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    FERREIRA, Jorge. João Goulart: uma biografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011

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    ELITES POLÍTICAS REGIONAIS: O CASO DAS INTERVENTORIAS GAÚCHAS

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    In general terms, Brazilian historiography that analyzes the Estado Novo takes the latter’scentralizing, nationalist and authoritarian character as its point of departure, constrasting these traitswith the federalism that was in vigor until 1930 and was recovered, if only partially, in 1934. In asimilar sense, the very intellectuals who were linked to the regime presented it as the form that wasmost adequate to our reality and most appropriate for the construction of national unity, in oppositionto the private interests of the states and their local elites. It this study we attempt to demonstratethe syncretic nature of this new State: on the one hand, it imposed limits on states’ autonomy andthe power of their elites, but on the other, it was obliged to make a number of concessions andpolitical agreements with these groups, in order to guarantee the order and national unity that weredesired. Initially, we use intellectuals’ discourse as the basis for an analysis of how the EstadoNovo sought to legitimate itself to Brazilian society; next, we use the case of the Rio Grande do Sulinterventors to discuss the regime’s political practice and its need for cooptation and reconciliationwith oligarchic interests.En général, l’historiographie brésilienne analyse l’État Nouveau selon son caractère centralisateur,nationaliste et autoritaire et l’oppose au fédéralisme en vigueur jusqu’en 1930 et repris, bien quepartiellement, en 1934. Dans une perspective semblable, les intellectuels eux-mêmes liés à ce régimepolitique, le présentaient comme le plus adéquat à notre réalité et à la construction de l’unité nationale,en opposition aux intérêts privés des états et de leurs élites locales. Dans cette étude, on cherche àmontrer le caractère syncrétique de ce nouveau État : d’une part, il a sûrement imposé des limites àl’autonomie de l’état régional et au pouvoir de son élite, mais, d’autre part, il a été obligé de lui fairedes concessions et d’établir des accords avec ces groupes politiques, afin d’assurer l’ordre et l’uniténationales aspirés. D’abord, on analysera au moyen du discours des intellectuels comment l’ÉtatNouveau a idéologiquement cherché sa légitimité au sein de la société brésilienne ; ensuite, à partirdu cas des « interventories gaúchas », on discutera de la pratique politique du régime et de sonbesoin de cooptation et de conciliation avec les intérêts oligarchiques.Em geral, a historiografia brasileira analisa o Estado Novo partindo de seu caráter centralizador, nacionalistae autoritário, em oposição ao federalismo vigente até 1930 e retomado, ainda que parcialmente, em1934. Em sentido semelhante a este, os próprios intelectuais ligados ao regime apresentavam-no como omais adequado às nossas realidades e à construção da unidade nacional, em oposição aos interessesparticulares dos estados e de suas elites locais. Neste estudo procuramos demonstrar o caráter sincréticodesse novo Estado: por um lado, de fato impôs limites à autonomia estadual e ao poder de suas elites, mas,por outro lado, precisou fazer uma série de concessões e acordos políticos a esses mesmos grupos, de modoa garantir a ordem e a unidade nacional desejadas. Em um primeiro momento, faremos uma análise, pormeio do discurso dos intelectuais, de como o Estado Novo buscou legitimar-se ideologicamente junto àsociedade brasileira; a seguir, tomando por base o caso das interventorias gaúchas, discutiremos a práticapolítica do regime e sua necessidade de cooptação e conciliação com os interesses oligárquicos

    Estado Novo: autoritarismo e conciliação política = New State: autoritarism and political conciliation

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    Uma versão deste trabalho foi apresentada durante a XXVII Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica, realizada no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, no Rio de Janeiro, de 22 a 24 de julho de 2008. O presente texto, no entanto, é totalmente inédito

    Estado novo: o fim das politicas regionais?

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    Em geral, a História Republicana do Brasil divide-se em antes e depois da Era Vargas, sendo este período o marco divisório entre o Brasil arcaico, marcado pelo clientelismo e pelo poder das tradicionais oligarquias políticas regionais, e o Brasil moderno, onde vigoram o universalismo de procedimentos e o ideal de manutenção da ordem e da unidade nacional. Ao longo deste texto, porém procuramos demonstrar que o Brasil é, na verdade, um pais sincrético, como define Edson Nunes, onde a arcaico e o moderno mantém-se em constante interação, mesmo após as reformas de tipo universalista implementadas durante os anos Vargas. Durante este período, portanto, ainda que as políticas regionais tenham, de fato, sido limitadas em sua autonomia, novos canais de acesso e influência ao poder central permitiram às tradicionais oligarquais a manutenção de seu poder regiona

    Formação e produção acadêmica: o papel das editoras universitárias = Education and academic production: the role of university editors = Formación y producción académica: el papel de las editoras universitarias

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    As primeiras editoras universitárias no Brasil foram criadas apenas recentemente, nos anos de 1961 e 1962, respectivamente nas Universidades de Brasília (UnB) e de São Paulo (USP). Esse processo, entretanto, seria reativado apenas em 1971, com a criação da editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e se tornaria mais expressivo a partir de 1982, com a criação de outras 19 editoras universitárias em todas as regiões do Brasil, dentre as quais se inclui a da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, a EDIPUCRS (1988). O papel e o sentido acadêmico dessas editoras, entretanto, foi se modificando ao longo desses anos, de prestadoras de serviços a participantes ativas e integradas ao projeto institucional de formação, produção e divulgação científica das universidades a que pertencem. Analisar essas questões, portanto, se constitui justamente o objetivo desse estudo, tendo por base o caso da EDIPUCR

    Estado Novo, realismo e autoritarismo político

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    The article proposes to analyze the mutual interferences of intellectual and political fields during the Estado Novo regime in Brazil. On one hand, Oliveira Vianna argued for the adoption of an authoritarian government as a means to guarantee order and national unity. In the name of a supposed “political realism”, he strongly criticized liberal elites whom he accused of “utopian idealism”. On the other hand, ideas of this sort were used by the State to legitimate the regime’s political practices, as we intend to demonstrate for the case of Rio Grande do Sul, using actions taken by interventors and state administrators (Administrative Department of Public Service- DASP) as examples. Keywords: Estado Novo; authoritarianism; intellectuals; politics.http://dx.doi.org/10.5007/2175-7984.2008v7n12p49O estudo propõe-se a analisar de que maneira ocorriam as mútuas interferências entre os campos intelectual e político durante o Estado Novo. De um lado, em oposição ao chamado idealismo utópico de nossas elites liberais e em nome de um suposto realismo político nacional, Oliveira Vianna defendia a adoção de um Estado autoritário como forma de garantir a ordem e a unidade nacional. De outro, o Estado Novo apropriava-se pragmaticamente dessas idéias, a fim de legitimar sua ação política, como se pretende demonstrar com o caso do Rio Grande do Sul, cujas práticas de seus interventores e do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) serviram de exemplos

    Histórias da nossa história: o acervo de José Honório Rodrigues = Histories of our history: José Honório Rodrigues’s archieve

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    Este estudo objetiva tecer algumas considerações sobre a organização do acervo de José Honório Rodrigues, que se encontra sob a guarda do Espaço de Documentação e Memória Cultural Delfos, da PUCRS, além de fazer breves indicações sobre o seu conteúdo e potencialidades de pesquisa. O acervo foi classificado em 7 categorias: Governos Militares/Militarismo; Relações Internacionais; Holandeses; Judeus; Brasil Império; História/Historiografia/ Patrimônio e Arte; e Assuntos Gerai

    Formación y producción académica: el papel de las editoras universitarias

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    As primeiras editoras universitárias no Brasil foram criadas apenas recentemente, nos anos de 1961 e 1962, respectivamente nas Universidades de Brasília (UnB) e de São Paulo (USP). Esse processo, entretanto, seria reativado apenas em 1971, com a criação da editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e se tornaria mais expressivo a partir de 1982, com a criação de outras 19 editoras universitárias em todas as regiões do Brasil, dentre as quais se inclui a da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, a EDIPUCRS (1988). O papel e o sentido acadêmico dessas editoras, entretanto, foi se modificando ao longo desses anos, de prestadoras de serviços a participantes ativas e integradas ao projeto institucional de formação, produção e divulgação científica das universidades a que pertencem. Analisar essas questões, portanto, se constitui justamente o objetivo desse estudo, tendo por base o caso da EDIPUCRS.The university publishers in Brazil were created only recently, in the years 1961 and 1962, respectively in the Universities of Brasília (UnB) and São Paulo (USP). This process, however, would be reactivated only in 1971, with the creation of the publishing house of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), and would become more expressive from 1982, with the creation of 19 other university publishing houses in all regions of Brazil, among which Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, EDIPUCRS (1988). The role and academic meaning of these publishers, however, has been changing over the years, from service providers to active participants and integrated into the institutional project of training, production and scientific dissemination of the universities to which they belong. Analyzing these issues, therefore, constitutes precisely the purpose of this study, based on the case of EDIPUCRS.Las primeras editoriales universitarias en Brasil fueron creadas apenas recientemente, en los años 1961 y 1962, respectivamente en las Universidades de Brasilia (UnB) y de São Paulo (USP). Este proceso, sin embargo, sería reactivado sólo en 1971, con la creación de la editorial de la Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), y se volvería más expresivo a partir de 1982, con la creación de otras 19 editoras universitarias en todas las regiones de Brasil, entre las que se incluye la Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, EDIPUCRS (1988). El papel y el sentido académico de estas editoriales, sin embargo, se ha ido modificando a lo largo de estos años, de prestadoras de servicios a participantes activos e integrados al proyecto institucional de formación, producción y divulgación científica de las universidades a las que pertenecen. El análisis de estas cuestiones, por lo tanto, se constituye justamente en el objetivo de este estudio, teniendo como base el caso de la EDIPUCRS

    Estado Novo, realismo e autoritarismo político

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    O estudo propõe-se a analisar de que maneira ocorriam as mútuas interferências entre os campos intelectual e político durante o Estado Novo. De um lado, em oposição ao chamado idealismo utópico de nossas elites liberais e em nome de um suposto realismo político nacional, Oliveira Vianna defendia a adoção de um Estado autoritário como forma de garantir a ordem e a unidade nacional. De outro, o Estado Novo apropriava-se pragmaticamente dessas idéias, a fim de legitimar sua ação política, como se pretende demonstrar com o caso do Rio Grande do Sul, cujas práticas de seus interventores e do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) serviram de exemplos
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