22 research outputs found

    The kiss as a mobilizer for health education: emphasis in bucal health of adolescents. An experience report

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    Este trabalho relata a experiência de um grupo de profissionais das equipes de saúde da família que, por meio da Metodologia da Problematização, usaram "o beijo" como tema mobilizador para educação em saúde bucal, com adolescentes da oitava série do primeiro grau das escolas públicas da Regional Bairro Novo em Curitiba no período de 1999 a 2001. Os adolescentes participaram ativamente da construção do problema, levantando dúvidas, discutindo possíveis soluções, expressando desejos, interesses, relacionando a saúde bucal com suas experiências afetivas e sexuais. A estratégia utilizada mostrou-se efetiva, criando um clima de confiança entre a equipe e os adolescentes, tornando-se uma experiência satisfatória e motivadora no campo da educação em saúde bucal.This paper describes an experience undertaken by a team of health care workers, primarily dentists, who were responsible for introducing bucal care practices to teenagers. From 1999 to 2001, health care workers, utilizing the Methodology of Problematization, employed a mobilizing theme called "the kiss" for bucal care education with eighth grade teenage public school students in Curitiba, Brazil. The teenagers worked actively in the construction of the problem by raising doubts, expressing their desires and interests and discussing possible solutions and alternatives. In doing so, the students related their bucal health to their sexual and affectionate experiences. This strategy proved very effective as it created a trustful atmosphere between the team of health care workers and the teenagers, which, in the end, becoming a motivating, satisfactory endeavor in the field of education in bucal health

    Prática alimentar nos dois primeiros anos de vida

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    Avaliou-se prática alimentar de crianças menores de dois anos. Estudo transversal desenvolvido em 2004-2005, a partir de dados do Estudo de Consumo Alimentar Populacional de Belo Horizonte/ECAP-BH. A amostra compreendeu 148 crianças menores de dois anos. Realizou-se entrevista em domicílio com mães/responsáveis e levantou-se os alimentos consumidos nas últimas 24 horas, incluindo leite materno e idade de introdução da alimentação complementar. Medianas de aleitamento materno exclusiva e total foram 60 e 150 dias, respectivamente. A introdução de outros tipos de leite e de alimentos não-lácteos ocorreu precocemente. Do ponto de vista nutricional, as dietas eram desbalanceadas e o ferro foi o nutriente mais deficiente no primeiro ano de vida. Os resultados evidenciam a necessidade da implementação de medidas de intervenção nos serviços de saúde do município para a promoção da alimentação complementar saudável

    Aleitamento materno e práticas alimentares de crianças menores de seis meses em Alfenas, Minas Gerais Breastfeeding and feeding practices for infants under six months of age from Alfenas, Minas Gerais, Brazil

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    OBJETIVO: Determinar a prevalência da amamentação e avaliar o consumo de outros alimentos em crianças menores de seis meses em Alfenas, Estado de Minas Gerais. MÉTODOS: Trata-se de estudo epidemiológico transversal, realizado por meio de inquérito domiciliar com uma amostra de 126 crianças nascidas em 2008. Os dados foram obtidos a partir de formulário com o recordatório de 24 horas da alimentação da criança e outras questões. Na análise dos dados, foi utilizado o Programa Epi Info, versão 6.04. Foi determinada a prevalência das diferentes categorias de amamentação (amamentação exclusiva, amamentação predominante, amamentação complementada e amamentação) segundo faixas etárias. O Teste de Fischer e o Teste qui-quadrado foram calculados na associação de variáveis com o aleitamento materno. RESULTADOS: A prevalência da amamentação exclusiva em crianças menores de seis meses foi de 37,3%. A introdução de alimentos semissólidos ocorreu acentuadamente a partir do quinto mês de vida. No sexto mês, 50,7% das crianças encontravam-se em amamentação complementada. As crianças menores de seis meses não amamentadas, comparadas com as amamentadas, apresentaram prevalências significativamente maiores quanto ao consumo de água, frutas e comida da família. Não foram encontradas diferenças significativas entre a amamentação exclusiva até o sexto mês e as variáveis maternas estudadas. CONCLUSÃO: Apesar de vários resultados deste estudo apresentarem-se superiores aos de outros municípios, a prevalência do aleitamento materno em Alfenas ainda está distante da recomendação de que crianças recebam exclusivamente leite materno até os seis meses de idade.<br>OBJECTIVE: This study determined the prevalence of breastfeeding and evaluated the consumption of other foods by infants under six months of age from Alfenas, Minas Gerais. METHODS: This cross-sectional, epidemiological study included 126 children born in 2008. The infants' caregivers were interviewed at home using the 24hrs recall and other questions to collect information on the infants' diets. The software Epi Info version 6.04 was used to analyze the data. The prevalence of different breastfeeding categories was determined (exclusive breastfeeding, predominant breastfeeding, complementary breastfeeding and breastfeeding) based on age group. The Fisher's and chi-square tests were used to investigate possible associations between the variables and breastfeeding. RESULTS: The prevalence of breastfeeding in children under six months of age was 37.3%. Semi-solid foods were introduced abundantly during the infants' fifth month of age. In the sixth month, the diet of 50.7% of the children contained complementary foods in addition to breast milk. The prevalence of water, fruit and family food intakes among non-breastfed infants under six months of age was significantly higher that of their breastfed counterparts. There were no significant differences between exclusive breastfeeding in the first six months and the studied maternal variables. CONCLUSION: Although the prevalence of exclusive breastfeeding in the first six months of an infant's life in Alfenas is higher than that of other cities, it still needs plenty of improvement to meet the recommendation that infants should be exclusively breastfed in that period

    Adiposidade em adolescentes e obesidade materna Relationship between maternal obesity and adiposity in adolescents

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    OBJETIVO: Descrever a relação entre adiposidade na adolescência e obesidade materna. MÉTODOS: Foi realizado estudo transversal com 660 indivíduos de 8 a 18 anos, de ambos os sexos, matriculados em uma escola pública e outra privada do município de São Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista, medidas antropométricas e inquérito alimentar. A adiposidade na adolescência foi mensurada a partir do índice de massa corporal e, por meio de análise de regressão, verificou-se sua relação com a obesidade materna, ajustada por sexo, idade, estágio de maturação sexual, valor energético total da dieta, atividade física, sedentarismo, peso ao nascer e escolaridade materna. RESULTADOS: Dos adolescentes estudados, 64,7% eram do sexo feminino. A média (desvio-padrão) de idade foi de 12,4 (1,80), variando de 8 a 17 anos. Verificou-se maior prevalência de excesso de peso e obesidade entre os indivíduos do sexo masculino, não sendo observada associação significativa entre estado nutricional e sexo. Após ajuste pelas covariáveis, detectou-se que filhos de mães obesas têm risco quatro vezes maior de ser obesos, quando comparados aos adolescentes filhos de mães não obesas. CONCLUSÃO: Conclui-se que a obesidade materna representa fator de risco importante para o desenvolvimento da obesidade na adolescência.<br>OBJECTIVE: This study aimed to describe the relationship between teenager's adiposity and maternal obesity. METHODS: A cross-sectional study was done with 660 teenagers aged 8 to 18 years, of both genders, students of private and public schools of São Paulo. The data were collected by interviews, anthropometric measurements and food intake records. Teenagers' adiposity was determined by body mass index and regression analyses was used to verify its relationship with maternal obesity adjusted for gender, age, stage of sexual development, energy intake, physical activity, sedentary lifestyle, birth weight and mother's education level. RESULTS: Most (64.7%) of the teenagers were female. The mean age was 12.4 years (SD=1.80), aged 8 to 17 years. The prevalence of obesity and overweight was higher in boys. No statistical difference was found between nutritional status and gender. After the adjustments, the data show that children of obese mothers were 4 times more likely to be at risk of obesity than children of normal weight mothers. CONCLUSION: Maternal obesity is a great risk factor for adolescent obesity
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