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    Fatores associados à diarreia em menores de cinco anos, no estado de Pernambuco, segundo inquéritos realizados em 1997 e 2006

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    OBJECTIVE: Describe and compare variations of the factors associated with the prevalence of diarrhea in children under five years old in the state of Pernambuco. METHODS: We used the databases of two population-based surveys from the years 1997 and 2006, with 2,078 and 1,650 children, respectively, evaluated in 18 municipalities of Pernambuco (Metropolitan Region of Recife, urban and rural interior). The variables, allocated at hierarchical levels, were analyzed using prevalence and Poisson regression ratios. RESULTS: Only four variables were independently associated and were included in the final hierarchical model: geographical area, number of people per room, maternal age and the age of the child. In 1997: urban interior = 1.33 (95%CI 1.06–1.66), rural interior = 1.22 (95%CI 0.97–1.53) and in 2006: urban interior = 1.87 (95%CI 1.31–2.66), rural interior = 2.07 (95%CI 1.50–2.85); number of persons per room (1997): 1 to less than 2 = 1.29 (95%CI 0.98–1.68), two or more = 1.47 (95%CI 1.11–1.95) and in 2006: 1 to less than 2 = 0.86 (95%CI 0.68–1.09), two or more = 1.29 (95%CI 0.94–1.75); maternal age (1997): 10 to 19 years = 1.48 (95%CI 1.05–2.08), 20 to 24 years = 1.23 (95%CI 0.94–1.60), 25 to 34 years = 1.01 (95%CI 0.78–1.30) and in 2006: 10 to 19 years old = 1.70 (95%CI 1.08–2.66), 20 to 24 years old = 1.64 (95%CI 1.16–2.32), 25 to 34 years = 1.20 (95%CI 0.89–1.62); and age of the child (1997): 0–11 months = 1.57 (95%CI 1.27–1.94), 12–23 months = 1.73 (95%CI 1.41–2.12) and in 2006: 0–11 months = 1.04 (95%CI 0.76–1.41), 12–23 months = 1.77 (95%CI 1.41–2.23). CONCLUSIONS: There was a great variability of the conditioners of diarrhea in children between the two periods analyzed. At the public policy level, despite changes in terms of people, time sequences, and geographic spaces, diarrhea remains on an important scale in the ranking of government power.OBJETIVO: Descrever e comparar variações dos fatores associados à prevalência de diarreia em menores de cinco anos no estado de Pernambuco. MÉTODOS: Foram utilizados os bancos de dados de dois inquéritos de base populacional nos anos de 1997 e 2006, com 2.078 e 1.650 crianças, respectivamente, avaliadas em 18 municípios de Pernambuco (Região Metropolitana do Recife, interior urbano e rural). As variáveis, alocadas em níveis hierárquicos, foram analisadas por meio de razões de prevalência e regressão de Poisson. RESULTADOS: Apenas quatro variáveis se mostraram independentemente associadas e constaram no modelo final hierarquizado: área geográfica, número de pessoas por cômodo, idade materna e idade da criança. Em 1997: interior urbano = 1,33 (IC95% 1,06–1,66), interior rural = 1,22 (IC95% 0,97–1,53) e em 2006: interior urbano = 1,87 (IC95% 1,31–2,66), interior rural = 2.07 (IC95% 1.50–2.85); número de pessoas por cômodo (1997): 1 a menos de 2 = 1,29 (IC95% 0,98-1,68), dois ou mais = 1,47 (IC95% 1,11–1,95) e em 2006: 1 a menos de 2 = 0.86 (IC95% 0,68–1,09), dois ou mais = 1,29 (IC95% 0,94–1,75); idade materna (1997): 10 a 19 anos = 1,48 (IC95% 1,05–2,08), 20 a 24 anos = 1,23 (IC95% 0,94–1,60), 25 a 34 anos = 1,01 (IC95% 0,78–1,30) e em 2006: 10 a 19 anos = 1,70 (IC95% 1,08–2,66), 20 a 24 anos = 1,64 (IC95% 1,16–2,32), 25 a 34 anos = 1,20 (IC95% 0,89–1,62); e idade da criança (1997): 0–11 meses = 1,57 (IC95% 1,27–1,94), 12–23 meses = 1,73 (IC95% 1,41–2,12) e em 2006: 0–11 meses = 1,04 (IC95% 0,76–1,41), 12–23 meses = 1,77 (IC95% 1,41–2,23). CONCLUSÕES: Houve uma grande variabilidade dos condicionantes das diarreias em crianças entre os dois períodos analisados. Em nível de políticas públicas, apesar de mudanças em termos de pessoas, sequências temporais e espaços geográficos, as diarreias continuam em uma escala importante no elenco de prioridades do poder governamental

    Correcao de informacoes vitais: estimacao da mortalidade infantil, Brasil, 2000-2009

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    OBJETIVO : Propor método simplificado para corrigir informações vitais e estimar o coeficiente de mortalidade infantil no Brasil. MÉTODOS : A correção dos dados vitais dos sistemas de informação sobre mortalidade e nascidos vivos foi obtida por meio de fatores de correção, estimados com base em eventos não informados ao Ministério da Saúde e captados por pesquisa de busca ativa. O método simplificado de correção das informações vitais, de 2000-2009 para o Brasil e unidades da federação, estabelece o nível de adequação das informações de óbitos e nascidos vivos, pelo cálculo do coeficiente geral de mortalidade padronizado por idade e da razão entre os nascidos vivos, informados e esperados, respectivamente, em cada município brasileiro. A partir da aplicação dos fatores de correção ao número de óbitos e nascidos vivos, informados em cada município, as estatísticas vitais foram corrigidas, possibilitando estimar o coeficiente de mortalidade infantil. RESULTADOS : Os maiores fatores de correção foram referentes aos óbitos infantis que atingiram valores maiores do que 7 para municípios com grande precariedade de informações de mortalidade. Os fatores de correção apresentaram gradiente decrescente à medida que melhoraram os indicadores de adequação das informações vitais para óbitos e nascidos vivos. As informações vitais corrigidas pelo método simplificado por unidade da federação, em 2008, foram similares às obtidas na pesquisa de busca ativa. A taxa de natalidade e o coeficiente de mortalidade infantil decresceram em todas as regiões brasileiras, no período. A taxa de decréscimo anual foi de 6,0% no Nordeste, a maior do Brasil (4,7%). CONCLUSÕES : A busca ativa de óbitos e nascimentos possibilitou calcular fatores de correção por nível de adequação das informações de mortalidade e de nascidos vivos. O método simplificado proposto permitiu corrigir as informações vitais por unidade da federação, de 2000 a 2009, e avaliar os progressos do coeficiente de mortalidade infantil no Brasil, regiões e unidades da federação

    Correcting vital information: estimating infant mortality, Brazil, 2000-2009

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    OBJECTIVE : To propose a simplified method of correcting vital information and estimating the coefficient of infant mortality in Brazil. METHODS : Vital data in the information systems on mortality and live births were corrected using correction factors, estimated based on events not reported to the Brazilian Ministry of Health and obtained by active search. This simplified method for correcting vital information for the period 2000-2009 for Brazil and its federal units establishes the level of adequacy of information on deaths and live births by calculating the overall coefficient of mortality standardized by age and the ratio between reported and expected live births, respectively, in each Brazilian municipality. By applying correction factors to the number of deaths and live births reported in each county, the vital statistics were corrected, making it possible to estimate the coefficient of infant mortality. RESULTS : The highest correction factors were related to infant deaths, reaching values higher than 7 for municipalities with very precarious mortality information. For deaths and live births, the correction factors exhibit a decreasing gradient as indicators of adequacy of the vital information improve. For the year 2008, the vital information corrected by the simplified method per state were similar to those obtained in the research of active search. Both the birth rate and the infant mortality rate decreased in the period in all Brazilian regions. In the Northeast, the annual rate of decline was 6.0%, the highest in Brazil (4.7%). CONCLUSIONS : The active search of deaths and births allowed correction factors to be calculated by level of adequacy of mortality information and live births. The simplified method proposed here allowed vital information to be corrected per state for the period 2000-2009 and the progress of the coefficient of infant mortality in Brazil, its regions and states to be assessed.OBJETIVO : Proponer método simplificado para corregir informaciones vitales y estimar el coeficiente de mortalidad infantil en Brasil. MÉTODOS : La corrección de los datos vitales de los sistemas de información sobre mortalidad y nacidos vivos fue obtenida por medio de factores de corrección, estimados tomando en cuenta eventos no informados al Ministerio de la Salud y captados por investigación de búsqueda activa. El método simplificado de corrección de las informaciones vitales, de 2000-2009 para Brasil y unidades de la federación, establece el nivel adecuado de las informaciones de óbitos y nacidos vivos, por el cálculo del coeficiente general de mortalidad estandarizado por edad y del cociente entre los nacidos vivos, informados y esperados, respectivamente, en cada municipio brasileño. A partir de la aplicación de los factores de corrección al número de óbitos y nacidos vivos, informados en cada municipio, las estadísticas vitales fueron corregidas, posibilitando estimar el coeficiente de mortalidad infantil. RESULTADOS : Los mayores factores de corrección estuvieron relacionados con los óbitos infantiles que alcanzaron valores mayores a 7 en municipios con gran precariedad de informaciones de mortalidad. Los factores de corrección presentaron gradiente decreciente en la medida que mejoraron los indicadores de adecuación de las informaciones vitales para óbitos y nacidos vivos. Las informaciones vitales corregidas por el método simplificado por unidad de federación, en 2008, fueron similares a las obtenidas en la investigación de búsqueda activa. La tasa de natalidad y el coeficiente de mortalidad infantil decrecieron en todas las regiones brasileñas, en el período. La tasa de disminución anual fue de 6% en el Noreste, la mayor de Brasil (4,7%). CONCLUSIONES : La búsqueda activa de óbitos y nacimientos posibilitó calcular factores de corrección por nivel de adecuación de las informaciones de mortalidad y de nacidos vivos. El método simplificado propuesto permitió corregir las informaciones vitales por unidad de federación, de 2000 a 2009 y evaluar los progresos del coeficiente de mortalidad infantil en Brasil, regiones y unidades de la federación.OBJETIVO : Propor método simplificado para corrigir informações vitais e estimar o coeficiente de mortalidade infantil no Brasil. MÉTODOS : A correção dos dados vitais dos sistemas de informação sobre mortalidade e nascidos vivos foi obtida por meio de fatores de correção, estimados com base em eventos não informados ao Ministério da Saúde e captados por pesquisa de busca ativa. O método simplificado de correção das informações vitais, de 2000-2009 para o Brasil e unidades da federação, estabelece o nível de adequação das informações de óbitos e nascidos vivos, pelo cálculo do coeficiente geral de mortalidade padronizado por idade e da razão entre os nascidos vivos, informados e esperados, respectivamente, em cada município brasileiro. A partir da aplicação dos fatores de correção ao número de óbitos e nascidos vivos, informados em cada município, as estatísticas vitais foram corrigidas, possibilitando estimar o coeficiente de mortalidade infantil. RESULTADOS : Os maiores fatores de correção foram referentes aos óbitos infantis que atingiram valores maiores do que 7 para municípios com grande precariedade de informações de mortalidade. Os fatores de correção apresentaram gradiente decrescente à medida que melhoraram os indicadores de adequação das informações vitais para óbitos e nascidos vivos. As informações vitais corrigidas pelo método simplificado por unidade da federação, em 2008, foram similares às obtidas na pesquisa de busca ativa. A taxa de natalidade e o coeficiente de mortalidade infantil decresceram em todas as regiões brasileiras, no período. A taxa de decréscimo anual foi de 6,0% no Nordeste, a maior do Brasil (4,7%). CONCLUSÕES : A busca ativa de óbitos e nascimentos possibilitou calcular fatores de correção por nível de adequação das informações de mortalidade e de nascidos vivos. O método simplificado proposto permitiu corrigir as informações vitais por unidade da federação, de 2000 a 2009, e avaliar os progressos do coeficiente de mortalidade infantil no Brasil, regiões e unidades da federação

    Hipertensão Arterial Sistêmica em Trabalhadores / Worker’s Systemic Arterial Hypertension

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    Introdução - A hipertensão arterial sistêmica vem apresentando associação com o exercício laboral dos trabalhadores.  Objetivo - Análise da prevalência de hipertensão arterial sistêmica e dos seus fatores associados em trabalhadores da indústria da Região Metropolitana de Recife – PE. Estudo transversal de base populacional com 727 trabalhadores. Métodos - A coleta de dados foi realizada através de questionário padronizado. A análise da prevalência de Hipertensão Arterial Sistêmica com os fatores associados simples e ajustada foi feita através da regressão de Poisson para as características socioeconômicas/ocupacionais (escolaridade, função desempenhada, tempo na indústria e turno de trabalho), comportamentais (sal de adição, consumo de álcool, tabagismo e prática de atividade física), demográficas/saúde (sexo, idade, índice de massa corpórea e circunferência da cintura). Resultados - A prevalência de hipertensão foi de 36,6%. Os fatores que apresentaram associação independente com a Hipertensão Arterial Sistêmica foram: socioeconômicos/ocupacionais, trabalhar na Diretoria/Gerência/Coordenação de produção e técnicos (RP=1,62, p=0,005), Produção (RP=1,50, p=0,011), ter um vínculo de 2-9 anos (RP=1,32, p=0,046) ou maior ou igual a 10 anos (RP=1,72, p<0,001); fatores comportamentais como, não adicionar sal às refeições (RP=1,50, p=0,001), ter um consumo moderado (RP=1,31, p=0,008) e excessivo (RP=1,49, p=0,012) de álcool;  os fatores demográficos/saúde, sexo masculino (RP=1,32, p=0,041), ter 40-49 anos (RP=1,72, p=0,001) ou maior ou igual a 50 anos (RP=2,43, p<0,001) e ser sobrepeso (RP=1,63, p=0,001) ou obeso (RP=2,48, p<0,001). Conclusão - A análise permitiu identificar diversos fatores entre as variáveis socioeconômicas/ocupacionais, comportamentais e demográficas/saúde independentemente associados com a hipertensã

    O PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA E AS AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO: UMA ANÁLISE EXPLORATÓRIA

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    A mudança no perfil de adoecimento da população reflete um novo desafio para a saúde pública, em especial para área da nutrição. Ações de alimentação e nutrição voltadas para “promoção da saúde” são estratégias que buscam fortalecer a autonomia dos indivíduos e contribuir para escolhas saudáveis. Esse estudo teve por objetivo verificar o desenvolvimento de atividades de promoção da alimentação adequada e saudável no ambiente escolar, na perspectiva do Programa Saúde na Escola. Trata-se de pesquisa qualitativa, com aplicação de questionários e realização de entrevista semi-estruturada com o nutricionista de sete municípios de Pernambuco. Poucos citaram a educação nutricional como atribuição e apenas um entrevistado estendia essas ações à unidade familiar ou comunidade. Em metade dos municípios existiam dados relativos ao estado nutricional dos discentes e em apenas três havia oferta de frutas na merenda, mas em todos havia venda de guloseimas próximo à escola. O profissional queixa-se do excesso de atribuições, precárias condições de trabalho e ausência de interdisciplinaridade no planejamento e execução das ações. Assim, é necessário conscientização dos profissionais e gestores em prol do incentivo e direcionamento de investimentos para atenção primária, estendidos ao ambiente escolar

    Diagnóstico de anemia por deficiência de ferro em crianças do Nordeste do Brasil

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    OBJECTIVE: To diagnose iron deficiency anemia in children. METHODS: The study was conducted with a sample of 301 children aged six to 30 months attending public daycare centers in the city of Recife, Northeast Brazil, in 2004. The diagnoses of anemia were based on a combination of different hematological and biochemical parameters: hemoglobin, mean corpuscular volume, ferritin, C-reactive protein, transferrin saturation and transferrin receptor. The chi-square test and ANOVA were used in the statistical analysis. RESULTS: Of all children studied, 92.4% had anemia (HbOBJETIVO: Diagnosticar anemia por deficiencia de hierro en niños. MÉTODOS: El estudio fue desarrollado con una muestra de 301 niños con edades entre seis y 30 meses, usuarios de guarderías públicas de Recife, Noreste de Brasil, en 2004. Para el diagnóstico de la anemia se utilizó la combinación de diferentes parámetros hematológicos y bioquímicos: hemoglobina, volumen corpuscular promedio, ferritina, proteína C-reactiva, saturación de la transferrina y receptor de la transferrina. Para el análisis estadístico se empleó la prueba de chi-cuadrado y ANOVA. RESULTADOS: Del total de niños, 92,4% tenían anemia (HbOBJETIVO: Diagnosticar anemia por deficiência de ferro em crianças. MÉTODOS: O estudo foi desenvolvido com uma amostra de 301 crianças com idade entre seis e 30 meses, usuárias de creches públicas de Recife, PE, em 2004. Para o diagnóstico da anemia utilizou-se a combinação de diferentes parâmetros hematológicos e bioquímicos: hemoglobina, volume corpuscular médio, ferritina, proteína C-reativa, saturação da transferrina e receptor da transferrina. Para a análise estatística empregou-se o teste do qui-quadrado e ANOVA. RESULTADOS: Do total de crianças, 92,4% tinha anemia (Hb < 110g/L) e 28,9% apresentou anemia moderada/grave (H

    Tendências temporais e fatores associados à duração do aleitamento materno em Pernambuco

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    OBJECTIVE: To analyze time trends in the duration of exclusive breastfeeding and associated protection factors. METHODS: Prevalances for total breastfeeding and exclusive breastfeeding in a population of four-month-old infants were analyzed. Data were obtained from population surveys carried out in 1991, 1997, and 2006, with 935, 2081, and 1568 infants respectively. The data were retrieved from interviews answered by parents or guardians. The prevalences were analyzed by Poisson regression in regard to: environmental, behavioral and socioeconomic conditions, maternal variables, and biological factors of infant. RESULTS: The median duration of total breastfeeding rose from 89 days (1991) to 106 days (1997), and finally to 183 days (2006). The median duration of exclusive breastfeeding remained around 30 days between 1997 and 2006. In the multivariate analysis, from the ten variables studied, only maternal schooling and age, address, and female gender of infant were maintained in the final explanatory model. CONCLUSIONS: Despite the significant increase in terms of total breastfeeding duration, the same did not occur with the duration of exclusive breastfeeding.OBJETIVO: Analizar las tendencias temporales de duración del amamantamiento materno exclusivo y los factores de protección. MÉTODOS: Fueron analizadas las prevalencias de amamantamiento total y el amamantamiento materno exclusivo de lactantes a los cuatro meses de edad. Los datos fueron obtenidos de pesquisas poblacionales realizadas en 1991, 1997 y 2006, con 935, 2.081 y 1.568 niños, respectivamente. Los datos fueron colectados por entrevista realizada con el responsable del niño. Las prevalencias fueron analizadas por regresión de Poisson en relación a: condiciones ambientales, de comportamiento y socioeconómicas, variables maternas y factores biológicos del niño. RESULTADOS: La duración mediana del amamantamiento total se elevó de 89 días (1991) a 106 días (1997) y, finalmente, 183 días (2006). La mediana del amamantamiento materno exclusivo se mantuvo estacionario en torno de 30 días entre 1997 y 2006. En el análisis multivariado, de las diez variables analizadas, sólo la escolaridad y las edades maternas, situación del domicilio y el sexo femenino del niño se mantuvieron en el modelo explicativo final. CONCLUSIONES: A pesar de que el amamantamiento total tuvo aumento importante de duración, no ocurrió lo mismo con el amamantamiento materno exclusivo.OBJETIVO: Analisar as tendências temporais de duração do aleitamento materno exclusivo e os fatores de proteção. MÉTODOS: Foram analisadas as prevalências de amamentação total e o aleitamento materno exclusivo de lactentes aos quatro meses de idade. Os dados foram obtidos de inquéritos populacionais realizados em 1991, 1997 e 2006, com 935, 2.081 e 1.568 crianças, respectivamente. Os dados foram coletados por entrevista realizada com o responsável pela criança. As prevalências foram analisadas por regressão de Poisson em relação a: condições ambientais, comportamentais e socioeconômicas, variáveis maternas e fatores biológicos da criança. RESULTADOS: A duração mediana do aleitamento total elevou-se de 89 dias (1991) para 106 dias (1997) e, finalmente, 183 dias (2006). A mediana do aleitamento materno exclusivo manteve-se estacionária em torno de 30 dias entre 1997 e 2006. Na análise multivariada, das dez variáveis analisadas, apenas a escolaridade e idade maternas, situação do domicílio e a criança ser do sexo feminino se mantiveram no modelo explicativo final. CONCLUSÕES: Apesar do aleitamento total ter tido importante aumento de duração, o mesmo não ocorreu com a duração do aleitamento materno exclusivo
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