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    Maturação in vitro de ovócitos de cães domésticos (Canis familiaris) em meio adicionado de polivinil-pirrolidona

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    Atualmente, os baixos índices de maturação nuclear ovocitária representam a maior limitação para o sucesso na produção  in vitro de embriões caninos. O objetivo desse experimento foi determinar as taxas de maturação nuclear de ovócitos mantidos em meio TCM 199 suplementado com 4 mg/mL de polivil-pirrolidona (PVP) ou 10% de soro de vaca em estro (SVE). Os ovários foram coletados de 21 cadelas saudáveis por ováriohisterectomia. As fêmeas se encontravam em vários estádios do ciclo estral no momento da remoção dos ovários. Os ovócitos foram selecionados e classificados subjetivamente de acordo com o seu aspecto morfológico e tamanho e em seguida, maturados por 48 horas a 37°C, em atmosfera contendo 5% de CO2 em ar. Os ovócitos foram randomicamente distribuídos nos três grupos experimentais: (A) TCM 199 suplementado com 4 mg/mL de PVP + hST; (B) TCM 199 com 10% de SVE + hST; (C) TCM 199 adicionado de SVE, estradiol + FSH + LH + hST (controle). Não foram observadas diferenças significativas nas taxas de metáfase II entre os tratamentos A (4,7%, 8/170), B (3,52%, 6/183) e C (4,70%, 8/172) (P>0,05). Em conclusão, o presente estudo demonstrou que a maturação nuclear in vitro de ovócitos caninos pode ser alcançada em meio TCM 199, suplementado somente com a polivinil-pirrolidona na mesma proporção que os ovócitos cultivados em meio suplementado com soro, gonadotrofinas e estradiol

    Bovine in vitro embryo production protocol: does it really influence embryo cryotolerance?

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    The protocol of  in vitro production (IVP) of bovine embryos is one of the critical factors determining embryo viability after cryopreservation. In this study were used two differents protocols to produce IVP bovine embryos, with variations in protein source, oocyte/zygote density per media volume, with the aim to determine the in vitro and in vivo embryo survival after vitrification using hand-pulled glass micropipettes. Expanded blastocysts (D7) were morphologically selected by size (?180 ?m) and osmotic behavior before they were randomly allocated to sub-groups by protocol: non-vitrified embryos (control; C) and vitrified embryos (V). For the evaluation of the in vitro survival, control embryos and a group of warmed vitrified embryos were in vitro-cultured (IVC) for 72 h. Re-expansion rates of warmed embryos at 24 h of IVC were 94.8% and 93.2% for Protocols 1 and 2, respectively. Hatching rates at 72 h of IVC of embryos from Protocol 1 (C=80% and V=75.8%) tended to be higher (P=0.0561, Chi2 test) than those from Protocol 2 (C=67.2% and V=59.3%). For the evaluation of in vivo survival, 21 vitrified embryos per protocol were singly non-surgically transferred to synchronized recipients (n=42) after the in-straw cryoprotectant dilution, resulting in 4 (19%) pregnancies per group on Day 60 of gestation. In conclusion, despite a lower variation on in vitro embryo development between both IVP protocols, the use of different protocols under the same laboratory conditions did not afect the in vitro and in vivo embryo viability after vitrification into hand-pulled glass micropipettes

    Otimização do sistema de produção de clones por transferência nuclear de célula somática (NTSC)

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    A técnica de transferência nuclear é uma ferramenta que possibilita a produção de embriões clones que podem ser utilizados tanto na clonagem reprodutiva como no modelo para o estudo de diversos mecanismos fisiológicos durante o desenvolvimento embrionário. Neste sentido, embriões clones bovinos foram produzidos por transferência nuclear, com o objetivo de estabelecer a técnica de clonagem, bem como otimizála para as condições do Laboratório de Embriologia e Biotécnicas de Reprodução da UFRGS. Durante este estudo, 1.123 estruturas foram reconstruídas em diferentes condições, sendo que 95 blastocistos foram produzidos em 56 replicações. O primeiro blastocisto foi produzido na 5ª rotina. Após a transferência de parte destes embriões, 13 prenhezes foram estabelecidas, entretanto, a maioria delas foi interrompida no terço inicial da gestação. Uma prenhez gemelar alcançou 260 dias, momento em que os fetos foram abortados. Outra gestação foi a termo, com o nascimento de um clone vivo, porém, o animal veio a óbito 42 horas após o nascimento

    Soroprevalência da infecção por pythium insidiosum em equinos no estado do Rio Grande do Sul

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    An epidemiological survey was carried out by performing an Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay (ELISA) test to determine the seroprevalence of Pythium insidiosum infection in equine in Rio Grande do Sul State (RS), Brazil. The serological study covered seven geographical regions of RS, classified according to the Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). The samples were obtained from official veterinary service (Serviço Veterinário Oficial, SVO) linked to the Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio of RS (SEAPA-RS) to proceed the investigation of equine infectious anemia in 2014. Samples were collected during the months of September and October of 2013, covering the seven geographical regions of RS, and totalized 1,002 serum samples. The seroprevalence for P. insidiosum in RS was 11.1% (CI95% 9.23 to 13.22). The relative risk (RR) of the presence of antibodies anti-P. insidiosum was in the regions Southeast 11.17 (CI95%, 4.65 to 26.8), Porto Alegre 4.62 (CI95%, 1.70 to 12.55), Southwest 11.17 (CI95%, 4.65 to 26.8) and Northwestern 3.72 (CI95%, 1.52 to 9.09). The highest prevalence (69.1%) was observed in females with RR of 1.59 (CI95%, 1.11 to 2.27). When the presence of dams was evaluated, the seropositivity was evident in 74.4%, presenting an association of 2.13 (CI95%, 1.16 to 3.91) compared to farms without dams. In properties with veterinary assistance, the frequency of 72.7% and RR of 3.04 (CI95%,, 1,85 to 4,98) of seropositivity were observed. Due to the importance of pythiosis in horse herds, this study highlights the presence of anti-P. insidiosum antibodies in horses in RS, Brazil.Um levantamento soroepidemiológico foi realizado através do teste de ELISA indireto para determinar a soroprevalência da infecção por Pythium insidiosum em equinos no estado do Rio Grande do Sul (RS), classificadas de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As amostras utilizadas eram provenientes do cadastro das propriedades do Serviço Veterinário Oficial (SVO), da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do RS (SEAPA-RS), coletadas para o inquérito da anemia infecciosa equina de 2014. As coletas foram realizadas durante os meses de setembro e outubro de 2013, abrangendo as sete mesorregiões geográficas do RS, e totalizaram 1.002 amostras de soro. Do total das amostras testadas, 11.1% (CI95% 9.23 to 13.22) foram soropositivas para P. insidiosum. Constatou-se o risco relativo (RR) da presença de anticorpos anti-P. insidiosum nas regiões Sudeste 11,17(IC95%, 4,65- 26,8), Porto Alegre 4,62 (IC95%, 1,70-12,55), Sudoeste 11,17 (IC95%, 4,65-26,8) e Noroeste 3,72 (IC95%, 1,52-9,09). Observou-se a maior soroprevalência (69,1%) em fêmeas com RR de 1,59 (IC95%, 1,11- 2,27). Quanto à presença de açudes, evidenciou-se soropositividade em 74,4% das propriedades, apresentando associação de 2,13 (IC95%,1,16-3,91) em comparação com propriedades sem açude. Em propriedades com assistência veterinária, foi verificada a frequência de 72,7% e RR de 3,04 (IC95%,1,85-4,98). Diante da relevância da pitiose em rebanhos equinos, destaca-se a presença de anticorpos anti-P. insidiosum em equinos no estado do RS
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