20 research outputs found

    O campo científico da saúde coletiva:: apontamentos para o debate para a formação da pós-graduação stricto-sensu

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    O objetivo deste trabalho é refletir sobre a formação na pós-graduação stricto-sensu em saúde coletiva, tendo em vista a interdisciplinaridade requisitada na perspectiva da construção da mesma como campo científico. Aborda-se essa construção como um campo de saberes e práticas e o contexto do seu surgimento no Brasil. Discute-se os desafios e perspectivas de uma formação abrangente para os pós-graduandos a partir de disciplinas embasadoras que contemplem as diferentes áreas de conhecimento. Para este debate, utiliza-se aportes teóricos de autores de referência no campo e ilustra-se uma experiência de disciplina ministrada no Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro

    The pharmacists’ professional practice in Brazil: sociodemographic profile and dynamics of work in pharmacies and private drugstores

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    This article aims to discuss the professional practices of Brazilian pharmacists - working on pharmacies - who participated of the research A socio-anthropological investigation about pharmacies: position of pharmacists and clerks on emergency contraception, a broader survey carried out from 2012 to 2014, aiming to know about pharmacists and clerks’ perceptions and practices over emergency contraception in the country. This paper addresses the participants’ sociodemographic profile and their work dynamics in the private establishments in which they work as pharmacists. The data collection was performed throughout an anonymous, self-administered on-line questionnaire, that was available on the DataSUS/FormSUS Platform. The disclosure of the study was supported by professional class entities. 383 pharmacists participated voluntarily (n=383), from which 74.5% were female and 25.5% were male. Most of them, men and women, were up to 30 years old (61.3%), constituting a young group of professionals, graduated not more than five years ago (65%) in private pharmacy colleges. The southeastern region of the country congregates 64.9% of the respondents, followed by the southern region, with a percentage of 16.4%. Regarding the professional practice, 80% of the pharmacists worked as technical managers. Their activities, professional updating and the challenges of their work environment in allowing them to dedicate themselves to the dispensation of medicines are also addressed, providing a reflection that seeks to value such professional practice among the population. It was observed that the clinical attributions of pharmacists are constrained in the drugstore space due to the expansion and increase of the drug retail trade.Discute-se, neste estudo, o contexto de atuação profissional de farmacêuticos que trabalham em drogarias no Brasil, participantes da pesquisa Uma investigação socioantropológica no âmbito das farmácias: posição de farmacêuticos e balconistas sobre a contracepção de emergência, uma pesquisa mais ampla, realizada entre 2012 e 2014, com o objetivo de conhecer as concepções e práticas dos farmacêuticos e balconistas sobre a comercialização da contracepção de emergência no país. Neste artigo, abordam-se o perfil sociodemográfico dos respondentes e sua dinâmica de trabalho nos estabelecimentos privados onde atuam como farmacêuticos. A coleta de dados se deu por meio de um questionário on-line, anônimo e autoaplicado, disponível na Plataforma DataSUS/FormSUS, e a divulgação do estudo contou com apoio de órgãos de classe da categoria profissional em questão. Participaram, voluntariamente, 383 farmacêuticos (n=383) - 74,5% do sexo feminino e 25,5%, do masculino -, cuja maioria tinha até 30 anos de idade (61,3%), constituindo um grupo jovem de profissionais, formados há no máximo cinco anos (65%) em faculdades privadas. A Região Sudeste do país congrega 64,9% dos respondentes, seguida pela Região Sul, com 16,4%. Em relação à atuação profissional, 80% deles atuavam como responsáveis técnicos. São discutidas as atividades por eles exercidas, suas formas de atualização profissional e os desafios do ambiente de trabalho para se dedicarem à dispensação de medicamentos, proporcionando reflexões que buscam valorizar tal prática profissional junto à população atendida. Percebe-se que as atribuições clínicas dos farmacêuticos sofrem constrangimentos no espaço das drogarias, em razão da expansão e recrudescimento do comércio varejista de medicamentos

    The pharmacists’ professional practice in Brazil: sociodemographic profile and dynamics of work in pharmacies and private drugstores

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    This article aims to discuss the professional practices of Brazilian pharmacists - working on pharmacies - who participated of the research A socio-anthropological investigation about pharmacies: position of pharmacists and clerks on emergency contraception, a broader survey carried out from 2012 to 2014, aiming to know about pharmacists and clerks’ perceptions and practices over emergency contraception in the country. This paper addresses the participants’ sociodemographic profile and their work dynamics in the private establishments in which they work as pharmacists. The data collection was performed throughout an anonymous, self-administered on-line questionnaire, that was available on the DataSUS/FormSUS Platform. The disclosure of the study was supported by professional class entities. 383 pharmacists participated voluntarily (n=383), from which 74.5% were female and 25.5% were male. Most of them, men and women, were up to 30 years old (61.3%), constituting a young group of professionals, graduated not more than five years ago (65%) in private pharmacy colleges. The southeastern region of the country congregates 64.9% of the respondents, followed by the southern region, with a percentage of 16.4%. Regarding the professional practice, 80% of the pharmacists worked as technical managers. Their activities, professional updating and the challenges of their work environment in allowing them to dedicate themselves to the dispensation of medicines are also addressed, providing a reflection that seeks to value such professional practice among the population. It was observed that the clinical attributions of pharmacists are constrained in the drugstore space due to the expansion and increase of the drug retail trade.Discute-se, neste estudo, o contexto de atuação profissional de farmacêuticos que trabalham em drogarias no Brasil, participantes da pesquisa Uma investigação socioantropológica no âmbito das farmácias: posição de farmacêuticos e balconistas sobre a contracepção de emergência, uma pesquisa mais ampla, realizada entre 2012 e 2014, com o objetivo de conhecer as concepções e práticas dos farmacêuticos e balconistas sobre a comercialização da contracepção de emergência no país. Neste artigo, abordam-se o perfil sociodemográfico dos respondentes e sua dinâmica de trabalho nos estabelecimentos privados onde atuam como farmacêuticos. A coleta de dados se deu por meio de um questionário on-line, anônimo e autoaplicado, disponível na Plataforma DataSUS/FormSUS, e a divulgação do estudo contou com apoio de órgãos de classe da categoria profissional em questão. Participaram, voluntariamente, 383 farmacêuticos (n=383) - 74,5% do sexo feminino e 25,5%, do masculino -, cuja maioria tinha até 30 anos de idade (61,3%), constituindo um grupo jovem de profissionais, formados há no máximo cinco anos (65%) em faculdades privadas. A Região Sudeste do país congrega 64,9% dos respondentes, seguida pela Região Sul, com 16,4%. Em relação à atuação profissional, 80% deles atuavam como responsáveis técnicos. São discutidas as atividades por eles exercidas, suas formas de atualização profissional e os desafios do ambiente de trabalho para se dedicarem à dispensação de medicamentos, proporcionando reflexões que buscam valorizar tal prática profissional junto à população atendida. Percebe-se que as atribuições clínicas dos farmacêuticos sofrem constrangimentos no espaço das drogarias, em razão da expansão e recrudescimento do comércio varejista de medicamentos

    Atuação profissional dos farmacêuticos no Brasil: perfil sociodemográfico e dinâmica de trabalho em farmácias e drogarias privadas

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    Discute-se, neste estudo, o contexto de atuação profissional de farmacêuticos que trabalham em drogarias no Brasil, participantes da pesquisa Uma investigação socioantropológica no âmbito das farmácias: posição de farmacêuticos e balconistas sobre a contracepção de emergência, uma pesquisa mais ampla, realizada entre 2012 e 2014, com o objetivo de conhecer as concepções e práticas dos farmacêuticos e balconistas sobre a comercialização da contracepção de emergência no país. Neste artigo, abordam-se o perfil sociodemográfico dos respondentes e sua dinâmica de trabalho nos estabelecimentos privados onde atuam como farmacêuticos. A coleta de dados se deu por meio de um questionário on-line, anônimo e autoaplicado, disponível na Plataforma DataSUS/FormSUS, e a divulgação do estudo contou com apoio de órgãos de classe da categoria profissional em questão. Participaram, voluntariamente, 383 farmacêuticos (n=383) - 74,5% do sexo feminino e 25,5%, do masculino -, cuja maioria tinha até 30 anos de idade (61,3%), constituindo um grupo jovem de profissionais, formados há no máximo cinco anos (65%) em faculdades privadas. A Região Sudeste do país congrega 64,9% dos respondentes, seguida pela Região Sul, com 16,4%. Em relação à atuação profissional, 80% deles atuavam como responsáveis técnicos. São discutidas as atividades por eles exercidas, suas formas de atualização profissional e os desafios do ambiente de trabalho para se dedicarem à dispensação de medicamentos, proporcionando reflexões que buscam valorizar tal prática profissional junto à população atendida. Percebe-se que as atribuições clínicas dos farmacêuticos sofrem constrangimentos no espaço das drogarias, em razão da expansão e recrudescimento do comércio varejista de medicamentos.This article aims to discuss the professional practices of Brazilian pharmacists - working on pharmacies - who participated of the research A socio-anthropological investigation about pharmacies: position of pharmacists and clerks on emergency contraception, a broader survey carried out from 2012 to 2014, aiming to know about pharmacists and clerks’ perceptions and practices over emergency contraception in the country. This paper addresses the participants’ sociodemographic profile and their work dynamics in the private establishments in which they work as pharmacists. The data collection was performed throughout an anonymous, self-administered on-line questionnaire, that was available on the DataSUS/FormSUS Platform. The disclosure of the study was supported by professional class entities. 383 pharmacists participated voluntarily (n=383), from which 74.5% were female and 25.5% were male. Most of them, men and women, were up to 30 years old (61.3%), constituting a young group of professionals, graduated not more than five years ago (65%) in private pharmacy colleges. The southeastern region of the country congregates 64.9% of the respondents, followed by the southern region, with a percentage of 16.4%. Regarding the professional practice, 80% of the pharmacists worked as technical managers. Their activities, professional updating and the challenges of their work environment in allowing them to dedicate themselves to the dispensation of medicines are also addressed, providing a reflection that seeks to value such professional practice among the population. It was observed that the clinical attributions of pharmacists are constrained in the drugstore space due to the expansion and increase of the drug retail trade

    Os perigos subsumidos na contracepção de emergência: moralidades e saberes em jogo

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    O tema da “contracepção de emergência” desperta bastante inquietação social no Brasil. O termo remete a noções como “risco de engravidar”, “sexo desprotegido”, (ir)responsabilidade ou (ir)racionalidade prévia ao exercício sexual, contrariando normas sanitárias que postulam necessidade de proteção à gravidez e às doenças sexualmente transmissíveis nas práticas sexuais. Ao contrário da pílula anticoncepcional de uso regular, que conta com maior aceitação social, a contracepção de emergência desperta muitas controvérsias. Discute-se esse desconforto em relação ao método, a partir de pesquisa com farmacêuticos e balconistas de farmácia sobre o tema. Duas perspectivas analíticas são exploradas: a primeira é a estratégia que assinala perigos e potenciais riscos à saúde que esse contraceptivo provocaria, com vistas à regulação dos corpos femininos, em especial, jovens e pobres, onde a reprodução é temida. A segunda discute o agenciamento feminino que o uso da contracepção de emergência evidencia, perspectiva que pode estar ferindo hierarquias morais e sociais, de classe e de gênero.Emergency contraception is a theme of great social unrest in Brazil. The term refers to notions such as “risk pregnancy”, “unprotected sex”, (ir)responsibility or (ir)rationality in face of sexual practice, which contradicts public health norms that claim the need for protection against pregnancy and sexually transmitted diseases. Unlikely the oral contraceptive pill of regular use, which has greater social acceptance among laypeople and experts, emergency contraception arises many controversies. We discuss this discomfort or demonization regarding the emergency contraception based on an anthropological research carried on with pharmacists and pharmacy sellers about this subject. This article discusses two mains analytical perspectives: the first is a kind of strategy that calls attention to the dangers and potential health risks that this contraceptive can have into women’s bodies, especially into young and poor women’s bodies, since there is great fear about reproduction in these groups. The second argues that the use of emergency contraception explicit female agency, perspective that diverges from some moral, cultural, social and gender hierarchies

    "Hormone bomb": risks of emergency contraception from the perspective of pharmacy attendants in Rio de Janeiro, Brazil

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    This study focused on views towards emergency contraception among pharmacy attendants in Greater Metropolitan Rio de Janeiro, Brazil. The empirical material came from a socio-anthropological study with 20 semi-structured interviews of pharmacy attendants of both sexes (8 females and 12 males). The interviews showed negative views of emergency contraception, emphasizing its potential health risks. Interviews considered emergency contraception a "hormone bomb" that can harm the female reproductive organs and other organ systems. The pharmacy attendants highlighted the risks of "uncontrolled" or "indiscriminate" use, especially by adolescents and young women. Since they considered it "dangerous" to women's bodies, they assigned the responsibility for orientation and counseling on use of the method to gynecologists rather than to pharmacists. The article discusses the need to expand the public debate on emergency contraception in Brazil to include pharmacists and pharmacy attendants, in addition to health professionals in general and teachers.A pesquisa objetivou conhecer a perspectiva dos balconistas de farmácias sobre a contracepção de emergência na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil. O material empírico advém de pesquisa socioantropológica com vinte entrevistas semiestruturadas com balconistas dos sexos feminino (8) e masculino (12). Os entrevistados apresentam concepções negativas sobre a contracepção de emergência, enfatizando os riscos que ela pode provocar à saúde. O medicamento é considerado uma "bomba hormonal" que pode causar danos aos órgãos reprodutivos femininos e outros sistemas do corpo. Eles destacam os riscos do uso "descontrolado" ou "indiscriminado", especialmente por adolescentes e mulheres jovens. Por ser considerado "perigoso" aos corpos femininos, eles atribuem a responsabilidade de orientação e aconselhamento sobre o uso do método aos médicos ginecologistas e não aos farmacêuticos. Discute-se a necessidade de ampliação do debate público sobre contracepção de emergência no Brasil, incluindo-se os farmacêuticos e balconistas de farmácia, além dos profissionais de saúde e educadores

    "Bomba hormonal": os riscos da contracepção de emergência na perspectiva dos balconistas de farmácias no Rio de Janeiro, Brasil

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    Resumo: A pesquisa objetivou conhecer a perspectiva dos balconistas de farmácias sobre a contracepção de emergência na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil. O material empírico advém de pesquisa socioantropológica com vinte entrevistas semiestruturadas com balconistas dos sexos feminino (8) e masculino (12). Os entrevistados apresentam concepções negativas sobre a contracepção de emergência, enfatizando os riscos que ela pode provocar à saúde. O medicamento é considerado uma "bomba hormonal" que pode causar danos aos órgãos reprodutivos femininos e outros sistemas do corpo. Eles destacam os riscos do uso "descontrolado" ou "indiscriminado", especialmente por adolescentes e mulheres jovens. Por ser considerado "perigoso" aos corpos femininos, eles atribuem a responsabilidade de orientação e aconselhamento sobre o uso do método aos médicos ginecologistas e não aos farmacêuticos. Discute-se a necessidade de ampliação do debate público sobre contracepção de emergência no Brasil, incluindo-se os farmacêuticos e balconistas de farmácia, além dos profissionais de saúde e educadores
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