11 research outputs found

    Do jardim familiar aos jardins públicos da Europa:: entre fotografias, flores e memórias

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    O objetivo deste artigo é refletir sobre o jardim, transformado em laboratório fotográfico alternativo, a partir de práticas artísticas experimentais iniciadas durante o isolamento social no Brasil e expandidas para novos espaços na Europa. Reflexões surgem a partir de trabalhos que utilizam fotografias de família como materialidade para a arte e processos fotográficos do século XIX, tendo como referência as pioneiras Mary Somerville e Anna Atkins. As imagens criadas ressignificam os registros fotográficos familiares e os processos manuais utilizados expandem as intertemporalidades da fotografia. O jardim se revela como heterotopia e o percurso da criação, como uma cartografia sentimental, respectivamente a partir de conceitos de Michel Foucault e Suely Rolnik. Palavras-chave: Jardim. Processos fotográficos históricos. Fotografias de família. Heterotopia. Cartografia sentimental

    Em busca da bailarina da caixa de música : o tempo expandido e os reflexos na fotografia

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    Esta pesquisa de mestrado tem por objetivo apresentar a pesquisa em Poéticas Visuais desenvolvida no Mestrado PPGAV-UFRGS (2016-2018) e propõe uma reflexão sobre questões que envolvem a fotografia e o tempo. São abordadas possibilidades da fotografia artística que permitem expandir o tempo do fazer fotográfico, incorporando temporalidades de todo o processo de criação, desde o mise-en-scène na pré-produção, a representação do tempo na fotografia, até a seleção das imagens, e utilização de processos artesanais e digitais na pós-produção. Apresenta relações entre fotografia, pintura e cinema, buscando na arte e na ciência na Paris do século XIX, especialmente nos artistas/cientistas Edgar Degas, Étienne-Jules Marey e Alberto Santos-Dumont, referências para o processo de criação fotográfica. Revisa conceitos de hibridismo e mestiçagem, refletindo em que momentos permeiam o processo de criação de produção fotográfica, que utiliza apropriação de imagens, processos históricos de impressão fotográfica, processos digitais, e mescla processos analógico e digital com uma postura contemporânea. Alguns aspectos relacionados ao espelho na arte e aos reflexos na fotografia também serão abordados neste trabalho. As reflexões surgem a partir da apresentação de trabalho plástico realizado com inspiração em um caixa de música. O corpus de trabalho desta pesquisa de mestrado resulta de ensaios fotográficos de bailarinas que deram origem às séries La danseuse de Degas, Paris-Poa, Entre pixel et pinceau (Danseuses Bleues e Pas de deux), Traces de Danseuse, Fenêtre et miroir, Satin Rose, e aos trabalhos Répétitions e Fascination.This thesis aims to present the Masters research in Visual Poetry at the Postgraduate Program in Visual Arts at UFRGS (2016-2018) and proposes reflection on issues involving photography and time. Possibilities of art photography are explored that allow expanding the time of making photography, incorporating temporalities into the whole creative process, from mise-en-scène in pre-production, to representing time in photography, up to the selection of images and the use of manual and digital processes in post-production fase. It presents relationships between photography, painting and cinema, finding in art and science of Paris in nineteenth-century, especially in the artists/scientists Edgar Degas, Étienne-Jules Marey and Alberto Santos-Dumont references for the photographic creation process. The concepts of hybridity and miscegenation are revised, investigating the moments they permeate the photographic creation process, which uses image appropriation, historical processes of photographic printing, digital processes, and merges analog and digital processes with a contemporary posture. Some aspects related to the mirror in the art and the reflexes in the photography will also be approached in this work. The reflections arise from the presentation of a plastic work done with inspiration in a music box. The corpus of works of this masters research results from photographic essays of ballet dancers that gave rise to the series named La danseuse de Degas, Paris-Poa, Entre pixel et pinceau (Danseuses Bleues and Pas de deux), Traces de Danseuse, Fenêtre et miroir, Satin Rose, and the works Répétitions e Fascination

    Danseuses Bleues: Experimentos fotográficos e pós-produção com imagens de Edgar Degas

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    O tempo cronológico reside na imagem fotográfi ca, mas, além dele, outros tempos se desencadeiam e se emaranham. Esse tempo compreende o pré, durante e pós ato fotográfi co. A teatralização da realidade, a duração da captura até o momento da emulsão trazer à superfície a imagem fotografada incorporam em si meandros de temporalidade. Esse texto analisa o tempo do fazer fotográfi co que incorpora todos esses tempos, especialmente na fase de pós-produção. As refl exões surgem a partir da apresentação de um trabalho plástico realizado com referência em Edgar Degas, que utiliza apropriação deimagens e impressão artesanal, relacionando pintura e fotografi a, e fazendo uso do hibridismo entre o analógico e o digital na fotografi a contemporânea.Palavras-chave. fotografi a, tempo, hibridismo, cianotipia, Edgar Degas

    Mirar - imaginar - vestir : catálogo de exposição

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    Obra publicada por ocasião da exposição patente no Museu Nacional do Traje decorrida de 26 novembro 2022 a 8 março 2023info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Artistas sobre outras Obras

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    Na edição 29 da revista Estúdio são publicadas catorze escritas por artistas sobre outros artistas. É oportunidade para uma reflexão sobre o “rasgar retórico” do artista, a proposta feita entre as possibilidades discursivas, dentro de condicionantes. São as constantes do dispositivo que conforma as formulações. Ao mesmo tempo a relação com as matérias, com a utensilagem, é pensada, enquanto mediação com a natureza, sujeita a uma “formalidade molecular” que as máquinas amplificam. O seu autor usa o corpo que lhe cabe na geração dos vivos, herdeiro de sucessos e modelado por insucessos: é um corpo que sobra. Corpo que consegue proceder a uma economia, seja objetual, seja simbólica, iniciando-se um equilíbrio discursivo que nos atravessa.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Artistas sobre outras obras

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    Refletindo sobre a arte enfenta-se coisa difícil, e não raro temos de encarar o regresso à partida: é coisa antiga, ligação funda ao que diferencia o humano, assentando na arbitrariedade da sua cultura e na sua transmissão sígnica. A pergunta, na busca dos grandes signos, é quase simples: o que há de novo? Poderia dizer-se que a esta pergunta respondem, cada um a seu modo, os 16 artistas, agora autores, desafiados pela convocatória desta revista: no Estúdio se faz a Estúdio.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Artistas sobre outras Obras

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    A inovação integra a manifestação artística de um modo que parece ser-lhe essencial. É uma renovação constante, de dentro para fora, reconstrói-se e restrutura-se quase em permanência, interrogando paradigmas. As novas formulações as próprias categorias e géneros são reformulados em permanência, reorganizados e reconstruídos. A complexidade adensa-se com as estruturas organizadas de salvaguarda, de acervo e de disseminação, partilhando-se a autoria em direção a um coletivo cultural e civilizacional. Os artigos reunidos neste número 36 da Revista Estúdio propõem uma abordagem entre pares: são, como aqui é apanágio, os próprios artistas que escolheram e analisaram as obras dos seus companheiros de profissão que aqui são apresentadosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Danseuses Bleues: Experimentos fotográficos e pós-produção com imagens de Edgar Degas

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    O tempo cronológico reside na imagem fotográfi ca, mas, além dele, outros tempos se desencadeiam e se emaranham. Esse tempo compreende o pré, durante e pós ato fotográfi co. A teatralização da realidade, a duração da captura até o momento da emulsão trazer à superfície a imagem fotografada incorporam em si meandros de temporalidade. Esse texto analisa o tempo do fazer fotográfi co que incorpora todos esses tempos, especialmente na fase de pós-produção. As refl exões surgem a partir da apresentação de um trabalho plástico realizado com referência em Edgar Degas, que utiliza apropriação deimagens e impressão artesanal, relacionando pintura e fotografi a, e fazendo uso do hibridismo entre o analógico e o digital na fotografi a contemporânea.Palavras-chave. fotografi a, tempo, hibridismo, cianotipia, Edgar Degas

    Em busca da bailarina da caixa de música : o tempo expandido e os reflexos na fotografia

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    Esta pesquisa de mestrado tem por objetivo apresentar a pesquisa em Poéticas Visuais desenvolvida no Mestrado PPGAV-UFRGS (2016-2018) e propõe uma reflexão sobre questões que envolvem a fotografia e o tempo. São abordadas possibilidades da fotografia artística que permitem expandir o tempo do fazer fotográfico, incorporando temporalidades de todo o processo de criação, desde o mise-en-scène na pré-produção, a representação do tempo na fotografia, até a seleção das imagens, e utilização de processos artesanais e digitais na pós-produção. Apresenta relações entre fotografia, pintura e cinema, buscando na arte e na ciência na Paris do século XIX, especialmente nos artistas/cientistas Edgar Degas, Étienne-Jules Marey e Alberto Santos-Dumont, referências para o processo de criação fotográfica. Revisa conceitos de hibridismo e mestiçagem, refletindo em que momentos permeiam o processo de criação de produção fotográfica, que utiliza apropriação de imagens, processos históricos de impressão fotográfica, processos digitais, e mescla processos analógico e digital com uma postura contemporânea. Alguns aspectos relacionados ao espelho na arte e aos reflexos na fotografia também serão abordados neste trabalho. As reflexões surgem a partir da apresentação de trabalho plástico realizado com inspiração em um caixa de música. O corpus de trabalho desta pesquisa de mestrado resulta de ensaios fotográficos de bailarinas que deram origem às séries La danseuse de Degas, Paris-Poa, Entre pixel et pinceau (Danseuses Bleues e Pas de deux), Traces de Danseuse, Fenêtre et miroir, Satin Rose, e aos trabalhos Répétitions e Fascination.This thesis aims to present the Masters research in Visual Poetry at the Postgraduate Program in Visual Arts at UFRGS (2016-2018) and proposes reflection on issues involving photography and time. Possibilities of art photography are explored that allow expanding the time of making photography, incorporating temporalities into the whole creative process, from mise-en-scène in pre-production, to representing time in photography, up to the selection of images and the use of manual and digital processes in post-production fase. It presents relationships between photography, painting and cinema, finding in art and science of Paris in nineteenth-century, especially in the artists/scientists Edgar Degas, Étienne-Jules Marey and Alberto Santos-Dumont references for the photographic creation process. The concepts of hybridity and miscegenation are revised, investigating the moments they permeate the photographic creation process, which uses image appropriation, historical processes of photographic printing, digital processes, and merges analog and digital processes with a contemporary posture. Some aspects related to the mirror in the art and the reflexes in the photography will also be approached in this work. The reflections arise from the presentation of a plastic work done with inspiration in a music box. The corpus of works of this masters research results from photographic essays of ballet dancers that gave rise to the series named La danseuse de Degas, Paris-Poa, Entre pixel et pinceau (Danseuses Bleues and Pas de deux), Traces de Danseuse, Fenêtre et miroir, Satin Rose, and the works Répétitions e Fascination

    Do jardim familiar aos jardins públicos da Europa:: entre fotografias, flores e memórias

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    O objetivo deste artigo é refletir sobre o jardim, transformado em laboratório fotográfico alternativo, a partir de práticas artísticas experimentais iniciadas durante o isolamento social no Brasil e expandidas para novos espaços na Europa. Reflexões surgem a partir de trabalhos que utilizam fotografias de família como materialidade para a arte e processos fotográficos do século XIX, tendo como referência as pioneiras Mary Somerville e Anna Atkins. As imagens criadas ressignificam os registros fotográficos familiares e os processos manuais utilizados expandem as intertemporalidades da fotografia. O jardim se revela como heterotopia e o percurso da criação, como uma cartografia sentimental, respectivamente a partir de conceitos de Michel Foucault e Suely Rolnik. Palavras-chave: Jardim. Processos fotográficos históricos. Fotografias de família. Heterotopia. Cartografia sentimental
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