12 research outputs found

    Pneumonia por bacilo de Friedlander

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    Os autores apresentam e discutem um caso de pneumonia por bacilo de Friedlander. Chamam a atenção para suas principais complicações e prognóstico. Enfatizam a história natural da doença e o aspecto radiológico por serem elementos de suma importância, no estabelecimento diagnóstico. Discutem o diagnóstico diferencial do ponto de vista radiográfico e uma análise dos principais sinais radiológicos da condição é feita. Chamam ainda a atenção para a multiplicidade de microorganismos capazes de originar necrose do parênquima pulmonar. Finalizam analisando o papel atual da Klebsiella no determinismo de infecções hospitalares e tentam uma orientação terapêutica nas formas agudas

    Doença de Weil com uremia prolongada

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    Um caso de síndrome de Weil de evolução incomum é relatado, no qual o período azotêmico perdurou por cêrca de oito semanas. O curso clínico foi pontilhado por inúmeras e severas complicações, tendo o paciente permanecido internado por mais de cem dias. Não obstante a gravidade que a moléstia assumiu, houve recuperação clinica integral e restituição total da função renal. De passagem, os autores analisam as lesões e o comprometimento funcional dos rins na leptospirose

    Doença de Weil com uremia prolongada

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    Um caso de síndrome de Weil de evolução incomum é relatado, no qual o período azotêmico perdurou por cêrca de oito semanas. O curso clínico foi pontilhado por inúmeras e severas complicações, tendo o paciente permanecido internado por mais de cem dias. Não obstante a gravidade que a moléstia assumiu, houve recuperação clinica integral e restituição total da função renal. De passagem, os autores analisam as lesões e o comprometimento funcional dos rins na leptospirose

    O fígado nas leptospiroses

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    Os autores chamam a atenção para o aspecto endêmico-epidêmico da infecção na Guanabara e regiões próximas. Assinalam fatos referentes a gravidade da infecção e ao pouco conhecimento das formas anictéricas. Dão ênfase às manifestações digestivas e assinalam a importância de se incluir as leptospiroses no diagnóstico diferencial de àbdome cirúrgico principalmente aqueles com icterícia. Consideram como sinais de prognóstico grave a insuficiência renal aguda com anúria, e presença de hemorragia digestiva, convulsões e/ou choque. Das exteriorizações digestivas o comprometimento hepático e a icterícia são os itens analisados no trabalho. O material estudado consta de 42 casos analisados do ponto de vista funcional e histopatolôgico sendo que o material de autópsia foi obtido de apenas 3 casos e o restante, através de punção-biopsia. O maior grau de icterícia foi alcançado na 2ª e 3ª semanas de doença e o predomínio absoluto é o da fração da bilirrubina direta. Elevações expressivas da fosfatase alcalina e colesterol ao lado de hiperbilirrubinemias severas em tôrno da 2ª e 3ª semana de doença, configuraram em muitos casos um componente obstrutivo importante com correspondência nos achados de histopatologia. Em nenhuma ocasião as transaminases ultrapassaram a 250 u Karmen assim como necrose hepátioa em nenhum espécime histopatolôgico foi importante. 22 pacientes apresentaram cifras de atividade protrombínica interiores a 60% e os casos que receberam vitamina Kl, respostas não foram obtidas. Os principais elementos de eletroforese protéica encontrados em 26 pacientes foram: hipoalbuminemia em todos, alfa 2 elevada sem exceção, beta acima de 0,90 g% em 14 e gama superior a 1,4 em 15. As provas de floculação e turvação se mostraram bastante alteradas em 14. Os principais elementos de patologia encontrados foram localização centrolobular da lesão, dissociação trabecular, colestase, degeneração e regeneração hepatocitárias e proliferação kupfferiana. Estas lesões podem ser encontradas em pacientes com história clínica de mais de 30 dias de evolução. Finalizam discutindo a patogenia da doença e a fisiopatologia das alterações hepáticas no decurso das leptospiroses

    Bacteremias por bacilos gram-negativos

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    São apresentados 31 casos de bacteremia por gram-negativos, assunto que vem merecendo muita atenção dos pesquisadores nos últimos anos. Os organismos etiológicos mais importantes que apareceram em igualdade de freqüência foram Escherichia coli e Klebsiella-Aerobacter, sendo responsáveis por 58% do total das infecções, seguidos por Pseudomonas. A porta de entrada mais freqüente foi o trato urinário em 61,3% dos casos. A infecção foi mais comum no sexo masculino e a faixa etária de 50 a 60 anos predominou. O uso prévio de antibióticos foi um fator predisponente muito importante, seguido pelo uso de esteróides e citostáticos. As principais doenças predisponentes foram diabetes mellitus e neoplasias malignas. Os principais fatores precipitantes foram a manipulação do aparelho urinário, com infecção prévia ou desencadeada, cirurgia do aparelho digestivo, uronatia obstrutiva e obstrução biliar. As principais manifestações clínicas foram a presença de febre, calafrios e hipotensão arterial. A complicação mais freqüente foi o choque bacteriano que incidiu em 58% dos casos, aproximadamente três vêzes aquela relatada na literatura. As outras foram a insuficiência renal aguda, superinfecção e infecção pulmonar metastática. Considerações terapêuticas gerais e esquemas de antibióticos são propostos para estes casos. A mortalidade da bacteremia simples foi de 30,7% e quando associada ao choque elevou-se para 72,2% . As infecções por Pseudomonas foram 100% fatais

    Revisão de 45 casos de tuberculose miliar em adultos - estudos clínicopatológicos

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    Os autores apresentem uma revisão de 45 casos de tuberculose viiliar em adultos, sendo que 42 foram selecionados de urn total de 4.000 necropsias. Uma correlação clínico-patológica é feita senão nitidamente evidenciado c baixo grau de suspeita clinica da doenca e a relativa freqüência desta infecção em Hospitais Gerais conseqüente à mimetização com outras patologias. Uma classificação histovatológica da condição é feita, assim como os principais órgãos atingidos são assinalados. Discussão a respeito dos mecanismos patogênicos é tentada. Finalizam com uma revisão a respeito dos problemas gerais envolvidos na tuberculose miliar

    Global, regional, and national trends in under-5 mortality between 1990 and 2019 with scenario-based projections until 2030: a systematic analysis by the UN Inter-agency Group for Child Mortality Estimation

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    Background The Sustainable Development Goals (SDGs), set in 2015 by the UN General Assembly, call for all countries to reach an under-5 mortality rate (U5MR) of at least as low as 25 deaths per 1000 livebirths and a neonatal mortality rate (NMR) of at least as low as 12 deaths per 1000 livebirths by 2030. We estimated levels and trends in under-5 mortality for 195 countries from 1990 to 2019, and conducted scenario-based projections of the U5MR and NMR from 2020 to 2030 to assess country progress in, and potential for, reaching SDG targets on child survival and the potential under-5 and neonatal deaths over the next decade. Methods Levels and trends in under-5 mortality are based on the UN Inter-agency Group for Child Mortality Estimation (UN IGME) database on under-5 mortality, which contains around 18 000 country-year datapoints for 195 countries—nearly 10 000 of those datapoints since 1990. The database includes nationally representative mortality data from vital registration systems, sample registration systems, population censuses, and household surveys. As with previous sets of national UN IGME estimates, a Bayesian B-spline bias-reduction model (B3) that considers the systematic biases associated with the different data source types was fitted to these data to generate estimates of under-5 (age 0–4 years) mortality with uncertainty intervals for 1990–2019 for all countries. Levels and trends in the neonatal mortality rate (0–27 days) are modelled separately as the log ratio of the neonatal mortality rate to the under-5 mortality rate using a Bayesian model. Estimated mortality rates are combined with livebirths data to calculate the number of under-5 and neonatal deaths. To assess the regional and global burden of under-5 deaths in the present decade and progress towards SDG targets, we constructed several scenario-based projections of under-5 mortality from 2020 to 2030 and estimated national, regional, and global under-5 mortality trends up to 2030 for each scenario. Findings The global U5MR decreased by 59% (90% uncertainty interval [UI] 56–61) from 93·0 (91·7–94·5) deaths per 1000 livebirths in 1990 to 37·7 (36·1–40·8) in 2019, while the annual number of global under-5 deaths declined from 12·5 (12·3–12·7) million in 1990 to 5·2 (5·0–5·6) million in 2019—a 58% (55–60) reduction. The global NMR decreased by 52% (90% UI 48–55) from 36·6 (35·6–37·8) deaths per 1000 livebirths in 1990, to 17·5 (16·6–19·0) in 2019, and the annual number of global neonatal deaths declined from 5·0 (4·9–5·2) million in 1990, to 2·4 (2·3–2·7) million in 2019, a 51% (47–54) reduction. As of 2019, 122 of 195 countries have achieved the SDG U5MR target, and 20 countries are on track to achieve the target by 2030, while 53 will need to accelerate progress to meet the target by 2030. 116 countries have reached the SDG NMR target with 16 on track, leaving 63 at risk of missing the target. If current trends continue, 48·1 million under-5 deaths are projected to occur between 2020 and 2030, almost half of them projected to occur during the neonatal period. If all countries met the SDG target on under-5 mortality, 11 million under-5 deaths could be averted between 2020 and 2030. Interpretation As a result of effective global health initiatives, millions of child deaths have been prevented since 1990. However, the task of ending all preventable child deaths is not done and millions more deaths could be averted by meeting international targets. Geographical and economic variation demonstrate the possibility of even lower mortality rates for children under age 5 years and point to the regions and countries with highest mortality rates and in greatest need of resources and action. Funding Bill & Melinda Gates Foundation, US Agency for International Development

    Global, regional, and national estimates and trends in stillbirths from 2000 to 2019: a systematic assessment

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    Background Stillbirths are a major public health issue and a sensitive marker of the quality of care around pregnancy and birth. The UN Global Strategy for Women's, Children's and Adolescents’ Health (2016–30) and the Every Newborn Action Plan (led by UNICEF and WHO) call for an end to preventable stillbirths. A first step to prevent stillbirths is obtaining standardised measurement of stillbirth rates across countries. We estimated stillbirth rates and their trends for 195 countries from 2000 to 2019 and assessed progress over time.  Methods  For a systematic assessment, we created a dataset of 2833 country-year datapoints from 171 countries relevant to stillbirth rates, including data from registration and health information systems, household-based surveys, and population-based studies. After data quality assessment and exclusions, we used 1531 datapoints to estimate country-specific stillbirth rates for 195 countries from 2000 to 2019 using a Bayesian hierarchical temporal sparse regression model, according to a definition of stillbirth of at least 28 weeks’ gestational age. Our model combined covariates with a temporal smoothing process such that estimates were informed by data for country-periods with high quality data, while being based on covariates for country-periods with little or no data on stillbirth rates. Bias and additional uncertainty associated with observations based on alternative stillbirth definitions and source types, and observations that were subject to non-sampling errors, were included in the model. We compared the estimated stillbirth rates and trends to previously reported mortality estimates in children younger than 5 years.  Findings Globally in 2019, an estimated 2·0 million babies (90% uncertainty interval [UI] 1·9–2·2) were stillborn at 28 weeks or more of gestation, with a global stillbirth rate of 13·9 stillbirths (90% UI 13·5–15·4) per 1000 total births. Stillbirth rates in 2019 varied widely across regions, from 22·8 stillbirths (19·8–27·7) per 1000 total births in west and central Africa to 2·9 (2·7–3·0) in western Europe. After west and central Africa, eastern and southern Africa and south Asia had the second and third highest stillbirth rates in 2019. The global annual rate of reduction in stillbirth rate was estimated at 2·3% (90% UI 1·7–2·7) from 2000 to 2019, which was lower than the 2·9% (2·5–3·2) annual rate of reduction in neonatal mortality rate (for neonates aged Interpretation Progress in reducing the rate of stillbirths has been slow compared with decreases in the mortality rate of children younger than 5 years. Accelerated improvements are most needed in the regions and countries with high stillbirth rates, particularly in sub-Saharan Africa. Future prevention of stillbirths needs increased efforts to raise public awareness, improve data collection, assess progress, and understand public health priorities locally, all of which require investment. </p
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