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    O Brasil como potência regional e a importância estratégica da América do Sul na sua política exterior

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    O artigo aborda a história da política externa brasileira em relação a América doSul durante o século XX, bem como da diplomacia brasileira relacionada aos interesses dosEstados Unidos no Continente. O governo brasileiro considerou a América do Sul como umconceito geopolítico e sua principal referência para a formação de uma integração econômica,como caracterizam as relações com a Argentina, a criação do Mercosul e a cláusulademocrática que orienta sua diplomacia nos casos de instabilidades de governos, como ocorreuno Paraguai, em 1996, e na Venezuela, em 2001. A política exterior do Brasil esteve orientadapara a ampliação do Mercosul e em detrimento da ALCA, conforme vem sendo idealizado peloprojeto da União de Nações Sul-americanas (UNASUL)

    O Barão de Rothschild e a questão do Acre

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    O autor reconstitui a criação do estado brasileiro do Acre, ressaltando os interesses estrangeiros subjacentes à disputa com a Bolívia. O protocolo pelo qual a Bolívia arrendava o território ao Bolivian Syndicate e a disposição de Rio Branco em reivindicar aquela região para o Brasil colocavam os dois países em rota de colisão. Nesse contexto surge a figura dúbia do Barão de Rothschild que propõe uma solução pacífica para o dissídio através do arbitramento da Grã Bretanha.The author reconstructs the history of the Brazilian state of Acre, emphasizing foreign interests which were underneath the quarrel between Brazil and Bolivia. Tension increased in the region because, on the one hand, Bolivia rented the land to the Bolivian Syndicate, an anglo-american company, and on the other hand, the Brazilian Foreign Affairs Minister, Rio Branco, decided to claim sovereignty over the territory. The ambivalent Rothschild comes up in this setting, defending a peaceful solution through the arbitration of Great Britain

    POLÍTICA EXTERIOR DO BRASIL – DE FHC A LULA

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    Este artigo se propõe a examinar a política exterior do Brasil com relação aos EUA, comparando os governos de FHC e Lula da Silva. A linha diplomática de FHC, mesmo reconhecendo as contendas bilaterais, com o ascenso de George W. Bush, transformou-se em simples acessório dos interesses imperiais dos EUA. Com Lula da Silva, as contendas decorrem, não de uma posição ideológica, mas da contradição entre os interesses reais dos dois países. Além da questão da produção do combustível nuclear, das restrições ao turismo, o embate em torno da Alca/Mercosul pôs os interesses nacionais em rota de colisão com as diretrizes da política exterior de Bush, passando a prevalecer como vetor de nossa diplomacia a autonomia nacional
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