necessidade de implementação de novos espaços privilegiados para novas políticas públicas de prevenção ao uso de álcool. Entretanto, debates sobre políticas de saúde são necessários para melhor esclarecer medidas de comportamentos em relação ao risco à saúde, e o desafio da política pública em combate ao alcoolismo, que se mostra então, como um desafio mesmo estabelecendo as medidas corretas. Concluiu-se que, ao avaliar a implementação das políticas públicas de atenção aos usuários do álcool o tempo de adaptação das gestões não consegue se materializar, através de ações concretas de sujeitos sociais e atividades institucionais

    Death-related factors in HIV/AIDS patients undergoing hemodialysis in an intensive care unit

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    HIV-infected patients are at high risk for developing critical diseases, including opportunistic infections (OI), with consequent admission in intensive care units (ICU). Renal disfunctions are risk factors for death in HIV/AIDS patients, and survival rates in patients undergoing hemodialysis are smaller than the ones observed in the general population. In this context, this study aimed to investigate death-related factors in HIV/AIDS patients in an intensive care setting. This is a retrospective cross-sectional study performed through the analysis of medical records from 271 HIV/AIDS-diagnosed patients hospitalized in an intensive care unit of an infectious disease hospital, in Fortaleza, Ceara State, Brazil. Patients were divided into two groups: those who underwent dialysis during hospitalization and those who did not. Clinical and demographic parameters that could be associated with death were evaluated. Results indicated a prevalence of death of 19.1% (CI 95%: 14.8-24.3). The median age of patients was 47 years, with a male predominance (71.3%). The main causes of admission were pulmonary tuberculosis (16.9%), followed by neurotoxoplasmosis (14.9%). In the bivariate analysis, for those that did not undergo dialysis, age, fever, dyspnea, oliguria, disorientation, kidney injury, use of lamivudine and efavirenz, length of hospitalization, CD4 count, WBC count, platelet count, urea, sodium and LDH levels were the associated variables. In those who needed dialysis, the use of stavudine, abacavir and ritonavir, and the length of hospitalization were associated factors. Renal toxicity by the antiretroviral agents and length of hospitalization increased the risk of death among HIV patients under dialysis

    Avaliação da prática da automedicação em acadêmicos do curso de Farmácia em uma instituição privada de ensino superior em Fortaleza-Ce

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    A automedicação é a prática de consumir medicamentos por conta própria, visto que há uma série de fatores que a leva a ser praticada tão comumente. O presente estudo teve como objetivo analisar a prevalência da automedicação em acadêmicos do curso de Farmácia em uma instituição privada de Fortaleza, identificando os principais grupos terapêuticos envolvidos. É um estudo prospectivo com uma abordagem quantitativa baseado em um roteiro estruturado. A pesquisa foi realizada em uma faculdade particular do município de Fortaleza, de agosto a dezembro de 2017. Foram entrevistados 205 acadêmicos, com faixa etária predominante entre 18 e 28 anos 65,37% (n= 134), sendo o gênero feminino predominante 72,68% (n= 149). Ao analisar a prática da automedicação 99,51% (n= 204) foram adeptos do qual o motivo principal a cefaleia 35,27% (n= 149) e a classe farmacológica mais utilizada foram os analgésicos com 41,96% (n= 141). Cerca de 61,35% (n= 154) realizam a automedicação por conta própria e baseado em conhecimentos teóricos como conseguinte (50,00%; n= 94). Conclui-se que a automedicação entre os alunos é alto e há necessidade de uma maior conscientização da comunidade acadêmica, evitando que essa consciência seja propagada à população

    CONSTRUÇÃO DE UM INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PARA ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES

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    Devido à necessária racionalização dos recursos clínicos em centros de saúde, a seleção de pacientes é necessária a fim de priorizar o seguimento farmacoterapêutico para aqueles com maior risco de desenvolver problemas relacionados a medicamentos. Dessa forma, a avaliação dos fatores de risco engloba não apenas a farmacoterapia prescrita, mas também a situação clínica do paciente hospitalizado gerando uma classificação clínica para o acompanhamento farmacoterapêutico. O trabalho tem por objetivo descrever a construção de um instrumento para classificação clínica dos pacientes hospitalizados para acompanhamento farmacoterapêutico. Trata-se de um estudo descritivo, realizado em um hospital filantrópico de fortaleza com perfil de atendimento para pacientes obstétricos, de clínica médica, cirúrgica e pediátrica, além de diversas especialidades. Possui cerca de 215 leitos, desses tem-se 2 unidades de terapia intensiva (UTI) adulto, 1 UTI neonatal e 1 UTI pediátrica. Devido ao crescimento do hospital, em 2016 viu-se a necessidade da construção desse instrumento devido ao número de leitos frente ao número de farmacêuticos clínicos. Para a construção desse instrumento considerou-se o perfil dos pacientes hospitalizados, número de farmacêuticos clínicos e relatos na literatura dos principais fatores associados à ocorrência de eventos adversos além de experiências semelhantes. Desse modo, foi construído um instrumento que contempla os seguintes fatores de risco: número de medicamentos utilizados na internação; número de medicamentos endovenosos prescritos; quantidade de medicamentos de alta vigilância; avaliação do suporte nutricional (uso de sonda e nutrição parenteral); idade do paciente; risco para tromboembolismo venoso; uso de antibiótico profilático, terapêutico ou restrito e presença de imunossupressão e/ou imunocomprometimento. Esse instrumento é aplicado em todos os pacientes admitidos no hospital fazendo parte da rotina do serviço de farmácia clínica. Para aqueles pacientes que obtenham pontuação maior ou igual a 9, obrigatoriamente, deveriam ter o acompanhamento farmacoterapêutico diário e são classificados como alto risco; para aqueles com pontuação entre 4 e 8 deveriam ser avaliados duas vezes por semana, sendo classificados como risco moderado e para aqueles com pontuação menor que 4 deveriam ser avaliados semanalmente, tendo classificação de baixo risco. Após aplicação do instrumento, os pacientes internados eram classificados clinicamente em alto, moderado ou baixo risco. Os pacientes são reavaliados quanto a classificação de risco a cada 10 dias. Através da classificação clínica dos pacientes internados por meio desse instrumento verificou-se uma racionalização do exercício do farmacêutico clínico, otimização do cuidado centrado naqueles pacientes com escore de risco alto e possibilidade de estratificação de risco das unidades assistenciais do hospital. Foi possível, também, tornar-se mais presente nas enfermarias em que há maiores problemas relacionado a medicamentos. A construção de um instrumento para classificação clínica dos pacientes de um hospital ampliou o olhar farmacêutico, para além da terapia medicamentosa prescrita, e tornou possível um acompanhamento farmacoterapêutico com ênfase nos pacientes de alto risco

    DIFICULDADES NA ADESÃO DE PACIENTES Á TERAPIA ANTIRRETROVIRAL: RELATO DE CASO

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    O HIV é um retrovírus e a infecção por ele, ocorre quando o vírus interage com os Linfócitos TCD4+ por um processo complexo de interação. Devido a esse processo complexo, exigem-se fármacos com grande potencial terapêutico. A adesão é um processo determinante para a efetividade do tratamento. A não adesão ocorre quando o paciente não segue o plano terapêutico gerando PRM’s (problemas relacionados a medicamentos) que são interferências no resultado terapêutico esperado. Este estudo tem como objetivo relatar dificuldades na adesão ao tratamento assim como identificar os PRM´s e verificar os impactos que estes podem causar ao tratamento. A metodologia utilizada para o estudo se baseou em informações contidas no prontuário, revisão de literatura e a busca de artigos através do DeCS utilizando como descritores: Adesão do Paciente, Medicação e Infecção por HIV. Trata-se do paciente T.B.S, sexo masculino, 34 anos, natural de Fortaleza-Ceará, diagnosticado em setembro de 2012 com HIV/ AIDS assintomático e Tabagismo. Devido ao seu estilo de vida o paciente apresenta sérios problemas de adesão ao tratamento. Em Fevereiro de 2013, iniciou o tratamento com: Efavirenz + lamivudina + zidovudina terapia convencional de inicio. Durante um longo período em 2013, o paciente não compareceu as consultas, retornando apenas em 2014 onde informou que a terapia indicada não estava sendo seguida corretamente devido ao seu estilo de vida que o impossibilitava tomar a medicação pela manhã. Foram solicitados exames que demonstraram um aumento considerável da sua carga viral. Por esse motivo, foi solicitado exame de genotipagem, o qual demonstrou resultado de resistência aos medicamentos Lamivudina, Efavirenz e Nevirapina, devido à falta de adesão terapêutica. Em 2016, o paciente retornou a unidade de saúde onde teve sua Terapia Antirretroviral (TARV) alterada para Lopinavir + Ritonavir e Tenofovir. O paciente continuou assintomático, o que dificultou o processo de adesão. Ao iniciar a nova terapia, o paciente relatou náuseas e vômitos, por esse motivo abandonou a dose matinal tomando apenas a dose noturna. Ainda em 2016 o paciente deu entrada na emergência do Hospital Estadual de Referência em Infectologia sendo diagnosticado com celulite bacteriana, recusando-se ao internamento e abandonando o tratamento. Na realização de novos exames, foi diagnosticado com reinfecção de sífilis, cujo tratamento indicado foi a Penicilina G Benzantina 2,4 Milhões UI. Em 2017 compareceu a uma consulta relatando sintomas indicativos de intolerância á terapia. Teve sua TARV substituída por Ritonavir, Atazanavir e o 2 em 1 (Tenofovir + Lamivudina). Através do método DADER de classificação de PRM, pode-se classificar em PRM 1, cujo o paciente apresenta um problema de saúde por não utilizar a farmacoterapia que necessita. PRM 3, cujo o paciente apresenta um problema de saúde devido a inefetividade não quantitativa da farmacoterapia. PRM 5, cujo o paciente apresenta um problema de saúde por uma insegurança não quantitativa de um medicamento. Por fim, pode-se concluir a importância de classificar os PRM, pois através deles pode-se encontrar a solução para maior efetividade da terapia e elaborar táticas que permitam o cumprimento do plano terapêutico

    LEISHMANIOSE VISCERAL NO CEARÁ: PÉRFIL EPIDEMIOLOGICO DE CASOS REGISTRADOS NO CEARÁ NO PERIODO DE 2008 Á 2017

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    A leishmaniose é uma doença infecciosa de caráter não contagiosa causada por protozoários do tipo tripanossomatídeos do gênero Leishmania e espécie Leishmania chagasi. As duas principais espécies que estão relacionados na transmissão da leishmaniose no Brasil são Lutzomia Longipalpis e Lutzomia Cruzi. Trata-se de uma zoonose grave que quando não tratada pode ser letal. As leishmanioses são classificadas em dois tipos: leishmaniose tegumentar ou cutânea e leishmaniose visceral (LV) ou também conhecida como calazar. O Ceará apresenta uma serie de fatores favoráveis para a disseminação da Leishmaniose visceral (LV) e por isso se faz necessário o acompanhamento das ocorrências de casos da doença através de vigilância epidemiológica. O objetivo desse trabalho é apresentar o perfil epidemiológico de leishmaniose visceral no estado do Ceará. A metodologia tratou-se de uma avaliação dos casos de LV registrados no estado disponibilizados pelo SINAN/MS e Boletim Epidemiológico do próprio estado. A LV é uma doença de grande incidência no estado do Ceará. No período de 2008 á 2017 foram registrados casos de LV em 95% dos municípios do estado, com uma media anual de casos confirmados de 531casos com uma incidência de 6,1 casos/ 100.000 hab. Os municípios com maior ocorrência foram Fortaleza com 32,4% (1.984/6.116), seguida de Sobral com 5,69% (348/6.116), Caucaia com 5,3% (329/6.116), Maracanaú com 3,6% (220/6.116), Juazeiro do Norte 2,96% (181/6.116) e Barbalha 2,2% (135/6116). Demonstrando que essas regiões são endêmicas para LV. Nesse mesmo período a taxa de letalidade da doença apresentou média de 5,7% no estado. No que se refere ao grupo etário afetado pela a doença pode-se perceber que crianças de 1 a 4 anos são mais acometidas pela a doença, contabilizando 21,9 % dos casos, seguido de adultos com idade de 30 a 39 que contabilizam cerca de 11, 8% dos casos confirmados. No que se refere ao sexo os homens são mais acometidos pela a doença do que as mulheres cerca de 67,6% dos casos ocorrem em pessoas do sexo masculino. Este estudo permitiu conhecer o perfil epidemiológico do numero de casos de Leishmaniose Visceral no estado do Ceará, mostrando que o Ceará é uma área endêmica para Leishmaniose Visceral, tendo a cidade de Fortaleza como o município com maior numera de casos confirmados da doença e sendo também o município com o maior numero de óbito confirmado por leishmaniose visceral. Pode-se observar também a necessidade de estratégias para redução de infecção da doença

    Venda ilegal de medicamentos: fatores que influenciam na sua estabilidade / illegal sale of medicines: factors that influence its stability

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    Introdução: O mercado nacional de fármacos é composto por 15% de medicamentos falsificados. Objetivo: Averiguar a qualidade de comprimidos decorrentes da venda ilícita de medicamentos. Métodos: Estudo qualitativo e quantitativo para análise comparativa da estabilidade física dos medicamentos, dipirona e ibuprofeno, forma farmacêutica sólida, ambos adquiridos em feira livre (FL) e farmácia comercial (FC). Foram realizados testes de dureza e peso médio utilizando critérios da farmacopeia brasileira 5ª edição. Resultados: Amostras da FL obtiveram resultados insatisfatórios para comprimidos não revestidos de peso médio igual ou superior a 250mg. Amostras advindas da FC ficaram dentro do limite permitido. Valor de dureza do ibuprofeno de FL foi inferior comparado ao da FC que afeta diretamente a biodisponibilidade do fármaco. Conclusão: A venda ilícita de medicamentos é uma prática nociva aos consumidores. Percebeu-se que a estabilidade do fármaco é facilmente afetada por diversos fatores ocasionando desde inativação até a produção de metabolitos tóxicos

    CLINICAL CHARACTERISTICS, OUTCOMES AND RISK FACTORS FOR DEATH AMONG CRITICALLY ILL PATIENTS WITH HIV-RELATED ACUTE KIDNEY INJURY

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    SUMMARY Background: The aim of this study is to describe clinical characteristics, outcomes and risk factors for death among patients with HIV-related acute kidney injury (AKI) admitted to an intensive care unit (ICU). Methods: A retrospective study was conducted with HIV-infected AKI patients admitted to the ICU of an infectious diseases hospital in Fortaleza, Brazil. All the patients with confirmed diagnosis of HIV and AKI admitted from January 2004 to December 2011 were included. A comparison between survivors and non-survivors was performed. Risk factors for death were investigated. Results: Among 256 AKI patients admitted to the ICU in the study period, 73 were identified as HIV-infected, with a predominance of male patients (83.6%), and the mean age was 41.2 ± 10.4 years. Non-survivor patients presented higher APACHE II scores (61.4 ± 19 vs. 38.6 ± 18, p = 0.004), used more vasoconstrictors (70.9 vs. 37.5%, p = 0.02) and needed more mechanical ventilation - MV (81.1 vs. 35.3%, p = 0.001). There were 55 deaths (75.3%), most of them (53.4%) due to septic shock. Independent risk factors for mortality were septic shock (OR = 14.2, 95% CI = 2.0-96.9, p = 0.007) and respiratory insufficiency with need of MV (OR = 27.6, 95% CI = 5.0-153.0, p < 0.001). Conclusion: Non-survivor HIV-infected patients with AKI admitted to the ICU presented higher severity APACHE II scores, more respiratory damage and hemodynamic impairment than survivors. Septic shock and respiratory insufficiency were independently associated to death
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