The 24th IUPAC International Conference on Physical Organic Chemistry (ICPOC 24)

The IUPAC sponsored biennial Conference on Physical Organic Chemistry (ICPOC) series bear a long history and a solid reputation as the leading international gatherings on Physical Organic Chemistry. Since their first installment in Crans sur Sierre (Switzerland) in 1972, ICPOC meetings have been held in Noordwijkerhout (The Netherlands, 1974), Montpellier (France, 1976), York (UK, 1978), Santa Cruz (USA, 1980) Louvain-la-Neuve (Belgium, 1982), Auckland (New Zealand, 1984); Tokyo (Japan, 1986), Regensburg (Germany, 1988), Haifa (Israel, 1990), Padua (Italy, 1994), Incheon (Korea, 1996), Florianopolis (Brazil, 1998), Göteborg (Sweden, 2000), San Diego (USA, 2002), Shanghai (China, 2004), Warsaw (Poland, 2006), Santiago de Compostela (Spain, 2008), Busan (Korea, 2010), Durham (UK, 2012), Ottawa (Canada, 2014), Sidney (Australia, 2016). The 24st IUPAC International Conference on Physical Organic Chemistry (ICPOC 24) was held at the University of Algarve, in Faro, Portugal, July 1–6, 2018.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

Population genetics and phylogenetic study of the genus Tolpis in the Azores and Madeira

Dissertação de Mestrado, Biodiversidade e Biotecnologia Vegetal, 22 de Junho de 2012, Universidade dos Açores.O género Tolpis é constituído por aproximadamente 12 espécies que se encontram distribuídas por África, Europa e pelas ilhas da Macaronésia. O género Tolpis está incluído na tribo cosmopolita Lactuceae Cass. pertencente à família Asteraceae. No arquipélago dos Açores, T. azorica (Nutt.) P. Silva, é considerada como endêmica e está atualmente indicada como presente em todas as ilhas do arquipélago com excepção de Santa Maria e Graciosa. T. succulenta (Dryander in Aiton) Lowe é indicada para todas as ilhas do arquipélago dos Açores, ocorrendo também no arquipélago da Madeira. Para estimar a variabilidade intra e intergenética nas várias populações de Tolpis spp. nos Açores e na Madeira, foi utilizado um conjunto de 5 microsatélites (SSR) em 478 indivíduos de Tolpis spp. Para estes marcadores, T. azorica apresenta 59 alelos no total (média de 11,8), oscilando entre 5, para o marcador TA3B02, e 22 para o marcador TA3B05, apresentando um excesso global de homozigotia (Multilocus Fis=0,298, variando desde -0,05 para TA3B05 a 0,49 para TA2A01). Quanto a T. succulenta, foram obtios 56 alelos no total (média de 11,2), variando entre 7 para o marcador TA2A02 e 18 para TA3B05, com um excesso global de homozigotia (Multilocus Fis=0.383, desde 0.06 para TA3B05 a 0.582 para TA2A01). As duas espécies têm um valor equivalente de alelos raros, nomeadamente 55.9% para T. azorica e 57.1% para T. succulenta. Após a realização de uma Análise de Componentes Principais (ACP) e análises Bayesianas confirmou-se a existência de uma estrutura populacional composta por três grupos bem definidos. Nesta estrutura T. azorica surge dividida em dois grupos, sendo o terceiro composto por T. succulenta. Uma análise mais detalhada a T. succulenta confirmou um agrupamento diferencial entre indivíduos pertencentes a populações dos Açores e da Madeira. Análises morfológicas e dados moleculares obtidos a partir de sequencias da região nuclear ITS foram utilizadas para esclarecer as relações filogenéticas entre as espécies de Tolpis endémicas presentes nos arquipélagos dos Açores e da Madeira. Os resultados obtidos são congruentes com os obtidos através da análise da estrutura genética populacional e têm como resultado final a nomeação de duas novas espécies, que são aqui descritas pela primeira vez. Uma actualização da circunscrição geográfica das espécies de Tolpis endémicas dos Açores é aqui também indicada.ABSTRACT: Tolpis consists of approximately 12 species distributed in Africa, Europe, and the islands of Macaronesia. The genus Tolpis is included in the cosmopolitan tribe Lactuceae Cass., within the Asteraceae family. In the Azores Islands, T. azorica (Nutt.) P. Silva, is an endemic specie to the archipelago and is currently listed as present in all the islands except Santa Maria and Graciosa. T. succulenta (Dryander in Aiton) Lowe is said to occur in all the Azores Islands and is shared with the Madeira archipelago. To evaluate intra and intergenetic variability in several populations of Azorean and Madeiran Tolpis spp., a set of 5 microsatellite loci (SSR) were applied to 478 individuals of Tolpis spp. As main results, T. azorica exhibits 59 alleles in total (average of 11.8), ranging from 5 for marker TA3B02 to 22 for TA3B05, and an overall excess of homozygotes (Multilocus Fis=0.298, ranging from -0.05 for TA3B05 to 0.49 for TA2A01), while T. succulenta, exhibits 56 alleles in total (average of 11.2), ranging from 7 for marker TA2A02 to 18 for TA3B05, and an overall excess of homozygotes (Multilocus Fis=0.383, ranging from 0.06 for TA3B05 to 0.582 for TA2A01). The two species have an equivalent value of rare alleles, 55. 9% for T. azorica and 57.1% for T.succulenta. A Principal Component Analysis (PCoA) and a Bayesian approach confirmed the existence of a population genetic structure with three well-confirmed groups, where T. azorica is divided in two groups, with the third one aggregating the T. succulenta individuals. A further detaled analysis to T. succulenta confirmed the occurrence of a diferencial grouping between individuals from Azores and Madeira populations. Morphological analysis and molecular sequence data from the ITS nuclear region was used for elucidating the phylogenetic relationships of the endemic Tolpis spp. in the archipelagos of Azores and Madeira. The results are congruente with the population genetic structure analyses obtained, and as main results two new species are named and described here for the first time. An update of the geographic circumscription of the Azorean endemic Tolpis spp. is also indicated here.Master dissertation included in demiurgo project financed by FEDER, of the iniciative MAC/1/C020- Programa de Cooperação Transnacional Açores-Madeira-Canárias (MAC) 2007-2013

Celebrating 70: An Interview with Don Berry

Donald (Don) Arthur Berry, born May 26, 1940 in Southbridge, Massachusetts, earned his A.B. degree in mathematics from Dartmouth College and his M.A. and Ph.D. in statistics from Yale University. He served first on the faculty at the University of Minnesota and subsequently held endowed chair positions at Duke University and The University of Texas M.D. Anderson Center. At the time of the interview he served as Head of the Division of Quantitative Sciences, and Chairman and Professor of the Department of Biostatistics at UT M.D. Anderson Center.Comment: Published in at http://dx.doi.org/10.1214/11-STS366 the Statistical Science (http://www.imstat.org/sts/) by the Institute of Mathematical Statistics (http://www.imstat.org

Bioinformática como suporte às biociências

Nas últimas décadas os progressos verificados a nível da biologia molecular e das tecnologias do DNA (nomeadamente a utilização da PCR-"Polymerase Chain Reaction" e dos processos de sequenciação automática, de ESTs-"Expressed Sequence Tags" e de SNPs-"Single Nucleotide Polymorphisms") levaram ao crescimento exponencial da informação biológica produzida pela comunidade científica. Para tal contribuiu muito o aparecimento de inúmeros projectos de sequenciação de genomas, sobretudo o ''Human Genom Project'', com início em 1990. No ano de 1996 existiam cerca de 280 000 ESTs nas bases de dados (1). Esta avalanche de informação teve de ser armazenada e organizada. No ano de 1998 as três grandes bases de dados de sequências nucleotídicas existentes (no Japão, Reino Unido e Estados Unidos da América, respectivamente "DNA Database of Japan": DDBJ, "European Molecular Biology Laboratory": EMBL, e GenBank) estabelecem um protocolo de colaboração, criando o "International Nucleotide Sequence Database" (INSD). Em cada uma delas se podem anotar novas sequências nucleotídicas decorrentes de trabalhos de investigação, ou corrigir as pré-existentes. Todas as correcções e novas entradas são partilhadas diariamente entre as três bases de dados, pelo que em todas elas a informação disponível é a mesma, embora com algumas diferenças de formato. O acesso aos dados é livre

The need to deconstruct the "lusocentric misunderstanding"

Este curto ensaio centra-se na reflexão crítica sobre alguns dos factos que alimentam o “equívoco lusocêntrico”, conceito tomado de empréstimo a Martins (2006, 2011, 2014), que traduz um dos entendimentos dominantes sobre a ideia de lusofonia. Esta reflexão conduz-nos pelos caminhos da história, dos movimentos migratórios e da língua enquanto aspetos fundamentais dos processos de construção da identidade, problematizando-os quer do ponto de vista do ex-colonizador, quer do ponto de vista dos ex-colonizados. A tensão crítica entre os dois pontos de vista remete para a necessidade de desconstrução do “equívoco lusocêntrico”, condição imprescindível para a consubstanciação da comunidade geocultural da lusofonia enquanto espaço de diversidade cultural no quadro da atual globalização de sentido único.This short essay focuses on critical reflection on some of the facts that feed the “lusocentric misunderstandig” concept taken from Martins, M. L. (2011) though. This concept represents one of the dominant understandings about Lusophonie. This reflection leads us in paths of history, migration and language as key aspects of identity construction processes, questioning them departing not only from the point of view of the former colonizer, but also from the point of view of the excolonized nations. The critical tension between the two points of view refers to the need to deconstruct “lusocentric misunderstanding”, essential towards the realization of geocultural community of Lusophony as an area of cultural diversity in the context of current globalization