7 research outputs found

    Estratégias de leitura: apropriação e objetivação da leitura literária

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    Neste resumo apresentamos parte de nosso trabalho de pesquisa e extensão realizado, semanalmente, em uma escola de eninso fundamental da rede pública.Tendo em vista a dificuldade do uso apropriado da literatura infantil pelos professores, buscamos pressupostos teórico-metodológicos para que a atividade literária não fosse implementada com fins didatizantes. Reunindo textos literários ancorados no PNBE (Programa Nacional de Biblioteca Escolar), na contação de histórias e nas experiências de vida dos sujeitos envolvidos no projeto, trabalhamos com as oficinas de leitura, cuja metodologia de base advém da abordagem metacognitiva do ensino das estratégias de leitura,a partir dos estudos de Girotto e Souza (2010).Por meio das estratégias de leitura, visamos formar leitores co-participantes, reflexivos e autônomos. Tal meta evidencia a compreensão do sujeito leitor-ativo diante da leitura literária, sem perder de vista as experiências e conhecimentos prévios do leitor mirim, levando em consideração o desenvolvimento de sua inteligência e personalidade. Em nossas atividades temos a finalidade de atrair a participação do sujeito-leitor, de tal forma que o "pequeno, leitor" possa, engajando-se nesta prática cultural, mobilizar  seu conhecimento prévio (de mundo, linguístico e textual), a fim de que interaja e se torne coautor da obra trabalhada. Queremos que as crianças, como aprendizes da literatura, entendam que lendo podemos fazer várias conexões com nossa vida, e que por isso, ela não se distancia delas, mas que também pode levá-las a lugares mágicos, desconhecidos, a aventuras, em que a  atividade criadora, a imaginação e o faz-de-conta são atuantes. Para que a compreensão seja mais fluente podemos e fazemos várias conexões e links, sem tomarmos consciência dessa ação; em sala com os alunos, o projeto é direcionado, abordando estratégia por estratégia, usando o conhecimento prévio, como um guarda-chuva para todas as demais: Conexão Texto-texto; Conexão Texto-leitor; Conexão Texto-mundo; Inferência; Visualização. Sumarização; e Síntese. Dessa forma, priorizamos a leitura estratégica, pois a mesma não se concebe separada dos significados, do mesmo modo que a aprendizagem da leitura literária é foco de apropriação do sujeito, visando à formação de leitores críticos e em contínuo desenvolvimento. Percebemos que as crianças, sujeitos da pesquisa, antes de conhecerem as estratégias de leitura, já tinham uma cultura leitora, pois a professora de uma das turmas já trabalhava com a leitura literária, porém o olhar dos alunos e a aceitação, diante das estratégias já citadas, pôde ampliar o conhecimento do  grupo acerca da literatura. Os alunos estão tão envolvidos  com o projeto, que diante de um novo texto proposto, já deduzem a estratégia a ser utilizada, evidenciando o sentido que a abordagem adotada mobiliza em cada um, comprometendo-se cada vez mais como agente de sua atividade literária, e, a cada encontro,  mais motivados.Até o presente momento, conseguimos observar o avanço das crianças em seu estatuto-leitor, bem como a motivação que o ensino das estratégias causam à sua vivência literária, obtendo influência positiva para a vida escolar e não-escolar.</p

    O narrador de Walter Benjamin e a contação de histórias: (duas) contribuições para a educação atual

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    Este artigo oferece a reflexão acerca da educação, pensando sua atualidade e a necessidade de tornar marcantes as experiências das crianças com a contação de histórias, a qual pode ser uma ferramenta para tanto. Com a obra de Benjamin, O Narrador, destaca-se um elemento não mais comum entre as pessoas, as quais, em épocas passadas, podiam trocar experiências por meio do conto ou da narração de sua própria vida. Não há mais tempo para isso, não há mais capacidade para isso; a sociedade atual está orientada pela informação rápida e pela aceleração da vida, não permitindo um tempo ocioso para este tipo de experiência como um momento de ensino que ilustra e marca a vida inteira. Com estas preocupações, acrescentamos a discussão de autores que tratam da literatura ou dos contos na educação brasileira, sua influência e possibilidades de novas experiências com as crianças

    A educação como experiência a partir de histórias lidas e contadas: momentos de (re) criação da infância'

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    This paper presents the results of a University research and extension project conducted at an institution that provides support to children and adolescents in the city of Marília, state of São Paulo, in 2010. This project focuses on reading and storytelling activities to stimulate children to become readers and increase their cultural repertoire. The theoretical reflection is based on the studies of Vygotsky, Bakhtin and Benjamin. The practical activities were organized based on authors such as Bajard, Freinet and Coelho; and the choice of the literary works and stories follow the criteria described in the text. The activities were used with the purpose of motivating children and teenagers to read. We observed significant changes in participants, namely: better vocabulary and engagement in activities proposed. The data collected is presented in the text in the form of speech transcripts and in the reports of the book of life.Este texto apresenta resultados de um projeto de pesquisa e extensão universitária realizado em 2010 em uma instituição de apoio a crianças e adolescentes, na cidade de Marília, estado de São Paulo. Trata-se de um projeto que focaliza atividades com leituras literárias e contação de histórias como elementos para a formação do leitor mirim e ampliação do seu repertório cultural. As reflexões teóricas apoiam-se nos estudos de Vigotski, Benjamin e Bakhtin. Para a organização das atividades práticas, apoiou-se em autores como Bajard, Freinet e Coelho; a escolha das obras literárias e dos contos seguem critérios descritos no texto. Neste caso, as atividades pautaram-se na intervenção com a finalidade de motivar as crianças e os adolescentes à leitura. Assim, foi possível observar mudanças significativas nos participantes, quais sejam: melhor vocabulário e envolvimento nas ações propostas. Os dados coletados encontram-se no texto na forma de transcrição das falas e nos relatos do livro da vida

    Estratégias de leitura: apropriação e objetivação da leitura literária

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    Neste resumo apresentamos parte de nosso trabalho de pesquisa e extensão realizado, semanalmente, em uma escola de eninso fundamental da rede pública.Tendo em vista a dificuldade do uso apropriado da literatura infantil pelos professores, buscamos pressupostos teórico-metodológicos para que a atividade literária não fosse implementada com fins didatizantes. Reunindo textos literários ancorados no PNBE (Programa Nacional de Biblioteca Escolar), na contação de histórias e nas experiências de vida dos sujeitos envolvidos no projeto, trabalhamos com as oficinas de leitura, cuja metodologia de base advém da abordagem metacognitiva do ensino das estratégias de leitura,a partir dos estudos de Girotto e Souza (2010).Por meio das estratégias de leitura, visamos formar leitores co-participantes, reflexivos e autônomos. Tal meta evidencia a compreensão do sujeito leitor-ativo diante da leitura literária, sem perder de vista as experiências e conhecimentos prévios do leitor mirim, levando em consideração o desenvolvimento de sua inteligência e personalidade. Em nossas atividades temos a finalidade de atrair a participação do sujeito-leitor, de tal forma que o pequeno, leitor possa, engajando-se nesta prática cultural, mobilizar  seu conhecimento prévio (de mundo, linguístico e textual), a fim de que interaja e se torne coautor da obra trabalhada. Queremos que as crianças, como aprendizes da literatura, entendam que lendo podemos fazer várias conexões com nossa vida, e que por isso, ela não se distancia delas, mas que também pode levá-las a lugares mágicos, desconhecidos, a aventuras, em que a  atividade criadora, a imaginação e o faz-de-conta são atuantes. Para que a compreensão seja mais fluente podemos e fazemos várias conexões e links, sem tomarmos consciência dessa ação; em sala com os alunos, o projeto é direcionado, abordando estratégia por estratégia, usando o conhecimento prévio, como um guarda-chuva para todas as demais: Conexão Texto-texto; Conexão Texto-leitor; Conexão Texto-mundo; Inferência; Visualização. Sumarização; e Síntese. Dessa forma, priorizamos a leitura estratégica, pois a mesma não se concebe separada dos significados, do mesmo modo que a aprendizagem da leitura literária é foco de apropriação do sujeito, visando à formação de leitores críticos e em contínuo desenvolvimento. Percebemos que as crianças, sujeitos da pesquisa, antes de conhecerem as estratégias de leitura, já tinham uma cultura leitora, pois a professora de uma das turmas já trabalhava com a leitura literária, porém o olhar dos alunos e a aceitação, diante das estratégias já citadas, pôde ampliar o conhecimento do  grupo acerca da literatura. Os alunos estão tão envolvidos  com o projeto, que diante de um novo texto proposto, já deduzem a estratégia a ser utilizada, evidenciando o sentido que a abordagem adotada mobiliza em cada um, comprometendo-se cada vez mais como agente de sua atividade literária, e, a cada encontro,  mais motivados.Até o presente momento, conseguimos observar o avanço das crianças em seu estatuto-leitor, bem como a motivação que o ensino das estratégias causam à sua vivência literária, obtendo influência positiva para a vida escolar e não-escolar

    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2011: volume 2: metodologias de ensino e a apropriação de conhecimento pelos alunos

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    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2009

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