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Análise do perfil epidemiológico e laboratorial de pacientes com hepatite B crônica naive e em tratamento antiviral em um hospital de referência de Salvador - Bahia
Introdução: a hepatite B é uma doença provocada pela infecção do vírus da hepatite B (VHB). A infecção pelo HBV pode causar hepatite aguda ou crônica, sendo as duas situações geralmente oligossintomáticas. Fatores comportamentais e genéticos, características demográficas ou concomitância de algumas substâncias tóxicas, aumentam o risco de cirrose e neoplasia primária do fígado, nos portadores crônicos do HBV. O tratamento na hepatite crônica visa reduzir o risco de progressão da doença hepática e de seus desfechos primários, especificamente cirrose, hepatocarcinoma e, conseqüentemente, o óbito Objetivo: descrever as características epidemiológicas, marcadores sorológicos da infecção pelo HBV e marcadores bioquímicos de pacientes com HB crônica tratados e naives em um hospital público de referência na Bahia. Metodologia: estudo descritivo analítico, com amostra de conveniência. Foram analisados soros de 57 indivíduos monoinfectados com diagnóstico de hepatite B crônica e categorizados em grupo 1: pacientes em tratamento antiviral (n=24) e grupo 2: pacientes infectados naive (n=33). Resultados: o número de mulheres infectadas foi maior que o de homens. A terceira e quinta décadas de vida apresentaram maior prevalência de casos, somando 37% do total. O maior percentual de infectados se declararam viúvos(as), proveniente da zona urbana e de etnia parda ou negra. A maioria dos pacientes apresentaram níveis normais de marcadores bioquímicos. Conclusão: a avaliação da resposta terapêutica contra a hepatite B crônica continua sendo um desafio para medicos e pesquisadores e o conhecimento do perfil epidemiológico e dos marcadores bioquímicos são dados relevantes para o acompanhamento da eficácia do tratamento
Accuracy of the urine point-of-care circulating cathodic antigen assay for diagnosing Schistosomiasis mansoni infection in Brazil: a multicenter study
Secretaria de Vigilância em Saúde / Fundo Nacional de Saúde / Ministério da Saúde - [TED/FNS: 118/2017; SIAFI: 691919 / 25000.479741/2017-05Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Ceará. Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas. Fortaleza, CE, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos. Instituto Evandro Chagas. Laboratório de Parasitoses Intestinais, Esquistossomose e Malacologia. Ananindeua, PA, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Ciências da Saúde. Unidade de Doenças Infecciosas. Vitória, ES, Brasil / Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Laboratório de Parasitologia Biomédica. Porto Alegre, RS, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. Salvador, BA, Brasil / Yale University. School of Public Health. Department of Epidemiology of Microbial Diseases. New Haven, CT, USA.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Laboratório de Parasitologia Biomédica. Porto Alegre, RS, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos. Instituto Evandro Chagas. Laboratório de Parasitoses Intestinais, Esquistossomose e Malacologia. Ananindeua, PA, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Laboratório de Parasitologia Biomédica. Porto Alegre, RS, Brasil.Universidade Federal do Ceará. Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas. Fortaleza, CE, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Laboratório de Parasitologia Biomédica. Porto Alegre, RS, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Background: The World Health Organization recommends a market-ready, urine-based point-of-care diagnostic test for circulating cathodic antigens (CCA) to determine the prevalence of S. mansoni. This study evaluated the performance of the URINE CCA (SCHISTO) ECO TESTE® (POC-ECO), which is currently available in Brazil. Methods: Residents from eight sites with different prevalence estimates provided one urine sample for POC-ECO and one stool sample for Kato-Katz (KK) and Helmintex® (HTX) testing as an egg-detecting reference for infection status. Results: None of the study sites had significantly higher POC-ECO accuracy than KK. Conclusions: POC-ECO is not currently recommended in Brazilian schistosomiasis elimination programs
Detecção e genotipagem do vírus da hepatite C (VHC) em portadores do anticorpo anti-VHC na cidade do Salvador - BA
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Previous issue date: 1998Bolsa de Formação Tecnológica RHAE-CNPq, modalidade DTI, processo institucional n°. 610.350/94-3, processo individual n". 360.850/95-2 (NV), nov. 95-nov. 97. Programa de Colaboração Científica FIOCRUZ-INSERM U271, Lyon/FRA, set. 97- rov. 97. Bolsa CAPES, dez. 97-fev. 98.
PRONEX, PV97/376, mar. 98-ago. 98.Universidade Federal da Bahia. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.O VHC é um vírus RNA (VHC-RNA) hepatotrópico associado com um alto risco à cronificação, cirrose e carcinoma hepatocelular. Nos últimos anos, técnicas moleculares para a detecção do VHC-RNA e a genotipagem têm se tornado ferramentas indispensáveis para a avaliação de pacientes com hepatite crônica C. Com o objetivo de verificar a positividade do VHC-RNA em portadores do anticorpo anti-VHC e determinar os genótipos do VHC nesta população, entre maio e setembro de 1997, 127 portadores do anti- VHC pelo método ELISA de 2ana. geração, atendidos no Serviço de Hepatologia do HUPES/UFBA, foram randomizados para o estudo. Após consentimento informaçlo, fomm obtidas amostras de sangue para os ensaios moleculares e dados demo gráficos e laboratoriais mediante entrevista e consulta dos prontuários. O VHC-RNA foi detectado no soro pela técnica da RT-PCR utilizando-se primers deduzidos da 5' NCR sendo confirmados por Southern h/ot e hibridização com sonda marcada com 32p. Nas amostras VHC-RNA positivas foi realizada a genotipagem pela técnica da RT-PCR, utilizando-se primers genótipo-específicos 1 a, 1 b, 2, 3a e 4 deduzidos da região do core. Neste estudo, o VHC-KNA foi detectado em 65,4 % (83/127) das amostras testadas. A positividade do VHCRNA foi mais significante entre os indivíduos com alterações nos níveis de TGO/TGP séricas, acompanhados no período de 6 meses do início da admissão no serviço (p < 0,05). A distribuição genotípica foi 24,1 % do subtipo Ia, 38,6 % do subtipo lb, 3,6 % do tipo 2, 21,7 % do subtipo 3a, e 12,0 % de genótipos mistos. Portanto, a positividade do VHC-RNA no soro de portadores do anti- VHC selecionados no Serviço de Hepatologia do HUPESUFBA foi de 65,4 %. Na Bahia, predomina o genótipo 1 (62,7 %) seguido do 3 (21,7 %) e 2 (3,6 %).HCV is an hepalotropic RNA virus (HCV RNA) associated with chronic liver disease, cirrhosis and hepatocellular carcinoma. In the last lew years, the development of molecular methods to detect HCV RNA and perform genotyping have become indispensable in the evaluation of patients with chronic hepatitis C. The objectives of this study included (1) to test for the presence of HCV RNA in anti-HCV antibody carriers and (2) to determine the genotypes of HCV in this population. Between May and September of 1997, 127 carriers attending in the hepatology service of the HUPES/UFBA, who tested positive by anti-HCV ELISA (2"‘^/3^‘‘ generation), in at least two tests, were selected for this study. After informed consent, blood samples were obtained for molecular assays and the patients were interviewed to obtain demographic data. Data from laboratory tests were obtained from the patients' records. HCV RNA was detected in serum by RT-PCR using primers designed from the 5' NCR sequence. The presence of HCV RNA was confirmed by Southern blot hybridization with a ^^P-labelled probe. In HCV RNA positive samples, genotyping was performed by RT-PCR using genotype-specific primers deduced from the core regions of genotypes la, lb, 2, 3a and 4. HCV RNA was detected in 65,4 % (83/127) of the samples tested. HCV RNA positivity was associated with ALT/AST alterations in the period of 6 months following registration in the hepatology service (p < 0,05). The genotype distribution was 24,1 % subtype la, 38,6 % subtype lb, 3,6 % type 2, 21,7 % subtype 3a, and 12,0 % of mixed genotype. So, HCV RNA positivity in circulating serum was 65,4 % among anti-HCV antibody positive patients selected in the hepatology service of the HUPES-UFBA. In Bahia, genotype 1 was most prevalent (62,7 %), followed by genotype 3 (21,7 %), with few genotype 2 isolates (3,6 %)
Epidemiologia molecular do vírus da Hepatite C na cidade de Salvador - Bahia
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Previous issue date: 2003CAPES, mar. 1999-dez. 2002.
FIOCRUZ, jan. 2003-mar. 2003.
PIBIC-UFBA, CNPQ, 2000-2002.
PIBIC, FIOCRUZ, 2001-2002.
PAPES 3 categoria A, FIOCRUZ, 2002-2003.
Programa de Colaboração Cientifica FIOCRUZ/Universidade da Califórnia, Berkeley-CA, EUA, jun.-ago. 2002.Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.O VHC é um vírus RNA (VHC-RNA) hepatotrópico associado com um alto risco à cronificação, cirrose e carcinoma hepatocelular. Nos últimos anos, técnicas moleculares para a detecção do VHC-RNA e a genotipagem têm se tomado ferramentas indispensáveis para a avaliação de pacientes com hepatite crônica C. O objetivo principal foi realizar um estudo de epidemiologia molecular para determinar a prevalência de infecção e a distribuição dos genótipos do VHC em uma amostra de base populacional e em populações sob risco. Para o estudo de base populacional foram coletados 1308 amostras de soros de indivíduos selecionados através de uma aleatorização estratificada da população de Salvador (amostra do Programa Bahia Azul). Para o estudo em grupos sob risco, foram coletadas amostras de soro de 127 pacientes com anticorpo anti- VHC positivo provenientes do HUPESIUFBA, de 66 hemofilicos da HEMOBA e de 97 hemodialisados de sete clínicas de Salvador, voluntários na pesquisa. A prevalência de infecção pelo VHC foi estimada a partir da avaliação dos resultados de soroprevalência do anticorpo anti-VHC obtidos através do ELISA de 2ana. geração e confirmação pelo RIBA e/ou RT-PCR, método in-house. Quando possível, foi colhida uma segunda amostra de soro para confirmação dos resultados de RIBA ou RT-PCR negativos. Nas amostras VHC-RNA positivas foi realizada a genotipagem através da R T - PCR, utilizando-se primers genótipo-específicos dirigidos contra a região do core ou através da análise do RFLP da região 5'UTR do VHC-RNA. A prevalência de infecção pelo VHC na população em geral de Salvador, em hemofilicos e hemodialisados foi de 1,5%, 32,6% e 7,1 %, respectivamente. A infecção na população em geral foi associada com idade superior a 20 anos (p <0,05), 12 ou mais anos de escolaridade p <0,01), nível de renda mediano (p <0,05) e residência no bairro da Barra (p <0,05), uma vizinhança de classe média-alta da cidade de Salvador. O VHC-RNA foi detectável em 65,4% dos soros dos pacientes do HUPES/UFBA, sendo associado significativamente com os resultados de AST/ALT (p <0,05). Apesar do pequeno número de amostras tipadas no estudo populacional (15), o genótipo 3 foi o mais freqüente (47,1 %), seguido do 1 (35.3%) e 2 (5,9%), enquanto que entre os grupos sob risco predominou o genótipo 1, seguido por 3 e 2, com pequenas variações entre eles. Em conclusão, a prevalência de infecção na população em geral de Salvador foi semelhante a de outros estudos locais e de outras regiões do país, sendo associado a condições sócio-econômicas e de escolaridade mais favoráveis. Entre os hemofilicos e hemodialisados encontramos os menores valores da prevalência de infecção nacionais, com uma tendência geral de redução destes valores em relação aos dados publicados nos últimos anos. Surpreendentemente, pela primeira vez, foi demonstrado que o genótipo 3 pode ser o mais freqüente num estudo de base populacional quando comparados com aqueles encontrados nos grupos sob risco, principalmente, associados à transfusão sanguínea.The HCV is an hepatotropic RNA virus (VHC-RNA) associated with high risk to develop chronic liver disease, cirrhosis and hepatocellular carcinoma. In the last few years, molecular techniques for the detection of HCV-RNA and the genotyping have become essential tools for the evaluation of patients with chronic hepatitis C. The main objective was to perform a molecular epidemiology study to determine the prevalence of HCV infection and the distribution of HCV genotypes in the general population of Salvador- BA and in patients under risk to acquire HCV. For the population-based study, 1308 serum samples from individuals selected in a randomly stratified manner were collected from the population in Salvador-BA (sample from the Bahia Azul Program). For the study in risk groups, anti-HCV serum samples were collected from 127 patients originated from the HUPES/UFBA, 66 hemophihac from HEMOBA and 97 hemodialysis (HD) patients from seven hemodialysis clinics from Salvador-BA, all volunteers in the research. The prevalence of HCV infection was estimated from the evaluation of the results of seroprevalence of the antibody anti-HCV, obtained through the ELISA of 2"‘* / 3'^‘* generation, and confirmed by RIBA and/or RT-PCR, an in-house method. When possible, a second serum sample was collected for confirmation of the results of negative RIBA or RT-PCR. In the samples of positive HCV-RNA genotyping was performed by RT-PCR, using genotype-specific primers deduced from the core region or by RFLP analysis directed against the 5’UTR of the HCV- RNA. The prevalence of HCV infection in the general population of Salvador, hemophiliacs and HD patients was of 1,5%, 32,6% e 7,1%, respectively. In the general population, the prevalence of HCV infection was associated with age above 20 years (p< 0.05), 12 or more years of education (p< 0.01), medium income level from 5 to 10 times the minimum wage (p< 0.05) and place of residence at Barra, an upper-middle class neighborhood of Salvador. The HCV-RNA was detectable in 65,4% of the serum of patients from HUPES/UFBA, being significantly associated with the results of AST/ALT (p<0,05). Despite the small number of samples typed in the population-based study (15), the genotype 3 was the most frequent (47,1%), followed by the genotype 1 (35,3%) and 2 (5,9%), whereas among the risk group the genotype 1 was predominant, followed by the 3 and 2, with small variations amongst them. In conclusion, the prevalence of HCV infection in the general population in Salvador-BA was quit similar to those of local studies and of other regions of the country, however it was associated with more favorable socio-economic conditions and educational level. Among the hemophiliacs and the HD patients, it was found the lowest prevalence of HCV infection in Brazil, with a general tendency to reduce these values in relation to the data published in the last few years. Surprisingly, for the first time, it was demonstrated that the genotype 3 can be the most frequent in a population-based study when compared to those found in the risk group, especially those associated to blood transfusion
Saberes e práticas sobre controle do Aedes aegypti por diferentes sujeitos sociais na cidade de Salvador, Bahia, Brasil
Resumo: Devido à persistência da dengue e de outras arboviroses no Brasil, o poder público tem intensificado as ações de combate ao mosquito vetor Aedes aegypti. Os agentes de combate às endemias (ACE) e agentes comunitários de saúde (ACS), dentre outras atribuições, tornaram-se interlocutores e disseminadores de conhecimento na comunidade. O objetivo deste trabalho foi analisar os saberes e práticas sobre controle da dengue por diferentes sujeitos sociais: moradores e agentes. Foram realizadas entrevistas com moradores, ACE de campo e de mobilização e ACS em dois bairros de Salvador, Bahia, por meio da metodologia de grupo focal. Os moradores demonstraram incerteza sobre a forma de contágio e o perigo da dengue. Os ACE de campo apresentam-se em conflito, pela necessidade de informar à comunidade sobre aspectos que não dominam e demonstram um descontentamento pessoal no trabalho com um sentimento de desvalorização pela falta de qualificação. Os ACE de mobilização culpam a população e enfatizam a importância de si próprios como solução para o controle da dengue. Os ACS não apropriaram sua experiência de campo em seu discurso e se sentem desobrigados com respeito ao controle vetorial. Todos os grupos entrevistados concordam que a culpa da dengue recai sobre o poder público, e a solução para o problema está na educação. Percebe-se uma grande necessidade de intervenções educativas regulares, pautadas no diálogo e na sensibilização para lidar com a realidade cotidiana dos moradores, trazendo os indivíduos (moradores e agentes) como sujeitos do processo de construção de conhecimento. Pois, na metodologia atual, a disseminação de informação e conhecimento não é suficiente para promover melhorias na comunidade para o controle da dengue
Saberes e práticas sobre controle do Aedes aegypti por diferentes sujeitos sociais na cidade de Salvador, Bahia, Brasil
Devido à persistência da dengue e de outras arboviroses no Brasil, o poder público tem intensificado as ações de combate ao mosquito vetor Aedes aegypti. Os agentes de combate às endemias (ACE) e agentes comunitários de saúde (ACS), dentre outras atribuições, tornaram-se interlocutores e disseminadores de conhecimento na comunidade. O objetivo deste trabalho foi analisar os saberes e práticas sobre controle da dengue por diferentes sujeitos sociais: moradores e agentes. Foram realizadas entrevistas com moradores, ACE de campo e de mobilização e ACS em dois bairros de Salvador, Bahia, por meio da metodologia de grupo focal. Os moradores demonstraram incerteza sobre a forma de contágio e o perigo da dengue. Os ACE de campo apresentam-se em conflito, pela necessidade de informar à comunidade sobre aspectos que não dominam e demonstram um descontentamento pessoal no trabalho com um sentimento de desvalorização pela falta de qualificação. Os ACE de mobilização culpam a população e enfatizam a importância de si próprios como solução para o controle da dengue. Os ACS não apropriaram sua experiência de campo em seu discurso e se sentem desobrigados com respeito ao controle vetorial. Todos os grupos entrevistados concordam que a culpa da dengue recai sobre o poder público, e a solução para o problema está na educação. Percebe-se uma grande necessidade de intervenções educativas regulares, pautadas no diálogo e na sensibilização para lidar com a realidade cotidiana dos moradores, trazendo os indivíduos (moradores e agentes) como sujeitos do processo de construção de conhecimento. Pois, na metodologia atual, a disseminação de informação e conhecimento não é suficiente para promover melhorias na comunidade para o controle da dengue.Rio de Janeir
Revista de Ciências Médicas e Biológicas
Introdução: a hepatite B é uma doença provocada pela infecção do vírus da hepatite B (VHB). A infecção pelo HBV pode causar hepatite
aguda ou crônica, sendo as duas situações geralmente oligossintomáticas. Fatores comportamentais e genéticos, características
demográficas ou concomitância de algumas substâncias tóxicas, aumentam o risco de cirrose e neoplasia primária do fígado, nos
portadores crônicos do HBV. O tratamento na hepatite crônica visa reduzir o risco de progressão da doença hepática e de seus
desfechos primários, especificamente cirrose, hepatocarcinoma e, conseqüentemente, o óbito Objetivo: descrever as características
epidemiológicas, marcadores sorológicos da infecção pelo HBV e marcadores bioquímicos de pacientes com HB crônica tratados e
naives em um hospital público de referência na Bahia. Metodologia: estudo descritivo analítico, com amostra de conveniência. Foram
analisados soros de 57 indivíduos monoinfectados com diagnóstico de hepatite B crônica e categorizados em grupo 1: pacientes em
tratamento antiviral (n=24) e grupo 2: pacientes infectados naive (n=33). Resultados: o número de mulheres infectadas foi maior
que o de homens. A terceira e quinta décadas de vida apresentaram maior prevalência de casos, somando 37% do total. O maior
percentual de infectados se declararam viúvos(as), proveniente da zona urbana e de etnia parda ou negra. A maioria dos pacientes
apresentaram níveis normais de marcadores bioquímicos. Conclusão: a avaliação da resposta terapêutica contra a hepatite B crônica
continua sendo um desafio para medicos e pesquisadores e o conhecimento do perfil epidemiológico e dos marcadores bioquímicos
são dados relevantes para o acompanhamento da eficácia do tratamento.Salvado
Analysis of epidemiological and laboratoial profile of patients with chronic hepatitis B naive and treated with antiviral medicine at a referral Hospital in Salvador – Bahia
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio ([email protected]) on 2018-06-07T13:00:22Z
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Previous issue date: 2015Universidade Federal da Bahia. Salvador, BA, BrasilUniversidade Federal da Bahia. Pós-graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas. Salvador, BA, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Salvador, BA, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Hospitalar Universitário Prof. Edgard Santos. Salvador, BA, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Hospitalar Universitário Prof. Edgard Santos. Salvador, BA, BrasilIntrodução: a hepatite B é uma doença provocada pela infecção do vírus da hepatite B (VHB). A infecção pelo HBV pode causar hepatite
aguda ou crônica, sendo as duas situações geralmente oligossintomáticas. Fatores comportamentais e genéticos, características
demográficas ou concomitância de algumas substâncias tóxicas, aumentam o risco de cirrose e neoplasia primária do fígado, nos
portadores crônicos do HBV. O tratamento na hepatite crônica visa reduzir o risco de progressão da doença hepática e de seus
desfechos primários, especificamente cirrose, hepatocarcinoma e, conseqüentemente, o óbito Objetivo: descrever as características
epidemiológicas, marcadores sorológicos da infecção pelo HBV e marcadores bioquímicos de pacientes com HB crônica tratados e
naives em um hospital público de referência na Bahia. Metodologia: estudo descritivo analítico, com amostra de conveniência. Foram
analisados soros de 57 indivíduos monoinfectados com diagnóstico de hepatite B crônica e categorizados em grupo 1: pacientes em
tratamento antiviral (n=24) e grupo 2: pacientes infectados naive (n=33). Resultados: o número de mulheres infectadas foi maior
que o de homens. A terceira e quinta décadas de vida apresentaram maior prevalência de casos, somando 37% do total. O maior
percentual de infectados se declararam viúvos(as), proveniente da zona urbana e de etnia parda ou negra. A maioria dos pacientes
apresentaram níveis normais de marcadores bioquímicos. Conclusão: a avaliação da resposta terapêutica contra a hepatite B crônica
continua sendo um desafio para medicos e pesquisadores e o conhecimento do perfil epidemiológico e dos marcadores bioquímicos
são dados relevantes para o acompanhamento da eficácia do tratamento.Introduction: hepatitis B is a disease caused by infection of hepatitis B virus (HBV). HBV infection can cause acute or chronic hepatitis,
both situations generally oligosymptomatic. Behavioral and genetic factors, demographic characteristics or coexistence of some
toxic substances increas the risk of cirrhosis and primary cancer of the liver in chronic HBV carriers. Treatment of chronic hepatitis
aims to reduce the risk of progression of liver disease and its primary endpoints, specifically cirrhosis, hepatocellular carcinoma and
consequently death. Aim: to describe the epidemiological characteristics, serological markers of HBV infection and biochemical markers
of patients with HB chronic, treated and naïve, in a public referral hospital in Bahia. Methodology: analytical descriptive study with a
convenience sample. 57 individuals mono infected with chronic hepatitis B and categorized in group 1 patients on antiviral treatment
(n = 24) and group 2 were analyzed: patients infected naive (n = 33). Results: the number of infected women was higher than that of
men. The third and fifth decades of life had a higher prevalence of cases, totaling 37%. The highest percentage of infected individuals
was declared widowed, from the urban area and black or mixed race. Most patients had normal levels of biochemical markers.
Conclusion: the evaluation of therapeutic response against chronic hepatitis B remains a challenge for physicians. Researchers and
knowledge of the epidemiological profile and biochemical markers are relevant data for monitoring the effectiveness of treatment
The effect of sample size on estimates of genetic differentiation and effective population size for Schistosoma mansoni populations
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio ([email protected]) on 2018-11-28T17:09:43Z
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Barbosa LM. The effect of sample... 2018.pdf: 483947 bytes, checksum: 342562c08a168b68c81c5ebfea968796 (MD5)Approved for entry into archive by Ana Maria Fiscina Sampaio ([email protected]) on 2018-11-28T17:25:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Barbosa LM. The effect of sample... 2018.pdf: 483947 bytes, checksum: 342562c08a168b68c81c5ebfea968796 (MD5)Made available in DSpace on 2018-11-28T17:25:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018National Institutes of Health, USA, grants R01 AI069195 and R01 AI121330.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, BA, Brasil.Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, BA, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, BA, Brasil.Case Western Reserve University. Center for Global Health and Diseases. Biomedical Research Building. Cleveland, OH, USA.Eradication or local extinction of the human parasite Schistosoma mansoni is a goal for many control programs. Population genetic analyses are helping to evaluate and guide these efforts, yet what to sample, how to sample and how densely to sample is not well established. We determined the S. mansoni allele frequency profile of nearly all infected inhabitants in two small Brazilian communities and created sub-samples representing 5-50% of all detected human infections (infrapopulations). Samples were selected at random with replacement, and each size class was replicated 100 times. Mean pairwise differentiation for all infrapopulations (Di) and the variance effective population size (Ne) were calculated for each sample. Prior to community-wide treatment, the true mean Di was moderate (0.095-0.123) and Ne large (>30,000). Most samples of 15% of all infrapopulations were required. At the 3 year follow-up after treatment, the Di increased and Ne was reduced by >15 fold. At this time sampling of >30-45% was needed to achieve the same accuracy. Following a second treatment and 4 years from baseline, the Di further increased and Ne decreased with little change in the sampling effort required. Extensive sampling is required for accurate estimates of these important population parameters. Characteristics such as population census size, infection prevalence, the community's treatment history and the degree of infrapopulation differentiation should be taken into account. The intensity of infection was weakly correlated with the ability of a single infrapopulation to represent the component population (Dic), indicating a tendency toward random acquisition of parasite genotypes. This also suggests that targeted sampling from those most heavily infected will better represent the genetic diversity of the whole community than a random sample of infrapopulations